domingo, 10 de abril de 2016

JFK a História Não Contada

Título no Brasil: JFK, a História Não Contada
Título Original: Parkland
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: American Film Company, Playtone Films
Direção: Peter Landesman
Roteiro: Peter Landesman
Elenco: Paul Giamatti, Billy Bob Thornton, Tom Welling, Zac Efron, Colin Hanks

Sinopse:
22 de novembro de 1963. O presidente americano John Kennedy chega em Dallas para uma visita oficial ao povo texano e aos líderes políticos da região. Para ficar mais próximo do público presente ao seu desfile pelas ruas da cidade o presidente resolve fazer o percurso em carro aberto, saudando todos os que vão às ruas para lhe ver. Ao entrar na esquina em frente a um prédio que serve como depósito de livros infantis o líder dos Estados Unidos é alvejado por uma série de tiros. Em questão de segundos a história muda para sempre.

Comentários:
Excelente drama baseado no livro escrito por Vincent Bugliosi. A intenção é ser o mais detalhista possível. Assim o roteiro explora os três dias em que a história mudou para sempre para os americanos. O foco é obviamente voltado para o assassinato do presidente JFK durante sua visita à Dallas. O espectador é convidado a ser uma testemunha de tudo o que aconteceu e foi apurado depois nos inúmeros inquéritos policiais que tentaram desvendar aquele que é considerado um dos maiores crimes que se tem notícia. Claro que ao tratarmos sobre a morte de JFK logo vem em mente as centenas de teorias de conspiração envolvendo os fatos que aconteceram. O roteiro porém ignora isso completamente, procurando seguir a versão original e oficial nos menores detalhes. Não é intenção dos realizadores apontar o dedo para A ou B, mas sim contar tudo, sob um ponto de vista objetivo e isento de teses de conspiração. Não há preocupação em tentar entender as razões da morte de JFK, mas sim mostrar tudo o que aconteceu após o presidente ser baleado na frente de todos. Para os que se interessam por história o filme traz também ótimas cenas reais captadas por pessoas que estavam lá naquele dia. Também acompanhamos o drama dos médicos que atenderam o presidente em seu centro de emergência, o desespero de Jackie e o sentimento de completa surpresa por parte das autoridades. "JFK, a História Não Contada" é bem honesto em suas pretensões e muito eficiente em seu resultado final.

Pablo Aluísio.

6 comentários:

  1. Apesar de que até para aquele super sniper que ganhou uma biografia recentemente no cinema, ser difícil acertar dois tiros em sequencia a longa distância e com o alvo em um carro em movimento, eu sempre que vejo esses filmes a respeito do assassinato do Kennedy acredito que realmente foi o Lee Harvey Oswald o culpado. É um acontecimento muito importante para não se conseguir descobrir nada crível diferente disso em mais de cinquenta anos.

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  2. Penso da mesma forma. Algumas vezes a explicação mais simples é a verdade. Lee, um atirador de elite dos fuzileiros, foi lá e matou Kennedy. O que acontece é que algo tão marcante leva as pessoas a não acreditar no que realmente aconteceu.

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  3. É que dizem que o Lee não era tão de elite assim e que era na verdade um atirador medíocre. Porem, todo mundo tem seu dia e acho que esse foi o dia dele, e bem num evento que abalaria o mundo até hoje.

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  4. Lee Oswald era um sujeito estranho. Ele morou na União Soviética, casou com uma russa e tinha uma mente obviamente doutrinada pela esquerda. Junte a isso a oportunidade que lhe apareceu pela frente - com o carro presidencial passando na frente do prédio onde ele trabalhava, mais parecendo um alvo e pronto, estava feito o cenário perfeito.

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  5. "tinha uma mente obviamente doutrinada pela esquerda"

    Isso da medo se pensarmos o que estamos vivendo no Brasil hoje.



    Pablo, a propósito, olha o que eu acabei de lei em Os Antagonistas:


    A esquerda aparelha os cérebros:

    Toda essa onda de certa imprensa em torno de Dilma Rousseff é porque ela é de esquerda.


    Fosse uma presidente de direita, já teria sofrido impeachment há muito tempo.

    A esquerda aparelha também os cérebros.

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  6. Com Absoluta certeza. Tenho plena consciência disso.

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