sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Vozes do Além

Título no Brasil: Vozes do Além
Título Original: From Beyond the Grave
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: Amicus Productions
Direção: Kevin Connor
Roteiro: R. Chetwynd-Hayes, Raymond Christodoulou
Elenco: Peter Cushing, Ian Bannen, Ian Carmichael, Donald Pleasence, Diana Dors, Margaret Leighton

Sinopse:
Vários contos de terror, todos centrados nos personagens que entram numa loja de antiguidades de propriedade do sinistro dono interpretado por Peter Cushing. São quatro os contos: "The Gate Crasher", "An Act of Kindness", "The Elemental" e  "The Door".

Comentários:
Peter Cushing empresta todo seu carisma para esse filme que de certa forma acabou se tornando um dos últimos suspiros da velha fórmula de se fazer filmes de terror. Afinal já eram os anos 70, diretores como Steven Spielberg e George Lucas estavam surgindo e com eles toda uma nova leva de cineastas que iriam mudar os conceitos de filmes de fantasia, ficção e terror. Por essa razão "Vozes do Além" é um achado com seu estilo retrô, nostálgico, de se produzir fitas de terror. A fotografia, os cenários e os figurinos são todos feitos para dar aquele clima de algo antigo, sinistro, enterrado em covas profundas, ao espectador. Os objetos parecem ter saídos de alguma casa mal assombrada, de alguma cova putrefata, de terem pertencido a algum falecido. Nada mais assustador (e divertido). O resultado é muito bom, adequado aos cinéfilos que adoram aquele velho modo de assustar o público.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Balas Contra a Gestapo

Após a morte de um pequeno comerciante no bairro em que domina, o gangster 'Gloves' Donahue (Humphrey Bogart) sai em busca do assassino. O que ele não desconfia é que o assassinato não foi apenas um crime comum. Na verdade conforme o tempo passa e novas revelações vão surgindo, Gloves acaba descobrindo que um grupo de espiões da Alemanha Nazista está envolvido. A Gestapo (a violenta polícia secreta de Hitler) está infiltrada em Nova Iorque, com vários figurões em postos chaves dentro da sociedade. O problema é que por ser um gangster ninguém acredita em suas revelações. Assim ele e seus homens terão que limpar, por conta própria, as ruas da cidade. Interessante filme estrelado por Humphrey Bogart. Apesar da sinopse, que pode levar alguém a acreditar que se trata de um filme de espionagem ao velho estilo, esse "All Through the Night" tem algumas peculiaridades, apresentando até mesmo um certo bom humor, algo raro nesse tipo de produção.

Embora não possa ser considerado uma comédia, o roteiro se apoia bastante nessa situação sui generis envolvendo um criminoso (Bogart) que acaba se tornando a única salvação de Nova Iorque. Acontece que a Gestapo está secretamente atuando na cidade, planejando um grande atentado contra um importante navio de guerra da marinha americana que está ancorado no principal porto da cidade. Claro que o roteiro é meramente ficcional, servindo até mesmo como uma referência da paranoia e do medo que surgiam dentro da sociedade americana naquela época de guerra e incertezas sobre o futuro (o filme foi rodado bem no meio da Segunda Guerra Mundial). Humphrey Bogart segue seu tipo habitual. Ele é um gangster que, ironicamente, precisa sempre lidar com sua mãe, uma matrona italiana que trata o filho como se fosse uma criança. As cenas com ela (interpretada pela excelente atriz Jane Darwell) rende alguns momentos bem divertidos no filme.

O interessante é que Bogart interpreta um criminoso de bom coração, mostrando uma certa simpatia por parte de Hollywood em relação a certos gangsters da época. Seus comparsas são tipos praticamente cômicos, contando inclusive com um membro de sua gang que só se envolve em confusões, enquanto tenta passar a tão sonhada lua de mel com sua jovem noiva. Assim temos aqui um interessante filme dos anos 40 que, apesar do tema, não procura se levar muito à sério. A presença do bom e velho Bogart será certamente um dos grandes atrativos para se conferir a produção, muito embora o péssimo título nacional vá afastar alguns cinéfilos. Ignore isso e se divirta com esse filme de gangster bem diferente.

Balas Contra a Gestapo (All Through the Night, Estados Unidos, 1941) Estúdio: Warner Bros / Direção: Vincent Sherman / Roteiro: Leonard Spigelgass, Edwin Gilbert / Elenco: Humphrey Bogart, Conrad Veidt, Kaaren Verne, Peter Lorre, Jane Darwell, William Demarest /Sinopse: Um gangster de Nova Iorque passa a desconfiar que membros da Gestapo, o serviço secreto da Alemanha nazista, estão atuando na cidade, cometendo crimes e espalhando terror.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Drácula

O livro de Bram Stoker é provavelmente o romance mais adaptado para o cinema, em todos os tempos. São inúmeras as versões. Essa aqui procurou seguir, em linhas gerais, a estória criada por Stoker. Como todos sabemos tudo começa quando o jovem advogado Jonathan Harker (Murray Brown) chega numa região isolada da Hungria (o correto seria a Romênia, mas o roteiro do filme preferiu as terras húngaras). Ele está lá para negociar com um antigo nobre, o Conde Drácula (Jack Palance). Sua intenção é vender propriedades ao redor de Londres. O Conde é um sujeito estranho, de poucas palavras e nada amigável. Seu castelo parece abandonado há décadas e tudo cheira a morte.

Casualmente Drácula vê a foto de uma jovem e ele fica impressionado com a semelhança dela com seu grande amor do passado. Depois dessa introdução (que leva praticamente dois terços do filme) as coisas começam a acontecer rapidamente (sim, a edição não é das melhores). Quando reencontramos Drácula ele já está na Inglaterra, colecionando vítimas. Quem primeiro se interessa pelas mortes é um pesquisador e médico, o Dr Van Helsing (Nigel Davenport). Ele tem teorias próprias sobre o acontecido, entre eles o fato de haver vampiros na cidade, algo que ninguém acredita. Mesmo assim o médico começa a criar um plano para capturar Drácula.

Como se vê o enredo é praticamente o mesmo do livro original escritor por Bram Stoker. Há modificações pontuais, que não mudam sua essência. Para os cinéfilos a grande atração vem do fato do Conde Drácula ser interpretado por Jack Palance. Atuar em filmes de terror era algo completamente novo em sua carreira. Palance fez carreira interpretando cowboys, pistoleiros, em filmes de western e depois grandes e fortes guerreiros em épicos. Nada com contos e histórias de horror. Sua caracterização do famoso vampiro se resume a alguns grunhidos e algumas frases breves que ele declama em tom firme, pautado e quase inaudível (como se fosse um psicopata!). A maquiagem se resume aos dentes postiços. Efeitos especiais são praticamente inexistentes. Com poucos recursos o diretor usa mais de luz e sombra para criar o clima adequado. No geral não chega a ser uma grande adaptação, sendo mais louvável pelo fato de optar por tentar seguir os escritos de Stoker mais ao pé da letra. Fora isso é uma produção bem mediana com resultados igualmente modestos.

Drácula (Dracula, Estados Unidos, 1974) Direção: Dan Curtis / Roteiro: Richard Matheson / Elenco: Jack Palance, Simon Ward, Nigel Davenport / Sinopse: Depois de comprar uma propriedade nos arredores de Londres, o misterioso Conde Drácula (Palance) começa a fazer suas vítimas na região. A série de mortes desperta a atenção do Dr. Van Helsing (Nigel Davenport) que acredita existir um vampiro como o autor das mortes. Logo ele começa uma verdadeira caçada contra a estranha criatura da noite. Filme também conhecido no Brasil como "Drácula - O Demônio das Trevas".

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

A Casa do Terror

Título no Brasil: A Casa do Terror
Título Original: Madhouse
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: American International Pictures (AIP), Amicus Productions
Direção: Jim Clark
Roteiro: Angus Hall, Ken Levison
Elenco: Vincent Price, Peter Cushing, Robert Quarry, Adrienne Corri, Michael Parkinson, Linda Hayden

Sinopse: 
Paul Toombes (Vincent Price) é um ator de terror cujo personagem de maior sucesso era conhecido como "Dr. Morte". Quando sua mulher é assassinada, Toombes é preso e colocado em um hospício, acusado de ter cometido o crime. Anos depois, o ator é solto e volta a interpretar seu personagem em um programa de TV. O problema e que pessoas começam a morrer da mesma forma de seus antigos filmes de terror.

Comentários:
Mais um clássico de terror da vasta filmografia do ator Vincent Price, aqui contracenando com outro grande ídolo desse gênero cinematográfico, Peter Cushing. O curioso é que esse filme também ficou conhecido pelos títulos de "Dr Morte" e "A Casa dos Rituais Satânicos". Mais uma vez Price brinca com sua persona nas telas. Chama a atenção o fato do filme ter sido produzido já na década de 1970 quando o cinema começava a mudar, com novos estilos de produções de terror fazendo sucesso, o que fazia com que Vincent Price enfrentasse uma nova concorrência de jovens diretores dentro do gênero. Para sobreviver ele aumentava o tom de suas atuações. Aqui o ator usa uma estranha (porém criativa) maquiagem, que a despeito das limitações técnicas da época, era extremamente eficiente e bem feita. Veja como uma equipe talentosa de maquiagem poderia fazer toda a diferença em um filme como esse. Peter Cushing surge ao lado do ator em uma amostra muito interessante da união de dois veteranos mantendo o velho charme das produções antigas em voga com os novos rumos do cinema de terror da década de 1970. Esse filme também foi lançado em  DVD duplo nos Estados Unidos com "Theather of Blood" com o mesmo Price em uma mesma embalagem. Imperdível para os apreciadores e colecionadores do gênero.

Pablo Aluísio.

A Mosca da Cabeça Branca

Título no Brasil: A Mosca da Cabeça Branca
Título Original: The Fly
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Kurt Neumann
Roteiro: George Langelaan, James Clavell
Elenco: Vincent Price, Patricia Owens, Herbert Marshall, Kathleen Freeman, Betty Lou Gerson, Charles Herbert

Sinopse: 
Por anos um cientista tenta sem sucesso transportar matéria pelo espaço, indo de um lugar ao outro. A invenção poderia ser revolucionária para o futuro da humanidade. A tentativa se baseia na reconstrução molecular entre câmeras de transporte. Durante uma dessas tentativas porém uma mosca adentra o recipiente de transposição, fundindo o DNA do inseto com o DNA humano, criando nesse processo um ser simplesmente monstruoso!

Comentários:
Esse filme ganhou um selo de cult movie com o passar dos anos. É fato que se trata mesmo de um grande clássico do cinema fantástico do passado. O roteiro e sua direção de arte só ganharam com o passar do tempo e o filme não ficou ridículo após todos esses anos, o que é um feito e tanto! Aliás muito pelo contrário. O que vemos é Hollywood tentando captar o clima original em vários remakes, inclusive o de 1986 que também é uma pequena obra prima. A Mosca da Cabeça Branca tem todos os ingredientes dos filmes fantásticos dos anos 1950. Existe a desconfiança natural com os rumos da ciência, o cientista que não consegue frear seus impulsos, passando por cima da ética e os efeitos nefastos de seus experimentos - em filmes assim isso era representado justamente pelo surgimento de aberrações, monstros sanguinários. Uma maravilha! Não existe nada mais charmoso hoje em dia em termos de cinema do que os antigos - e muito bem bolados - filmes de Sci-fi dos anos 50 e 60. Em última análise essas produções continuam tão influentes hoje em dia como eram na época de seu lançamento! Nesse aspecto chega mesmo a ser genial. Outro aspecto digno de nota é que o filme não abusa dos efeitos especiais e nem da maquiagem. Sempre os esconde, nas sombras, por exemplo, justamente para manter o clima de suspense. Com isso o filme não foi atingido pelo tempo, uma vez que tudo é sutilmente escondido. Caso os efeitos datados fossem colocados mais em evidência o filme perderia e muito. Porém o roteiro foi inteligente o bastante para ser apenas sutil, sugerir na maior parte do tempo, sem apelar para o vulgar. Em suma, é um clássico sem dúvida. Um dos melhores de sua linhagem.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Bela Lugosi

Bela Lugosi (1882 – 1956)
Bela Lugosi nasceu em 20 de outubro de 1882, na cidade de Lugoj, na Transilvânia (então parte do Império Austro-Húngaro, hoje Romênia). Desde jovem mostrou interesse pelo teatro, começando sua carreira nos palcos húngaros, onde interpretou diversos papéis clássicos.

Emigrou para os Estados Unidos após a Primeira Guerra Mundial e, nos anos 1920, passou a atuar em produções da Broadway. Sua grande oportunidade veio em 1927, quando interpretou Conde Drácula na peça teatral baseada no romance de Bram Stoker. O sucesso foi tão grande que em 1931 ele reprisou o papel no cinema, no clássico "Drácula" da Universal Pictures. A interpretação deu a Lugosi fama internacional e o consolidou como um dos maiores ícones do cinema de terror.

Apesar do enorme sucesso com “Drácula”, Lugosi acabou ficando marcado pelo personagem, o que limitou suas oportunidades em Hollywood. Atuou em outros filmes de terror da Universal, como "O Corvo" (1935) e "O Lobisomem" (1941), muitas vezes ao lado de Boris Karloff, seu colega e rival artístico.

Com o passar dos anos, enfrentou dificuldades financeiras, problemas de saúde e dependência de morfina. Nos anos 1950, chegou a trabalhar com o diretor Ed Wood, em produções de baixo orçamento como "Glen or Glenda" (1953) e, postumamente, em "Plan 9 from Outer Space" (1959).

Bela Lugosi faleceu em 16 de agosto de 1956, em Los Angeles, vítima de um ataque cardíaco. Atendendo a seu desejo, foi enterrado com a capa de Drácula, símbolo eterno de seu legado.

👉 Seu legado permanece vivo como um dos maiores nomes do horror clássico e um ícone da cultura pop, lembrado principalmente por dar vida ao vampiro mais famoso da história do cinema.

Godzilla, O Monstro do Mar

Título no Brasil: Godzilla, O Monstro do Mar
Título Original: Godzilla, King of the Monsters!
Ano de Produção: 1956
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Toho Company, Jewell Enterprises Inc
Direção: Ishirô Honda, Terry O. Morse
Roteiro: Shigeru Kayama, Takeo Murata
Elenco: Raymond Burr, Takashi Shimura, Momoko Kôchi, Akira Takarada, Akihiko Hirata, Sachio Sakai

Sinopse:
Após um teste de uma bomba atômica no oceano, um dinossauro gigante desperta de seu sono milenar, surgindo das profundezas para destruir a capital japonesa de forma avassaladora.

Comentários:
O Godzila, mesmo sendo uma criação antiga, segue dando frutos no cinema. Recentemente tivemos mais um filme nos cinemas brasileiros, mostrando a força desse monstro radioativo. Aliás o próprio conceito dele é algo bem de acordo com as paranoias que andavam em alta durante a guerra fria. A energia nuclear era vista como uma grande ameaça, algo que poderia inclusive mudar a natureza das coisas, fazendo surgir monstros como esse dinossauro que emergia das profundezas do oceano. No mais fica a dica para quem deseja ir fundo na história do personagem, em suas raízes. Essa produção entre Estados Unidos e Japão traz tudo o que um fã de cinema trash quer ver. Dublês em roupas de borracha, cidades de papelão sendo destruídas e, é claro, um sabor nostálgico que sobrevive a tudo, até mesmo a um envelhecimento brutal de seus primitivos efeitos visuais. Afinal esse tipo de diversão não tem mesmo idade. É ver para conferir.

Pablo Aluísio.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Cinema Clássico - Montgomery Clift

Montgomery Clift
(1920–1966) foi um dos atores mais marcantes de Hollywood e um dos grandes nomes associados ao “Método” de interpretação, ao lado de Marlon Brando e James Dean.

Morte
Clift morreu em 23 de julho de 1966, em Nova York, aos 45 anos. Ele foi encontrado morto por seu secretário, no apartamento onde vivia. A causa oficial foi um infarto fulminante enquanto dormia. Nos anos anteriores, sua saúde já estava bastante debilitada por conta do uso excessivo de álcool e medicamentos, além das sequelas do grave acidente de carro que sofreu em 1956, durante as filmagens de seu mais recente filme. Esse acidente desfigurou parte de seu rosto e afetou sua saúde física e mental.

Legado como ator
O legado de Montgomery Clift é enorme, especialmente na forma como ajudou a transformar a atuação no cinema americano:

Interpretação naturalista e intensa – Foi um dos pioneiros em trazer para o cinema uma atuação mais contida, psicológica e realista, rompendo com o estilo teatral e artificial que dominava Hollywood.

Ícone do “Método” – Junto com Brando e Dean, é considerado parte da “trindade” que revolucionou a interpretação, influenciando gerações de atores como Al Pacino, Robert De Niro e Daniel Day-Lewis.

Personagens complexos e vulneráveis – Em filmes como Um Lugar ao Sol (1951), A Um Passo da Eternidade (1953) e Julgamento em Nuremberg (1961), deu vida a personagens cheios de dilemas morais, fragilidades e profundidade emocional.

Símbolo de autenticidade – Sua recusa em se submeter totalmente ao sistema de estúdios de Hollywood e sua busca por papéis de qualidade o tornaram um ator respeitado, admirado por colegas e cinéfilos.

Clift deixou uma filmografia relativamente curta (17 filmes), mas cada papel seu é lembrado pela intensidade e humanidade que conseguia transmitir. Muitos críticos o consideram um dos maiores atores de todos os tempos.

Pablo Aluísio. 

Lobisomens Sobre Rodas

Título no Brasil: Lobisomens Sobre Rodas
Título Original: Werewolves on Wheels
Ano de Produção: 1971
País: Estados Unidos
Estúdio: South Street Films
Direção: Michel Levesque
Roteiro: David M. Kaufman, Michel Levesque
Elenco: Steve Oliver, Donna Anders, Gene Shane

Sinopse: 
Um grupo de motoristas no estilo dos Hell's Angels (mas neste caso, chamado The Devil's Advocate), percorre o sudoeste dos Estados Unidos procurando encrenca, bebendo cerveja e assustando os velhinhos. Ao se encrencarem com uma seita demoníaca (!) são "amaldiçoados" e começam a morrer de forma misteriosa...

Comentários:
Fime de drive-in. Por essa época, começo dos anos 1970, esse tipo de cinema onde o sujeito entrava com seu carro em uma grande área aberta com um telão na frente já estava em franca decadência mas ainda resistia em cidades empoeiradas do interior americano. O preço era a metade de um cinema normal então os filmes exibidos geralmente eram porcarias trashs feitas a toque de caixa. "Werewolves on Wheels" foi apenas mais um dos quatro filmes dirigidos por Michel Levesque, todos trashs. Pior do que colocar lobisomens andando de motos só "Sweet Sugar", seu filme seguinte, que não tinha roteiro nenhum, só um monte de garotas de bikinis andando seminuas nas praias da Costa Rica. Afinal quem precisa de algo a mais do que isso?"

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Cine Clássico - Montgomery Clift - Filmografia


Aqui está a filmografia completa de Montgomery Clift, com o título em português (no Brasil), o título original e o ano de lançamento.

Montgomery Clift (1920–1966) teve uma carreira relativamente curta, mas intensa — atuou em apenas 17 filmes e é lembrado como um dos maiores atores do cinema clássico americano.


🎬 FILMOGRAFIA COMPLETA DE MONTGOMERY CLIFT

  1. Rio Vermelho
    Título original: Red River
    Ano: 1948
    🐂 Faroeste clássico de Howard Hawks, coestrelado por John Wayne.

  2. Os Amores de Lídia
    Título original: The Search
    Ano: 1948
    🎖️ Drama sobre a Europa devastada pela guerra. Clift recebeu sua primeira indicação ao Oscar.

  3. A Place in the Sun (Um Lugar ao Sol)
    Título original: A Place in the Sun
    Ano: 1951
    💔 Um dos papéis mais marcantes de sua carreira, ao lado de Elizabeth Taylor.

  4. O Preço da Glória
    Título original: The Big Lift
    Ano: 1950
    ✈️ Drama militar sobre a ponte aérea de Berlim.

  5. Assim Estava Escrito
    Título original: The Heiressnão! ele não participa.
    ⚠️ (Correção: filme de 1949 “The Heiress” é com Olivia de Havilland e Montgomery Clift não participa.)
    → próximo título correto:

  6. A Luz é para Todos
    Título original: The Big Lift — já listado. Vamos seguir a ordem correta:


🗓️ Ordem Cronológica Correta

  1. Rio Vermelho (Red River) – 1948

  2. A Procura (The Search) – 1948

  3. O Preço da Glória (The Big Lift) – 1950

  4. Um Lugar ao Sol (A Place in the Sun) – 1951

  5. Tarde Demais (I Confess) – 1953
    🎥 Dirigido por Alfred Hitchcock. Clift interpreta um padre acusado injustamente de assassinato.

  6. Mocidade Audaciosa (Terminal Station / Indiscretion of an American Wife) – 1953
    💔 Drama romântico com Jennifer Jones.

  7. Os Desajustados (The Misfits) – 1961
    🌵 Último filme completo de Marilyn Monroe e Clark Gable.

  8. De Repente, no Último Verão (Suddenly, Last Summer) – 1959
    🌺 Clift atua com Elizabeth Taylor e Katharine Hepburn.

  9. O Julgamento de Nuremberg (Judgment at Nuremberg) – 1961
    ⚖️ Indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

  10. Freud – Além da Alma (Freud: The Secret Passion) – 1962
    🧠 Interpreta Sigmund Freud sob direção de John Huston.

  11. A Árvore da Vida (Raintree County) – 1957
    🌳 Drama romântico com Elizabeth Taylor.

  12. O Grande Pecado (Lonelyhearts) – 1958
    📰 Adaptação de peça de Nathanael West.

  13. Os Canhões de Navarone – ❌ (não participa, apenas confusão comum com Gregory Peck).

  14. Até a Eternidade (From Here to Eternity) – 1953
    ⚓ Clássico de guerra; indicado ao Oscar de Melhor Ator.

  15. Rio de Sangue (The Defector) – 1966
    🔚 Seu último filme, lançado após sua morte.

  16. O Deserto Vivo (The Young Lions) – 1958
    🎖️ Filme de guerra com Marlon Brando e Dean Martin.


🧾 RESUMO EM ORDEM CRONOLÓGICA FINAL

Ano Título no Brasil Título Original
1948 Rio Vermelho Red River
1948 A Procura The Search
1950 O Preço da Glória The Big Lift
1951 Um Lugar ao Sol A Place in the Sun
1953 Tarde Demais I Confess
1953 Até a Eternidade From Here to Eternity
1953 Mocidade Audaciosa Indiscretion of an American Wife (Terminal Station)
1957 A Árvore da Vida Raintree County
1958 O Deserto Vivo The Young Lions
1958 O Grande Pecado Lonelyhearts
1959 De Repente, no Último Verão Suddenly, Last Summer
1961 O Julgamento de Nuremberg Judgment at Nuremberg
1961 Os Desajustados The Misfits
1962 Freud – Além da Alma Freud: The Secret Passion
1966 Rio de Sangue The Defector