Retornando aos comentários dos discos oficiais dos Beatles vamos agora tecer algumas observações sobre o disco "Help!" de 1965. Lembrando que tomarei como base a discografia inglesa dos Beatles, do selo EMI, por ser considerada a oficial. A discografia dos Estados Unidos é diferente, com outros discos lançados pela Capitol, outras seleções de faixas. E sobre a discografia brasileira posso fazer textos sobre as peculiaridades inerentes a esses discos nacionais bem diferenciados. Isso porém será tema para outra ocasião. Vamos falar de "Help!" então...
Segundo o próprio John Lennon os Beatles estavam cheirando muita cocaína quando gravaram o álbum "Help!". Para John era óbvio que a letra pedindo socorro não era apenas uma poesia ao sabor do vento, era sim um verdadeiro pedido de socorro, pelo menos por parte dele. Havia toda aquela loucura da Beatlemania acontecendo, os Beatles eram pressionados para escrever um sucesso atrás do outro, muito consumo de drogas e a vida havia se tornado uma roda viva de insanidade. Pedir socorro era algo natural para John Lennon. Quem poderia culpá-lo por agir assim? De uma maneira ou outra essa faixa virou um clássico imediato dos Beatles, se tornando rapidamente um grande sucesso mundial.
As demais canções da trilha sonora também eram muito interessantes. Particularmente gosto muito do ritmo de "The Night Before". Aliás essa faixa foi considerada tão satisfatória pelos Beatles que em algum momento eles até mesmo cogitaram colocá-la como título do álbum, posto que obviamente foi perdido quando John Lennon apareceu com a música "Help!", essa imbatível para dar nome ao novo álbum. Também era o título ideal para o filme. A companhia cinematográfica achou ótima a sugestão de usar "Help!" como nome do filme. Era chamativo e tinha o impacto necessário. "The Night Before" havia sido composta por Paul McCartney. Seu estilo pessoal está em cada detalhe, em cada nota musical.
A balada "You've Got to Hide Your Love Away" tem uma doce melancolia. Essa criação de John Lennon tem claras tintas no estilo de Bob Dylan. O cantor e compositor americano inclusive havia se encontrado com os Beatles. Segundo John, ele não gostou muito de Dylan. Achou ele muito paranoico e estranho. Isso porém não os impediu de fumar maconha ao lado do cantor norte-americano, terminando a noite dando muitas risadas. Após ouvir alguns discos de Dylan, John chegou na conclusão que poderia fazer algo melhor, no próprio estilo do colega músico. E assim nasceu essa faixa, que aliás ficou excelente. Um John Lennon cheio de inspiração e talento tentando seguir os passos e o estilo de Bob Dylan. Tudo resultando numa pequena obra-prima dos Beatles nessa fase.
Pablo Aluísio.
sábado, 10 de agosto de 2024
sexta-feira, 9 de agosto de 2024
Planeta dos Macacos: O Reinado
Título Original: Kingdom of the Planet of the Apes
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Studios
Direção: Wes Ball
Roteiro: Josh Friedman, Rick Jaffa
Elenco: Owen Teague, Freya Allan, Kevin Durand
Sinopse:
Uma jovem humana se une a macacos de um clã escravizado para lutar contra um monarca macaco tirano. Esse rei deseja invadir uma velha instalação militar abandonada, dos tempos em que os humanos dominavam o planeta. E lá dentro se encontram mísseis nucleares de longo alcance.
Comentários:
Essa é outra franquia que sempre mantém um bom padrão de qualidade cinematográfica. Esse novo filme se revela mais independente dos demais. Isso porque agora a história se passa muitos anos à frente dos eventos que vimos nos primeiros filmes. São outros personagens, outro contexto. Os macacos agora estão mais desenvolvidos, inclusive politicamente. Clãs escravizam outros clãs dando origem a pequenos reinos de dominação. E em um deles um gorila monarca tem planos de invadir um lugar que no passado foi uma base militar de lançamento de mísseis nucleares. Embora sejam mais desenvolvidos do que nos primeiros filmes, os macacos ainda vivem em um mundo de violência e brutalidade. E os seres humanos agora já estão organizados a ponto de haver uma reação ao seu domínio no planeta. Enfim, gostei mesmo. Mais um bom filme da franquia moderna do Planeta dos Macacoa. Que outros filmes sejam lançados. Quero ver todos.
Pablo Aluísio.
Psicose 4: A Revelação
Título Original: Psycho IV: The Beginning
Ano de Lançamento: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Mick Garris
Roteiro: Joseph Stefano, Robert Bloch
Elenco: Anthony Perkins, Henry Thomas, Olivia Hussey
Sinopse:
Depois de ficar longos anos internado em um manicômio judiciário, Norman Bates (Perkins) está de volta à liberdade. Ele liga para um programa de rádio onde um especialista de psicopatia está dando uma entrevista e resolve contar parte de sua história ao mesmo tempo em que avisa a todos que está prestes a voltar a matar!
Comentários:
Esse foi o último filme com Anthony Perkins no papel que o consagrou. Também marca o final da franquia original que havia começado 30 anos antes. Da primeira vez que assisti não gostei muito. Nessa revisão acabei achando um pouco melhor. O fato é que esse filme desenvolve muito bem o passado de Norman, mostrando elementos de sua infância a adolescência. Quem o interpreta jovem é o ator Henry Thomas (o garoto de ET) aqui já um pouco mais velho. Impossível ver esse filme hoje e não se lembrar da série "Bates Motel" já que ambos desenvolveram o passado do assassino. Só que a mãe de Norman aqui é bem mais crível. Uma mulher fútil, insensível, frívola, lasciva, dominadora ao extremo e de personalidade medíocre. Sua opressão e a falta constante de bom senso para com o filho adolescente realmente explica muito do comportamento homicida de Bates na fase adulta. E tudo explode quando ela decide se relacionar com um tipo indigesto, um cafajeste profissional, para completo horror do filho que perde o que lhe restava de saúde mental. Enfim, um filme que acabou me agradando nessa revisão tardia. É bem explicativo sobre o passado que forma assassinos em série. E não pense que não existem elementos reais aqui. A criminologia está aí para dizer o contrário.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 8 de agosto de 2024
O Quarto da Morte
Título Original: The Dead Room
Ano de Lançamento: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: IFC
Direção: Jason Stutter
Roteiro: Kevin Stevens, Jason Stutter
Elenco: Jed Brophy, Jeffrey Thomas, Laura Petersen
Sinopse:
Uma dupla de pesquisadores e uma jovem com supostos poderes de mediunidade vão para uma velha casa abandonada que sempre teve fama de ser assombrada pelos moradores da região. Nos primeiros dias nada acontece. Até que as 3 horas da madrugada do terceiro dia começam a surgir eventos sobrenaturais inexplicáveis.
Comentários:
O que você mais vai encontrar nesses canais de TV a cabo são esses programas sobre paranormalidade onde equipes visitam velhas casas e hospitais abandonados para captar a energia de fantasmas e almas penadas. Partindo desse pressuposto o roteiro desse filme conseguiu algumas proezas. Ainda há como fazer bons filmes de terror usando apenas de bons roteiros escritos, sem apelação a banhos de sangue. É o que vemos por aqui. O filme é simples, apenas 3 atores em uma velha casa. Dessa história simplória porém surgem bons sustos e boas situações de suspense. Assim esse "O Quarto da Morte" se revela um filme eficiente. Não tem grandes efeitos especiais e ninguém que o assiste esperaria por isso. Entretanto conta sua história de forma muito eficiente. Um filme para conhecer, principalmente para quem curte esse tipo de histórias de paranormalidade.
Pablo Aluísio.
Roland Doe - A Verdadeira História do Exorcista
Título Original: The Exorcism of Roland Doe
Ano de Lançamento: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Discovery+
Direção: Tom Jennings
Roteiro: Laura Verklan
Elenco: Anthony D. Call, William Friedkin, Jeff Belanger
Sinopse:
Documentário que revela a verdadeira história por trás do livro e do filme "O Exorcista". Na década de 1940 um garoto começa a apresentar uma série de comportamentos estranhos. Depois de várias tentativas de solução dessa crise, a família procura pela Igreja Católica para aquilo que seria uma possessão verdadeira do demônio.
Comentários:
Achei bem interessante. Eu já sabia que a história real teria envolvido um menino nos anos 40 e que tudo teria se passado em St. Louis. Só desconhecia os detalhes. Nesse documentário várias informações são disponibilizadas ao espectador. Só preservaram mesmo o nome real do garoto por questões éticas. E a história real em muitos aspectos foi mais interessante e complexa do que vemos no livro e no filme. O Vaticano nunca se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas documentos foram encontrados alguns anos atrás sobre o que teria acontecido. Estavam em um velho hospital psiquiátrico que estava prestes a ser demolido. Esses documentos foram a base no qual esse roteiro foi escrito. Enfim, deixo a recomendação para quem tiver o devido interesse sobre esses eventos.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 7 de agosto de 2024
O Expresso do Horror
Título Original: Pánico en el Transiberiano
Ano de Lançamento: 1972
País: Reino Unido, Espanha
Estúdio: Granada Films
Direção: Eugenio Martín
Roteiro: Arnaud d'Usseau, Julian Zimet
Elenco: Christopher Lee, Peter Cushing, Telly Savalas
Sinopse:
Um pesquisador inglês acaba encontrando em uma caverna numa região remota da China restos mortais há muito congelados. O verdadeiro fóssil seria de um primata que viveu há milhões de anos. Ele estaria na linha evolutiva do ser humano. Então esse cientista decide levar esse raro artefato para a Inglaterra. Só que a viagem de trem se revelaria uma jornada mortal.
Comentários:
Tem que se admitir que o cinema atual perdeu muito de sua criatividade. Basta assistir a um filme antigo como esse para bem perceber isso. O roteiro pode até não ser dos mais brilhantes, mas não há como negar que é cheio de boas ideias. O que começa como um filme de terror com monstros logo rompe as fronteiras de seu próprio gênero cinematográfico, se tornando também uma bem bolada peça de Sci-fi. Eu gostei bastante, até porque o elenco reuniu mais uma vez esses dois mestres do terror, os elegantes Peter Cushing e Christopher Lee. Juntos, tinham feito vários filmes de Drácula e agora eram reunidos mais uma vez nessa criativa história. Por fim vale lembrar que esse filme foi produzido há mais de 50 anos. Então julgar ele pelos efeitos especiais datados seria uma injustiça. Assista e aprecie principalmente pelas boas ideias de seu roteiro. Assim você gostará do filme, como eu também gostei.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 6 de agosto de 2024
O Bravo
Esse foi o penúltimo filme do ator Marlon Brando no cinema. Ele já estava bem idoso e doente. Tinha decidido se afastar um bom tempo das telas. Acabou adiando seus planos de aposentadoria definitiva por um motivo bem óbvio para quem o conhecia: ele se identificou com o tema desse roteiro. Durante décadas o ator lutou em prol dos direitos dos nativos americanos. Chegou inclusive a participar de um cerco do FBI contra lideranças indígenas nos anos 70. Essa sempre foi uma bandeira que levantou. Brando defendeu os índios norte-americanos com unhas e dentes por anos e anos, sempre que a oportunidade surgia. Estava constantemente ao lado dos direitos civis dos índios. Esse tema sempre despertou seu lado mais ativista. E na história desse filme ele viu grande valor por causa do tema social que levantava.
O interessante é que as filmagens ocorreram sem maiores incidentes. Durante muitos anos Brando ficou conhecido por causa dos problemas que trazia no set de filmagens, mas aqui ele seguiu o script, não brigou com ninguém da equipe técnica do filme e ainda construiu uma bela amizade com o ator Johnny Depp, que na época era até mesmo comparado com o jovem Brando dos anos 1950. Nessa fase de sua carreira Depp estava sempre em busca de desafios. E aqui ele decidiu não apenas atuar, mas também dirigir o filme, o que na época foi visto como uma grande ousadia de sua parte. E isso tudo resultou em um filme bem diferente. Não diria que é para todos os públicos, mas certamente tem seu valor. E com o passar dos anos o filme superou as críticas negativas que lhe foram feitas em seu lançamento e hoje em dia até mesmo ostenta orgulhoso um status de cult movie. Quem poderia prever algo assim quando ele foi lançado?
O Bravo (The Brave, Estados Unidos, 1997) Direção: Johnny Depp / Roteiro: Gregory McDonald, Paul McCudden, Johnny Depp / Elenco: Johnny Depp, Marlon Brando, Marshall Bell / Sinopse: Após muitos anos cumprindo pena, um jovem nativo finalmente ganha a liberdade. Só que fora da prisão as coisas se mostram bem complicadas. Ele precisa de um trabalho, mas ninguém lhe dá uma oportunidade por causa de seu passado. Então ele acaba voltando ao submundo do crime, participando de filmes ilegais, que mostram assassinatos reais.
Pablo Aluísio.
Desfiladeiro da Morte
Título no Brasil: Desfiladeiro da Morte
Título Original: Last of the Wild Horses
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Screen Guild Productions
Direção: Robert L. Lippert, Paul Landres
Roteiro: Jack Harvey
Elenco: James Ellison, Mary Beth Hughes, Jane Frazee
Sinopse:
Duke Barnum (James Ellison) está tentando reconstruir sua vida. Famoso pistoleiro no passado ele passou alguns anos preso em uma penitenciária do Alabama. Agora livre, após cumprir sua pena, ele pretende ir adiante, sem olha para trás, para quem sabe ter um rancho próprio e viver de seu trabalho. Pretende criar cavalos. Para isso ele vai embora para uma distante cidade do oeste. Para seu azar um homem aparece morto justamente na semana em que ele chega na região. Como era um pistoleiro famoso no passado logo todos pensam que ele é o culpado do crime, embora seja totalmente inocente. Agora terá que provar que não teve nada a ver com a morte.
Comentários:
Faroeste B muito interessante dos anos 40. O roteiro não traz maiores novidades e está na média do que se fazia naquela época mas tem nuances muito bem boladas. O personagem de James Ellison alega inocência do assassinato misterioso que é cometido na cidade mas como o espectador não presencia a verdade identidade do assassino sempre paira a dúvida sobre se Duke é de fato inocente, como alega, ou culpado. Uma espécie de Dom Casmurro do velho oeste americano. A produção embora modesta tem bonitas cenas externas, capturando toda a beleza natural de uma região muito bela (o filme foi rodado em Jacksonville, Oregon). Para quem gosta de cavalos há ainda excelentes tomadas de bandos de cavalos selvagens, soltos na natureza, algo que hoje em dia já não existe mais nos Estados Unidos. O título original do filme "Last of the Wild Horses" ("O Último dos Cavalos Selvagens" em tradução literal) é um trocadilho pois tanto se refere aos animais soltos na natureza que vemos aos bandos no filme como também ao personagem Duke Barnum (James Ellison) que se considera o último dos grandes pistoleiros do velho oeste. Assim temos um faroeste B que agradará certamente aos fãs das lendas de pistoleiros famosos cujo passado sempre lhes perseguem.
Pablo Aluísio.
Título Original: Last of the Wild Horses
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Screen Guild Productions
Direção: Robert L. Lippert, Paul Landres
Roteiro: Jack Harvey
Elenco: James Ellison, Mary Beth Hughes, Jane Frazee
Sinopse:
Duke Barnum (James Ellison) está tentando reconstruir sua vida. Famoso pistoleiro no passado ele passou alguns anos preso em uma penitenciária do Alabama. Agora livre, após cumprir sua pena, ele pretende ir adiante, sem olha para trás, para quem sabe ter um rancho próprio e viver de seu trabalho. Pretende criar cavalos. Para isso ele vai embora para uma distante cidade do oeste. Para seu azar um homem aparece morto justamente na semana em que ele chega na região. Como era um pistoleiro famoso no passado logo todos pensam que ele é o culpado do crime, embora seja totalmente inocente. Agora terá que provar que não teve nada a ver com a morte.
Comentários:
Faroeste B muito interessante dos anos 40. O roteiro não traz maiores novidades e está na média do que se fazia naquela época mas tem nuances muito bem boladas. O personagem de James Ellison alega inocência do assassinato misterioso que é cometido na cidade mas como o espectador não presencia a verdade identidade do assassino sempre paira a dúvida sobre se Duke é de fato inocente, como alega, ou culpado. Uma espécie de Dom Casmurro do velho oeste americano. A produção embora modesta tem bonitas cenas externas, capturando toda a beleza natural de uma região muito bela (o filme foi rodado em Jacksonville, Oregon). Para quem gosta de cavalos há ainda excelentes tomadas de bandos de cavalos selvagens, soltos na natureza, algo que hoje em dia já não existe mais nos Estados Unidos. O título original do filme "Last of the Wild Horses" ("O Último dos Cavalos Selvagens" em tradução literal) é um trocadilho pois tanto se refere aos animais soltos na natureza que vemos aos bandos no filme como também ao personagem Duke Barnum (James Ellison) que se considera o último dos grandes pistoleiros do velho oeste. Assim temos um faroeste B que agradará certamente aos fãs das lendas de pistoleiros famosos cujo passado sempre lhes perseguem.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 5 de agosto de 2024
Tarzan e os Selvagens
Título no Brasil: Tarzan e os Selvagens
Título Original: Tarzan's Hidden Jungle
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: Harold D. Schuster
Roteiro: William Lively
Elenco: Gordon Scott, Vera Miles, Peter van Eyck, Jack Elam, Charles Fredericks, Richard Reeves
Sinopse:
Filme com roteiro baseado na obra do escritor Edgar Rice Burroughs. Caçadores inescrupulosos avançam rumo em direção ao reino de Sukulu, uma terra com rica em fauna e flora, nos confins do continente africano. Eles desejam aprisionar animais raros para vendê-los no mercado europeu por uma enorme quantia. Se fazendo passar por meros fotógrafos da vida selvagem, eles acabam se tornando próximos do chefe Sukulu. Contando com seu apoio, começam a contrabandear animais selvagens rio abaixo. O plano porém logo é descoberto por Tarzan que fará de tudo para que termine de uma vez por todas esse tráfico de animais silvestres.
Comentários:
Primeiro filme de Tarzan com o ator Gordon Scott interpretando o personagem. Scott deu vida a um Tarzan mais civilizado do que o que o público estava acostumado com Johnny Weissmuller. Na época a crítica brincou dizendo que era um "Tarzan com brilhantina". De positivo tínhamos por outro lado um Tarzan mais forte e musculoso, mais de acordo com a descrição dos livros e história em quadrinhos. O roteiro também apostava em aventuras mais movimentadas, com muitas cenas de ação e perigo. Assim como aconteceu com James Bond, Tarzan foi interpretado por vários atores ao longo dos anos e cada um deles trouxe alguma peculiaridade ao famoso personagem. Os filmes com Gordon Scott sempre foram considerados mais ao estilo pop, com mais sabor de aventura e matinê, o que não é um defeito em si, mas sim uma característica dessas produções. De uma forma ou outra ele acabou agradando e deu certo, a tal ponto que realizou vários outros filmes na pele do Rei das selvas. Para se ter uma ideia apenas dois anos depois ele retornaria com "Tarzan e a Expedição Perdida", considerado por muitos como um dos melhores da franquia. Essa porém é uma outra história que contaremos depois aqui em nosso blog de cinema clássico.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tarzan's Hidden Jungle
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: Harold D. Schuster
Roteiro: William Lively
Elenco: Gordon Scott, Vera Miles, Peter van Eyck, Jack Elam, Charles Fredericks, Richard Reeves
Sinopse:
Filme com roteiro baseado na obra do escritor Edgar Rice Burroughs. Caçadores inescrupulosos avançam rumo em direção ao reino de Sukulu, uma terra com rica em fauna e flora, nos confins do continente africano. Eles desejam aprisionar animais raros para vendê-los no mercado europeu por uma enorme quantia. Se fazendo passar por meros fotógrafos da vida selvagem, eles acabam se tornando próximos do chefe Sukulu. Contando com seu apoio, começam a contrabandear animais selvagens rio abaixo. O plano porém logo é descoberto por Tarzan que fará de tudo para que termine de uma vez por todas esse tráfico de animais silvestres.
Comentários:
Primeiro filme de Tarzan com o ator Gordon Scott interpretando o personagem. Scott deu vida a um Tarzan mais civilizado do que o que o público estava acostumado com Johnny Weissmuller. Na época a crítica brincou dizendo que era um "Tarzan com brilhantina". De positivo tínhamos por outro lado um Tarzan mais forte e musculoso, mais de acordo com a descrição dos livros e história em quadrinhos. O roteiro também apostava em aventuras mais movimentadas, com muitas cenas de ação e perigo. Assim como aconteceu com James Bond, Tarzan foi interpretado por vários atores ao longo dos anos e cada um deles trouxe alguma peculiaridade ao famoso personagem. Os filmes com Gordon Scott sempre foram considerados mais ao estilo pop, com mais sabor de aventura e matinê, o que não é um defeito em si, mas sim uma característica dessas produções. De uma forma ou outra ele acabou agradando e deu certo, a tal ponto que realizou vários outros filmes na pele do Rei das selvas. Para se ter uma ideia apenas dois anos depois ele retornaria com "Tarzan e a Expedição Perdida", considerado por muitos como um dos melhores da franquia. Essa porém é uma outra história que contaremos depois aqui em nosso blog de cinema clássico.
Pablo Aluísio.
O Vale da Redenção
Título no Brasil: O Vale da Redenção
Título Original: Count Three and Pray
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: George Sherman
Roteiro: Herb Meadow
Elenco: Van Heflin, Joanne Woodward, Philip Carey
Sinopse:
Um pastor com um passado sombrio se muda para uma cidade rural logo após a Guerra Civil. Ele tentará evangelizar o lugar, até como uma forma de superar os traumas do passado mas isso logo se revelará bem mais complicado do que ele pensa. Afinal seu passado poderá voltar para lhe perturbar a paz e sua missão evangelizadora.
Comentários:
Esse seria o primeiro filme da atriz Joanne Woodward, que anos depois se tornaria a esposa de Paul Newman. Ela começou sua carreira na TV, em séries como "Tales of Tomorrow" e "Goodyear Television Playhouse". Apenas três anos depois de fazer muitos episódios de seriados e que ela finalmente foi contratada para estrelar um filme na Columbia Pictures. "Count Three and Pray" é uma produção bem bucólica, com um roteiro cheio de boas intenções, que tentava mostrar as dificuldades de um pastor numa pequena cidade rural do interior dos Estados Unidos. Joanne Woodward interpreta a personagem Lissy, que inclusive é bem marcante na trama, o que não deixa de ser uma surpresa pois esse era apenas o seu primeiro filme na tela grande. No saldo geral um bom filme que se não é marcante pelo menos se revela uma boa diversão. De uma forma ou outra fica a curiosidade de ver a esposa de Paul Newman em sua primeira atuação na sétima arte.
Pablo Aluísio.
Título Original: Count Three and Pray
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: George Sherman
Roteiro: Herb Meadow
Elenco: Van Heflin, Joanne Woodward, Philip Carey
Sinopse:
Um pastor com um passado sombrio se muda para uma cidade rural logo após a Guerra Civil. Ele tentará evangelizar o lugar, até como uma forma de superar os traumas do passado mas isso logo se revelará bem mais complicado do que ele pensa. Afinal seu passado poderá voltar para lhe perturbar a paz e sua missão evangelizadora.
Comentários:
Esse seria o primeiro filme da atriz Joanne Woodward, que anos depois se tornaria a esposa de Paul Newman. Ela começou sua carreira na TV, em séries como "Tales of Tomorrow" e "Goodyear Television Playhouse". Apenas três anos depois de fazer muitos episódios de seriados e que ela finalmente foi contratada para estrelar um filme na Columbia Pictures. "Count Three and Pray" é uma produção bem bucólica, com um roteiro cheio de boas intenções, que tentava mostrar as dificuldades de um pastor numa pequena cidade rural do interior dos Estados Unidos. Joanne Woodward interpreta a personagem Lissy, que inclusive é bem marcante na trama, o que não deixa de ser uma surpresa pois esse era apenas o seu primeiro filme na tela grande. No saldo geral um bom filme que se não é marcante pelo menos se revela uma boa diversão. De uma forma ou outra fica a curiosidade de ver a esposa de Paul Newman em sua primeira atuação na sétima arte.
Pablo Aluísio.
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