quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cronograma de Séries - Parte 4


Cronograma de Séries Netflix 2022
Dezembro de 2022

Segunda:
Mandamentos de um Serial Killer 
Sombra e Ossos 
Enigmas do Universo

Terça:
Emily em Paris
Os Últimos Czares
The English Game 

Quarta:
A Imperatriz 
Império Romano
A Vida em Outros Planetas

Quinta:
A Garota Desaparecida do Vaticano 
The Crown 
Hollywood 

Sexta:
Bridgerton 
Secrets of Great British Castles 
Nosso Planeta 

Sabado:
Challenger: Voo Final 
O Reino Perdido dos Piratas
Van Helsing

Domingo:
Revelações Pré-Históricas 
Castlevania
O Diabo em Ohio 

Pablo Aluísio.

Cronograma de Séries - Parte 3

Cronograma de Séries - Normal 2023 - Parte 3
Março de 2023

Segunda:
SWAT
For All Mankind
The Old Man

Terça:
Tulsa King
Wandinha
Homeland

Quarta:
The Bear 
Godfather of Harlem
A Inglesa 

Quinta:
Star Wars Ardor
Westworld
Yellowstone

Sexta:
The Blacklist
Shameless
1923

Sabado:
Chicago Fire
Chicago PD
O Gabinete de Curiosidades

Domingo:
The Rookie
Star Trek - Strange New Worlds
House of Dragon

Pablo Aluísio.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Cronograma de Séries - Parte 2

 
Cronograma de Séries - Normal 2023 - Parte 2
Fevereiro de 2023

Segunda:
SWAT
For All Mankind
The Old Man

Terça:
Tulsa King
Wandinha
Homeland

Quarta:
Blue Bloods
Sandman
Dahmer

Quinta:
Star Wars Ardor
Westworld
Yellowstone

Sexta:
The Blacklist
Shameless
O Senhor dos Anéis - Os Anéis de Poder

Sabado:
Chicago Fire
Chicago PD
O Gabinete de Curiosidades

Domingo:
Planeta Pré-Histórico
Star Trek - Strange New Worlds
House of Dragon

Pablo Aluísio.

Cronograma de Séries - Parte 1

 
Cronograma de Séries - Normal 2023 - Parte 1
Janeiro de 2023

Segunda:
SWAT
For All Mankind
The Old Man

Terça:
Tulsa King
Wandinha
Homeland

Quarta:
The Boys
Sandman
Dahmer

Quinta:
Star Wars Ardor
Westworld
Yellowstone

Sexta:
The Blacklist
Shameless
O Senhor dos Anéis - Os Anéis de Poder

Sabado:
Chicago Fire
Chicago PD
O Gabinete de Curiosidades

Domingo:
Planeta Pré-Histórico
Star Trek - Strange New Worlds
House of Dragon

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Filmes na TV aberta

 

Filmes na TV aberta - Edição I
Os melhores filmes são da Globo, como era de se esperar. No domingo três bons filmes serão exibidos. Na madrugada de Sábado para domingo a Globo exibe "Náufrago" com Tom Hanks. Já é um clássico moderno, não tem jeito. Na Temperatura Máxima, na tarde, vem a ficção "O Destino De Júpiter", uma surpresa pois não tem cara de filme para o povão no domingão. Por fim, para finalizar um bom domingo, será exibido "Tróia" com o Brad Pitt lutando na Grácia Antiga. Eficiente épico de ação. 

No resto da semana nada de muito especial. Na Sessão da Tarde vai ter na terça a simpática comédia com Sandra Bullock, o filme "Miss Simpatia" sobre tiras e concursos de misses, não necessariamente nessa ordem. E depois disso só haverá um bom filme para assistir na madrugada do próximo sábado, a comédia romântica "Letra e Música" cpm o Hugh Grant. E é só isso aí. 

Pablo Aluísio. 

Sétima Arte: De Volta Para o Futuro III

 

domingo, 1 de novembro de 2009

Arquivo Morto: Marilyn Monroe

Arquivo Morto: Marilyn Monroe
É um novo programa que está passando no canal History. Não consegui ver inteiro, mas quase todo, em duas partes. Achei bom, mas igualmente superficial pois realmente não vai muito a fundo na questão. O roteiro foca na questão do romance entre a atriz e os irmãos Kennedy. Afinal até hoje rondam suspeitas de que Marilyn Monroe teria sido assassinada e que os dois políticos teriam algo a ver com esse suposto crime. 

Só que vamos ser sinceros, apesar de todas as teorias da conspiração que foram criadas não existem provas. E sem provas não existe como seguir em frente. As investigações foram reabertas nos anos 80, mas igualmente nao foram em frente. de qualquer forma fica o registro que assisti a esse episódio e quero ver outros, com certeza.

Pablo Aluísio. 

Sétima Arte: Blade Runner



quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Último Desejo

Título no Brasil: O Último Desejo
Título Original:  Love Dream
Ano de Lançamento: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Highlight Film
Direção: Charles Finch
Roteiro: Charles Finch
Elenco: Christopher Lambert, Diane Lane, Francesco Quinn

Sinopse:
Um rockstar que perdeu a alegria de viver e cantar após a morte de seu irmão acaba conhecendo uma estranha mulher que parece ter poderes sobrenaturais. E apesar de tudo ele acaba se apaixonando perdidamente por ela, o que nao deixará de trazer problemas em sua vida pessoal e profissional. 

Comentários:
Esse e um filme que tenta misturar romance com fantasia, não sendo muito bem sucedido nessa mistura. É fraco, tanto que foi lançado apenas em VHS no Brasil, não chegando aos nossos cinemas. E olha que nessa época o Christopher Lambert estava no pique do sucesso, colecionando boas críticas nos jornais. Mas esse filme realmente não deu certo. De bom mesmo para ele apenas o romance que teve com a atriz Diane Lane. Foi algo sério mesmo pois eles acabariam se casando, tendo uma filha chamada Eleonora. E tudo começou no set de filmagens dessa produção. Bom, pelo menos o filme serviu para alguma coisa. 

Pablo Aluísio.

A Repossuída

Título no Brasil: A Repossuída
Título Original: Repossessed
Ano de Lançamento: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Bob Logan
Roteiro: Bob Logan
Elenco: Leslie Nielsen, Linda Blair, Ned Beatty

Sinopse:
Uma mulher é possuída violentamente pelo Diabo e para que ela seja exorcizada é chamada um padre muito maluco e destrambelhado chamado Jedediah Mayii (Leslie Nielsen) e a partir daí as confusões ficam completamente fora do controle! 

Comentários:
Não estava nos planos do Leslie Nielsen se tornar um astro de filmes de humor. Isso aconteceu meio por acaso depois do sucesso de "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu" e ficou ainda mais claro depois de "Corra que a Polícia Vem Aí". E assim, depois de algum tempo, ele começou a estrelar seus próprios filmes, suas próprias sátiras. Esse aqui tem como alvo "O Exorcista". Para isso trouxeram até mesmo a atriz Linda Blair do filme original para escancarar ainda mais o riso. O problema é que esse filme não tem graça. O roteiro é ruim e as cenas acabaram ficando grotescas e não engraçadas. Então foi sem dúvida um tiro fora do alvo. Eu até tentei gostar do filme, tive boa vontade, mas não deu. É bem ruim mesmo! 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Nos Tempos do VHS - Jean-Claude Van Damme

Nos Tempos do VHS - Jean-Claude Van Damme
Para falar a verdade eu nunca gostei muito dos filmes do belga Jean-Claude Van Damme. Nos tempos do VHS seus filmes eram considerados, entre os que gostavam de fitas de ação, como produções de terceira ou quarta categoria. Eram bem ruins, principalmente os primeiros que chegaram nas locadoras. Isso não significa que não tinha admiradores. No Brasil, por exemplo, seus filmes eram bem comercializados, faziam sucesso nas locadoras de vídeo VHS. E ele soube bem aproveitar esse mercado. Afinal nem sempre havia lançamentos com Stallone ou Arnold Schwarzenegger, então suas produções baratas cobriam um certo vácuo do mercado. 

Esse filão de filmes de artes marciais sempre existiu. Sempre reinou no Oriente em produções feitas em Hong Kong. Nos anos 60 até mesmo virou modinha nos Estados Unidos, principalmente com os filmes de Bruce Lee. Depois de sua morte o subgênero afundou novamente, só ressurgindo de novo nos anos 80 com filmes lançados em VHS, com muita coisa de Ninjas, Samurais e coisas do tipo. O Jean-Claude Van Damme veio nessa onda. 

Puxando pela memória penso que seus primeiros filmes foram lançados por aqui pela Paris Filmes, que começou pequena e depois foi ganhando mais robustez. Eram grandes fitas VHS com embalagens até bem trabalhadas. Isso ajudou a vender o Van Damme em nosso pais. Depois ele fez também filmes que foram lançados pela América Vídeo com suas capinhas de papelão que imitavam a bandeira dos Estados Unidos. Esse selo ganhou fama por lançar as tranqueiras da produtora Cannon em nosso país. 

Só bem mais tarde, já nos anos 90, é que o belga começou a fazer filmes melhores, com bons diretores em produções mais bem caprichadas. Os dias dos filmes podreiras ficariam para trás por um tempo. Ele estava pronto para ir para o primeiro escalão dos action heroes. Só que é aquela coisa, acabou tropeçando nas próprias pernas. Ele se envolveu com drogas e aí sua carreira foi afundando cada vez mais. Acabou voltando para o ponto onde começou, fazendo pequenos filmes B, sem qualquer relevância. Hoje, já bem envelhecido, o ator e lutador segue na luta. Só que seus filmes só circulam mesmo entre seus veteranos admiradores. Para o público em geral ele não tem mais qualquer relevância. 

Pablo Aluísio. 

Deixa Ela Entrar

Título no Brasil: Deixa Ela Entrar
Título Original: Låt den rätte komma in
Ano de Lançamento: 2008
País: Suécia, Noruega
Estúdio: EFTI
Direção: Tomas Alfredson
Roteiro: John Ajvide Lindqvist
Elenco: Kåre Hedebrant, Lina Leandersson, Per Ragnar

Sinopse:
Uma menina vive escondida do mundo em seu pequeno apartamento ao lado de um homem mais velho. Eles estão sempre se mudando. Até que a menina conhece um garoto de sua idade no pátio do local onde moram. E ela, sempre muito solitária, faz amizade com ele. O problema é que a menina tem segredos, alguns bem sanguinários, para esconder. 

Comentários:
Esse é o filme original. Quando eu o assisti ninguém ainda conhecia essa obra direito no Brasil. Claro que o material original, o livro, é o item mais indicado, mas em termos cinematográficos esse filme é certamente o mais fiel ao livro. Para quem não sabe a garotinha está acompanhada por um homem mais velho e esse não é o pai dela, como aparece em certas versões americanas, sendo que a própria série que foi lançada há pouco tempo segue essa linha. O livro nesse aspecto é visceral. O homem mais velho é um pedófilo que tentou violentar a menina, mas se deu mal, porque afinal ela é uma vampira. Então ela acabou escravizando esse criminoso! Algo bem sórdido e talvez por isso os americanos tenham amenizado tudo. No mais é inegável que esse filme é muito bom. Tanto que ainda rende frutos, tanto no cinema como no mundo das séries. A história da garotinha vampira realmente é muito boa! 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Elvis Presley - Discografia Americana 1961

Elvis Presley - Discografia Americana 1961
Um ano em que Elvis lançou apenas dois álbuns e quatro singles. Curiosamente foi um ano em que Elvis também obteve grandes êxitos comerciais, na vendas de seus discos. "Something For Everybody", seu primeiro álbum do ano, alcançou o primeiro lugar na Billboard. "Blue Hawaii" (com a trilha sonora do filme "Feitiço Havaiano") também chegou ao topo da Billboard, se tornando o LP mias vendido de toda a carreira de Elvis até aquela ocasião, com milhões de cópias vendidas em todo o mundo. E o sucesso se repetiu nos singles, com todos eles premiados com disco de ouro ou platina. Um compacto duplo, com músicas gravadas no ano anterior completou a lista. Esse compacto recebeu o nome de "Elvis by Request". Segue abaixo a relaçao de toda a discografia de Elvis Presley lançada nos Estados Unidos no ano de 1961.

Something For Everybody (1961)
THERE'S ALWAYS ME / GIVE ME THE RIGHT / IT'S A SIN / SENTIMENTAL ME / STARTING TODAY / GENTLY / I'M COMIM HOME / IN YOUR ARMS / PUT BLAME ON ME / JUDY / I WANT WITH ME / I SLEEPED, I STUMBLED, I FEEL

Single extraído deste disco:
There's Always Me / Judy (1967)

Blue Hawaii (1961)
BLUE HAWAII / ALMOST ALWAYS TRUE / ALOHA OE / NO MORE / CAN'T HELP FALLING IN LOVE / ROCK-A-HULA BABY / MOONLIGHT SWIM / KU-U-I-PO / ITO EATS / SLICIN' SAND / HAWAIIAN SUNSET / BEACH BOY BLUES / ISLAND OF LOVE / HAWAIIAN WEDDING SONG

Single extraído deste disco:
Can't Help Falling in Love / Rock a Hula Baby (1961)

Relação de singles 1961:
Surrender / Lonely Man
I feel So Bad / Wild in the Country
His Latest Flame / Little Sister
Can't Help Falling in Love / Rock a Hula Baby 

Relação de EPs (compacto duplo):
Elvis By Request (1961)
Flaming Star / Summer Kisses Winter Tears
Are You Lonesome Tonight? / Tt's Now Or Never

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - Elvis Sails

Elvis Presley - Elvis Sails
Que Elvis Presley foi um dos maiores vendedores de discos durante a década de 1950 ninguém tem dúvidas. Agora que até entrevistas do cantor eram lançados em vinil para faturar em cima de seu nome, disso poucos tem conhecimento. “Elvis Sails” foi um dos produtos mais sui generis da história da indústria fonográfica dos EUA. Lançado em novembro de 1958, chamou atenção por ser um disco sem igual na longa lista de itens da discografia de Elvis Presley. Não havia músicas nele, mas apenas entrevistas de Elvis antes, durante e após sua partida para a distante Alemanha Ocidental na Europa.

Era um single (por mais estranho que isso possa parecer) e trazia no lado A uma parte da entrevista coletiva que Elvis deu no Brooklyn Army Terminal em 22 de setembro de 1958. Ele estava prestes a embarcar para prestar serviço militar na cortina de ferro. Já o Lado B trazia a entrevista que o cantor deu para Pat Hernon na biblioteca do navio USS Randall durante a longa viagem até a base americana onde iria ficar estacionado com sua tropa. As entrevistas, de maneira em geral, trazem apenas perguntas e respostas sobre amenidades e não tocam em assuntos polêmicos. Por isso não espere qualquer grande revelação ou postura política por parte de Elvis. Não era de seu feitio polemizar em ocasiões como essa.

Mais curiosa ainda era a contracapa de “Elvis Sails” trazendo um calendário do ano de 1959 onde o fã poderia acompanhar todos os detalhes e datas importantes não só da vida de Elvis (como por exemplo o mês em que ele se formou no colégio) como também fatos que marcariam o ano de 1959 para o cantor (a data em que chegaria na Alemanha, estaria de volta aos EUA, etc). “Elvis Sails” não obteve qualquer classificação digna de nota nas paradas, o que era de se esperar, mas não se tornou um disco desprovido de valor.

Muitos DJs americanos usaram a entrevista em seus programas diários. Afinal o que não soaria muito bem numa vitrola particular, poderia muito bem se transformar numa boa opção durante um programa radiofônico. Como nunca foi relançado – em época alguma – o disquinho original também acabou virando uma cobiçada peça de colecionador. Nesse mundo de itens discográficos de Elvis, ele é dos mais valorizados, pois como vendeu pouco na época, poucos fãs o possuem em sua coleção. Além disso por ser um lançamento tão único e singular se torna ainda mais valioso. Afinal foi o único vinil de entrevistas de Elvis Presley. Por isso se algum dia topar com algum exemplar de “Elvis Sails” por aí, não perca a oportunidade de adquirir pois pode se tornar um bom investimento para você no futuro.

Elvis Presley – Elvis Sails (1958)
Side 1: Press Interview with Elvis Presley (At Brooklyn Army Terminal, September 22, 1958)
Side 2: Elvis Presley's Newsreel Interview / Pat Hernon Interviews Elvis in the Library of the U.S.S. Randall at Sailing

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - FTD King Creole

A trilha sonora do filme "Balada Sangrenta" também ganhou uma edição especial dentro do selo Follow That Dream (FTD). Infelizmente pouca coisa restou das sessões de gravação desse álbum. Por isso quando foi anunciado o lançamento do FTD King Creole não me empolguei nem um pouco. É de se lamentar, pois a trilha sonora de King Creole teve uma gravação particularmente complicada com Elvis tendo que trabalhar com o maior número de músicos de sua carreira até aquele momento. A sonoridade de New Orleans exigia um arranjo bem elaborado de metais com vários instrumentistas. Músicos com quem Elvis nunca havia trabalhado antes.

Colocar todos aqueles músicos em sincronia realmente não foi  um trabalho fácil dentro dos estúdios. Mas Elvis sabia lidar muito bem com esse tipo de situação. Como sempre Elvis usava o bom humor e a descontração dentro dos estúdios para aliviar a tensão e a ansiedade do grupo. As sessões de gravação foram realizadas nos estúdios da RCA Victor Radio Recorders, em West Hollywood, California em janeiro de 1958. Walter Scharf foi o produtor, acompanhado do engenheiro de som Thorne Nogar. Em fevereiro Elvis voltaria aos estúdios para alguns complementos e acabaria gravando uma nova música chamada "Danny" que acabou ficando de fora do álbum original, embora fosse uma bela balada, bem de acordo com o contexto do filme, uma vez que Danny era o nome de seu personagem.

Como escrevi, muita coisa se perdeu dessas sessões. A RCA não teve o cuidado de guardar grande parte do material descartado na época. E o que sobreviveu das sessões de King Creole? Pouca coisa realmente. As sessões foram longas e exaustivas e era de se supor que muita coisa fosse realmente gravada, mas grande parte das fitas originais foram simplesmente perdidas ou apagadas, não se sabe ao certo. Assim além das versões oficiais que conhecemos sobrou pouca coisa e esse FTD King Creole retrata bem isso. Para compensar a falta de material o selo resolveu apostar numa edição caprichada com um livro recheado de fotos (algumas inéditas) e muitas informações impressas. Direção de arte muito caprichada e bonita.

Claro que nada disso vai preencher a lacuna do que se perdeu mas dentro do possível é realmente o que podemos contar. Até mesmo “Danny”, a famosa música não usada na trilha, surge tímida. Aliás até hoje a exclusão de “Danny” do disco oficial causa debate. A canção não pode ser considerada uma das melhores coisas da trilha sonora, mas tem seus méritos, principalmente na vocalização do grupo de apoio de Elvis. Já a versão do filme de “As Long As I Have You” que ouvimos aqui é muito boa. A voz de Elvis praticamente sussurrada é um ponto alto, assim como “Lover Doll”, em versão bem simples, apenas com violão. De uma simplicidade cativante. Dois casos em que a simplicidade é tudo! Se as anteriores são caracterizadas pela singeleza o take 3 de King Creole peca pelo excesso. Há um exagero nos arranjos de metais ao fundo que torna a sonoridade estranha, pouco atrativa. Ainda bem que os produtores e Elvis perceberam isso e cortaram alguns instrumentos na versão oficial.

E o que dizer do take 18 de King Creole? Parece outra canção tal a mudança em sua velocidade. Os Jordanaires estão mais presentes e Elvis parece não levar nada muito a sério – lá pela metade da gravação ele percebe que aquela melodia certamente não tinha nada a ver mesmo. Esse registro é curioso mas foi descartado logo. É um take alternativo que definitivamente não deu certo. O CD se encerra com a “Alma Mater” Steadfast, Loyal And True. Muita gente não gosta dessa música, mas em minha opinião ela foi salva pela ternura e inocência típicas da década de 1950. Enfim, é isso. Quem sabe um dia a sessão completa não venha a surgir por aí. Possa ser que os tais registros perdidos ainda existam. Aqui vale a máxima: “A esperança é a última que morre!”.

Elvis Presley - FTD King Creole
Original Album: 1 King Creole – take 13 / 2 As Long As I Have You – take 10 / 3 Hard Headed Woman – take 10 / 4 Trouble – take 5 / 5 Dixieland Rock – take 14 / 6 Don't Ask Me Why – take 12 / 7 Lover Doll - take 7 / 8 Crawfish – take 7 / 9 Young Dreams – take 8 / 10 Steadfast, Loyal And True / 11 New Orleans – take 5 / Material Bonus: 12 Danny – take 10 / 13 As Long As I Have You – (movie version) – take 4 / 14 Lover Doll (undubbed EP master) – take 7 / 15 King Creole (First version) - take 3 –16 Steadfast, Loyal And True (First version) – take 6 / 17 As Long As I Have You (unused movie version) – take 8 / 18 King Creole (First version) – take 18 / 19 Steadfast, Loyal And True (undubbed version).

Pablo Aluísio.