Título no Brasil: Spartacus
Título Original: Spartacus
Ano de Produção: 1960
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Dalton Trumbo, Howard Fast
Elenco: Kirk Douglas, Laurence Olivier, Jean Simmons, Peter Ustinov, Tony Curtis, Charles Laughton, John Gavin, John Ireland
Sinopse:
Durante a República da Antiga Roma, um escravo chamado Spartacus (Kirk Douglas), treinado para ser um gladiador nas arenas de combate, resolve liderar uma Insurreição contra a escravidão, levantando um verdadeiro exército de escravizados contra o poder de Roma. Para deter a rebelião o senado romano envia o general Crassus (Laurence Olivier) com a missão de aniquilar todos os revoltosos. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Peter Ustinov), Melhor Fotografia, Direção de Arte e Figurino. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme - Drama.
Comentários:
Ainda considerado um dos grandes clássicos épicos da história do cinema americano, "Spartacus" é uma verdadeira obra prima. Curiosamente foi um projeto bem pessoal do ator Kirk Douglas que via grande potencial na famosa história do escravo Spartacus, que ousou liderar a maior rebelião em busca da liberdade da Roma Antiga. Para transformar o projeto em um grande filme ele resolveu contratar o roteirista Dalton Trumbo que na época estava na lista negra da caça às bruxas em Hollywood. Douglas não se importou e teve a coragem de trazer o escritor para o filme. Adaptando a novela de Howard Fast ele criou um texto magnífico que daria origem a um enredo edificante e muito inspirado. Apesar de ter três horas de duração nunca se torna cansativo ou enfadonho, fruto do grande trabalho de Trumbo. Além dele o filme ainda contou com a primorosa direção de Stanley Kubrick, naquele que pode ser considerado o único épico histórico de sua carreira. O diretor foi minucioso na recriação do modo de vida dos romanos da época, estudando a fundo os mosaicos que sobreviveram ao tempo. Um historiador foi inclusive contratado atendendo uma sugestão de Kubrick que sempre foi um perfeccionista. Some-se a isso um elenco de primeira linha contando com Kirk Douglas em grande forma física, Peter Ustinov como o dono da casa de Batiatus (ele seria premiado com o Oscar por sua atuação), Laurence Olivier como o astuto general e político romano Crassus e Tony Curtis interpretando o escravo Antoninus, menestrel e declamador de poesias. Sua cena no banho ao lado de Olivier se tornou famosa por causa das claras insinuações homossexuais entre os dois personagens. A película sofreu uma restauração em 1991 resultando em uma versão com 10 minutos a mais de projeção, seguindo os planos iniciais de Kubrick. Em suma "Spartacus" merece todo o status que possui pois é de fato um dos grandes filmes da história.
Pablo Aluísio.
Avaliação:
ResponderExcluirDireção: ★★★★
Elenco: ★★★★
Produção: ★★★★
Roteiro: ★★★★
Cotação Geral: ★★★★★
Nota Geral: 9.2
Cotações:
★★★★★ Excelente
★★★★ Muito Bom
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim
Pablo, você escreveu "primorosa direção de Stanley Kubrick, naquele que pode ser considerado o único épico histórico de sua carreira." e eu fiquei com uma dúvida: 2001 Uma Odisseia no Espaço, não pode ser considerado um épico? Digo isso porque se puder além de ser outro épico na carreira do Kubrick e é ainda maior que Spartacus.
ResponderExcluirEu uso a expressão épico em relação a filmes históricos, cujos enredos se passam na Roma Antiga, Grécia, etc. Nesse aspecto o filme "Gladiador" é um épico, já "2001" seria uma ficção. Uma obra prima, mas como o enredo não se passa nessa época histórica não seria um épico. Tudo depende da forma como o cinéfilo utiliza a classificação da palavra "épico".
ResponderExcluirPara mim a definição de épico é a do dicionário na qual a palavra épico deriva de epopeia, atos de heróis e/ou acontecimentos extraordinários, verídicos ou não. Talvez seja só uma questão de semântica, não sei.
ResponderExcluirCuriosidade: o Crasso venceu o Espartaco, integrou o primeiro triunvirato com o Júlio Cesar e o Pompeu e com isso estabeleceu a ditadura em Roma, e depois de tudo isso, por vaidade, foi a uma guerra contra Império Parta, cometeu todos os erros estratégicos possiveis, perdeu 10.000 soldados, foi decapitado, humilhou pra profundamente o Império Romano e deixou para a história e expressão utilizada largamente até hoje "erro crasso" que significa um erro fatal.
ResponderExcluirQue infelicidade para e homem de tantos êxitos e tão rico que era chamado em Latin de "A Dives", em português literal, "Um Rico".
Isso mesmo. A subida de Júlio César ao poder significou o fim da República Romana. Curiosamente ele não foi, como muitos pensam, o primeiro imperador. Esse título coube ao seu sobrinho, Augusto.
ResponderExcluirÉ, tem a frase do Júlio Cesar quando o publico o aclamava Rei, Rei.. e ele diz "Rex não, Cesar". Ele até queria ser Rei, mas ali, pouco antes da sua morte, a sombra da democracia romana ainda era muito forte e ele sabia disso para aceitar ser rei naquele momento. Para seu sobrinho-neto Otaviano, o Augustus, já foi mais natural de se tornar imperador.
ResponderExcluirOutra frase famosa do J. Cesar
ResponderExcluirNão vai ter Golpe!
Não, pera... XD
Ahahahahahaha
ResponderExcluirAh, há, ha, ha, ah... O Júlio Cesar simplesmente cortaria, pessoalmente, as cabeças o Lula, da Dilma e mandaria executar toda a corja de ladrões do PT. Esse até usou a plebe pra se eleger edil, mas de esquerda não tinha nada.
ResponderExcluirA carreta furacão estará domingo nas manifestações. O Brasil está salvo.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkk