sábado, 13 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 51

Aloha From Hawaii
Data: 1973 / fonte: "Day By Day" de Ernst Jorgensen / Photo: Joseph Carbinal / Suit: American Eagle 

Nota: Em janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o projeto mais ambicioso de sua carreira, o show "Aloha From Hawaii", um concerto realizado nas ilhas Havaianas transmitido para todo o mundo, ao vivo, via satélite. O evento foi histórico e, alcançou tamanho sucesso que foi o primeiro acontecimento em nível mundial a superar a audiência da transmissão da chegada do homem à Lua em 1969. Elvis Presley foi assistido ao vivo por um público estipulado em Um bilhão de pessoas. Nunca um artista chegou à tão elevado patamar!. "Elvis superou sua própria lenda", disse o jornal "The New York Times". 

O Disco, quando foi lançado, subiu como um foguete nas paradas chegando ao primeiro lugar em fevereiro de 1973. Tamanho foi o sucesso do especial de TV, que no Japão, Elvis bateu uma marca histórica de 98% de audiência. Até hoje nenhum evento foi tão grandioso ou teve tamanha repercussão. Aqui fica provado de uma vez por todas, o tamanho da popularidade do Rei do Rock, pois Elvis foi assistido por povos de culturas totalmente diferentes, e em todos os países em que o especial passou ele alcançou um grande êxito. Elvis Presley levou o Rock mundial, em 1973, a alturas olímpicas. Elvis por sua vez, foi perfeito no show, mostrando a perfeita união entre seu profissionalismo e sua emoção. 

Para ocasião tão importante ele mandou fazer uma roupa especial para o concerto, a famosa "American Eagle", considerado um de seus trajes mais espetaculares, coberto de pedras preciosas e com uma capa avaliada em 10 mil dólares. No dia D Elvis praticamente fez vários shows, pois os ensaios foram exaustivos com a banda. Este foi um momento fenomenal na carreira de Elvis Presley. 

Destaque do disco: 
My Way (Claude François / J. Revaux / P. Anka) - Esta sem dúvida pode ser incluída entre as cinco melhores músicas que Elvis interpretou em sua vida. O Título original desta canção Francesa é "Comme D'Habitut" e foi lançada pela primeira vez pelo autor, Claude François, em 1967, na França, pelo selo Barclay. Em 1968, Frank Sinatra lançou sua versão em língua Inglesa, adaptada por Paul Anka, que acabou conquistando o mundo. Esta versão é a primeira que aparece na discografia de Elvis. Em 1977 ela seria lançada num single de enorme sucesso, com "America" no lado B.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - Dez. 2002

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 50

Pé na Tábua...
Data: Fevereiro de 1973 / fonte: Day By Day (Peter Guralnick e Ernst Jorgensen) / Photo: Roger Stevenson / Local: Las Vegas, Nevada. 

Nota: Depois do sucesso do Aloha, Elvis colocou o pé na estrada com a banda para cumprir uma maratona de Shows. Primeiro uma série de apresentações em Vegas entre os dias 26 de janeiro a 23 de fevereiro, e em Abril mais um tour em diversas cidades com a seguinte agenda: dia 23, (8:30 pm). Anaheim, CA / dia 24, (8:30 pm) Anaheim, CA / dia 26, (8:30 pm) San Diego, CA / dia 27, Portland, OR / dia 28, (3:00 pm) Spokane, WA / dia 29, (3:00 pm) Seattle, WA / dia 29, (8:30 pm) Seattle, WA. Se já não bastasse a correria, Elvis ainda enfrentava diversos problemas pessoais, principalmente com Priscilla que resolveu, no dia do aniversário da filha, falar para o cantor que ele não devia vê-la por uns tempos. Elvis estourou! aquilo era demais e a briga ficou feia durante a festa. Um infeliz acontecimento bem no meio do aniversário de cinco anos de Lisa Marie.

Single nas lojas:
Fool (James Last / Carl Sigman) - Esta canção foi gravada em março de 1972 em Hollywood para ser usada na trilha sonora do filme "Elvis On Tour" (Elvis Triunfal, 1972). Porém a RCA desistiu de lançar este disco e ao invés disto investiu nos LPs gravados ao vivo "Madison Square Garden" e "Aloha From Hawaii". Assim esta canção foi arquivada e só foi lançada em março de 1973 como lado B do single "Steamroller Blues" (música gravada ao vivo no "Aloha From Hawaii"). Se tornou mais tarde carro chefe do disco "Elvis" o que deixou o Rei do Rock surpreso.

Steamroller Blues (James Taylor) - Fantástico Blues. Elvis Presley sempre será lembrado como o Rei do Rock, mas também foi um grande intérprete de Blues e Gospel. Aqui mais uma prova de seu talento. Esta canção foi lançada no único single extraído do disco "Aloha From Hawaii" em março de 1973. No lado B "Fool" (do disco "Elvis"). Um grande momento do disco, que nos remete imediatamente aos anos 50.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - Dez. 2002

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 49

Elvis Presley e a Gold Leaf
Data:1957 / fonte: "Day By Day" de Ernst Jorgensen / Photo:Joe Tunzil / Suit: Gold Leaf 

Nota: Após terminar seu filme "Loving You" (a mulher que eu amo, 1957), Elvis fez uma apresentação no International Amphitheater em Chicago no dia 24 de março de 1957. Na ocasião o cantor usou a famosa suit "gold-leaf". A roupa toda dourada foi uma criação do estilista Nudie Cohen. Cinco dias depois o cantor voltava ao palco no Kiel Auditorium em St. Louis, no repertório seus maiores hits no momento, "All Shook Up", "Don't be Cruel" entre outras. Esta famosa jumpsuit, a "Gold Leaf", apareceu na capa do disco "Elvis Golden Records vol 2", este é um disco que reúne os principais singles de sucesso de Elvis Presley no período em que ele estava servindo o exército na Alemanha. Na minha modesta opinião é o melhor trabalho musical de toda a carreira do cantor. As canções aqui presentes são simplesmente o melhor exemplo do Rock'n'Roll de Elvis nos anos 50. Foi lançado em dezembro de 1959 marcando a despedida do rei aos melhores anos de sua trajetória artística. É a reunião dos cincos singles lançados por Elvis, no período de janeiro de 1958 a junho de 1959. Todos estes compactos receberam o disco de ouro e se tornaram "as gravações douradas do Rei". Apesar de ter sido lançadas separadamente, estas músicas foram gravadas nas mesmas sessões de gravação, que se realizaram um pouco antes do cantor partir para a Alemanha. 

O subtítulo "50.000.000 Elvis Fans Can't Be Wrong", ou seja, "50.000.000 de fãs de Elvis não podem estar errados" retrata bem a popularidade do cantor em fins dos anos cinqüenta. Na capa em diversas fotos da mesma pose o cantor está vestindo sua roupa primeira "jumpsuit", a famosa "Gold Leaf", avaliada em dez mil dólares, que passa a mensagem de que Elvis realmente era "o sonho dourado da indústria fonográfica". O fato engraçado é que mesmo tendo a usado em alguns shows, ele não aprovou a roupa por achá-la muito pesada e quente. Melhor assim, desta forma a "Gold Leaf" ficou representando para a posteridade este momento da carreira de Elvis. Época que ficaria conhecida como àquela em que ninguém liderou as paradas mundiais de sucesso com tanta freqüência quanto ele. Estas canções marcam também a despedida do contrabaixista Bill Black pois ele deixou de trabalhar com Elvis depois de entrar em conflito com o coronel Parker por motivos financeiros. Assumiu deste modo o posto deixado por Black o músico Bob Moore. Era o fim dos "Blue Moon Boys". 

Single nas lojas: 
All Shook Up (Elvis Presley / Blackwell) — Esta canção alcançou tamanho sucesso quando lançada que se tornou parte do vocabulário da juventude norte americana da época. Elvis alcança uma das mais brilhantes interpretações de sua vida resultando num dos singles mais vendidos de sua carreira. A canção chegou a Elvis através de Steve Sholes, seu produtor na RCA Victor. O single alcançou o primeiro lugar da parada da revista Billboard em março de 1957 tendo sido gravada em 12 de janeiro do mesmo ano nos estúdios Radio Recorders em Hollywood. Esta canção foi gravada primeiramente como I´m All Shook Up por David Hill, na Aladdin Records. Elvis gravou fazendo percussão na parte de trás do violão. O single ficou durante nove semanas no topo das paradas dos EUA, seu maior tempo consecutivo como número 1. Também foi seu primeiro número 1 na Inglaterra. 

That's When Your Heartaches Begin (Raskin / Brown / Fisher} - Em 1953 Elvis entrou pela primeira vez num estúdio de gravação. Pagou quatro dólares e saiu com o primeiro acetato de sua vida. A lenda afirmava que o cantor havia gravado este disco para dar de presente a sua mãe mas o que Elvis queria mesmo era ouvir como ficava sua voz num disco. Este pequeno acetato contava com "My Happiness" no lado A e esta música no lado B. Esta é uma versão gravada posteriormente por Elvis já como cantor profissional e que foi lado B de "All Shook Up" em março de 1957. A versão do Acetato só foi encontrada muitos anos depois e lançada na caixa de cinco CDs intitulada "The King of Rock'n'Roll". A Versão original desta música foi lançada em 1950 pelo grupo "The Ink Spots".

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - Nov. 2002

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 48

Elvis Presley no Texas
Data:11 de novembro de 1956 / fonte: Day By Day (Peter Guralnick e Ernst Jorgensen) e "All Shook Up" (Lee Cotten) / Photo: Stanley Oberst / Local: Cotton Bowl, Dallas, Texas. 

Nota: Elvis tinha que fazer um show no Texas, mas como ele morria de medo de voar, resolveu alugar um vagão inteiro de um trem para chegar em Dallas a tempo. Foi acompanhado de seu amigo Nick Adams e Gene Smith. Os caras da banda, Scotty, Bill e D.J. tiveram mais coragem e foram de avião mesmo. O show foi realizado no Cotton Bowl Stadium, com lotação esgotada de 26.500 fãs. Elvis cantou 'Heartbreak Hotel', 'Long Tall Sally', 'I Was The One', 'Blue Suede Shoes', 'I Got A Woman', 'Love Me', 'Don't Be Cruel' e 'Hound Dog'. Os mais velhos não gostaram nada do show e o principal jornal do Texas no dia seguinte se referiu a Elvis como "O Marginal do Tennessee". O público adorou e o número de fãs cresceu tanto no Texas que nesse mesmo dia foi formado o primeiro fan club de Elvis Presley no Estado da Rosa Amarela. Dois meses antes o cantor tinha terminado as gravações de "Elvis", segundo disco da carreira de Elvis Presley. 

Com o sucesso alcançado pelo seu primeiro disco e pelos singles "Heartbreak Hotel / I Was the One", "I Want You, I Need You,I Love You / My Baby Left Me" e "Don't Be Cruel / Hound Dog" Elvis conseguia o feito de emplacar quatro discos consecutivos entre os dez mais, sendo considerado já a aquela altura um fenômeno não só musical mas também social pois suas apresentações polêmicas em programas de TV lhe trazia cada vez mais popularidade. Sem dúvida 1956 foi o grande ano do Rei do Rock, o seu auge, sendo o sucesso tamanho alcançado por ele, que logo estava estreando no cinema com o filme "Love Me Tender" (ama-me com ternura, 1956) e alcançando novamente o primeiro lugar nas paradas com o single "Love Me Tender / Any Way You Want Me", além do lançamento de toda a trilha do filme num compacto duplo que foi lançado em novembro de 1956. Este era em suma tudo o que estava rolando nesta época com Elvis Presley, ou seja, ele estava no auge de sua popularidade. Assim em setembro de 1956 Elvis entrava novamente nos estúdios para "encher a lata". Sem dúvida ele foi o mais rápido "Hit Maker" da história pois gravou este LP em apenas três dias nos Studios Radio Recorders da RCA em Hollywood. 

O LP foi lançado no final de 1956 alcançando o primeiro lugar nas paradas. Elvis Presley havia começado o ano como um obscuro cantor do sul dos Estados Unidos e terminou como um fenômeno de sucesso, nunca ninguém subiu tão rápido em tão pouco tempo. Fora estes dois discos, Elvis liderou as paradas mundiais também com singles de enorme sucesso. Este foi o início da carreira de um dos maiores sucessos da história do show bussines norte americano. 

Single nas lojas: 
Lawdy, Miss Clawdy (Price) - Outro grande momento da carreira de Elvis que foi gravado no dia 3 de fevereiro de 1956 nos estúdios da RCA em Nova Iorque. Foi lançada como parte de um single com "Shake, Rattle and Roll" em Agosto de 56. Era uma das preferidas do Rei do Rock. 

Shake, Rattle And Roll (Calhoun) - Clássico dos anos 50 que foi imortalizada na voz de Bill Halley and the comets. Ao longo dos anos esta música foi sendo gravada por diversos outros nomes como Little Richard e os Beatles. Sem dúvida é uma das melhores interpretações do cantor e uma das mais vibrantes músicas da história do Rock.

Fotos do mês Elvis Presley (Pablo Aluísio) 
contato: pabloaluisio@yahoo.com - Nov. 2002

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 47

Comunicado Oficial do site EPHP - julho de 2009
(São Paulo / Londres) - No último fim de semana fomos surpreendidos por um comunicado da empresa Geocities, que nos hospeda, informando que essa estará encerrando suas atividades no próximo mês de outubro. A Yahoo!, que controla a Geocities, decidiu recentemente fechar esse setor de hospedagem de sites de seus serviços, fruto da crise financeira que se abateu sobre a economia norte-americana. Dessa forma nosso endereço deixará de existir nos próximos meses. Embora tenhamos ficado dez anos hospedados na Geocities americana e depois em sua filial brasileira, nos últimos meses a situação de nossa página realmente ficou crítica pois o excesso de visitantes a deixava constantemente fora do ar. Após a morte do cantor Michael Jackson (e do súbito interesse que surgiu sobre a morte de outro mito, Elvis) a situação piorou muito a ponto de ficarmos 36 horas fora do ar por excesso de transferência de dados. Já tínhamos há tempos o ideal de irmos para um domínio próprio que trouxesse maior comodidade aos internautas que nos visitavam, porém a mudança sempre era adiada por causa do grande trabalho de se transferir um site do tamanho do nosso para outra empresa. Agora não há mais como adiar esse procedimento. Como as páginas de nosso site estão todas configuradas para hospedagem na Geocities - os links de cada setor de nossa homepage terão que ser mudados manualmente, por exemplo - teremos um enorme trabalho para colocar tudo em ordem antes de o disponibilizar novamente na net. São centenas de páginas, milhares de fotos, um número impensável de textos que terão que passar por uma reforma completa. Não temos a menor idéia de quanto tempo esse tipo de trabalho irá durar e por isso ficaremos off line certamente por alguns meses, sem data prevista de retorno. O site voltará, não há dúvidas sobre isso, apenas não sabemos quando e nem onde estaremos hospedados pois vamos analisar as empresas que hospedam sites no mercado para escolher aquela que mais nos convém. Importante informar também que a partir de agora e até outubro (quando o site sairá definitivamente do ar) não serão mais feitas atualizações em nossa página, pois durante esse tempo iremos nos concentrar em recuperar todo o nosso conteúdo que se encontra atualmente na Geocities. Embora não seja um adeus, a nossa despedida da Geocities marca o fim de um ciclo que foi extremamente prazeroso para todos que contribuiram para o nosso grande sucesso na Internet brasileira. Quando surgimos há dez anos atrás não havia praticamente nenhum grande site nacional on line, fomos pioneiros em trazer informação de qualidade e produção de textos próprios, inéditos e completos para os fãs de Elvis. Estamos orgulhosos do trabalho que fizemos e terminamos essa fase com imenso sentimento de trabalho cumprido. Agradecemos de coração a todos que participaram dessa nossa jornada, seja por textos enviados (que publicamos com imenso prazer e orgulho), seja pela participação de grandes amigos que estiveram ao nosso lado dia a dia em nosso extinto Fórum! Não há como medir em palavras o prazer que o site em si nos proporcionou durante tantos anos e nem como agradecer a todos que um dia fizeram parte da família EPHP. Nossos mais sinceros agradecimentos, de coração. E é com esse espírito que nos despedimos de todos vocês, amigos eternos em Elvis. Até a próxima e Viva Elvis!

Pablo Aluísio
Erick Steve
Christian De Bella

Galeria comemora Dia Mundial do Rock - julho de 2009
(São Paulo) - O reduto do rock paulistano promove shows, exposições e até desfile de moda em homenagem ao gênero musical No dia 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock e nada mais natural que a Galeria do Rock, local mais frequentado pelos rockeiros paulistanos, fizesse uma programação especial para comemorar a data. O projeto "Dia Mundial do Rock - Galeria do Rock" ocupa o calendário inteiro de julho e é dividido em quatro divisões culturais: música, moda, artes plásticas e fotografia. Dentro da divisão "música", os dias 11 e 12 de julho estão recheados de shows gratuitos que ocorrem no local, com as bandas Izy, Mr.Clown, Ilúvënis, Golpe de Estado, Baranga, Granada e Zafenate. Para abranger as artes plásticas, durante todo o mês de julho ficarão expostas na Galeria três estátuas - de Michael Jackson, Elvis Presley e Raul Seixas - feitas especialmente para a comemoração pela artista Léia Boas. Na parte de fotografia, imagens de rock dos fotógrafos Mila Maluhy, Glauber Souza e A S Neto ficam expostas em painéis fotográficos e, com relação à moda, no dia 11 rola um desfile de tendências do rock wear.

Livro "Elvis, mito e realidade" ganha quarta edição - julho de 2009
(São Paulo) - O livro Livro "Elvis, mito e realidade" do autor Mauricio Camargo Brito ganha quarta edição. Leia o texto de divulgação do lançamento: "ELVIS. Mito & Realidade - Uma edição adaptada, revisada, atualizada, ampliada, novas fotos, nova capa, de agradável e fácil leitura, mantendo o firme propósito de que suas quase 400 páginas continue sendo fonte literária para assuntos relacionados ao maior fenômeno da música popular. O autor Maurício Camargo Brito estará autografando o livro “ELVIS. Mito & Realidade”, das 15 às 21 h com shows musicais ao vivo dos sucessos de Elvis na inconfundível interpretação de Luciano Rissetto"

Data: 16 de Julho – Quinta feira
Local: Ícone - Espaço Cultural (011) 3289.3526
Rua Augusta 1415 (a poucos metros da estação Consolação-Metro)
Entrada Franca
Contamos com sua prestigiosa presença. O livro não se encontra nas livrarias!
Quem não puder comparecer e queira receber o livro em casa, basta pedir para: mauriciocamargobrito@hotmail.com

Elvis (definitivamente) não morreu ou uma visita ao Taj Mahal do rock, Graceland - julho de 2009
(São Paulo) - Ontem Michael Jackson foi enterrado. Há alguns dias tive uma experiência que me fez entender um pouco a dimensão do que aconteceu ontem nos EUA: uma visita a Graceland, a casa de Elvis Presley. Dizem que o rei morreu em agosto de 1977. Se você acredita em Papai Noel e nessa informação, o túmulo dele fica na propriedade, em Memphis, no Tennessee. Ao lado dos túmulos de sua mãe, Gladys, do pai, Vernon, e do irmão Jessie, que faleceu no nascimento – 8 de janeiro de 1935. Essa era uma piração de Elvis: um irmão gêmeo idêntico que não teve a chance de...virar outro Elvis. Pois tudo em Elvis é mega. Tudo em Graceland é mega. Fica na Elvis Presley Boulevard. Você estaciona o carro do outro lado da avenida, ao lado de onde ficam os aviões do rei, todos grafados com o TCB (Taking Care of Business) e o logo com raio. É conduzido à mansão num micro-ônibus. E entra pela porta da frente, como um membro da família. De cara, você tenta incorporar um filtro de que está entrando na residência de uma pessoa que de tão grande foi obrigada a perder o contato com a realidade. E outro filtro, de que a casa e decoração foram congelados no tempo, no dia em que Elvis morreu aqui. E é muito estranho estar no lugar onde Elvis morreu. Você vê a sala com três televisores e fica a imaginar assistindo-os em uma das poltronas com uma arma na mão, como dizem que ele fazia. Você vê a mesa de bilhar com o rasgo no tecido – obra de um de seus amigos - ainda mantido. E acompanha tudo pelo fone de ouvido, com narração de aposento por aposento, muitas vezes na voz do próprio Elvis. O cômodo mais feio do mundo, Jungle Room, decorado a pedido do próprio como se fosse uma selva, a sala com uma máquina de pinball e o piano que ele tocou na manhã de seu (dizem) último dia de vida. O stand de tiros, os cavalos, os discos de ouro e as roupas. São muitas. Os macacões clássicos e brancos, dos anos 1970, inspirados em quimonos de caratê, sua paixão pós-separação de Priscila. As roupas que usou nos filmes que estrelou nos 60, a roupa que usou no casamento, a roupa do clássico especial de 1968... Você olha tudo aquilo e de repente se vê tocando a parede de um corredor qualquer, decorada com papel de parede ou uma tapeçaria, e fica imaginando que Elvis passava por ali de pijama à noite pra buscar um copo d’ água. O ônibus o conduz de volta ao outro lado da avenida, onde ficam as lojas. Sim, no plural – pelo menos umas seis delas. Dizem que existem quase 3 mil produtos à venda com a marca do rei. Mais uma vez: tudo é mega em Elvis. Para essa visita, que custa uns U$ 30, cerca de 700.000 se dirigem a Memphis todos os anos. Mais do que a população da cidade, que bate nos 680.000. Uma visita estranha, tocante, triste e comovente ao mesmo tempo. Pois esse ícones, como Michael, são maiores que a vida. PS: é proibido filmar dentro de Graceland. Mas como demorei mais de 35 anos para estar ali, corri o risco, fingindo que estava tirando fotos. (Fonte: LUIZ CESAR PIMENTEL Uol)

Michael Jackson vende mais que Elvis e Lennon após suas mortes - julho de 2009
(Londres) - A venda de álbuns de Michael Jackson desde sua inesperada morte, na quinta-feira passada, supera a de Elvis Presley e John Lennon após suas mortes também repentinas, disse a cadeia de lojas britânica HMV. Segundo Simon Fox, diretor-executivo da companhia, desde a morte, as vendas de discos do rei do pop se multiplicaram por 80. Em vida, Michael vendeu mais de 750 milhões de álbuns. A HMV, que tinha garantido um grande estoque de álbuns do cantor por causa da série de 50 apresentações que ele faria em Londres a partir de julho, vendeu todos os discos que tinha e agora espera por um novo fornecimento da Sony Music. O álbum mais procurado pelos fãs é a coletânea "Number Ones", seguida de "Thriller", de 1983, que muitos consideram seu melhor disco e que é o mais vendido na história da música pop. O terceiro disco mais vendido nos últimos dias é a também coletânea "King of Pop", lançado em agosto do ano passado por ocasião do 50º aniversário do cantor. (fonte: da Efe, em Londres)

Michael tinha medo de acabar como Elvis, diz Lisa Marie Presley - junho de 2009
(Los Angeles) - Lisa Marie Presley disse nesta sexta-feira em sua página pessoal que Michael Jackson, com quem foi casada, "tinha medo de acabar como Elvis Presley". Lisa Marie, filha de Elvis, confessou seus pensamentos em sua página no "MySpace", onde reconheceu que o próprio Michael "já sabia qual seria seu fim". "Era um fim que ele já imaginava. Mas o que eu nunca imaginaria era quando aconteceria, e isso é o que mais dói", disse Lisa Marie, que foi casada com o "rei do pop" entre maio de 1994 e janeiro de 1996. Após a morte de Michael, nesta quinta-feira, Lisa Marie afirmou que "chegou o momento de dizer o que nunca foi dito antes, porque é preciso que as pessoas saibam a verdade pelo menos uma vez". A filha de Elvis disse que seu curto casamento não foi uma armação, como foi publicado na imprensa, e que decidiu se divorciar porque se sentiu "perdida tentando salvá-lo do inevitável, do que acabou acontecendo". Lisa Marie lembrou uma conversa que teve com Michael há 14 anos, na qual falaram das circunstâncias da morte de Elvis, encontrado sem vida, aos 42 anos, em um banheiro de sua mansão, em 1977. A causa oficial da morte do "rei do rock" foi um problema cardíaco, mas existiram suspeitas de abusos de remédios. "Em um momento específico dessa conversa, (Michael) parou, me olhou intensamente e me disse com calma e segurança: 'Tenho medo de terminar como ele, da maneira como ele morreu'", afirmou. Lisa Marie confessou que esta conversa surgiu de maneira clara em sua memória quando soube da morte de seu ex-marido. "Estou aqui vendo as notícias (...), a multidão no hospital, a cobertura da imprensa, a causa da morte e o que pode ter o levado a esta situação, e a lembrança desta conversa não sai da minha cabeça", escreveu. (fonte: da Efe, em Washington)

Leia a íntegra da mensagem de Lisa Marie sobre a morte de Michael Jackson - junho de 2009
(Los Angeles) - Lisa escreveu hoje, sexta-feira, 26 de junho de 2009, em seu blog pessoal no My Space: "Ele sabia. Alguns anos atrás Michael e eu estávamos tendo uma conversa profunda sobre a vida em geral. Eu não consigo lembrar o assunto exato mas ele deve ter questionado sobre as circunstâncias da morte do meu pai. Em algum ponto ele parou, me encarou intensamente e ele calmamente disse com toda certeza, "eu acho que vou acabar igual a ele, do jeito que ele fez." Na mesma hora eu tentei afastá-lo desta idéia mas ele apenas deu de ombros e acenou como se me deixasse saber o que ele pensava. 14 anos depois eu estou aqui sentada olhando as notícias, com uma ambulância saindo de sua casa, os altos portões, a multidão lá fora, a cobertura, a multidão no hospital, a causa da morte e o que levou a isso e a lembrança desta conversa chegou a mim assim como as lágrimas que não conseguiam parar. Um final previsto por ele, pelos que o amavam e por mim, mas o que eu não previ foi o quanto iria doer quando isso realmente acontecesse. A pessoa que eu falhei em ajudar está sendo transferida agora para o IML de Los Angeles para a autópsia. Toda a minha indiferença e desapego que eu tentei tanto ter ao longo dos anos se foram para o inferno e agora eu estou arrasada. Eu vou dizer agora o que eu nunca disse antes porque eu quero a verdade de uma vez por todas. Nossa relação não foi uma "farsa" como foi dito pela imprensa. Foi uma relação diferente, sim, onde duas pessoas diferentes que não viviam ou sabiam o que era uma "vida normal" descobriram uma conexão, talvez com alguma perspectiva suspeita da parte dele. Entretanto, eu acredito que ele me amou tanto quanto ele poderia amar alguém e eu o amei muito. Eu queria ter dito que o salvei do inevitável, que foi o que aconteceu. A família dele e aqueles que o amavam também queriam salva-lo disso mas não sabiamos como fazer e isso foi há 14 anos. Todos nós nos preocupamos que isto viria algum dia. Naquela época, tentando salva-lo, eu quase me perdi. Ele era uma força incrivelmente dinâmica e tinha um poder que não poderia ser subestimado. Quando ele usava isso para o bem, era o melhor e quando ele usava isso para alguma coisa ruim, ele era realmente, realmente mal. A mediocridade não era um conceito que entraria nas ações ou no jeito de ser de Michael Jackson. Eu fiquei doente, emocionalmente e espiritualmente arrasada nas minhas tentativas de salva-lo de um certo comportamento de auto destruição e dos vampiros e sanguessugas com os quais ele parecia sempre atrair para perto dele. Eu estava fora de mim tentando. Eu tinha uma criança para tomar conta, eu tinha que tomar uma decisão. A decisão mais difícil que eu tive que fazer, que foi ir embora e deixa-lo ao seu próprio destino, mesmo embora eu estivesse desesperadamente apaixonada por ele e tentasse parar ou reverter isso. Depois do divórcio, eu passei alguns anos com uma obsessão sobre ele e com um remorso sobre o que eu poderia ter feito de diferente. Então, eu passei alguns anos com raiva de toda a situação. Ao mesmo tempo eu fiquei indiferente, até agora. Enquanto eu me sento aqui dominada pela tristeza, reflexão e confusão naquela que foi a minha maior falha até agora, olhando as notícias quase passo a passo. O exato cenário eu vi acontecer no dia 16 de agosto de 1977, acontecer de novo agora com Michael (algo que eu queria nunca mais ver de novo) como ele previu, eu estou muito, muito arrasada. Qualquer experiência ruim ou palavras que eu senti por ele no passado morreu comigo. Ele era uma pessoa surpreeendente e eu tive sorte de ter sido próxima dele como eu fui e tido as muitas experiências ao longo dos anos que tivemos juntos. Eu sinceramente desejo que ele possa estar livre e aliviado de sua dor, da pressão e do tumulto agora. Ele merece estar livre de tudo e eu espero que ele esteja num lugar melhor agora. Eu também espero que qualquer um que sinta que falhou em ajuda-lo possa sentir que ele está livre agora finalmente. O mundo está em estado de choque mas de alguma forma ele sabia exatamente como seu destino seria mais do que qualquer um de nós, e ele estava certo. Eu realmente precisava dizer iso agora, obrigada por ouvir. LMP"

Michael Jackson entra no "Olimpo" de mitos como Elvis Presley e John Lennon - junho de 2009
(Los Angeles) - A morte de Michael Jackson elevou o "Rei do Pop" ao Olimpo dos mitos da música que morreram antes do tempo, como Elvis Presley, John Lennon, Bob Marley e Freddie Mercury. Michael morreu ontem aos 50 anos, de forma inesperada, em sua casa alugada no luxuoso bairro de Bel Air, em Los Angeles, poucas semanas antes de sua esperada volta aos palcos, em shows marcados em Londres, que já tinha os ingressos esgotados. Apesar das acusações de pedofilia, julgadas em 2005, o Rei do Pop soube manter seu legado musical intacto e afastado das notícias que falavam de sua ruína e questionavam sua moralidade. Sua morte foi o último capítulo de uma vida de estrela incompreendida, a quem sua legião de admiradores nunca deu as costas e que deu seu adeus como mandam os cânones do mundo da música. Seus fãs mostraram seu apoio incondicional, inclusive nos momentos mais difíceis, como por exemplo, quando foi acusado de abuso sexual infantil, mas foi declarado inocente, ou quando a opinião pública criticava suas excentricidades. Com sua morte, o pop perdeu um rei e ficou sem um herdeiro claro, da mesma forma quando Elvis Presley morreu, depois de sofrer um infarto em 1977, aos 42 anos. Os dois são considerados os ícones mais relevantes da história da música moderna. John Lennon, símbolo do ativismo pacifista, morreu aos 40 anos, depois de receber um tiro em 1980. O abuso de drogas teve muito a ver com a morte de muitas estrelas da música, como foi o caso do vocalista do grupo The Doors, Jim Morrison, que apareceu morto em uma banheira, por overdose, quando tinha 28 anos, a mesma idade do guitarrista Jimi Hendrix, que morreu asfixiado por seu próprio vômito, em 1970. Bob Marley morreu em decorrência de um câncer, em 1981, e a aids complicou a saúde do cantor do grupo Queen, Freddie Mercury, que morreu em 1991, vítima de uma pneumonia. O depressivo Kurt Cobain, líder de Nirvana, se matou com um tiro, depois de uma overdose de heroína, em abril de 1984. Michael Jackson, famoso desde a infância como integrante do grupo Jackson Five e um mito em vida, continuará na história por sua herança artística, que incluem 13 Grammys, o primeiro deles, quando tinha 20 anos. A glória chegou com o disco "Thriller" (1982), álbum que revolucionou o pop, não só pelas canções, mas também pelos vídeo clipes. A coreografia com zumbis da canção que deu nome ao LP ou ao tantas vezes imitado passo "moonwalk" que Michael fez em sua apresentação da música "Billie Jean" continuam sendo referências atualmente. "Thriller", reeditado em 2008, em comemoração aos 25 anos de seu lançamento, é o trabalho fonográfico mais vendido na história, com mais de 100 milhões de cópias no mundo todo, oito Grammy e quase 60 discos de platina, e que rendeu a Michael a coroa de rei absoluto da música pop. Jackson deixou outros discos memoráveis como "Bad" (1987) e "Dangerous" (1991). (fonte: EFE)

Lisa Marie Presley em blog: "Ele sabia que iria morrer como meu pai" - junho de 2009
(Los Angeles) - Lisa Marie Presley publicou em sua página no site MySpace um texto em homenagem ao cantor Michael Jackson com quem foi casada. A filha do cantor Elvis Presley disse que Michael sabia como iria morrer: "Ele sabia. Anos atrás eu e Michael estávamos tendo uma conversa profunda sobre a vida em geral. Não me lembro da conversa exatamente, mas ele estava me questionando sobre a morte do meu pai. Em um momento ele me parou, me olhou intensamente e disse com muita certeza: 'Tenho medo de acabar como ele, do mesmo jeito que ele'", escreveu. Ela diz que ao ver a notícia na televisão se lembrou da conversa e começou a chorar: "Quatorze anos depois estou sentada acompanhando as notícias enquanto a ambulância deixa a sua casa, as pessoas na porta de sua casa, a cobertura da imprensa, a aglomeração no hospital, a causa da morte, a maneira como tudo levou a isso e a memória desta conversa me atingiu, assim como as lágrimas que não param".

(Michael Jackson temia acabar como Elvis, diz Liza Marie Presley) - A ex-mulher de Michael Jackson Lisa Marie Presley disse nesta sexta-feira que o popstar era uma alma torturada que certa vez fez o prognóstico de que iria "acabar" como o pai dela, o ícone do rock Elvis Presley. Num texto em seu blog no MySpace, Presley também refutou notícias divulgadas pela mídia de que seu relacionamento com Jackson era artificial. Ela disse que eles se separaram porque ela não conseguiu salvá-lo de seu comportamento autodestrutivo. "Nosso relacionamento não era "uma fraude" como vem sendo divulgado pela imprensa", escreveu Presley, de 41 anos, em seu post no blog, que foi confirmado por sua porta-voz. Ela o definiu como "relacionamento atípico", mas acrescentou: "Apesar disso, eu realmente acredito que ele me amava tanto quanto poderia amar alguém e eu o amava muito." Presley, filha única do "rei do rock" e também cantora com carreira própria, contou ter tido uma conversa com Jackson sobre a morte do pai dela. Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977 aos 42 anos, de ataque cardíaco, depois de anos usando medicamentos. "Em certo momento ele (Jackson) fez uma pausa, olhou para mim muito intensamente e afirmou com uma certeza quase calma: "Tenho medo de acabar como ele, do modo como ele acabou". Presley escreveu que tentou remover a ideia de Jackson, mas ele balançou a cabeça, como que afirmando, e não seria dissuadido disso. "Enquanto me sento aqui esmagada pela tristeza, reflexão e confusão com o que foi o meu maior fracasso até hoje, assistindo às notícias que quase mostram o cenário que eu vi acontecer em 16 de agosto de 1977 se repetindo outra vez agora com Michael (uma visão que eu nunca quis ter novamente), do jeito que ele previu, estou verdadeiramente, verdadeiramente infeliz", disse ela. Presley escreveu que ela e a família de Jackson tentaram salvá-lo do "inevitável, que é o que acabou de acontecer", mas não conseguiu e teve de terminar o relacionamento. "Fiquei muito doente e exausta emocionalmente, espiritualmente em minha busca para salvá-lo de certo comportamento autodestrutivo e dos horríveis vampiros e parasitas que ele sempre conseguiu magnetizar à sua volta", escreveu ela.

(Michael Jackson achava que morreria como Elvis, conta a ex-mulher Lisa Marie Presley) - A primeira ex-mulher de Michael Jackson, Lisa Marie Presley - filha de Elvis - revelou em seu blog no site MySpace que conversou algumas vezes com o cantor sobre a morte. As informações são da revista "People". "Anos atrás, Michael e eu tivemos uma conversa profunda sobre a vida em geral", escreveu Presley, de 41 anos. "Ele me olhou muito intensamente e afirmou com uma certeza muito calma, 'Temo que eu vá acabar como Elvis , do jeito que ele terminou.' Eu prontamente tentei demovê-lo dessa ideia, até o ponto em que ele apenas encolheu os ombros e balançou a cabeça, como que para me mostrar que sabia o que ele sabia e era isso". Presley, que nega veementemente que o casamento dos dois teria sido uma "farsa", descreveu a união dos dois como "incomum". "Acredito que ele tenha me amado muito, como amava todo mundo, e eu o amei muito", escreveu ela sobre o casamento de 20 meses (os dois se casaram na República Dominicana em maio de 1994 e se divorciaram em janeiro de 1996). Mas Presley revelou agora que o relacionamento exigia muito dela emocionalmente: "Fiquei muito doente e emocionalmente/espiritualmente exausta em minha luta para salvá-lo de um certo comportamento autodestrutivo e dos vampiros e parasitas terríveis que sempre estiveram ao redor dele". Apesar de tudo, Presley se lembra com carinho do ex: "Ele era uma pessoa maravilhosa e tenho sorte de ter sido tão próxima dele e por todas as experiências e anos que tivemos juntos". "Eu espero desesperadamente que agora ele tenha aliviado a dor, a pressão e o turbilhão de emoções. Ele merece ser libertado de tudo isso e espero que ele esteja em um lugar melhor". (fonte: O Globo)

Lisa Presley conheceu Michael Jackson aos 7 anos; leia trecho de livro - junho de 2009
(Londres) - Lisa Marie Presley conheceu Michael Jackson aos 7 anos, quando foi levada por seu pai, Elvis Presley, ao camarim do grupo Jackson 5 para conhecer o então vocalista do banda, à época com 17 anos. Em 18 de maio de 1994, 19 anos depois, os dois se casaram em uma cerimônia secreta, na República Dominicana. O livro "Como Eles Se Conheceram" (Panda Books, 2007), que reúne informações sobre o primeiro encontro de dezenas de casais famosos e importantes duplas mundiais, fala sobre o relacionamento entre Michael Jackson e Lisa Marie Presley, que durou 19 meses e que, de acordo com colunistas, teria sido "apenas uma maneira de melhorar a imagem pública de Michael". Leia abaixo o capítulo do livro que fala sobre os artistas, e que também traz uma série de curiosidades sobre Michael Jackson e Lisa Presley: Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia". Em 1975, a lenda do rock Elvis Presley, apresentando-se no Lake Tahoe, Nevada, conseguiu fazer com que sua filha de sete anos, Lisa Marie, pudesse entrar no camarim para conhecer o vocalista do grupo Jackson 5, Michael Jackson, na época com 17 anos. Em 1994, 19 anos depois, Lisa Marie, herdeira de Elvis e com um patrimônio avaliado em 100 milhões de dólares, divorciou-se de seu marido, Danny Keough, após seis anos de casamento, e ficou com a guarda dos dois filhos deles. Lisa Marie tinha conhecido Danny enquanto vivia no Scientology Celebrity Center, em Hollywood. Ela entrou para a cientologia com o propósito de conseguir ajuda para combater seus problemas com drogas. No dia 18 de maio de 1994, vinte dias depois de Lisa Marie ter se divorciado de Keough, o juiz Hugo Francisco Alvarez Perez fez o casamento de Michael Jackson, 37 anos, e Lisa Marie, de 27, em uma cerimônia secreta em Santo Domingo, na República Dominicana. Durante quase dois meses Michael e Lisa negaram que tinham se casado. Os colunistas de revistas de fofoca diziam que o casamento era apenas uma maneira de melhorar a imagem pública de Michael. Alguns meses antes, ele havia pago muitos milhões de dólares para se livrar de um processo que envolvia um garoto de 13 anos, que afirmava que o cantor o havia molestado sexualmente. Em junho de 1995, Michael e Lisa Marie apareceram juntos no programa Primetime Live, no ABC-TV, e declararam estar muito apaixonados e tentando ter um filho. Quando lhes perguntaram se o casamento era um truque de publicidade para favorecer Michael, Lisa Marie respondeu: "Como é possível fingirmos 24 horas por dia? Dormindo com a pessoa e acordando com ela? Não vou me casar com alguém por nenhum outro motivo que não seja o fato de eu estar apaixonada". Lisa Marie mudou legalmente seu nome para Lisa Marie Presley Jackson. Ela e seus filhos viajaram pelo mundo todo com Jackson. Em dezembro de 1995, após a grande divulgação do disco HIStory, de Michael Jackson, não ter surtido o efeito esperado e o cantor ter cancelado um show que seria transmitido pela HBO, o casal se separou depois de apenas vinte meses de casamento, e Lisa Marie entrou com o pedido de divórcio em janeiro de 1996, alegando ser impossível a reconciliação.
Nos bastidores

* Michael Jackson, cujo nome de batismo é Michael Joseph Jackson, nasceu no dia 29 de agosto de 1958, em Gary, Indiana, e já recebeu os apelidos: "Rei do Pop", "Wacko Jacko" e "O Rapaz da Luva".
* Lisa Marie Presley, filha da lenda do rock, Elvis Presley, e de Priscilla Presley, nasceu no dia 1º de fevereiro de 1968, em Memphis, Tennessee.
* Os pais de Michael, o ex-guitarrista Joseph Jackson e sua esposa, Katherine Scruse, introduziram seus filhos Jackie, Tito, Jermaine, Michael e Marlon no show business com o grupo Jackson 5. Graças a seu talento em dançar e cantar, Michael rapidamente se destacou como a voz principal do grupo. O Jackson 5 se apresentava abrindo shows de O-Jays e James Brown, até que a cantora Gladys Knight despertou a atenção do produtor Berry Gordy para o grupo, impulsionando a carreira deles como contratados da Motown.
* Na infância, Lisa Marie recebia uma nota de cem dólares a cada dente de leite que ela entregava à fada dos dentes.
* Elvis deu o nome de Lisa Marie a seu avião e comprava casacos de pele e jóias a Lisa Marie quando ela era criança.
* Após separar-se de Elvis, Priscilla levou Lisa Marie, de quatro anos, de Graceland para Los Angeles, para morar com o campeão de caratê, Mike Stone.
* No aniversário de dez anos de Lisa Marie, em 1978, sua mãe, Priscilla, combinou um almoço com o galã John Travolta, que por fim as apresentou à cientologia.
* Em 1977, depois da morte de Elvis Presley, que deixou seu patrimônio de cem milhões de dólares para a filha de 11 anos, Priscilla passou a controlar o dinheiro da menina. Sem nenhuma fonte de renda e a manutenção da mansão Graceland devorando rapidamente as reservas, Priscilla abriu a mansão ao público para gerar fundos.
* O álbum de 1984, de Michael, Thriller, tornou-se o disco de maior vendagem de todos os tempos, com mais de 46 milhões de cópias vendidas no mundo todo. O segundo maior disco de Michael é Dangerous, seguido de Bad.
* Michael detém o recorde de maior vencedor de prêmios Grammy em apenas um ano de toda a história - oito prêmios por seu álbum solo, Thriller, de 1984.
* Com o lançamento de Thriller, Michael tornou-se o primeiro artista da história da música a entrar na parada das Dez Melhores Músicas, com sete canções de um só álbum.
* O rancho Neverland, perto de Santa Ynez, Califórnia, que pertence a Michael Jackson, tem um parque de diversões (projetado em parceria com o ator Macaulay Culkin), além de um teatro e uma pista de dança, e um zoológico com animais exóticos. Sua companhia constante em casa costumava ser um chimpanzé chamado Bubbles. A casa de Michael na propriedade tem uma montanha-russa em perfeito funcionamento.
* Michael, vegetariano e ex-testemunha-de-jeová, sofre de vitiligo, doença de pele degenerativa.
* Michael já realizou quatro intervenções cirúrgicas no nariz, duas correções nasais e fez uma covinha em seu queixo. Alguns especialistas afirmam que o roso de Michael foi deformado pelo excesso de cirurgias plásticas.
* Michael se casou e se divorciou duas vezes, de Lisa Marie Presley e de Debbie Rowe. Ele tem três filhos: Prince e Paris (com Rowe) e Prince Michael II (cuja mãe é desconhecida).
* Lisa Marie se casou e se divorciou três vezes: de Danny Keough, Michael Jackson e Nicolas Cage. Ela tem dois filhos: Danielle e Benjamin (com Keough).
* No casamento de Elizabeth Taylor com Larry Fortensky, em 1991, Michael conduziu a noiva ao altar.
* Em 2002, Michael balançou seu terceiro filho, o bebê Prince Michael II, em uma sacada do quarto andar de um hotel em Berlim, na Alemanha, para mostrá-lo a seus fãs.
* Em 2003, Lisa Marie lançou seu álbum de estréia, To whom it may concern, com o single "Lights Out". (Fonte: Folha)

(Fonte: "Como Eles Se Conheceram" Autor: Joey Green)

Lisa Presley ajudou Michael Jackson a se livrar das drogas, diz autor; leia trecho de livro - junho de 2009
(Londres) - "Todo mundo tem segredos profundos e sombrios", disse Michael Jackson ao amigo e jornalista J. Randy Taraborrelli, em 1978, durante uma entrevista. A partir de muitos encontros com o astro mundial -- que conheceu em 1970, no primeiro show do grupo Jackson 5 após o contrato com a Motown Records -- e de anos de pesquisa, Taraborrelli revela detalhes sobre a transformação do "encantador garotinho negro" em uma personalidade problemática no livro "Michael Jackson: a Magia e a Loucura" (Editora Globo, 2005). Utilizando como base centenas de entrevistas com parentes, amigos e com o próprio artista, o autor fala sobre a história do rancho Neverland, as plásticas, as dúvidas em relação a sua sexualidade, os casamentos e os filhos, além de ressaltar a sagacidade para os negócios e as questionadas amizades com garotos, com os quais dividia um mundo de faz de conta, recheado de presentes caríssimos, viagens e brinquedos. O trecho abaixo, extraído do livro, mostra a perplexidade dos amigos em relação à dependência de drogas de Michael --que, em 1993, passou a aumentar as dosagens de analgésicos e tranquilizantes--, além de registrar a tentativa de Lisa Marie Presley, que foi casada com o astro durante 19 meses, de convencê-lo a procurar um centro de reabilitação. Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia".

Michael pede Lisa Marie em casamento - Foi difícil imaginar que as coisas poderiam piorar tanto para Michael Jackson no outono de 1993. Numa questão de poucos meses ele havia, sem dúvida alguma, vivido um "súbito desengano", como descreveria mais tarde em sua reveladora música, "Stranger in Moscow". Certamente, ninguém esperava que Michael se viciasse em drogas, aumentando os riscos relativos à natureza precária de seu futuro e de seu bem-estar. Ansioso, com problemas de insônia e, segundo ele, com dores por causa de um trabalho nos dentes e uma recente cirurgia no couro cabeludo (conseqüência da queimadura sofrida durante o comercial da Pepsi), Michael aumentou as dosagens dos analgésicos Percodan, Demerol, e codeína, além dos tranqüilizantes Valium, Xanax e Ativan. Essa dependência era um terreno desconhecido para ele. No passado, Michael havia se empenhado em não tomar muitos medicamentos enquanto se recuperava das cirurgias plásticas, dizendo aos médicos que queria permanecer lúcido para poder tomar decisões relativas à sua carreira. Porém, com tudo que estava acontecendo em sua vida naquele momento, Michael já não se importava tanto em ficar o tempo todo antenado. Não demorou muito para que ficasse totalmente dependente das drogas. Tudo aconteceu tão rápido que sua equipe nos Estados Unidos nem percebeu o que estava se passando com ele, até que já fosse tarde demais para se fazer qualquer coisa. Todos ficaram chocados ao saber que Michael tinha um problema com drogas. É claro que Elizabeth Taylor compreendeu sua situação. Ela já havia passado por problemas semelhantes, e por bem divulgadas batalhas para vencer sua dependência. Lisa Marie Presley foi igualmente solidária; ela, também, já havia sofrido com o vício. "Quando adolescente, perdi totalmente o controle", ela me disse. "Comecei a usar drogas aos 14 anos. Fiquei nessa por um bom tempo, alguns anos, até chegar ao fundo do poço. Foi quando me vi numa viagem de 72 horas com cocaína, sedativos, maconha e álcool, tudo ao mesmo tempo. Eu acordei e lá estavam aquelas pessoas, amigos meus, desmaiadas no chão. O traficante de cocaína estava por ali, tentando me vender mais. Eu disse: 'Chega. Todo mundo já para fora'. Eu não sei porque me viciei, só sei que iria morrer se não procurasse ajuda. Finalmente, minha mãe e eu resolvemos que eu iria para o Centro da Cientologia em Hollywood para me desintoxicar. Isso salvou minha vida." Quando Michael ligou do exterior para Lisa em setembro de 1993, ele estava alterado, incoerente e delirante. Alarmada, Lisa tentou convencer Michael a fazer o mesmo que ela fizera um tempo atrás, ir para um centro de reabilitação. Para Lisa, era muito significativo tentar trazer de volta à sanidade um superstar prejudicado pelas drogas. Ela já havia partilhado com amigos a culpa que sentira quando criança, vendo seu pai cair no poço sem fundo do vício. Lisa ainda estava casada com Danny Keough, mas infeliz. Estava descontente e achava que não tinha um propósito real; ela queria algo mais que ser mãe. O dilema de Michael parecia uma saída para ela. "Eu achava que tinha a responsabilidade de salvá-lo", disse. "Eu não sei qual a psicologia disso e o que tinha a ver com o meu pai. Só sei o que eu senti." Diante de Lisa havia um grande obstáculo caso ela fosse ajudar a acalmar os demônios que perseguiam Michael: como se aproximar. Era bem sabido que Jackson havia feito um esmerado trabalho de se isolar do mundo exterior. Freqüentemente, ele iniciava uma relação casual com pessoas que, em sua maioria, acreditavam que a amizade iria se aprofundar, mas depois se viam abandonadas por Michael. Ele não atendia ao telefone, às vezes devolvia cartas sem ler. Lisa tinha ouvido falar da reputação de Michael em descartar subitamente suas "almas gêmeas" recém encontradas, e via esse padrão como um empecilho, caso levasse adiante a tarefa de reconstruir sua vida. Ela teria de agir com cautela. Em seus freqüentes telefonemas a ele, Lisa insistia que Michael não podia mais continuar com tal desordem em sua vida e carreira. Ele estava imobilizado por uma sensação de incerteza e desespero, que havia contribuído para seu vício. Ela sugeriu o que os outros ao seu redor já discutiam em segredo: que Michael pusesse fim ao seu tormento por meio de um acordo financeiro com Evan Chandler. Michael era contra essa idéia. Como uma pessoa que vinha construindo sua auto-imagem desde a época em que a maioria das crianças construía casinhas em árvores, Michael se importava muito com o que os outros pensavam dele. Mesmo que a imagem que ele cultivara ao longo dos anos talvez não fosse a melhor para ele, era o resultado de muita estratégia de sua parte, e da parte de seus empresários. "Ele achava que essa coisa de ser maluco, estranho e bizarro funcionava para ele", Lisa lembra, "e talvez tenha mesmo funcionado por algum tempo. Eu não sei. Sempre fui contra isso. Sempre achei que ele era maior e melhor que essa imagem. Sempre achei que ele foi injustiçado pela imagem." Uma coisa era certa: em 1993, Michael estava mais sozinho do que nunca, e isso tinha um grande significado. Ele tinha de encarar o fato de que sua carreira, a sua mais incessante paixão, estava em perigo, possivelmente em conseqüência de um caso de amor ilícito e imoral com um menor ou de uma falta de discernimento, ao se ligar com tanta insistência a pessoas erradas na hora errada. Se ele não queria resolver a questão com dinheiro, Lisa sugeriu que pelo menos ele se desintoxicasse. Ela lhe disse que se importava muito com ele, e queria que ele soubesse disso. Uma noite no exterior, Michael se viu, como se tornaria freqüente, sentindo-se preso numa luxuosa suíte de hotel, sozinho com a barulheira da multidão sob sua janela. Após uma enxurrada de telefonemas de seus advogados e assessores de imprensa, ele decidiu se acalmar ligando para Lisa, a pessoa que poderia de algum modo ajudá-lo a esquecer que sua carreira estava na balança. Ela certamente havia sido persistente em sua busca por ele e deixara os números dos telefones da casa que estava alugando em Canoga Park, Califórnia. Também deixara o número da nova propriedade de mais de um hectare que acabara de comprar e para onde se mudaria em breve, na Long Valley Road em Hidden Hills (uma comunidade eqüestre fechada em Calabasas, na Califórnia, onde ela ainda vive).
(Fonte: "Michael Jackson: a Magia e a Loucura" Autor: J. Randy Taraborrelli)

Lisa Marie Presley lamenta morte de Michael Jackson - junho de 2009
(Filha de Elvis, ex de Michael Jackson, diz estar "chocada" com morte de cantor) - A filha do cantor Elvis Presley, Lisa Marie Presley, afirmou nesta quinta-feira estar "completamente chocada e triste" com a notícia da morte de Michael Jackson, 50. Lisa Marie foi casada durante 19 meses com o cantor, entre 1994 e 1996. "Meu coração está com os filhos e a família dele", afirmou a filha de Elvis, segundo o site de notícias do canal "E! Entertainment". Michael Jackson --considerado o maior astro pop de todos os tempos--, morreu nesta quinta-feira (25) aos 50 anos. O médico legista de Los Angeles Fred Corral disse à CNN que Jackson sofreu uma parada cardíaca quando ainda estava em sua casa na tarde de hoje. A informação foi publicada em primeira mão pelo site de celebridades TMZ. Segundo o jornal "Los Angeles Times", Jackson chegou ao hospital UCLA Medical Center, em Los Angeles, por volta das 16h, no horário de Brasília, e morreu às 17h07. Segundo o "Los Angeles Times", a família de Jackson está toda no local. Em frente ao hospital, centenas de pessoas --entre fãs e curiosos-- fazem plantão, em busca de informações. O acesso ao setor de emergência do hospital foi bloqueado durante a tarde pela polícia, e os jornalistas que foram ao local estavam sendo mantidos a distância. Em meio a tantas peculiaridades, o "rei do pop" conseguiu ser genro do "rei do rock". (fonte: folha)

(Lisa afirma estar "muito triste e confusa com morte de Michael Jackson") - A cantora Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley e primeira mulher de Michael Jackson, com quem ficou casada entre 1994 e 1996, divulgou nota nesta quinta-feira (25) sobre a morte do "rei do pop". "Estou muito triste e confusa, sentindo todas as emoções possíveis. Estou de coração partido por seus filhos, que eram tudo para ele, e por sua família. Essa é uma grande perda em muitos níveis. Faltam-me palavras", disse ela em comunicado reproduzido pela revista "People". A morte de Jackson foi confirmada pelo porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles, Fred Corral, em entrevista à rede de TV CNN, por volta das 20h30 desta quinta-feira (horário de Brasília). De acordo com Lisa Marie, que apareceu em um dos clipes do cantor em 1995 ("You Are Not Alone"), o casamento com o "rei do pop" poderia ser descrito como "normal", em resposta às alegações de que se tratava de uma relação de fachada. Ela entrou com um pedido de divórcio de Michael Jackson no início de 1996, mas o casal, segundo relatos da mídia, continuou a ter uma relação amigável. (Fonte: G1)

(Madonna e ex, Lisa, lamentam morte de Michael Jackson) - Ele era maior que os Beatles e Elvis Presley?, foi uma das frases mais ouvidas na noite de ontem. Para centenas de fãs reunidos em frente ao hospital da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e dezenas de jovens e nem tão jovens dançando break em frente ao ApolloTheater, Michael Jackson era a maior estrela da música mundial. "Não consigo parar de chorar por causa da notícia", disse Madonna à revista "People". "Estou completamente chocada e muito triste", disse a ex-mulher do cantor, Lisa Marie Presley. "Eu sempre admirei Michael Jackson. O mundo perdeu um dos grandes, mas sua música vai viver para sempre", afirmou Madonna. Em Nova York, uma mulher ao entrar em um ônibus disse: "Senhoras e senhores, Michael Jackson morreu". Imediatamente, vários dos passageiros começaram a ligar de seus celulares. Na Times Square em Nova York, ouviu-se um longo suspiro logo depois de a notícia passar em uma grande tela. Apesar das acusações de pedofilia, suas operações plásticas bizarras e outras extravagâncias, seus numerosos fãs não o abandonaram. O lendário produtor Quincy Jones, que ajudou a fazer o arranjo do álbum "Thriller", divulgou comunicado: "Michael tinha tudo: talento, graça, profissionalismo e dedicação. Perdi meu irmãozinho e parte de minha alma foi embora com ele." Farrah Fawcett, a eterna estrela da série "As Panteras", morreu no mesmo dia, mas a notícia de sua morte acabou ofuscada. "Tínhamos preparado um programa em homenagem a Farrah Fawcett, mas agora teremos uma noite especial para Michael Jackson", disse Larry King, o entrevistador mais popular da TV americana. King entrevistou Jackson pela primeira vez em 1970, quando o cantor tinha 12 anos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Priscilla Presley se diz em "choque" com morte de Michael Jackson - junho de 2009
(Washington) - Priscilla Presley, ex-sogra do cantor Michael Jackson, disse ter ficado em "choque" com a "trágica perda" do cantor, que morreu hoje em Los Angeles, aos 50 anos, após chegar em coma profundo ao hospital da Universidade da Califórnia (UCLA). "Estou em choque, como todo mundo deve estar", disse a atriz num comunicado, no qual lamentou a "trágica perda" e prestou solidariedade à família Jackson. "Meu coração e meus pensamentos estão com sua família neste momento difícil", disse a atriz e empresária, que foi mulher do cantor Elvis Presley. A filha de Priscilla e Elvis, Lisa Marie, se casou com Michael em 1994. Os dois se separaram em 1996, mas mantinham uma relação amistosa. (Fonte: EFE)

França compara Michael Jackson a Marilyn Monroe, James Dean e Elvis Presley - junho de 2009
(Paris) - O ministro da Cultura francês, Frédéric Mitterrand, expressou nesta sexta-feira (26) suas condolências pela morte de Michael Jackson e comparou as circunstâncias de sua morte, "em uma grande solidão", com às de Marilyn Monroe, James Dean e Elvis Presley. "Todos temos um pouco de Michael Jackson', afirmou o recém nomeado ministro à rádio Europe 1, onde elogiou o 'gênio da música e do espetáculo". Frédéric destacou a "fascinação" que existe nos Estados Unidos pelos "destinos trágicos" e afirmou que o rei do pop terminou "de uma forma não muito diferente" de Marilyn, James Dean e Elvis. Michael foi "uma contradição vivente", declarou o ministro, por sua "complexa relação com a negritude, uma grande dificuldade para assumir seu físico", ao mesmo tempo em que mostrava "uma fidelidade forte a sua raça negra". A cantora canadense Céline Dion destacou em entrevista à mesma rádio que a morte de Jackson é "o resultado do estresse" que ele viveu. "Quando você estava com ele, sentia essa fragilidade, esse mal-estar que era maior do que parecia. Não é possível para um ser humano viver assim todos os dias", afirmou a cantora de Quebec. Tarak Ben Anmar, que foi produtor e amigo de Michael, criticou na Europe 1 os "charlatões" que se aproveitaram do fato do cantor ser "hipocondríaco". "Está claro que os criminosos neste caso são os médicos que trataram dele ao longo de toda sua carreira e que destruíram seu rosto e lhe deram remédios para lhe tirar a dor" disse. (Fonte: EFE)

CDs FTD "Blue Hawaii" e "Something For Everybody" são analisados em textos inéditos! - junho de 2009
(São Paulo) - Em dois textos inéditos em nosso site Pablo Aluísio e Erick Steve analisam os CDs do selo Follow That Dream "Blue Hawaii" e "Something For Everybody". Confiram trecho do texto: "Ahhh... o sonho americano... Como era belo o sonho americano nos anos 1960. Tudo era maravilhoso, o país estava em paz no começo da década, o presidente eleito era um jovem senador de nome John Kennedy, o país estava com a economia próspera e rica, a esperança encontrava morada em cada casa suburbana da América. O americano padrão tinha seu emprego, seu carro na caragem e uma bela casa onde morar. O céu era azul, o mar era lindo (e limpo) e as crianças cresciam felizes. Que mundo maravilhoso não? Nas férias o cidadão americano tinha um sonho de consumo: viajar ao Havaí, as ilhas do pacífico que tinham se transformado no 50º Estado (por favor esqueçamos por hora a péssima letra de Paradise Hawaiian Style ok?). Que beleza... E pensar que hoje o velho sonho americano se transformou numa barraca de camping no meio da rua, na falta de emprego e perspectivas, na quebradeira das empresas símbolos do velho capitalismo ianque (com a outrora rica e poderosa GM passando o pires para evitar sua própria derrocada), em filhos mal educados gritando palavrões que aprenderam ao ouvir Rap e outras bobagens... enfim. Vamos deixar o caos em que vivemos e vamos voltar no tempo, quando essa ilusão era bem mais realista e concreta. Ahhh... o sonho americano... Blue Hawaii é isso aí, o sonho americano..." Para ler todo o conteúdo basta clicar na foto acima. Aloha!

Comprimidos de Elvis e objetos de Marilyn são expostos em Nova York - junho de 2009
(Nova Iorque) - As caixas de comprimidos receitados a Elvis Presley um dia antes de sua morte e o guarda-chuva com o qual Marilyn Monroe posou em 1949 são alguns dos objetos destes dois artistas expostos hoje no Planet Hollywood de Nova York. A exposição mostra algumas das peças mais destacadas que serão leiloadas entre 26 e 27 de junho em Las Vegas (Nevada), onde está previsto que sejam arrecadados entre US$ 200 mil e US$ 400 mil pelos cerca de 150 objetos pessoais destes dois artistas americanos. Entre as peças mais relevantes desta exposição organizada pela casa de leilões Julien's estão as caixas de comprimidos que o médico George Constantine Nichopoulos, conhecido como "doutor Nick" e amigo pessoal de Elvis Presley, receitou ao cantor um dia antes de sua morte. "Como Elvis Presley morreu de overdose, temos sentimentos opostos ao vender as caixas de comprimidos", afirmou à Agência Efe o presidente da firma de leilões, Darren Julien. Também fazem parte da exposição uma jaqueta usada pelo "rei do rock" e vários relógios de ouro que Elvis deu a Nick, que tinha guardado todos estes objetos durante anos e que serão colocados à venda pela primeira vez no leilão de Las Vegas. Junto com os objetos de Elvis estão expostos os de Marilyn, de quem havia um guarda-chuva com o qual posou para o fotógrafo André de Dienes em 1949, um casaco de pele, duas blusas da Pucci, uma bolsa vermelha e os roteiros originais do filme "Quanto Mais Quente Melhor", pelo qual ela ganhou um Globo de Ouro. O leilão, que será realizado em Las Vegas, inclui também móveis da casa em Brentwood (Califórnia) onde Marilyn Monroe viveu até morrer, como mesa da sala de jantar, espelhos e tapetes, além de outras peças de decoração. (fonte: EFE)

(Jóias e frasco de remédio de Elvis Presley vão a leilão) - Objetos de memorabilia de Elvis Presley vão entrar em leilão, nos dias 26 e 27 de junho, em Las Vegas. O evento organizado pela casa Julie's tem itens do cantor que vão de quadros autografados a frascos de remédio, que pertencem ao médico que o atendeu. O quadro com a imagem de Elvis traz a seguinte dedicatória: "Para o Dr. Nick, meu amigo e médico. Sinceramente, Elvis Presley". O frasco do remédio Benadryl, que estará a venda, foi receitado pelo mesmo médico um dia antes da morte do cantor, em 15 de agosto de 1977. Entre os itens, segundo a agência de notícias Associated Press, há também um anel de diamante, fotos, armas e móveis que pertenceram ao músico. A casa de leilões Julie's é especializada em memorabilia de personalidades da música e do entretenimento. No mesmo evento haverá leilão de objetos de Marilyn Monroe

Erasmo Carlos celebra 50 anos de carreira com CD novo - junho de 2009
(São Paulo) - Erasmo Carlos é roqueiro. Fã de Elvis Presley e Chuck Berry, o Tremendão ajudou a moldar a cara do rock nacional, em uma época que se criticava o uso da guitarra elétrica. Na sexta-feira, ele completa 68 anos e, na esteira dos 50 anos de carreira, se prepara para lançar seu novo álbum batizado de Erasmo Rock ''n'' Roll Carlos. Além do CD novo, ele prepara uma biografia, para sair ainda este ano. O CD terá 12 composições inéditas. Erasmo abre o disco com Jogo Sujo, canção sobre as rasteiras da vida. Pelo menos três canções falam das mulheres. Em A Guitarra É uma Mulher, ele deixa de lado essa história de mulher-violão para proclamar que ela se parece mesmo é com uma guitarra. Em Olhos de Mangá, cita uma dezena de musas que vão de Rita Lee a Wanderléa, passando por Ivete Sangalo. Na música Celebridade, Erasmo critica as mulheres que usam o corpo para aparecer e conta que entrou numa roubada quando acreditou no que via na revista. Há várias parcerias, principalmente nas composições. Nando Reis, Nelson Motta e Chico Amaral assinam, cada um, duas canções. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. (fonte: Agencia Estado)

Livro desvenda a curiosidade despertada por lendas urbanas - maio de 2009
(São Paulo) - Elvis está vivo; o homem nunca pisou na Lua; há crocodilos nos esgotos de Nova York; as pirâmides do Egito foram construídas por extraterrestres; estão são algumas das lendas urbanas usadas por escritores e roteiristas em seus trabalhos, mas cujos "direitos autorais" são um pouco de todos nós. Por isso, Tomás Hijo, escritor, ilustrador e professor da Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha), teve a iniciativa de reunir mais de 500 dessas histórias na obra "El Libro Negro de las leyendas urbanas, los bulos y los rumores maliciosos" ("O Livro Negro das lendas urbanas, das mentiras e dos rumores maliciosos", em tradução livre). O autor confessa que todas as histórias reunidas no livro são rigorosamente falsas e, por isso, convida o leitor a abordá-las com certo ceticismo, como se fossem "fofocas de vizinhos". Entretanto, em entrevista à Agência Efe, o escritor diz que, "na maior parte das vezes, é impossível saber se essas histórias são verdadeiras ou não". Coleção - Como um colecionador, Hijo as reuniu durante anos, e o fruto dessa determinação foi o que considera como uma "compilação exaustiva" de lendas urbanas, divididas em 13 capítulos. Alguns deles têm nomes sugestivos como "Crimes lendários", "O sobrenatural", "Conspirações e versões não oficiais" e "A coisa da morte". Segundo o autor, as lendas urbanas têm em comum o fato de terem sido "histórias escritas por muitas mãos, já que quando uma pessoa constrói uma boa história, sempre há outra que se sente obrigada a preencher as lacunas e, no final, são quase perfeitas". Além disso, essas histórias são de domínio público, circunstância que as torna muito atraentes para serem usadas por escritores --como o campeão de vendas Dan Brown ("O Código da Vinci", "Anjos e Demônios")-- ou roteiristas de cinema e televisão, comentou Hijo. Esses profissionais costumam explorar o filão das histórias relacionadas ao sobrenatural e das conspirações e versões não oficiais, nas quais não é raro se deparar com serviços secretos, maçons, Illuminatis e até mesmo com extraterrestres. Qualquer um deles ou vários ao mesmo tempo servem para explicar diferentes lendas urbanas, como a morte de Lady Di, os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, a aids, o segredo das pirâmides do Egito ou os misteriosos círculos em campos de milho. "Fundamentada no medo" - "A lenda urbana quase sempre usa o pior dos casos porque é fundamentada no medo", seja em relação ao desconhecido ou ao diferente, explica Hijo, que cita histórias sobre pessoas enterradas vivas, sequestros para remover órgãos ou o devastador terremoto que os chineses provocariam se pulassem todos ao mesmo tempo. Além dessas, há outras que, em vez de ser espontâneas, são histórias que alguém inventa para prejudicar uma pessoa ou uma instituição. São os casos dos que dizem que Bill Gates é o Anticristo, que a Coca-Cola serve para desentupir encanamentos ou que as lanchonetes McDonald's e os restaurantes chineses usam carne de procedência duvidosa, segundo o professor de Salamanca. Walt Disney - A fama também toma a forma de mentiras, como a lenda de que Walt Disney teria sido congelado após sua morte e que seu corpo está sepultado debaixo do brinquedo do filme "Piratas do Caribe" na Disneylândia. Há também os que garantem que Elvis Presley está vivo e contam ter visto o lendário roqueiro diversas vezes, enquanto que outros juram de pés juntos que Paul McCartney está morto e foi substituído por alguém idêntico a ele. Segundo Hijo, as lendas urbanas são "o lado tenebroso das brincadeiras, têm interesse social, são histórias que quase sempre incluem um final surpreendente" e são infalíveis para chamar a atenção. "Funcionam muito bem, qualquer um pode deixar outras pessoas bastante boquiabertas. Esse é um dos elementos-chave do sucesso destas histórias. Por isso, as lendas urbanas viajam por onde tenham que viajar".

Textos publicados no site EPHP
Compilação: Pablo Aluísio. 

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 46

Perfomances de Elvis Presley ganha DVD no Brasil - abril de 2009 (São Paulo) - Segundo volume da série que compila apresentações clássicas do rei, este lançamento traz 15 músicas no período que vai do início do megaestrelato em 1956, ao início de sua agonia criativa e pessoal, em 1973. Além de divertido, é uma ilustração da trajetória de Elvis, tanto como gênio como quanto um caso trágico de desperdício de talento. Sem extras, entrevistas ou maiores informações, o DVD deixa que as imagens falem por si. Em ordem cronológica, as apresentações dão a dimensão dos altos e baixos de uma carreira que, em pouco mais de duas décadas foi de um extremo de rebeldia e inovação a outro, de auto-paródia involuntária e conservadorismo. A primeira fase, do Elvis roqueiro que chocava os Estados Unidos com seus movimentos pélvicos e música miscigenada, é felizmente a mais bem representada, com seis faixas, entre apresentações de TV e cenas de seus primeiros filmes. Para abrir, um fantástico teste de câmera em technicolor de março de 1956, em que o rei dubla "Blue Suede Shoes", demonstrando ao mesmo tempo carisma, segurança e ironia. Em seguida temos apresentações na TV, interessantes pela energia extra e pelos arranjos enxutos das versões ao vivo, alem de "Treat Me Nice" e "Trouble", dos mais roqueiros filmes do rei: "Jailhouse Rock" (1957) e "King Creole" (1958), que mostram um Elvis ainda rebelde e musicalmente interessante, mas já na transição para a fase seguinte de sua carreira. A partir da sétima faixa, passamos para a parte dedicada aos filmes de gosto duvidoso e à música pouco inspirada. Em sua pior fase antes da obesidade, Elvis se alterna entre o romantismo água com açucar e o kitsch temático, nas versões havaiana, em "Rock-a-Hula Baby", de "Blue Hawaii" (1961), e o latino-americano em "Bossa Nova Baby", de "Fun in Acapulco" (1962). Para livrar o espectador da produção deprimente que veio a seguir, o DVD dá um salto até 1968 e o glorioso programa de TV "68 Comeback Special". Feito para recuperar sua dignidade, o show mostra o rei vestido de couro preto, acompanhado por integrantes de sua banda de apoio dos anos 50 num pequeno palco que reproduz uma roda de amigos tocando rock and roll em clima informal. Também do "68 Comeback Special", há a balada "If I Can Dream", que marca o retorno à produção músical de qualidade. A performance épica faz juz a emocionante balada de protesto, influenciada pela soul music de Sam Cooke e pelas lutas pelos direitos civis. Para terminar, o DVD traz três exemplos da última fase apresentável na carreira do rei do rock. Subestimado e taxado de brega, o Elvis do fim dos anos 60 e começo dos 70 mostrava na realidade vigor invejável e um repertório potente, como pode ser visto em "Don't Cry Daddy", do filme-concerto "The Way it is" (1970). Com a voz no auge e uma banda poderosa misturando soul, country e rock num caldeirão sulista, exceto pelo figurino tragicômico, não há nada aqui que desabone o legado de Presley. E para acabar, a balada pseudo-gospel "An American Trilogy", do especial de TV "Aloha From Hawaii" (1973). Aqui, o ídolo dá adeus à dignidade e penetra na era de escuridão que marcaria seus últimos anos. Ainda dominando bem voz e o palco, Elvis já dá sinais do abuso de drogas psiquiátricas que tiraria sua vida quatro anos depois. (PEDRO CARVALHO)

Rock mais famoso do mundo completa 55 anos de gravação - abril de 2009
(Los Angeles) - Ela não era inédita (havia sido gravada dois anos antes), não foi o primeiro rock'n'roll de sucesso (Crazy Man, Crazy rolara um ano antes) e nem foi a principal aposta do estúdio (saiu como lado B de um compacto). A música que mudou os rumos do rock e se tornou seu maior símbolo pede um "Parabéns a Você". Sim, Rock Around the Clock faz aniversário neste domingo, 12 de abril: 55 anos, mas como qualquer tiozão enxuto, continua emplacando. Foi em 12 de abril de 1954 que Bill Haley e seus Cometas entraram nos estúdios da Decca e gravaram o sucesso, mas a história por trás disso daria um filme e tanto. A canção foi escrita em 1952 por Max Freedman e James Myers (também conhecido como Jammy De Knight), embora até hoje existe uma disputa pela sua real autoria. Já havia outras músicas com o mesmo nome, inclusive um blues famoso na época feito pelo lendário Big Joe Turner chamado Around the Clock Blues, mas essas versões pouco guardam similaridade com o hit de Haley, cantor cuja origem era o cenário da country music. Haley, assim como Carl Perkins (que estouraria com Blue Suede Shoes) e Elvis, acabou se encantando com o rock, que naqueles tempos era atacado pelos conservadores como "música de negro e lasciva". E é por essa razão que sua gravadora na época, a Essex, não permitiu que ele gravasse Rock Around the Clock. Por esse motivo Freedman e Myers, os autores, a repassaram para a banda Sonny Dae and His Knights. O resultado foi uma versão insossa que nunca passou de pequeno hit regional. A história mudou quando Haley trocou de patrão e seguiu para a grande gravadora descobridora de talentos Decca Records. Ali ele conseguiu finalmente emplacar a canção como lado B para Thirteen Women. Uma curiosidade é que o produtor da música foi Milt Gabler, que também havia produzido Billie Holiday, tio do comediante Billy Cristal. O resultado final, colocado no compacto, foi uma mistura dos dois takes que a banda fez. Um que realçava mais a voz de Haley e outro com os instrumentais mais pesados. Ao contrário das lendas, a música não foi um fracasso no lançamento, mas só explodiu mesmo quando figurou na abertura do filme Sementes de Violência (originalmente, Blackboard Jungle, de 1955), que mostrava as tensas relações entre jovens numa escola decadente. O filme foi estrelado por Glenn Ford e Sidney Poitier. E como nada que envolve Rock Around the Clock acontece sem doses de acaso e coincidência, duas décadas depois, no filme Superman de 1978, a morte de Jonathan Kent, pai adotivo do herói e vivido pelo mesmo Glenn Ford, tinha como música de fundo Rock Around the Clock. Fazer parte da trilha de Sementes da Violência nos anos 50 foi o suficiente para a canção estourar nacionalmente nas rádios e se tornar o primeiro rock'n'roll a figurar em primeiro lugar nas paradas de sucesso oficiais nos Estados Unidos. No Brasil, o então governador de São Paulo e futuro presidente, Jânio Quadros, tentou proibir a exibição do filme principalmente por causa da trilha sonora, e conseguiu que um juiz, Aldo de Assis Dias, o classificasse como impróprio para menores de 18 anos, já que, em suas palavras, "o novo ritmo é excitante, frenético, alucinante e mesmo provocante, de estranha sensação e de trejeitos exageradamente imorais". Rock Around the Clock é considerado o compacto mais vendido da história do rock, algo em torno de 25 milhões de cópias, mas os números são imprecisos pois não havia a contagem na época. Bill Haley a gravou em mais de 30 maneiras diferentes até sua morte, em 1981. Suas outras canções não tiveram o mesmo sucesso, mas nada que o impedisse ter ficado famoso e rico com seu feito. A maior importância de tudo isso, porém, foi que o mundo nunca mais foi o mesmo depois de Rock Around the Clock. Haley e seu sucesso abriram o mercado para o então novo e sensual ritmo, derrubando preconceitos e finalmente abrindo espaço para futuras lendas como Elvis Presley e Buddy Holly brilharem. Mais: acabou colaborando para que artistas negros como Little Richards, Chuck Berry e Chubby Checker aparecessem. Assim, aproveite hoje para, entre um ovo de páscoa e outro, colocar o velho Haley e seus Cometas a todo volume e dançar em homenagem a esse aniversariante. (Claudio R S Pucci)

Site encerra leilão de objetos de Elvis Presley - abril de 2009
(Nova Iorque) - O site que comercializou objetos de Elvis Presley encerrou, nesta quinta-feira (26) o leilão pela internet, no qual mais de 500 objetos do músico foram vendidos. O leilão havia iniciado no dia 16 de março. Os preços dos objetos leiloados variaram de US$ 10 a US$ 200 mil. A roupa com camadas azuis e douradas que o rei do rock usou em 10 de junho de 1972, em um show no Madison Square Garden, foi vendida por US$ 212.588. Seu preço inicial foi US$ 100 mil. Além dessa peça, usada por Elvis (1935-1977) na capa do disco "Elvis an afternoon in the garden", foram vendidas outras centenas de objetos pessoais do lendário cantor. O objeto mais caro do leilão virtual era um piano branco que Elvis utilizou em Graceland (sua casa em Memphis, entre 1957 e 1967), cujo preço estimado era US$ 750 mil, mas que não encontrou comprador. Os seguidores de Elvis puderam comprar também objetos curiosos de seu ídolo, como a carteirinha de sócio de um clube de caratê, com a digital e assinatura do cantor, que foi vendida por US$ 21.260. Foram vendidas também algumas das joias que Elvis gostava de usar, como um anel de ouro com a cara de uma coruja, arrematada por US$ 40.388. Por US$ 44.427, cinco vezes mais que o preço previsto, foi vendida uma pulseira de ouro e diamantes que o ídolo do rock comprou em uma joalheria de Las Vegas nos anos 1970. (Fonte: Folha On Line)

"Flaming Star" é analisado em texto inédito! - março de 2009
(São Paulo) - Nosso site traz texto inédito escrito por Pablo Aluísio tratando sobre o filme "Flaming Star" (Estrela de Fogo). Leia um pequeno trecho: "Embora ainda sem título definitivo o roteiro desse novo filme prometia, também era um western, porém com uma visão socialmente correta, envolvendo índios e brancos tentando levar uma convivência pacífica no período pós guerra civil. O projeto havia caído nas mãos de Marlon Brando e Frank Sinatra mas não foi em frente pois Brando detestava o poderoso executivo da Fox, Darryl F. Zanuck. Com Brando fora do projeto, mesmo tendo bastante interesse em um dia fazê-lo por causa de seu tema, a Fox se apressou em oferecer o papel principal a Elvis, pois afinal todos queriam faturar em cima da enorme publicidade que ele tinha logo após retornar a vida civil. Elvis leu o roteiro e gostou muito. Não havia músicas no filme, sem dúvida seria uma grande chance para ele se desenvolver como ator. Com a aprovação de Elvis o Coronel Parker finalmente fechou o acordo com a Fox para a realização do filme. Os executivos do estúdio porém não estavam contentes justamente com a falta de músicas no roteiro e deixaram claro ao empresário de Elvis que ele deveria cantar no filme, mesmo que os números musicais fossem limitados. Parker também concordava com os chefões da Fox, não havia sentido em fazer um filme com o cantor mais famoso do mundo e não explorar seu talento em uma trilha sonora. Prometeu a eles que conversaria com Elvis e o convenceria a cantar em cena. Elvis ficou muito contrariado ao saber que deveria aparecer no filme cantando, porém como o contrato já estava assinado resolveu abrir mais essa concessão. Assim ficou acertado que a primeira obrigação de Elvis com a Fox seria a gravação da trilha sonora nos estúdios Radio Recorders em agosto daquele mesmo ano." Para ler a íntegra do texto click na foto acima!

Astros e estrelas perdem a cabeleira em brincadeira de site! - março de 2009
(Los Angeles) - Já imaginou seus astros e estrelas prediletas carecas? Pois é, em mais uma brincadeira do site Worth1000, Jennifer Aniston, Angelina Jolie, Matt Damon, Tom Cruise e até Elvis Presley perdem a cabeleira para espanto dos fãs. Se não fossem pelos olhos e boca carnuda de Angelina, ela, por exemplo, seria identificada apenas como uma personagem do filme sátira "Coneheads". Será que Brad Pitt teria gostado de Jennifer Aniston e Angelina Jolie sem a cabeleira? Matt Damon, Tom Cruise e Elvis Presley (imagem) também não escapam de brincadeira de site.

Tom Parker é lembrado em seu 100º aniversário pela BBC - março de 2009
(Londres) - Odiado por uns, respeitado por outros, Tom Parker, o lendário empresário de Elvis Presley, será enfocado em um documentário da BBC de Londres, na data em que celebrará os 100 anos de seu nascimento. Tom Parker, uma das figuras mais misteriosas do show business norte-americano, terá sua vida analisada sob o ponto de vista de historiadores, autores e especialistas na história de Elvis. Afinal, Parker foi um dos responsáveis pelo enorme sucesso de Elvis ou apenas foi um parasita que tolheu o talento desse grande artista? Essas e outras questões serão levantadas no documentário. O programa terá ainda a participação de Charles Stone, pessoa próxima a Parker que tentará desvendar sua verdadeira face.

Elvis ressurge em vinil no mercado internacional - fevereiro de 2009
(Londres) - Com saudades do velho vinil? O selo FTD anunciou o lançamento de um álbum duplo de Elvis Presley trazendo a trilha sonora original do filme Blue Hawaii. Até aí nenhuma novidade a não ser por um pequeno detalhe mais do que curioso: o álbum será lançado no formato vinil! Sem dúvida um prato cheio para quem sente saudades do antigo (mas charmoso) bolachão preto. Confira abaixo a lista das músicas:

Disco 1: The Original Album Lado 1: 1. Blue Hawaii 2. Almost Always True 3. Aloha Oe 4. No More 5. Can't Help Falling In Love 6. Rock-A-Hula Baby 7. Moonlight Swim Lado 2: 1. Ku-U-I-Po 2. Ito Eats 3. Slicin' Sand 4. Hawaiian Sunset 5. Beach Boy Blues 6. Island Of Love 7. Hawaiian Wedding Song The Companion Disc (disco 2): lado 1 1. Steppin' Out of Line (movie version) 1:56 2. Beach Boy Blues (movie version) 1:59 3. Can't Help Falling in Love (movie version) 1:54 4. Blue Hawaii (Takes 1,2,3) 3:45 5. Almost Always True (Takes 2,5) 3:37 6. Aloha Oe (section 2, Takes 6, 7/5 ) 2:10 7. No More (Takes 2,8*) 3:52 8. Rock-a-hula Baby (Takes 1,2,3) 3:36 9. Moonlight Swim (Take 2) 2:33 lado 2 1. Can't Help Falling in Love (Take 13) 2:21 2. No More (Take 11) 2:25 3. Ku-u-i-po (Takes 4,5) 2:41 4. Slicin' Sand (Takes 1,8,14) 3:50 5. Hawaiian Sunset (Take 2) 2:46 6. Steppin' Out of Line (Takes 4,5,15) 3:42 7. Island of Love (Takes 7,8) 3:42 8. Hawaiian Wedding Song (Take 1) 3:00

Memphis - A segunda cidade mais violenta dos EUA - fevereiro de 2009
(Memphis) - O site da Forbes divulgou uma lista com as cidades americanas mais violentas dos Estados Unidos, e Memphis é considerada a segunda no ranking. A primeira foi Stockton (Califórnia). Segundo a Forbes, Memphis tem o dobro de crimes violentos do que New York, e os recentes escândalos do Governo local ajudaram a colocar a cidade em evidência. Para piorar a má fama da cidade atualmente, o time de basquete da cidade, o Memphis Grizzlies, perdeu 74% de seus jogos nos últimos três anos, o pior resultado da NBA. Porém nem tudo está perdido. Memphis continua com a boa fama do melhor churrasco dos EUA, o seu baixo custo de vida e o lar do cantor mais famoso do mundo: Elvis.

Fãs querem "encontrar" Elvis Presley - fevereiro de 2009
(Londres) - Elvis não morreu! Pelo menos é isso que se pode concluir da pesquisa realizada pelo canal britânico de música digital Music Choice, que quis saber de seus ouvintes, "Qual artista você mais gostaria de encontrar". O cantor norte-americano, que faleceu em 1977, ficou em primeiro lugar, seguido por Madonna. Entre os dez artistas mais votados, seis já morreram. Freddie Mercury, ex-líder do Queen, que morreu de Aids em 1991, aparece na terceira colocação, seguido de perto por John Lennon. Bob Marley, Jimi Hendrix e Jim Morrison são outros músicos que já se foram, mas que, mesmo assim, figuram no top 10. Ellen Lesemann-Andreandi, porta-voz da Music Choice, justificou o grande número de mortos da seguinte maneira: "Os clássicos se tornam mais lembrados quanto mais velhos ficam." Completando a lista de dez nomes, aparecem Michael Jackson, Robbie Williams e Bono, líder do U2. A lista, com a ordem dos mais votados, segue logo abaixo:

1) Elvis Presley
2) Madonna
3) Freddie Mercury
4) John Lennon
5) Bono
6) Bob Marley
7) Jimi Hendrix
8) Jim Morrison
9) Michael Jackson
10) Robbie Williams

Liam Gallagher adota costeleta à la Elvis Presley - fevereiro de 2009
(Londres) - O cantor Liam Gallagher, vocalista do Oasis, foi clicado com uma costeleta à la Elvis Presley, na noite deste sábado 14, em Londres. É o que conta o jornal "Daily Mail". Liam, que já se inspirou em John Lennon para compor, aproveitou o Valentine's Day, Dia dos Namorados no Hemisfério Norte, para jantar com a família.

Elvis Presley dança em DVD sem a censura da TV - fevereiro de 2009
(Rio) - Modelo para quase todo programa de auditório que honre tal título, o Ed Sullivan show cumpriu a dupla tarefa de dar espaço a nascentes atrações do pop e a manter acesa a cultura do show de variedades. Incluía, entre as atrações, trechos de óperas e peças de teatro, balés e comediantes. Exibido de 1948 a 1971, bateu recordes de audiência em várias ocasiões. Entre entre setembro de 1956 e janeiro de 1957, Elvis Presley – então no auge da primeira fase de sua carreira, antes de ingressar no Exército – foi a atração principal de três programas acondicionados no DVD triplo Elvis – The Ed Sullivan shows. A primeira apresentação, em 9 de setembro de 1956, despertou a atenção de 72 milhões de telespectadores, cifra inacreditável para a época. E não reflete em nada a tensão na qual foi agendada. Tal história é contada por testemunhas privilegiadas, como o produtor do programa, Mario Lewis, nos extras no primeiro DVD. Para não chocar a sociedade americana pós-guerra – e cujo conservadorismo chocava-se com o estilo lascivo da dança de Elvis – algumas providências foram tomadas por Sullivan na primeira aparição do cantor. Dividindo a noite com números de acrobacia, sapateado, comédia (a cargo de um grupo de jazz chamado The Vagabonds) e com anúncios rudimentares, Elvis (ainda jovial, empunhando um violão e distante da caricatura rotunda que marcaria seu fim de vida) não subiu ao palco do programa. Foi capturado em Hollywood, onde diretores o esperavam para filmá-lo apenas da cintura para cima. Nem Sullivan, reconhecidamente durão com seus convidados, sabia ainda como lidar com o cantor de Don't be cruel. Duas semanas antes de apresentar o artista que lhe tirava o sono, o apresentador sofreu um acidente de automóvel e foi afastado da atração por cinco semanas – cabendo ao ator e dramaturgo Charles Laughton apresentar Elvis. Daí para a frente a diversão fica por conta do carisma do cantor, que todos podem ver no DVD. E do charme de canções clássicas como Love me tender (lançada no programa, como tema do filme homônimo), Ready Teddy e Hound dog, executadas ao vivo. Nos outros DVDs, Elvis já é, sem dúvida, a estrela consagrada. Surge sem demoras para cantar Don't be cruel no segundo programa e abrindo diretamente com um medley de Hound dog, Love me tender e Heartbreaker Hotel no terceiro disco. Elvis – The Ed Sullivan shows, além dos programas na íntegra, ainda tem filmes caseiros de shows do cantor e imagens de família, tornando o set valioso para os fãs do astro, ainda que tenham que dividi-lo com as demais atrações. Para os estudiosos da televisão é um grande documento de uma época em que a mídia engatinhava. (fonte: Ricardo Schott, JB Online)

Os 10 artistas que mais venderam discos nos EUA - janeiro de 2009
(New York) - Segundo pesquisa da Recording Industry Association of America (RIAA) - "Associação da Indústria de Gravação da América" - "The Beatles" foi a banda que mais vendeu discos na história da música. A RIAA é mais conhecida popularmente pela sua tradicional certificação de álbuns e "singles" dos Estados Unidos que alcançam um certo número de unidades vendidas. Veja a lista completa abaixo:

1º. The Beatles: 170 milhões de discos vendidos
2º. Garth Brooks: 128 milhões
3º. Elvis Presley: 118.5 milhões
4º. Led Zeppelin: 111.5 milhões
5º. Eagles: 100 milhões
6º. Billy Joel: 79.5 milhões
7º. Pink Floyd: 74.5 milhões
8º. Barbra Streisand: 71 milhões
9º. AC/DC: 71 milhões
10º. Elton John: 70 milhões
(fonte: Yahoo Notícias)

Textos publicados no site EPHP
Compilação: Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Arquivo Elvis Presley (EPHP) - Parte 45

Elvis Presley volta à parada norte-americana com duas músicas - dezembro de 2008 (Los Angeles) - Elvis Presley voltou à parada norte-americana. Dessa vez, ele apareceu duas vezes entre as músicas mais tocadas na parada country dez anos depois de sua última aparição. O dueto com Martina McBride, "Blue Christmas", estreou ontem na 43ª posição depois que "I'll be Home for Christmas", com Carrie Underwood, estreou em 60º na semana passada. Esta é a primeira vez que duas músicas de Elvis estréiam na parada em duas semanas consecutivas. "Blue Christmas" é a 68º música do cantor a entrar na parada. Apesar de Elvis ter gravado essa canção em 1957, ela só chegou à parada 41 anos depois, em 1998, em 55º lugar. A versão original dessa música, de Enerst Tubb, estreou em dezembro de 1949 em segundo lugar na parada. Vince Gill levou a mesma canção ao 74º lugar em janeiro de 1999, e a versão de Clay Walker chegou à 51º dois anos depois. O dueto de Elvis com McBride é a versão mais bem sucedida desde a composição original de Tubb, há 59 anos. (fonte: Reuters)

Elvis Presley volta à parada country dos EUA depois de 10 anos - dezembro de 2008
(Los Angeles) - Dez anos depois de sua última aparição na parada country norte-americana, Elvis Presley apareceu com duas músicas entre as mais tocadas das últimas semanas. "Blue Christmas", dueto com Martina McBride, estreou na 43a posição, na quinta-feira, depois que "I'll be Home for Christmas", com Carrie Underwood, estreou em 60o na semana passada. "Blue Christmas" é a 68a música de Presley a entrar na parada. Esta é a primeira vez que duas músicas de Elvis estréiam na parada em duas semanas consecutivas. No entanto, não é a primeira vez que "Blue Christmas" aparece na parada country. Embora Elvis tenha gravado a música em 1957, ela só chegou à parada em 1998, quando estreou em 55o lugar. A versão original de "Blue Christmas", de Enerst Tubb, estreou na lista das mais tocadas em dezembro de 1949 e obteve o 2o lugar. Vince Gill levou a canção ao 74o lugar em janeiro de 1999, e a versão de Clay Walker chegou à 51a posição em janeiro de 2001. Isto significa que o dueto de Elvis com McBride é a versão mais bem sucedida da composição desde a original de Tubb, há 59 anos. (fonte: Reuters/Billboard)

"Eu quero ser Elvis", diz Kanye West - dezembro de 2008
(São Paulo) - O rapper americano Kanye West afirmou na noite do último domingo que ele quer ser Elvis Presley. A declaração foi feita na premiação do American Music Awards. Kanye West foi um dos grandes premiados da noite. Ele foi para casa com os prêmios de melhor álbum de rap/hip hop (com o disco "Graduation") e de melhor cantor de rap/hip hop. Em seu discurso, ele disse que os músicos devem ajudar uns aos outros. "Nós seremos os novos Beatles, o novo Hendrix", disse. Empolgado, afirmou que gostaria de ser como uma das maiores lendas da música: "Eu quero ser Elvis", disse o rapper. Geração - No começo do mês, West afirmou que se considera a voz de sua geração. Segundo ele, sua importância para a música é tão grande quanto a de Michael Jordan para o basquete. "Eu percebi que meu lugar na história é o de que me tornarei a voz dessa geração, dessa década. Eu serei a voz mais alta", disse o cantor em entrevista. American Music Awards - Com os prêmios de artista do ano e melhor cantor nas categorias pop/rock e soul/R&B, o grande vencedor da noite foi Chris Brown. Sua namorada, Rihanna - que apresentou a cerimônia - também levou o prêmio de cantora de pop/rock e soul/R&B. (fonte: folha)

Elvis versão 2008, indie pop e dancehall dos anos 80 e novidades para as pistas - dezembro de 2008
São Paulo) - "Crawfish", música interpretada por Elvis Presley no filme "Balada Sangrenta", de 1958, ganhou roupagem atual pelas mãos do produtor francês Pilooski. O edit da faixa está na recém-lançada compilação "Dirty Edits vol.2". Também do passado, mas nas gravações originais, entram neste programa a versão da banda escocesa de indie pop dos anos 80 The Shop Assistants para "The Train From Kansas City", o dancehall da mesma década "Wa Do Dem" de Eek a Mouse e o pós-punk do final dos anos 70 da banda de garotas Mo-Dettes. Entre as novidades, há a eletrônica para as pistas da banda norte-americana Guns'n'Bombs, do produtor francês Mr.Oizo e dos dinamarqueses do Who Made Who, esse último remixado pelo Hot Chip. O programa tem ainda o folk pop de temática religiosa do Welcome Wagon, a guitarra virtuosa da norte-americana Marnie Stern, a mistura de pop, música caribenha e experimentalismo do Coconot e o rock retrô do Factory Floor. (fonte: uol)

Revista seleciona os "mais gatos" de todos os tempos - dezembro de 2008
(Nova Iorque) - A revista norte-americana Rolling Stone publicou em seu site uma seleção dos astros "mais gatos" que já estamparam sua capa em todos os tempos. A lista traz de Tom Cruise a Zac Efron, passando por Elvis Presley e James Dean. Entre as capas mais memoráveis, há a de Justin Timberlake sem camisa, em janeiro de 2003, assim que ele lançou seu primeiro disco solo, Justified. Tem também a de Brad Pitt de vestido em outubro de 1999, época do lançamento de Clube da Luta. Outro destaque é John Travolta na capa da Rolling Stone de agosto de 1983. Ele encarnou Tarzan e posou só de tanga. Aparecem ainda entre as capas inesquecíveis da revista Johnny Depp, Tom Cruise, Ashton Kutcher e Keanu Reeves.

Sony Music Entertainment apresenta "Sing With The King" - dezembro de 2008
(Tóquio) - Cartão eletrônico viral de fim de ano com Elvis Presley permite aos fãs cantar um dueto de Natal com o Rei A Sony Music Entertainment oferece aos fãs de Elvis Presley a oportunidade de cantar em dueto com o Rei do Rock 'N' Roll. O cartão eletrônico "Sing With The King" (Cante com o Rei) permite aos fãs gravar a própria versão do clássico "Blue Christmas" do Rei. O cartão eletrônico usa a mesma tecnologia exclusiva usada pelas super-estrelas do country Martina McBride, Carrie Underwood e Sara Evans para cantar com Elvis Presley no CD "Elvis Presley Christmas Duets". No site www.SingWithTheKing.com os fãs podem assistir ao novo vídeo de "Blue Christmas" com Elvis Presley e Martina McBride, gravar sua própria versão de "Blue Christmas" com Elvis e enviar para os amigos e parentes ao lado de mensagem pessoal na forma de um cartão eletrônico de Boas Festas. (Fonte: Sony Music Entertainment)

Elvis, um civilizado no teatro da crueldade - dezembro de 2008
(São Paulo) - O rock é a mais ambiciosa forma de arte contemporânea. Para funcionar à perfeição, precisa construir um universo completo, com todos os elementos: visual (presença cênica), vestuário, faces, nome; a música - o "som", timbre da voz e clima sonoro do conjunto; e a "alma", que configura ou não autenticidade à construção. O grande performer de rock é aquele que consegue representar simbolicamente em um cenário uma pulsão fundamental que o público possui mas que não ousa liberar, com medo de cair na loucura ou na selvageria total. Quando, em julho de 1954, Elvis Presley entrou no estúdio da Sun Records em Memphis, Tennessee, chocou todos os presentes com sua camisa cor-de-rosa e suas costeletas, e perpetrou o primeiro disco de rockabilly da história (duas metamorfoses, na linha de "country" uptempo e impulsos de blues, de That's All Right e Blue Moon of Kentucky), já levava no sangue esta perfeita conjunção de intenção, idéia e imagem. Um dia antes, dirigia um caminhão, tentava cantar como Dean Martin e esperava. Alguns dias depois, estava em todas as rádios de Memphis, fazendo história. De caipira, Elvis entrava numa "overdose" de fios roxos e cor-de-rosa, lábios retorcidos, sapatos de camurça azuis, blusões de couro negro, e o que é mais importante, uma postura desafiadora. O rockabilly - uma fusão de rhythm'n blues, música rural branca e pop - demonstrou ser um ritmo quente demais para os anos 50. Elvis partiu para novos territórios, foi atropelado pelo "conceito" publicitário (fundamental para o mecanismo do universo rock) e daí ascendeu aos céus. As origens - Mas vamos falar sem mistificação. O que significa dizer que Elvis é o "Rei" do rock'n roll? Nada. 

O certo é que há imperadores - Elvis, Jerry Lee Lewis e Bill Haley, todos brancos - e uma "Profana Família" - Chuck Berry, Bo Diddley e Little Richard - negra. Ou seja, um apartheid, traduzido pela visão da maioria, impulsionada pela mídia, de que o rock é coisa de brancos. Não é. A visão estabelecida é a de que o rhythm'n blues seguiu seu sorridente caminho até 56, quando, graças principalmente ao dito "Rei", o rock'n roll surgiu por magia, desenvolvendo-se a seguir em rock. O rock'n roll veio realmente depois do r&b. Mas não por causa de Elvis ou mesmo do ubíquo Tom Parker, e sim pela eletricidade. Chuck Berry eletrificou os ritmos do acústico Blind Lemon Jefferson e Bo Diddley urbanizou o blues rural de Leadbelly. Ou seja, no princípio, Elvis e Jerry Lee Lewis pegaram o bonde já andando. Restabelecendo a verdade, conclui-se que por origem, ritmo, clima e produto o bebê rock'n roll foi mesmo um negrinho, para consternação dos racistas de qualquer época. Quando chegou a adolescência, desabou-lhe em cima a tecnologia (o estúdio e suas técnicas, as ramificações da eletricidade) e o capital (finanças e marketing) da classe dominante branca, anglo-saxã e protestante. O rock (branco) foi fundamentalmente uma criação do Capital. Os criadores de mitos concordaram: "A Batida" era um mercado muito criativo. Além disso, não poderiam vender Little Richard, ainda por cima maquiado e de peruca, para o público branco. Precisavam de figuras "aceitáveis". Até Elvis, no início, assustava muita gente. Inventaram Pat Boone. Coisa de americanos. Com o lançamento pela RCA, esta semana, de 19 LPs antológicos da carreira de Elvis, podemos (voltar a) acompanhar todas as fases do processo, e além. Há muito tempo esses discos não podiam ser encontrados no Brasil. Eles recapitulam os primeiros dez anos da carreira de Elvis (com exceção das sessões de gravação na Sun Records), vão do rockabilly às baladas compostas na hora, em estúdio, para encher vinil, passando pelos clássicos de fúria e tensão, as trilhas sonoras de muitos dos filmes e chegando ao álbum duplo do filme Elvis, o Ídolo Imortal, a ser lançado brevemente, com gravações inéditas de Shake, rattle and roll, Heartbreak Hotel, Hound Dog, Too much monkey business e trechos de entrevistas. A energia - Elvis declarou em 1962, num intervalo de filmagem, que "quando você se envolve neste, ahn, negócio... sua vida é pública, não é mais sua". 

É no mínimo irônico que ele tenha feito essa declaração em um estúdio, cenário de inúmeras decisões erradas na sua carreira (decisões que foi obrigado a tomar). Elvis terminou caindo na armadilha do seu próprio filme, um épico religioso com roteiro de horror classe B. Neste Fausto para sulistas dos EUA, o "Rei" inclusive mudou um de seus sobrenomes, para Aaron, invocando proteção bíblica. E como em todas as boas histórias de mortos que não morrem, o filme continuou à solta depois que o herói foi para a tumba. Ouvindo os discos recém-lançados, ainda trememos com Heartbreak Hotel ou Blue Suede Shoes. Mas depois já começamos a perceber a descida pelo redemoinho nos LPs que cobrem os "anos de cinema". Porque depois de Balada Sangrenta e Jailhouse Rock, os filmes de Elvis ficaram mais sonolentos do que as novelas da Globo. Nesta época, Elvis só cantava odisséias de cilada e salvação, ou meras inconseqüências. No excepcional álbum da trilha sonora de Elvis, o Ídolo Imortal, podemos voltar a sentir toda a energia que passou anos oculta nas sombras. Na maioria das performances, especialmente nas baladas, ele soa como um prisioneiro (talvez de seu próprio truque) ao qual tenha sido permitido andar pelas ruas da cidade durante alguns minutos, antes de voltar à solitária. Parece saborear cada inflexão com uma intensidade que nos impressiona profundamente. Talvez ele não tenha feito nenhum disco consistente e eletrizante desde o seu Elvis is Back (está no pacote da RCA), lançado depois que voltou do Exército. Mas ele não era um tigre qualquer ("Sou o Rei da Selva/ me chamam de Homem-Tigre", cuspia ele em Tiger Man), e, convenhamos, é um longo caminho de Tupelo, Mississipi, ao inferno. Ou ao céu. A essência - Quando Elvis morreu, no alucinado ano de 1977, há quase 5 anos, caíam todos os tabus musicais e nascia o golpe de estado punk. O Clash proclamava: "Nada de Beatles, Stones ou Elvis". 

Tradução: a música desses deuses olímpicos não era mais capaz de manter a infância perdida em todos aqueles já a caminho dos 30 e além na longa e tortuosa estrada. O rock deveria ficar livre para ser refeito pelas gerações mais jovens. Exatamente como nos ritos de passagem ancestrais. Surgia um novo Elvis (Costello), com outro universo, o da época: frustrações, raivas mesquinhas, desejo de vingança, flertes autodestrutivos, vontade de dominação. Uma reencarnação dos "angry young men" sob uma música crispada, no limite da ruptura, como se progredisse no fio da navalha, à beira do abismo. Enquanto Elvis viveu e criou, ele foi a própria essência e pureza do rock. A própria realização do que Artaud denominava "Teatro da Crueldade": um espetáculo de gritos e gestos abstratos que, no limite, não precisa de palavras e significação consciente. Não vai à nossa cabeça, mas aos sentidos. Uma cerimônia primitiva entre civilizados, que mexe com nosso corpo e suas banhas de censura social e educação, com o que resta de mágico e incorruptível na nossa personalidade. Elvis foi um dos magos dessa missa negra, desse teatro das sombras que por uma ação forte, cruel e expressiva, estilhaça todas as regras, permitindo que se libere o que não é dito e se recomponha a nossa unidade partida. (fonte: Elvis, um civilizado no teatro da crueldade", assinado por Pepe Escobar, foi publicado originalmente sábado, 7 de agosto de 1982)

Elvis Presley, Heath Ledger e Charles Schultz são os mortos que ganham mais - Novembro de 2008
(Los Angeles) - O cantor americano Elvis Presley; o criador do personagem "Snoopy", Charles Schultz; e o ator australiano Heath Ledger, que interpretou o "Coringa" no último filme do "Batman", são os mortos célebres que ganharam mais dinheiro no ano passado, segundo o ranking anual da revista "Forbes". Trinta e um anos depois de sua morte, aos 42 anos, Elvis continua ganhando dinheiro e, em 2007, arrecadou nada menos do que 52 milhões de dólares, bem mais do que muitas estrelas vivinhas da silva e em turnê mundial, como a rainha do pop Madonna. No ano passado, Madonna acumulou 40 milhões de dólares, informou a revista, que divulgou a lista nesta terça. Essa é a segunda vez que Elvis lidera o ranking dos mortos endinheirados publicado pela Forbes na semana em que se comemora o Halloween nos EUA. Graças às homenagens pelo 30º aniversário de sua morte, Elvis também foi o primeiro dessa sinistra lista, em 2006, quando foram vendidos milhões de discos e produtos com sua imagem produzidos por sua gravadora em Memphis (Tennessee, sul), com os quais somou mais de 49 milhões de dólares. Schultz, criador do cãozinho Snoopy, falecido em 2000, aos 77 anos, ocupa o segundo lugar da lista da Forbes, que estimou seus lucros póstumos em 33 milhões de dólares, em função de um acordo entre seus herdeiros e o estúdio de cinema Warner Bros., que continua produzindo todos os produtos com esse personagem e outros de sua turma. O ator australiano Heath Ledger, que morreu em janeiro, aos 28 anos, de uma overdose acidental, ganhou um salário de 20 milhões de dólares, segundo a Forbes, que creditou esse polpudo valor, principalmente, à sua atuação em "Batman - o cavaleiro das trevas". fonte: AFP

Guitarrista James Burton inicia turnê no Brasil - Novembro de 2008
(São Paulo) - James Burton, músico que tocou ao lado de Elvis Presley, irá realizar uma série de apresentações no Estado de São Paulo a partir do próximo dia 26 de novembro. A turnê faz parte das comemorações de 15 anos da banda Alex Valenzi & The Hideaway Cats. Durante os concertos será gravado um dvd celebrativo da data. Confira a lista das apresentações e locais onde o ex-guitarrista de Elvis Presley se apresentará:

26/11 - Bourbon Street Club em São Paulo (SP)
27/11 - Bourbon Street Club em São Paulo(SP)
28/11 - Vila Dionísio em Ribeirão Preto (SP)
29/11 - Vila Dionísio em Ribeirão Preto (SP)
30/11 - Meeting & Greeting with fans* The Clock São Paulo (SP)
* Evento especial onde James Burton irá apenas receber os fãs.

Pablo Aluísio.