sábado, 23 de julho de 2005

Elvis Presley - Elvis no Exército - Parte 2

O primeiro natal sem Gladys - O recruta Elvis Presley pisou em solo alemão no dia 1º de outubro de 1958, e foi recebido por 5000 adolescentes, que estavam à sua espera no porto de Bremen. Depois seu batalhão de 800 homens embarcou em um trem para Friedberg, em Hesse, uma cidade muito próxima de Frankfurt. Elvis logo foi designado para dirigir um jipe para o quartel general. Logo sua família chegou, instalando-se em Bad Nauheim, uma pequena cidade perto de Friedberg, com 14000 habitantes naquela época. A chegada de Dear Elvis imediatamente produziu um afluxo de jovens à pacata cidadezinha. Num de seus primeiros finais de semana em Bad Nauheim, Elvis estava passeando no parque com Lamar, quando um fotógrafo alemão aproximou-se dele, acompanhado por uma linda loirinha de 16 anos, sugerindo que Elvis posasse com a garota. Aquela foto transformou Margrit Buerguin, em Cinderela.

Em menos de 24 horas ela ficou conhecida mundialmente. Elvis descolou seu telefone com o fotógrafo e, dias depois, ligou marcando um encontro. Claro que isso não foi ignorado pela imprensa. De noite para o dia, Margrit virou notícia internacional. Embora estivesse saindo com uma alemãzinha, Elvis ainda considerava Anita Wood, sua única namorada. Para reafirmar suas intenções e acalmá-la quanto às fofocas da imprensa, um dia Elvis fez algo sem precedentes em toda a sua vida – escreveu uma carta para Anita. "Não estou saindo com ninguém" – assegurou ele na carta – "Quando me casar será com a senhorita Wood Presley". Depois de exigir de Anita que não revelasse o conteúdo dessa carta à ninguém, Elvis pediu: "confie em mim e mantenha-se limpa e saudável".

Depois de um mês na Alemanha, Elvis foi com sua unidade para o posto de Grefewohr, perto da fronteira com a Checoslováquia, para treinamento especial. Os únicos passatempos em Graf eram beber cerveja, jogar sinuca ou ir ao cinema. Naturalmente Elvis escolheu o último. Foi numa noite no cinema que ele conheceu outra garota alemã que iria fazer parte de sua vida, Elizabeth Stefaniak. Elvis e Elizabeth saiam muito, mas apenas passeavam de carro. O que Elvis queria realmente era conversar, Ter a sua hora confessional que por tantas vezes tivera com Gladys.

Ao deixar Grafenwohr, um pouco antes do natal, Elvis levou Elizabeth com ele, para trabalhar em sua casa, como secretária e intérprete, ganhando um salário de 35 dólares semanais (nessa época Elvis sempre pagava aos seus empregados um ordenado de 35 dólares por semana, pois essa era a quantia que recebia quando trabalhava como motorista de caminhão na Crown Eletric). Foi um péssimo natal para os Presley, não houve ceia e o baixo astral pela ausência de Gladys foi geral. Na noite de natal, Elvis chorou muito, sozinho em seu quarto. Mas logo sua solidão iria chegar ao fim e Elvis teria sua vida alterada para sempre ao conhecer a filha de um oficial da Força Aérea.

Lu Gomes.

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