domingo, 4 de fevereiro de 2024

Egito Antigo - Faraó Quéops

Quéops é o nome em grego do faraó Khufu, que reinou no século 26 antes de Cristo no Egito Antigo. Khufu foi o segundo faraó da quarta dinastia. Ele herdou o trono de seu possível pai, o faraó Sneferu. Seu nome poderia ter sido apagado nas areias do tempo se não fosse pela famosa pirâmide construída em Gizé. A maior pirâmide leva justamente seu nome. Uma das sete maravilhas do mundo antigo se tornou o maior monumento construído pela humanidade por séculos. Até hoje se debate como construções daquelas proporções foram possíveis em uma era tão remota da história, onde a tecnologia e os conhecimentos ainda eram rudimentares.

Infelizmente por ter reinado em um tempo muito remoto da história pouco sobrou sobre sua verdadeira biografia. Existem algumas tradições e lendas, mas nenhum documento verdadeiramente importante comprovando aspectos biográficos de sua vida e seu reinado.Até mesmo sua tumba, localizada no centro da grande pirâmide foi encontrada sem pinturas ou escritos que trouxessem maiores informações sobre esse faraó.

A única imagem de sua vida provém de uma pequena estatueta de marfim de apenas 3 polegadas que foi encontrada em um templo em ruínas localizado em Abydos no ano de 1903 (foto acima). Todas as demais estátuas e relevos desse faraó não sobreviveram ao tempo. Algumas foram encontradas destruídas, com pequenos fragmentos impossíveis de serem restauradas. Assim as poucas informações sobre esse monarca do Egito Antigo foram encontradas em sua necrópole em Gizé. Documentos antigos, de complicada comprovação histórica também trazem pequenas historietas sobre Khufu. 

Esses registros datam de aproximadamente 300 antes de Cristo. Os historiadores romanos e gregos Manetho, Diodoro e Heródoto o descrevem como um tirano sanguinário. Um assassino de massas que usou seu poder sem limites para aniquilar os povos inimigos e quaisquer tipo de oposição interna ao seu reino. Ele teria sido pouco misericordioso, promovendo decapitações em centenas de inimigos. Curiosamente os textos também trazem pequenos elogios à administração do faraó, afirmando que ele procurou preservar o maravilhoso patrimônio histórico cultural do Egito durante seu longo reinado que teria durado de 16 a 27 anos - a data precisa também se perdeu nas areias do tempo.De uma forma ou outra seu nome ficou eternizado mesmo pela grande pirâmide, essa um monumento da grandeza do homem em realizar obras magníficas.

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

O Caso Collini

Título no Brasil: O Caso Collini
Título Original: Der Fall Collini
Ano de Lançamento: 2019
País: Alemanha
Estúdio: Constantin Film
Direção: Marco Kreuzpaintner
Roteiro: Christian Zübert, Robert Gold
Elenco: Elyas M'Barek, Franco Nero, Manfred Zapatka

Sinopse:
Um jovem advogado passa a defender um caso envolvendo a morte de um rico empresário alemão. Na ocasião do crime, um senhor entrou em seu escritório afirmando ser um jornalista. Assim que se viu frente a frente com seu alvo, disparou três tiros fatais em sua cabeça. E ao que tudo indica a motivação do crime teria relação com algo acontecido em um passado que pensava estar esquecido por todos. 

Comentários:
O passado parece sempre voltar e no que se refere aos crimes de guerra e atrocidades nazistas cometidas durante a segunda guerra mundial, ele parece mesmo eternizado. Esse filme é muito bom e recria na tela um caso real envolvendo um oficial SS e um garoto, que viu seu pai ser morto por um pelotão nazista durante a segunda guerra mundial. A guerra acabou, os anos se passaram e ninguém mais lembrava de nada, exceto quem viu seu pai ser morto de forma tão covarde. E o oficial SS saiu ileso, impune de tudo. Esse oficial nazista foi justamente o homem assassinado. Ele já estava idoso e tinha se tornado um rico empresário que de repente vê o passado voltar com toda a força em seu próprio escritório. O interessante nesse caso é que o assassino, um senhor italiano também já idoso, praticamente se recusava a conversar e expor seu ponto de vista para seu próprio advogado de defesa. E quando esse foi buscar as razões do crime em um passado distante tudo voltou com força total no tribunal. Um filme que também mostra em seu roteiro que as leis e o direito também podem servir de ferramentas para a promoção da mais forte impunidade e injustiça. Algo muito presente na vida de juristas e profissionais do direito, algo que sentimos na pele em determinados casos, infelizmente. 

Pablo Aluísio.

Moulin Rouge

Título no Brasil: Moulin Rouge - Amor em Vermelho
Título Original: Moulin Rouge
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Baz Luhrmann
Roteiro: Baz Luhrmann, Craig Pearce
Elenco: Nicole Kidman, Ewan McGregor, John Leguizamo

Sinopse:
O ano é 1899. Christian (Ewan McGregor), um jovem escritor Inglês, vai até Paris para conhecer e usufruir tudo o que a cidade-luz tem a oferecer de melhor aos seus visitantes. E é na famosa casa de shows Moulin Rouge que ele acaba se apaixonando pela linda cortesã e estrela do clube, Satine (Nicole Kidman). Uma paixão que vai virar sua vida de cabeça para baixo!

Comentários:
Não é um musical para todos os tipos de público. Para gostar de "Moulin Rouge" você também precisa gostar dos grandes musicais da Broadway e mais especificadamente da chamada cultura Vaudeville do século XIX. De minha parte gostei muito da proposta e do resultado geral desse musical. Realizar algo assim, na atualidade, é de fato uma ousadia já que a época de ouro dos musicais há muito ficou para trás. Particularmente gosto do estilo barroco do cineasta Baz Luhrmann. Muitos o acusam de ser kitsch ou de mau gosto, mas esse tipo de visão é bem tacanha. Seu estilo é assumidamente exagerado e despudorado, sendo que isso é um reflexo de sua opção estética e não um mero erro na dosagem de seus trabalhos cinematográficos. E no meio de tudo isso brilha mais uma vez o talento da diva Nicole Kidman, aqui ao lado do também talentoso Ewan McGregor. Eles dançam e cantam e para surpresa geral em nenhum momento decepcionam. Um trabalho do tipo "ame ou odeie" que poderá ser tudo em sua vida de cinéfilo, menos ser ignorado. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical, Melhor Atriz - Comédia ou Musical (Nicole Kidman) e Melhor Canção Original.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Mussum: O Filmis

Título no Brasil: Mussum: O Filmis
Título Original: Mussum: O Filmis
Ano de Lançamento: 2023
País: Brasil
Estúdio: Globo Filmes
Direção: Silvio Guindane
Roteiro: Paulo Cursino
Elenco: Ailton Graça, Cacau Protásio, Yuri Marçal, Neusa Borges, Gero Camilo

Sinopse:
Cinebiografia do humorista brasileiro Antônio Carlos Bernardes Gomes. Assumindo o personagem Mussum, ele se tornou um dos mais populares comediantes da história do Brasil. Ao lado dos seus companheiros Didi, Dedé e Zacarias, fez parte dos Trapalhões que fez muito sucesso na televisão e no cinema. 

Comentários:
Quem foi criança nos anos 1970 e 1980 lembra com carinho do Mussum. É um daqueles nomes da história do humor em nosso país que dispensa maiores apresentações. Sua história também foi muito interessante e esse cativante filme acerta em cheio ao mostrar a vida do menino negro pobre da Mangueira que foi abrindo os caminhos de sua trajetória pessoal, primeiro pelos estudos que o levariam até mesmo a ser da FAB, depois passando pelo samba, sua grande paixão, onde criou o grupo popular Os Originais do Samba, chegando até sua carreira como humorista. Ele foi da primeira Escolinha do Professor Raimundo e depois tirou a sorte grande entrando para os Trapalhões. Uma bela história de vida resultando no filme nacional mais premiado do ano, algo raro de acontecer pois geralmente filmes desse estilo quase sempre nunca são premiados em importantes e prestigiados festivais de cinema. Com o Mussim isso não foi problema. E o filme mereceu todos os prêmios que venceu. É muito bem realizado e com aquele sabor de nostalgia da infância que vai agradar aos mais velhos que viveram os tempos em que ele estava em pleno auge de seu sucesso. 

Pablo Aluísio.

Anjo Loiro

Título no Brasil: Anjo Loiro
Título Original: Anjo Loiro
Ano de Lançamento: 1973
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Alfredo Sternheim
Roteiro: Heinrich Mann, Juan Siringo
Elenco: Mário Benvenutti, Vera Fischer, Célia Helena

Sinopse:
Armando, um professor solteiro de 40 anos, leva uma vida metódica, segura e tranquila. Não tem envolvimentos, apenas algumas aventuras românticas e é muito dedicado ao trabalho. Na escola, ele percebe que um de seus alunos, Mário, apresenta queda no desempenho. Ele tenta descobrir o que houve e acaba se apaixonando perdidamente por um mulherão, loira e sensual! 

Comentários:
A Vera Fisher foi uma das mulheres mais belas do cinema nacional. Isso em uma época em que os cinemas lotavam apenas para ver essa deusa loira em trajes sumários, nas famosas pornochanchadas dos anos 70. Hoje em dia esses filmes soam quase como ingênuos, alguns nada ousados, mas para aqueles tempos de ditadura militar era algo muito liberal. E o título do filme caiu muito bem porque a Vera naquela época era mesmo um anjo loiro! Uma bela mulher, pura sensualidade! Não espere por muita nudez e nem cenas de sexo. Naquela época tudo era muito mais suave mesmo.  E a atriz logo iria deixar esse seu passado no cinema brasileiro para trás, pois ela iria se tornar uma estrela de novelas na Rede Globo, fazendo muito sucesso, se transformando em uma autêntica estrela global, com todo o glamour e fama a que tinha direito. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Agente Stone

Título no Brasil: Agente Stone
Título Original: Heart of Stone
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix, Skydance Media
Direção: Tom Harper
Roteiro: Greg Rucka, Allison Schroeder
Elenco: Gal Gadot, Jamie Dornan, Alia Bhatt, Jing Lusi, 
Paul Ready, Matthias Schweighöfer

Sinopse:
Rachel Stone (Gal Gadot), uma jovem agente, novata no serviço secreto inglês, guarda um segredo de seus companheiros de trabalho. Na realidade ela é uma super agente de uma organização internacional de espionagem que procura salvar o mundo. E o mundo, pelo visto, precisa ser salvo todas as semanas! 

Comentários:
Esse filme foi massacrado pela crítica em seu lançamento. Tudo bem, não se trata de nenhuma maravilha da sétima arte, mas penso que exageraram um pouco na dose. Concordo com as críticas que disseram que o roteiro era muito vazio e sem conteúdo. De fato é. Nada muito original e completamente derivativo de outros filmes de ação, inclusive a tentativa de imitar os filmes de 007 soam como um constrangimento completo. Parece mesmo que os roteiristas quiseram fazer uma espécie de James Bond, versão feminina. De qualquer forma, tecnicamente falando, em termos de cenas de ação, o filme é plenamente bem realizado. Pena que mais uma vez não prestaram atenção no desenvolvimento dos personagens principais que mais parecem bonecos de computação gráfica para essas mesmas cenas de ação e nada mais. Além disso essa coisa de super agência de espionagem pelo bem do mundo soa mais do que bobinho, tolinho mesmo. Como diria o Chuck Berry, isso é coisa de gente que ainda não chegou na fase adulta. Eu já sou crescido! Fora isso, tudo bem. Assista, nem que seja apenas pelas boas cenas de ação e lutas. 

Pablo Aluísio.

A Ilha

Título no Brasil: A Ilha
Título Original: The Island
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG, Warner Bros
Direção: Michael Bay
Roteiro: Caspian Tredwell-Owen, Alex Kurtzman
Elenco: Scarlett Johansson, Ewan McGregor, Michael Clarke Duncan, Djimon Hounsou

Sinopse:
Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor) vive no futuro em uma espécie de sociedade ideal, onde tudo parece perfeitamente controlado e limpo. O que ele acabará descobrindo é que seu paraíso artificial não passa de uma ilusão ligada a algo muito mais terrível do que ele possa imaginar. Para lhe ajudar nessa verdadeira aventura de descobrimento ele contará com a preciosa colaboração da jovem e bela Jordan Two-Delta (Scarlett Johansson) que também está imersa nessa verdadeira farsa tecnológica.

Comentários:
Uma tentativa do diretor Michael Bay em trazer algum conteúdo para sua filmografia formada basicamente por filmes com muitas explosões e poucas ideias interessantes. O começo do filme até se mostra promissor, a ideia parece ser boa e até original, o problema é que Bay não consegue se segurar, assim passado a fase em que ele apresenta o contexto de seu enredo para o espectador, tudo novamente voa pelos ares, como é sua marca registrada. Acredito inclusive que Michael Bay tenha algum problema mental, ele deve sofrer de algum distúrbio relacionado à déficit de atenção ou algo assim,  já que o cineasta simplesmente não consegue realizar uma obra mais contemplativa, séria e que desenvolva melhor seus personagens, ele tem que explodir tudo a cada cinco minutos em seus filmes. Assim o espectador acaba apenas com uma bela dor de cabeça ao final de suas produções. Aqui nem o bom elenco ajuda já que basicamente eles ficam apenas correndo de um lado para o outro, ofegantes. Dessa forma não espere por grande cinema mas apenas por grande movimentação como é do feitio do perturbado Bay.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Luciferina

Título no Brasil: Luciferina
Título Original: Luciferina
Ano de Lançamento: 2018
País: Argentina
Estúdio: Buffalo Films
Direção: Gonzalo Calzada
Roteiro: Gonzalo Calzada
Elenco: Sofía Del Tuffo, Marta Lubos, Pedro Merlo

Sinopse:
Uma jovem noviça, prestes a se tornar freira, recebe uma notícia trágica no convento onde se encontra. Sua mãe se matou e seu pai está muito mal, prestes a morrer. Ela então volta para sua cidade natal onde reencontra sua rebelde irmã (que agora virou gótica) e seus amigos nada simpáticos. E o pior também vem com as lembranças e tormentos de seu passado, que agora estão de volta à sua vida. 

Comentários:
Para quem curte filmes de terror fica muito complicado ignorar um filme chamado Luciferina! Ainda mais em se tratando de um filme produzido na Argentina. Que o cinema argentino é muito bom, isso todos os cinéfilos já sabem. O que soa como novidade é a inovação de se apostar em um terror tão pop quanto esse. E o resultado final me agradou. Sim, existe uma mistura bem estranha nesse filme, onde se dá direito até mesmo ao uso de Santo Daime (ayahuasca) pelos personagens. Em um gênero cinematográfico tão degastado não vejo como algo necessariamente ruim o uso de novos elementos na história. Além disso eu gostei do fato de que esse roteiro aposta muito mais na sugestão do que na explicação. Nem tudo precisa ser explicado, ainda mais em temáticas sobrenaturais e mitológicas. O filme recebeu classificação indicativa de 18 anos no Brasil, o que achei um pouco excessivo. Não é um filme tão violento como a franquia "Jogos Mortais", por exemplo. De qualquer forma vale a indicação, principalmente para quem se interessa pelo cinema produzido pelos nossos hermanos. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Os Chefões

Título no Brasil: Os Chefões
Título Original: The Funeral
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: October Films
Direção: Abel Ferrara
Roteiro: Nicholas St. John
Elenco: Christopher Walken, Chris Penn, Annabella Sciorra, Isabella Rossellini, Benicio Del Toro, Vincent Gallo

Sinopse:
Na década de 1930, em Nova York, o caixão de um gangster chamado Johnny Tempio é levado à casa de seu irmão mais velho, Ray, para que o velório seja o ponto de encontro de familiares e amigos. Ray decide vingar o assassinato de seu irmão mais novo e acredita que o gangster Gaspare foi quem o matou. Só que nada será tão simples como ele pensaria ser. 

Comentários:
Abel Ferrara fez cinema independente de extrema qualidade. Era um cineasta controverso que muitas vezes precisou fazer cinema de guerrilha para produzir sua arte. Esse filme aqui é um dos mais interessantes de sua carreira. Claro que o erro começa na distribuidora nacional que arranjou um péssimo título nacional. Prefira o original, O Funeral, bem preciso e correto do ponto de vista da narrativa. É justamente no funeral que os irmãos criminosos se encontram para tomar uma decisão crucial para eles. Nessa parte do filme podemos notar até mesmo uma linha de narração que lembra a peça teatral que deu origem ao roteiro do filme. E tem também o bom elenco, atuando com convicção. Enfim, um bom filme sobre bandidos e família, não necessariamente nessa ordem. Pena que anda muito esquecido e complicado de achar nos dias atuais. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Caindo no Ridículo

Título no Brasil: Caindo no Ridículo
Título Original: Ridicule
Ano de Lançamento: 1996
País: França 
Estúdio: Epithète Films
Direção: Patrice Leconte
Roteiro: Rémi Waterhouse, Michel Fessler
Elenco: Charles Berling, Jean Rochefort, Fanny Ardant

Sinopse:
Para obter o apoio real num projeto de drenagem necessário, um pobre senhor francês deve aprender a jogar os delicados jogos de humor e intrigas na corte de Versalhes. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. 

Comentários:
Filme muito bom. Não tenho recordações se chegou a ser lançado nos cinemas brasileiros, mas tenho plena certeza que foi lançado em VHS no Brasil, tanto que assisti o filme exatamente assim, na época de seu lançamento original. A produção é classe A e o elenco é inspirado. A história do filme se passa em 1783, poucos anos antes de Luís XVI ser derrubado do poder pela revolução francesa. A corte de Versalhes, cheia de vícios e pessoas com personalidade tóxica, é muito bem representado nesse roteiro. Há uma dose de sedução, mas também de traições e sordidez em cada personagem. A monarquia francesa era realmente um jogo de intrigas muito perigoso. Por fim devo elogiar a beleza da atriz Fanny Ardant. Na época escreveram: "Um homem seria um tolo se não quisesse se deitar com Ardant, e ainda mais tolo se confiasse nela." Enfim, definição perfeita em um filme especialmente indicado para os que apreciam conhecer melhor esse período histórico. 

Pablo Aluísio.