quarta-feira, 9 de julho de 2025

The Last of Us - Segunda Temporada

Título no Brasil: The Last of Us - Temporada 2
Título Original: The Last of Us - Season 2
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Neil Druckmann, Craig Mazin
Roteiro: Neil Druckmann, Halley Wegryn Gross
Elenco: Bella Ramsey, Pedro Pascal, Gabriel Luna, Isabela Merced, Young Mazino, Kaitlyn Dever

Sinopse:
Após um incidente particularmente violento, Joel Miller (Pedro Pascal) encontra seu fim. Sem chance de defesa, ele não consegue escapar de seus algozes. Enquanto isso Ellie Williams (Ramsey) tenta proteger sua namorada. Elas estão numa Seattle completamente destruída e dominada por zumbis. Sobreviver vai ser um grande desafio. 

Comentários:
Essa foi a mais fraca das temporadas. E minha opinião vai de encontro aos que se consideram fãs da série. Houve muitos atritos nos bastidores, culminando na saída da equipe de roteiristas originais. Eles disseram que nunca mais iriam retornar. Esse é apenas um exemplo do stress que essa nova temporada causou atrás das câmeras. O ator Pedro Pascal também decidiu ir embora, resultando na morte de seu personagem. Esse aliás foi o único evento marcante no enredo da série. Fora isso, temos que admitir, os episódios apenas se arrastavam até seu final. E tudo isso foi bem chato porque eu sempre gostei dessa série. Infelizmente agora não há como não admitir que o padrão de qualidade caiu muito. Assim vai se perdendo uma das melhores séries produzidas nos últimos anos. Haverá uma terceira temporada, segundo a produtora, mas a pura verdade é que o destino de "The Last of Us" atualmente é mais do que incerto. 

Pablo Aluísio.

Caçador de Demônios

Título no Brasil: Caçador de Demônios
Título Original: The Bondsman
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: Amazon Studios
Direção: Thor Freudenthal, Sanaa Hamri
Roteiro: Grainger David, Jolene Purdy
Elenco: Kevin Bacon, Jennifer Nettles, Beth Grant, Damon Herriman, Maxwell Jenkins, 

Sinopse:
Hub Halloran (Kevin Bacon) é um policial que caça criminosos que violaram sua liberdade condicional. Durante uma dessas caçadas acaba se dando mal, sendo morto por um desses ex-presidiários. Levado ao inferno, retorna á Terra, com uma nova missão: Caçar demônios que fugiram do Hades. 

Comentários:
O Kevin Bacon revelou em entrevista recente que comprou um grande rancho onde atualmente mora com sua esposa. Pelo visto ele anda precisando de muita grana porque só isso explicaria um ator como ele envolvido em tamanha bobagem como essa série. Aqui ele interpreta uma espécie de "exterminador de demônios" que fugiram das trevas. Tudo pago pelo próprio inferno. Pelo visto Satã perdeu seu poderes e agora precisa terceirizar esse tipo de coisa. Sim, poderia até ser legal. Um produto pop interessante, mas não é! É uma série muito ruim, chata, arrastada. Os tais demônios são mal feitos, as situações não tem criatividade. Consegui ver todos os (curtos) episódios da primeira temporada e não estou nada disposta a ver uma segunda. Não tem qualidade. É tudo uma grande perda de tempo!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 8 de julho de 2025

...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'

Título no Brasil: ...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'
Título Original: E poi lo chiamarono il magnifico
Ano de Produção: 1972
País: Itália, França
Estúdio: Produzioni Europee Associate (PEA)
Direção: Enzo Barboni
Roteiro: Enzo Barboni
Elenco: Terence Hill, Gregory Walcott, Yanti Somer, Dominic Barto, Harry Carey Jr, Enzo Fiermonte

Sinopse:
No velho oeste um inglês chega para ajudar nos negócios do seu pai. O ambiente é de violência e brutalidade, o que faz com que ele logo deixe os bons modos de homem educado na Inglaterra para se tornar um verdadeiro homem da fronteira.

Comentários:
Terence Hill (nome real: Mario Girotti) foi um dos mais populares astros do faroeste italiano. Carismático, descendente de alemães e ingleses, esse italiano era sinônimo de boas bilheterias, inclusive no Brasil, onde a maioria de seus filmes levavam o nome de seu personagem mais famoso, Trinity, nos títulos. Os distribuidores nacionais sabiam que ter esse nome nas marquises dos cinemas era garantia de sucesso comercial. Pois bem, aqui temos uma exceção onde Hill interpreta um pistoleiro de nome pomposo - Sir Thomas Fitzpatrick Phillip Moore! Ora vejam só! O diretor italiano Enzo Barboni assinou o filme como E.B. Clucher. Isso era até comum dentro da estética do western spaghetti. O filme, como não poderia deixar de ser, tem suas doses de humor e exageros, Era exatamente isso que as pessoas queriam ver no cinema, já que o ator cativava seu público na época justamente apelando para essa mistura. Enfim, um faroeste europeu (produção entre italianos e franceses) que certamente não decepcionou os fãs de Terence Hill, o eterno Trinity.

Pablo Aluísio.

Companheiros

Título no Brasil: Companheiros
Título Original: Vamos a matar, compañeros
Ano de Produção: 1970
País: Itália, Espanha
Estúdio: Tritone Cinematografica, Atlántida Films
Direção: Sergio Corbucci
Roteiro: Arduino Maiuri, Massimo De Rita
Elenco: Franco Nero, Tomas Milian, Fernando Rey, Iris Berben, Eduardo Fajardo, Karin Schubert

Sinopse:
Dois homens, de origens diferentes, de nacionalidades diversas, se unem para resgatar um revolucionário mexicano. Um intelectual que propõe uma mudança radical em sua sociedade.

Comentários:
Esse western italiano (mais conhecido como faroeste espaguetti) tem dois nomes de peso em sua ficha técnica. O primeiro é o astro Franco Nero, o ator que se eternizou como Django. Muito popular na Europa e no Brasil, qualquer filme que estampasse seu nome no cartaz era sinônimo de sucesso de bilheteria. O outro bom motivo é a direção do talentoso cineasta Sergio Corbucci, um dos grandes mestres, ao lado de Sergio Leone, nesse tipo de produção. O filme foi praticamente todo rodado no deserto de Andalucia, na Espanha. O lugar se parecia muito com o deserto californiano, por isso se tornou a região perfeita para essas produções que tinham seus roteiros supostamente passados no velho oeste americano. Enfim, um bom filme, valorizado por essa verdadeira dupla de craques do cinema italiano. Vale a pena conferir.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Tarzan e o Vale do Ouro

Título no Brasil: Tarzan e o Vale do Ouro
Título Original: Tarzan and the Valley of Gold
Ano de Lançamento: 1966
País: Estados Unidos
Estúdio: Allfin A.G
Direção: Robert Day
Roteiro: Edgar Rice Burroughs, Clair Huffaker
Elenco: Mike Henry, David Opatoshu, Manuel Padilla Jr, Nancy Kovack, Don Megowan, Enrique Lucero

Sinopse:
Um milionário inescrupuloso e megalomaníaco fica obcecado em descobrir Eldorado, a lendária cidade feita de ouro que supostamente existiria desde os tempos do império Inca. Ele então rapta uma criança, baseado em uma velha lenda que dizia que esse menino saberia, em sonhos, o lugar onde estaria localizada a cidade. Para resgatar a criança, o herói Tarzan parte em busca desse expedição criminosa. 

Comentários:
Primeiro filme do ator Mike Henry como Tarzan. Na época o ator Gordon Scott, que vinha interpretando o famoso personagem desde a década de 1950, já era considerado velho demais para o papel. Assim Henry assumiu a responsabilidade de dar vida a esse querido personagem criado por Edgar Rice Burroughs. Foi uma produção complicada, toda rodada no México, o que trouxe vários problemas de logística em termos de equipe técnica e elenco. Mike Henry era mais musculoso e alto do que Gordon Scott, mas era pior ator. Isso muita gente percebeu. Ainda assim conseguiu convencer, o que lhe renderia mais alguns filmes. Ele só deixaria Tarzan anos depois, após ser atacado por um macaco em uma das filmagens. Ferido, Henry declarou que não mais iria fazer filmes como Tarzan. Nunca mais! E cumpriu sua promessa. 

Pablo Aluísio.

A Guerra de Troia

Título no Brasil: A Guerra de Troia
Título Original: La guerra di Troia
Ano de Lançamento: 1961 
País: Itália, Espanha
Estúdio: Europa Cinematografica
Direção: Giorgio Ferroni
Roteiro: Giorgio Ferroni, Ugo Liberatore
Elenco: Steve Reeves, Juliette Mayniel, John Drew Barrymore, Edy Vessel, Lidia Alfonsi, Warner Bentivegna

Sinopse:
Na Grécia antiga, várias cidades, independentes entre si, lutam pela supremacia econômica e militar na região. Exércitos são formados para guerras de conquista. E o prêmio máximo passa a ser a conquista de Troia, uma cidade desenvolvida e fortemente guarnecida por muralhas consideradas impossíveis de invasão. 

Comentários:
Steve Reeves continuou com seus épicos gregos, mas agora um tanto fora da mitologia, entrando no mundo da literatura clássica. Esse "La guerra di Troia" (seu título original italiano), lançado em 1961 é bem isso. Um filme com uma produção até bem melhor do que os filmes anteriores. Era um autêntico épico produzido pelo cinema italiano com enredo se passando nos tempos da Grécia clássica! Por fim não podemos esquecer também do Cavalo de Troia, um dos ícones mais lembrados da história da literatura. Sim, ele está no filme, no meio da ação! Espadas fora da bainha e muita luta corporal pela glória no campo de batalha! Se é esse o tipo de filme que está procurando, pode certamente ser uma boa pedida. Só não desconsidere a época em que o filme foi produzido, afinal estamos falando de um filme antigo, onde não existia a tecnologia para reproduzir mundos da antiguidade como vemos atualmente em produções modernas. 

Pablo Aluísio.

domingo, 6 de julho de 2025

A Morte de Cleópatra

A Morte de Cleópatra
Roma estava novamente em guerra civil. De um lado estava a Rainha do Egito Cleópatra VII e seu amante, o general Marco Antônio. Do outro lado lutavam as legiões romanas leais ao jovem sobrinho de Júlio César, Caio Otávio (ou Otaviano), que iria se tornar muito em breve o primeiro imperador de Roma com o título divino de Augusto. A guerra foi sangrenta e penosa, com muitas baixas para ambos os lados, mas curiosamente a batalha final não se deu entre as legiões romanas, mas sim no mar, numa batalha naval decisiva que aconteceu na costa da Grécia. 

A frota de Marco Antônio estava sendo destruída pelos navios de guerra de Otávio. Cleópatra saiu do porto de Alexandria em seu socorro, mas chegando lá viu que tudo estava perdido. Havia apenas alguns navios de Marco Antônio que ainda lutavam bravamente. Todo o resto queimava em chamas. Cleópatra então surpreendeu. Mandou seus navios darem meia volta e voltarem ao Egito. Abandonou Marco Antônio ao seu próprio destino! O general ficou na praia vendo Cleópatra ir embora, não o ajudando. Seu desespero foi tão imenso que ali mesmo ele decidiu tirar sua vida, caindo sobre sua própria espada. Assim morriam de forma honrado os generais de Roma. 

Cleópatra acreditava que retornando ao Egito, Otávio iria entrar em negociações de paz com ela. Isso não aconteceu. As forças navais romanas rumaram em direção a Alexandria a todo leme. Otávio estava decidido que iria dominar o Egito, tirar Cleópatra do poder e transformar aquela nação milenar em um das províncias de Roma. E assim foi feito. As legiões romanas que já estavam estacionadas no Egito juraram lealdade a Otaviano. Com isso Cleópatra se viu cercada por terra e por mar. Era o fim. A última Rainha do Egito chegava em seu destino final. 

As crônicas da época afirmam que Cleópatra tirou sua própria vida ao colocar seu braço dentro de uma cesta onde havia uma serpente mortal do Nilo. Foi uma morte imediata e de certa maneira também ritualística. Nesse mesmo dia Otávio desembarcou em Alexandria. O povo do Egito não lhe fez resistência. O sobrinho de César não conseguiu colocar as mãos no corpo de Cleópatra que foi sepultado em lugar secreto e não sabido (até hoje não acharam a tumba da Rainha). Em relação ao seu filho com Júlio César, o garoto Cesário, Otávio mandou que ele fosse levado para Roma, onde posteriormente iria ser executado. Na ocasião disse uma frase que iria se repetir muito nos séculos seguintes: "Não é bom para Roma que haja muitos Cesáres vivendo ao mesmo tempo!". 

Pablo Aluísio. 

Segunda Guerra Mundial: O Fim do Terceiro Reich

O Fim do Terceiro Reich
Nos últimos dias de abril de 1945, Hitler se reuniu com alguns de seus generais. Ele foi informado que Berlim estava perdida, que em pouco tempo seria dominada pelas forças do Exército Vermelho. Hitler explodiu com seu alto comando! Disse que deveria ter matado todos eles, como havia feito Stálin. Que eles eram uns covardes malditos, infames traidores. Aos berros Hitler esbravejou dizendo que o povo alemão merecia seu destino, que não tinham demonstrado grandeza na luta suprema e que a Alemanha deveria ser coberta de chamas! De qualquer maneira nessa reunião Hitler tomou conhecimento que tudo estava acabado. Em breve a União Soviética iria colocar a bandeira vermelha triunfante sobre sua capital, que deveria ser o centro do Terceiro Reich que iria durar mil anos! O sonho de Hitler estava terminado, para sempre! 

Hitler então reuniu sua staff no bunker onde se escondia há várias semanas. Com todos em sua frente ele começou a falar: "Não há mais nada a fazer. A guerra acabou! A Alemanha perdeu a guerra! Fui informado que em breve os russos estarão na esquina do bunker... não há mais salvação e não há mais nada a fazer! Todos estão dispensados... Fujam por suas vidas... Apenas um pequeno grupo de oficiais da SS ficará ao meu dispor para uma última missão!". Hitler então apertou a mão de todos, suas secretárias, seus oficiais imediatos, alguns membros leais do Partido Nazista. Era a despedida final. 

A última missão que Hitler havia designado para os militares era muito simples. Ele e Eva Braun iriam tirar suas vidas em uma pequena sala do bunker. Depois de mortos, esses militares tinham a missão de retirar seus corpos, colocando gasolina ou qualquer outro combustível inflamável para incinerar os seus restos mortais. Hitler havia ficado impressionado com o que havia acontecido com o ditador Benito Mussolini, que fora pendurado em praça pública para que o povo vilipendiasse seu cadáver. Hitler não admitiria que seu corpo fosse exibido como um troféu pelos russos. 

Mesmo sob fogo pesado dos russos, os militares alemães cumpriram sua última missão. Os corpos de Hitler e Eva Braun foram colocados dentro de uma cratera de bomba soviética e ali incinerados. Quando finalmente conquistaram Berlim os russos foram atrás de Hitler, mas não o encontraram. Apenas descobriram que seu corpo havia sido incinerado. Stálin nunca aceitou essa versão. Para ele, o inimigo supremo, Adolf Hitler, havia forjado sua morte e fugido para algum país da América do Sul, provavelmente a Argentina. Supostos restos mortais do ditador alemão foram recuperados e depois de algum tempo levados para Moscou. E Stálin morreu, nos anos 1950, acreditando que Hitler havia escapado de suas mãos. 

Pablo Aluísio.  

sábado, 5 de julho de 2025

Estranhas Presenças

Título no Brasil: Estranhas Presenças
Título Original: Presence Of Mind
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Columbia Pictures, Canal+ España
Direção:  Antoni Aloy
Roteiro:  Antoni Aloy
Elenco: Sadie Frost, Harvey Keitel, Lauren Bacall, Ella Jones:

Sinopse:
Baseado no livro "A Outra Volta Do Parafuso", de Henry James. Uma jovem reprimida, muito religiosa, é contratada como preceptora de um estranho casal de crianças. Com o passar do tempo, desconfia que ambas estão sofrendo a influência de um forte trauma sofrido no passado, que envolveu a morte de um casal de ex-funcionários da casa.

Comentários:
Mais uma boa adaptação do famoso livro A Outra Volta Do Parafuso, de Henry James. O texto já deu origem a vários filmes famosos no passado e agora volta com nova roupagem, tentando se modernizar aos novos tempos. De uma maneira em geral não temos nada de muito marcante mas o elenco de fato é acima da média. Nesse quesito dois atores devem merecer menção. O primeiro é o sempre correto Harvey Keitel que surge em uma caracterização mais soturna (e até sinistra) do que o habitual. Já para os fãs do cinema clássico esse filme se torna uma ótima oportunidade de ver a grande diva Lauren Bacall em cena novamente. Enfim, não é o melhor filme sobre o texto já feito mas certamente é um dos mais caprichados

Pablo Aluísio.

Estrada Perdida

Título no Brasil: Estrada Perdida
Título Original: Lost Highway
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: October Films, CiBy 2000  
Direção: David Lynch
Roteiro: David Lynch, Barry Gifford
Elenco: Bill Pullman, Patricia Arquette, John Roselius

Sinopse:
Depois de um encontro bizarro em uma festa, um saxofonista de jazz é enquadrado pelo assassinato de sua esposa e enviado para a prisão, onde inexplicavelmente se transforma em um jovem mecânico e começa a levar uma nova vida.

Comentários:
Não vá procurar muito sentido na obra de David Lynch! Sendo sincero um dos grandes charmes desse cineasta é justamente a falta se sentido de muito do que se vê na tela. Lynch tem o que se chama de cinema aberto, ou seja, cada um acaba vendo algo diferente em seus filmes. Na verdade o cineasta joga com o subconsciente do espectador. Na maioria das vezes não há nada por trás de suas imagens e tramas surreais, apenas um jogo de obscuridade com seu público. "Lost Highway" vai bem por esse caminho. David Lynch, como os americanos gostam de dizer, não está aí para esclarecer nada mas sim para tornar tudo ainda mais difuso. Em vista disso esse é o típico filme de extremos, onde ou se ama tudo que se vê ou se odeia cada minuto da película, ou trocando em miúdos, é de fato um David Lynch com cem por cento de pedigree!

Pablo Aluísio.