Depois de assistir a esse filme cheguei na conclusão que a carreira do Mel Gibson realmente chegou ao seu fim. Que filme ruim! É complicado até mesmo achar algum elemento para elogiar. Tudo soa mal feito, quase amador e o pior é ver o ex-astro Mel Gibson envolvido em uma produção tão fraca como essa. No enredo mal explorado e mal desenvolvido vemos um ex-agente da CIA que aceita um serviço no Panamá durante os anos 80. Havia um ditador que os Estados Unidos queriam derrubar. Se trata do fortalecimento dos rebeldes naquela nação, conhecidos guerrilheiros da selva. Então a missão desse americano passa a ser ajudar esse grupo revolucionário, começando pela compra de um helicóptero de guerra russo que deve ser comprado e enviado para o esforço de guerra deles.
O filme é todo ruim. Mel Gibson tem apenas 4 ou 5 cenas, todas péssimas. Pelo visto é outro ex-grande astro de Hollywood que coloca seu nome para aluguel. Já vimos isso acontecer muito com Bruce Willis. Ele faz poucas cenas, aceita um bom cachê e não se envove muito com o filme. É apenas a compra do direito de colocar seu nome famoso e sua imagem no cartaz do filme. Não deixa de ser uma forma de enganar o público consumidor. No fundo tudo não passa de uma grande picaretagem de marketing barato. Enfim, fuja desse filme. Não tem nada de bom por aqui.
Panamá (Panama, Estados Unidos, 2022) Direção: Mark Neveldine / Roteiro: William Barber, Daniel Adams / Elenco: Cole Hauser, Mel Gibson, Mauricio Hénao / Sinopse: Ex-agente do serviço de inteligência dos Estados Unidos vai até o Panamá, durante os anos 80, para ajudar um grupo rebelde revolucionário que tenciona derrubar um ditador sanguinário, corrupto e assassino.
Pablo Aluísio.