quarta-feira, 21 de setembro de 2016

D-Tox

Stallone foi o Rei dos anos 80 no cinema. Vários de seus filmes nessa década estão entre os mais assistidos. Um sucesso de bilheteria atrás do outro. O tempo porém passou e Stallone foi colecionando filmes com bilheterias fracas, alguns fracassos também. Os anos 90 já não foram tão bem sucedidos. Alguns de seus filmes nem era mais lançados nos cinemas no Brasil, algo impossível de se imaginar dez anos antes. Esse filme aqui foi outra tentativa de recuperar a estrela do passado. Não deu muito certo. Ao custo de 55 milhões de dólares conseguiu faturar algo em torno de 32 milhões, deixando prejuízo para o estúdio. Quem diria que Stallone iria chegar numa situação dessas? Pois é, nenhuma carreira surfa a onda do sucesso para sempre.

Apesar de seu fraco resultado comercial até que gostei do filme. Há a estória de um agente do FBI que fica traumatizado pelo brutal crime de um serial killer que acaba testemunhando. Para se recuperar ele se interna numa clínica de reabilitação (sim, o personagem também tem problemas com alcoolismo) e aí começa todo o terror de antes. Filmes com psicopatas, costumo dizer, geralmente são bons. Principalmente quando o roteiro explora seu "método" de matança. Esse roteiro aqui não é tão bem escrito nesse aspecto, mas consegue manter o interesse. Ajuda também a própria presença de Stallone, um astro de inegável carisma. Enfim, "D-Tox" é um filme menor na filmografia de Sly, mas não menos interessante do que outros que ele estrelou nessa mesma fase de sua carreira.

D-Tox (D-Tox, Estados Unidos, 1999) Direção: Jim Gillespie / Roteiro: Howard Swindle, Ron L. Brinkerhoff / Elenco: Sylvester Stallone, Charles S. Dutton, Polly Walker / Sinopse: Jake Malloy (Sylvester Stallone) é um agente do FBI em processo de recuperação numa clínica que precisa enfrentar mais uma vez a ameaça de um psicopata, um assassino em série que tem um desejo de vingança contra ele de algo ocorrido no passado.

Pablo Aluísio.

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