quinta-feira, 23 de março de 2023

Crack: Cocaína, Corrupção e Conspiração

Título no Brasil: Crack: Cocaína, Corrupção e Conspiração
Título Original:  Crack: Cocaine, Corruption & Conspiracy
Ano de Lançamento: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Stanley Nelson
Roteiro: Stanley Nelson
Elenco: Ronald Reagan, Nancy Reagan, Bill Clinton, George Bush, Oliver North, Elizabeth Hinton

Sinopse:
Documentário da Netflix mostrando a chegada do crack nas ruas das principais cidades norte-americanas durante a década de 1980. A nova droga, um subproduto químico da cocaína, devastou as periferias. Altamente viciante aterrorizou as comunidades pobres do país. Uma nova situação social para o qual o governo não estava preparado. 

Comentários:
O crack chegou nos Estados Unidos nos anos 80 e foi uma explosão dentro daquela sociedade. Viciou milhões de pessoas e trouxe para os pobres os efeitos mais devastadores da própria cocaína que era considerada uma droga de ricos por causa de seu alto valor. Feito do lixo da coca, o crack era acessível aos mais pobres e essa foi uma combinação explosiva. Ao mesmo tempo o documentário mostra como o governo Reagan foi pego de surpresa. Pior do que isso, o próprio governo estava envolvido numa operação ilegal chamada "Contras da Nicarágua" que usou inclusive o tráfico de cocaína como arma de guerra contra o governo socialista que se instalava naquele pequeno país da América Central. Ou seja, tudo estava errado, no lugar errado, na pior época possível. Não é de se admirar que o tráfico de drogas, do crack, tenha obtido tanto sucesso nas ruas das grandes cidades. Uma verdadeira tragédia social que segue até os dias atuais . 

Pablo Aluísio.

Hot Girls Wanted

Título no Brasil: Hot Girls Wanted 
Título Original: Hot Girls Wanted 
Ano de Lançamento: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Two to Tangle Productions
Direção: Jill Bauer, Ronna Gradus
Roteiro: Brittany Huckabee
Elenco: Tressa Silguero, Riley Reynolds, Rachel Bernard, Lucy Tyler, Farrah Laurel Abraham, Sasha Grey

Sinopse:
Este documentário da Netflix acompanha um grupo de garotas de 18 anos de idade rumo a Miami, considerada a atual capital norte-americana da pornografia. Elas querem trabalhar com conteúdo adulto na internet.

Comentários:
Eu fiquei muito surpreso com esse documentário, porque ele mostra uma realidade bem fugaz. Eu sou de um tempo em que a carreira de uma atriz no mercado adulto durava em média de 5 a 6 anos. Hoje em dia, como vemos neste documentário, a carreira delas dura no máximo 3 meses! É um absurdo completo, uma alta rotatividade de meninas que vão para esse lado obscuro em busca de trabalho e independência pessoal. O curioso desse documentário é que ele mostra uma dessas garotas e seus problemas familiares. Os pais, obviamente, ficam chocadas ao saberem que ela participou de algo assim. Pior fica o namorado tentando convencê-la a não voltar para a pornografia! São mulheres muito jovens e, na maioria das vezes, não possuem a maturidade suficiente para jogar esse jogo. Eu achei bem interessante o documentário e recomendo para quem está interessado em descobrir os bastidores desse mundo.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 22 de março de 2023

Elvis Presley - King Creole - Parte 3

A gravação da música "Crawfish" trouxe uma novidade dentro da discografia de Elvis. Era a primeira vez que o cantor dividia os microfones com uma cantora. Acontece que o Coronel Parker era completamente contrário a Elvis realizar duetos em seus discos. Na visão do empresário isso diminuía Elvis, o seu prestígio como artista. Elvis deveria vender discos apenas com seu talento, sem precisar de ninguém. Era um tipo de orgulho sem sentido que o Coronel trazia dos seus dias de homem de circo, de gerenciador de artistas de parques de diversões. Uma coisa até mesmo bizarra se formos analisar bem.

Só que no caso dessa canção não havia outra alternativa. Elvis cantava a bela música em uma sacada em New Orleans enquanto uma senhora negra passava pela rua vendendo lagostim. Ela anunciava seus produtos à venda cantando, ao qual o personagem de Elvis respondia, também cantando. Uma bela cena, evocativa do dia a dia daquela cidade, de seus vendedores ambulantes e dos hábitos culinários da região. Quando foi a hora de decidir se a música traria ou não a participação da cantora Kitty White no álbum, o Coronel tentou tirar a participação dela da trilha sonora. Só que isso iria deixar a música sem sentido. Assim a RCA e a Paramount Pictures decidiram que ela estaria sim no disco e como eles mandavam por questões contratuais, a decisão foi mantida. Sabiamente ninguém deu ouvidos aos absurdos do Coronel. Até porque isso também poderia ser interpretado como uma questão de racismo, o que iria pegar muito mal perante os fãs de Elvis.

De todas as músicas de "King Creole" a única que Elvis levou em frente na sua carreira foi "Trouble". Ela inclusive iria ter uma importância incrível dentro do NBC TV Special em 1968. De fato é uma canção com vida própria, que poderia ser mesmo aproveitada dentro da carreira de Elvis dissociada desse filme e do contexto onde ela era apresentada no cinema. A letra também era ideal para o personagem de Elvis em "Balada Sangrenta", uma vez que ele tinha seu lado sombrio, vinculado ao submundo do crime em New Orleans. Aliás os únicos personagens de Elvis no cinema que tinham esse lado mais perigoso e criminal eram justamente o Danny de "King Creole" e o Vince de "Jailhouse Rock", não por acaso seus papéis mais fortes na sétima arte.

"As Long As I Have You" é uma boa balada do disco. Não teve muito uso fora da trilha sonora do filme. Todos os filmes de Elvis tinham sua dose de canções românticas. Fazia parte do pacote, afinal naqueles tempos os filmes de Elvis poderiam ser considerados como romances musicais (em alguns casos, comédias musicais), onde seus personagens invariavelmente tinham que cortejar a mocinha do filme, namorar com ela, tudo para encantar seu público feminino na época que no caso era formado nessa fase de sua carreira por uma imensa maioria de adolescentes. Fazia parte dos roteiros ter sempre uma ou mais cenas românticas onde essas baladas se encaixavam perfeitamente bem.

Pablo Aluísio.

Terror Atômico

Título no Brasil: Terror Atômico
Título Original: Danger Woman
Ano de Lançamento: 1946
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Lewis D. Collins
Roteiro: Josef Mischel
Elenco: Don Porter, Brenda Joyce, Patricia Morison, Milburn Stone, Samuel S. Hinds, Kathleen Howard

Sinopse:
Um cientista especialista em energia nuclear, que foi um dos cérebros por trás da bomba atômica, agora trabalha na iniciativa privada, tentando adaptar a energia atômica para fins comerciais. Um dia, sua esposa há muito afastada - que o abandonou anos antes e se envolveu com uma série de namorados - aparece alegando querer uma reconciliação, mas logo o cientista se encontra no centro do que parece ser um trama para roubar seus segredos.

Comentários:
Numa primeira vista pode parecer mais um daqueles típicos filmes B da Universal daqueles anos hoje distantes, com monstros atômicos gigantes destruindo as cidades feitas de papelão. Para minha surpresa o roteiro até tenta levar para um lado mais sério da trama, apostando até mesmo em aspectos sutis dos relacionamentos dos principais personagens, algo inesperado em um filme como esse, vamos convir. Não podemos nos esquecer que nessa época os filmes Sci-Fi tinham um ingrediente sempre presente que era o temor e a paranoia em relação a tudo que fosse nuclear. Era uma tecnologia nova, perigosa e de certa forma desconhecida, ideal para que os roteiristas explorassem esse medo do inconsciente coletivo. O destaque no elenco vai para Patricia Morison, uma atriz especializada na época em interpretar mulheres fatais. A carreira dela não foi muito longe pois ela resolveu abandonar o cinema. Curiosamente teve uma vida longa só falecendo em 2018, com mais de 100 anos de idade! 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 21 de março de 2023

Encontro com o Diabo

Título no Brasil: Encontro com o Diabo
Título Original: The Big Land
Ano de Lançamento: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Gordon Douglas
Roteiro: Frank Gruber, David Dortort
Elenco: Alan Ladd, Virginia Mayo, Edmond O'Brien, Anthony Caruso, Julie Bishop, John Qualen

Sinopse:
Após a Guerra Civil, a amargura permaneceu entre sulistas e nortistas. A fim de abastecer as cidades do leste com carne bovina, os ex-confederados do Texas levam seus rebanhos para as ferrovias. Depois de uma longa e difícil viagem de gado pelas Bad Lands, o ex-oficial confederado Chad Morgan (Alan Ladd) e seus parceiros chegam a uma ferrovia no Missouri, onde um comprador de gado corrupto e seu grupo de pistoleiros se oferecem para comprar os rebanhos dos texanos por uma quantia irrisória. Não demora muito e uma situação de conflito surge entre todos eles.

Comentários:
Depois do sucesso do filme "Os Brutos Também Amam" o ator Alan Ladd iria retornar ao gênero western, mais cedo ou mais tarde. E o fez em grande estilo com esse filme realmente muito bom. Seu personagem seguia na mesma linha, era um cowboy calmo, cortês, educado, até mesmo fino e elegante ao seu próprio modo, mas que sabia agir com armas de fogo quando isso se tornava necessário. Ele é um criador de gado, homem íntegro e honesto, que acaba tendo que lidar com um bando de facínoras que está obviamente de olho em sua manada. Se der o passo errado e mostrar algum tipo de fraqueza, será morto e seu gado roubado. O roteiro do filme, muito bom aliás, deixa claro que apesar do fim da guerra civil os problemas entre nortistas e sulistas continuavam, pois todos estavam à flor da pele, prestes a explodir em acessos de fúria e violência extrema, ao menor sinal de provocação mútua. Além disso os sulistas se ressentiam demais por terem perdido a guerra, o que tornava tudo ainda mais explosivo. Um excelente filme de western. Ótimo item para se ter em sua coleção pessoal de filmes de faroeste clássico. 

Pablo Aluísio.


Ninho de Águias

Título no Brasil: Ninho de Águias
Título Original: Screaming Eagles
Ano de Lançamento: 1956
País: Estados Unidos
Estúdio: Allied Artists Pictures
Direção: Charles F. Haas
Roteiro: Robert Presnell Jr, Virginia Kellogg
Elenco: Tom Tryon, Edward G. Robinson Jr, Jan Merlin, Alvy Moore, Jacqueline Beer, Ralph Votrian

Sinopse:
Ninho de Águias é um drama histórico de guerra sobre paraquedistas da 101ª Divisão Aerotransportada lutando durante a Invasão do Dia D em junho de 1944, em plena virada da Segunda Guerra Mundial. Screaming Eagles era o apelido da Divisão, dado pelos próprios soldados. Roteiro baseado em fatos históricos reais ocorridos durante o maior conflito bélico da história da humanidade.

Comentários:
Bom filme de guerra que tenta ser o mais historicamente preciso. Contou inclusive com a ajuda de alguns veteranos que realmente estavam no front de guerra, servindo exatamente na divisão retratada na produção. O tom obviamente é bem patriótico e em certos casos até ufanista. Afinal a Segunda guerra mundial foi uma guerra justa, quando os americanos lutaram contra o fascismo e o nazismo que tentavam dominar o mundo. O clima mais realista e ácido que iria predominar nos filmes de guerra do futuro só viriam após o desastroso envolvimento dos Estados Unidos na guerra do Vietnã. Aqui todos os personagens são tratados como verdadeiros heróis, o que efetivamente foram na história real retratada pelo roteiro desse filme, que é muito bem escrito. Mostra a importância das divisões de paraquedistas que eram enviadas até mesmo para combater atrás das linhas inimigas em operações de alto risco estratégico e elevado custo humano pois as baixas costumavam ser bem elevadas.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de março de 2023

Nefertiti, a Rainha do Egito

Título no Brasil: Nefertiti, a Rainha do Egito
Título Original: Nefertite, regina del Nilo
Ano de Lançamento: 1961
País: Itália 
Estúdio: Max Pictures
Direção: Fernando Cerchio
Roteiro: John Byrne, Fernando Cerchio
Elenco: Jeanne Crain, Vincent Price, Edmund Purdom, Amedeo Nazzari, Liana Orfei, Carlo D'Angelo

Sinopse:
Essa produção italiana rodada nos grandes estúdios Cinecittà  em Roma conta a história da famosa rainha do Egito Nefertiti. Dona de uma beleza espetacular, ele se tornou uma das mulheres mais poderosas do mundo antigo, dominando vastos territórios por toda a África e Oriente Médio 

Comentários:
Depois que Cleópatra foi produzida e causou toda aquela comoção no mundo do cinema, os produtores se apressaram em ir atrás da histórias de outras rainhas do Egito antigo. Essa figura histórica era uma das mais cotadas e realmente fizeram um bom filme sobre essa soberana do mundo antigo. Até porque o cinema italiano tinha mais ferramentas para contar essa história. Em Roma havia grandes estúdios de produções de filmes épicos, tanto que até mesmo produções americanas eram filmadas por lá. O filme assim tinha o que era preciso para ser realizado. E considero um bom épico sobre o Egito dos faraós, inclusive contando com um bom elenco de apoio com nomes conhecidos como o Rei do Terror no cinema norte-americano, ninguém menos do que Vincent Price. Em conclusão temos aqui um bom filme. Claro que o roteiro é bem romantizado, para que o enredo funcione melhor nas teas de cinema. A fidelidade histórica é deixada em segundo plano, até porque não se sabe muito sobre essa rainha. Ela ficou muito popular por causa do belo busto que foi encontrado nas areias do deserto e que está reproduzido no poster do filme. 

Pablo Aluísio.

O Vale das Mil Montanhas

Título no Brasil: O Vale das Mil Montanhas
Título Original:  Nor the Moon by Night
Ano de Lançamento: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Lopert Pictures Corporation
Direção: Ken Annakin
Roteiro: Joy Packer, Guy Elmes
Elenco: Belinda Lee, Michael Craig, Patrick McGoohan, Eric Pohlmann, Pamela Stirling, Joan Brickhill

Sinopse:
Em uma reserva nas regiões do sul da África dos anos 1950, o guarda florestal sênior Andrew Miller, auxiliado por seu irmão mais novo, Rusty Miller, e alguns soldados, cuida do bem-estar dos animais selvagens. Andrew protege a reserva contra caçadores furtivos e cuida dos animais feridos com a ajuda de um veterinário. Ele também espera que sua noiva, Alice Lang, o visite da Inglaterra, após um longo relacionamento, com o possível objetivo de se casar. 

Comentários:
Não é de hoje que o continente africano exerce uma forte atração no cinema americano. Os chamados filmes de safáris eram bem populares nos anos 1950. E aqui temos um exemplar típico desse estilo de cinema de aventuras. O grande destaque do filme não vem apenas das belezas naturais africanas, com seus animais exóticos e lindas paisagens como cachoeiras selvagens e vales indomáveis. A beleza feminina também foi um grande chamariz para o público com destaque para a rainha da beleza Belinda Lee. Realmente essa atriz era uma beldade e tanto, uma beleza clássica de encher os olhos. Não é de se admirar que a publicidade do filme tenha usado tanto sua imagem para vender o filme e atrair a atenção do público essencialmente masculino que foi aos cinemas para conferir suas belas curvas e rosto perfeito. Como se dizia nos anos 50, ela era um broto! 

Pablo Aluísio.

domingo, 19 de março de 2023

Agente Elvis

Título no Brasil: Agente Elvis
Título Original: Agent Elvis
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Fletcher Moules, Gary Ye
Roteiro: Mike Arnold, Priscilla Presley
Elenco: Matthew McConaughey, Johnny Knoxville, Don Cheadle, Priscilla Presley, Christina Hendricks, Kaitlin Olson 

Sinopse:
A animação traz aventuras com o Rei do Rock Elvis Presley. Ele enfrenta vilões e personagens conhecidos da história norte-americana. E nesse processo se encontra com gente como Nixon, os Beatles, Charles Manson e até o excêntrico bilionário Howard Hughes. 

Comentários:
Chegou  na Netflix nessa semana essa nova animação trazendo Elvis Presley como personagem principal. Muitos fãs reclamaram dizendo que a animação era violenta demais, com enredos bizarros e até mesmo nada condizentes com a memória de Elvis. São argumentos justificáveis, só que a questão está sendo analisada pelo ponto de vista errado. O homem Elvis se foi. O que ficou é sua imagem dentro da cultura pop. E dentro desse caldeirão vale tudo, inclusive esse tipo de adaptação animada. Eu particularmente achei tudo muito divertido, inclusive as diversas referências culturais e históricas que muita gente não vai pegar. Não é uma animação para crianças, mas sim para adultos e que tenham alguma bagagem cultural para entender todas as sacadas do roteiro. Um exemplo vem na cena do segundo episódio em que Elvis tem uma espécie de alucinação no palco e passa a lutar karatê. É uma referência a um clássico filme de Frank Sinatra. Algum jovem vai entender a piada? Acredito que não. De qualquer forma o programa está aí e para ser sincero tem um humor ácido que é bem de acordo com os tempos atuais. 

Pablo Aluísio.

Castlevania

Título no Brasil: Castlevania
Título Original: Castlevania
Ano de Lançamento: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Sam Deats, Adam Deats
Roteiro: Warren Ellis
Elenco: Graham McTavish, Richard Armitage, James Callis, Alejandra Reynoso, Adetokumboh M'Cormack

Sinopse:
Após a perda de sua esposa e com o peso de séculos de existência, o Conde Drácula quer vingança contra todos os que lhe prejudicaram no passado, só que para isso vai ter que enfrentar seu próprio filho e o último descendente de um milenar clã familiar de caçadores de vampiros 

Comentários:
Outra boa dica de animação da Netflix vem com esse Castlevania. Comecei a assistir meio por acaso, pesquisando na plataforma o nome Drácula. Estava em busca de clássicos e filmes antigos sobre o personagem e acabei caindo por aqui. Gostei do clima, das histórias e da própria animação, pois o trabalho dos animadores é de primeira linha. Os episódios são curtinhos, coisa de 25 minutos de duração, então em menos de duas horas você conseguirá assistir toda uma temporada. O Drácula é um daqueles personagens que nunca desaparecem. Aqui ele está cansado, mas ainda furioso, querendo se vingar de toda a  humanidade. Não vai ser fácil pois seu pior inimigo pode ter laços de sangue com o mitológico vampiro da noite. O roteiro apresenta algumas novidades que podem incomodar os mais puristas como um castelo de Drácula que muda de lugar, viajando pelo tempo e espaço. Deixe isso pra lá. Curta a animação pelo que ela tem de melhor. 

Pablo Aluísio.