Título no Brasil: Vozes do Além
Título Original: From Beyond the Grave
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: Amicus Productions
Direção: Kevin Connor
Roteiro: R. Chetwynd-Hayes, Raymond Christodoulou
Elenco: Peter Cushing, Ian Bannen, Ian Carmichael
Sinopse:
Vários contos de terror, todos centrados nos personagens que entram numa loja de antiguidades de propriedade do sinistro dono interpretado por Peter Cushing. São quatro os contos: "The Gate Crasher", "An Act of Kindness", "The Elemental" e "The Door".
Comentários:
Não, não se trata daquela bomba com Michael Keaton, e sim de mais um daqueles filmes da produtora Amicus com uma reunião de pequenas histórias de terror. As histórias aqui estão relacionadas a uma loja de antiguidades, onde um dono sinistro (Peter Cushing, claro) atende os fregueses. Porém, todos aqueles que resolvem trapacear roubando dinheiro, algum objeto ou algo do tipo acaba recebendo algum tipo de "maldição". A primeira história envolve um espelho, a segunda uma medalha (que não se encaixa muito bem), a terceira é um caso (meio cômico) de possessão e a última é sobre uma porta. Apesar de bastante elogiado, não acho tão bom quanto os outros de antologias da Amicus, mas não que seja ruim, pelo contrário, mas prefiro os outros. Mas este também é muito indicado, com alguns nomes bacanas no elenco e bom clima, ainda que tudo bem datado. (Ricardo Martins).
Peter Cushing empresta todo seu carisma para esse filme que de certa forma acabou se tornando um dos últimos suspiros da velha fórmula de se fazer filmes de terror. Afinal já eram os anos 70, diretores como Steven Spielberg e George Lucas estavam surgindo e com eles toda uma nova leva de cineastas que iriam mudar os conceitos de filmes de fantasia, ficção e terror. Por essa razão "Vozes do Além" é um achado com seu estilo retrô, nostálgico, de se produzir fitas de terror. A fotografia, os cenários e os figurinos são todos feitos para dar aquele clima de algo antigo, sinistro, enterrado em covas profundas, ao espectador. Os objetos parecem ter saídos de alguma casa mal assombrada, de alguma cova putefrata, de terem pertencido a algum falecido. Nada mais assustador (e divertido). O resultado é muito bom, adequado aos cinéfilos que adoram aquele velho modo de assustar o público.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 25 de maio de 2022
O Maníaco
Título no Brasil: O Maníaco
Título Original: Maniac
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Magnum Pictures
Direção: William Lustig
Roteiro: C.A. Rosenberg
Elenco: Joe Spinell, Caroline Munro, Abigail Clayton, Kelly Piper, Tom Savini, Rita Montone
Sinopse:
Um serial killer começa a matar de forma insana numa Nova Iorque com medo e tensão em cada esquina. As vítimas são mulheres sozinhas e indefesas que encontram sua morte nos becos mais escuros da cidade.
Comentários:
Quando esse filme foi lançado sofreu pesadas críticas por causa do excesso de violência e sangue na tela. Era o começo de uma nova onda de filmes que não escondiam mais as cenas mais brutais com meras sugestões. Revisto hoje em dia essa produção B deixa transparecer sua fraca produção, mas ao mesmo tempo mantém o interesse de quem gosta de filmes de terror pois o suspense, na maioria das vezes, é bem construído. Pena que a trilha sonora com excesso de sintetizadores deixe tudo ainda mais datado. De qualquer forma o filme ainda tem seus defensores nos dias atuais, justamente por ter sido um pioneiro no gênero slasher.
Pablo Aluísio.
Título Original: Maniac
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Magnum Pictures
Direção: William Lustig
Roteiro: C.A. Rosenberg
Elenco: Joe Spinell, Caroline Munro, Abigail Clayton, Kelly Piper, Tom Savini, Rita Montone
Sinopse:
Um serial killer começa a matar de forma insana numa Nova Iorque com medo e tensão em cada esquina. As vítimas são mulheres sozinhas e indefesas que encontram sua morte nos becos mais escuros da cidade.
Comentários:
Quando esse filme foi lançado sofreu pesadas críticas por causa do excesso de violência e sangue na tela. Era o começo de uma nova onda de filmes que não escondiam mais as cenas mais brutais com meras sugestões. Revisto hoje em dia essa produção B deixa transparecer sua fraca produção, mas ao mesmo tempo mantém o interesse de quem gosta de filmes de terror pois o suspense, na maioria das vezes, é bem construído. Pena que a trilha sonora com excesso de sintetizadores deixe tudo ainda mais datado. De qualquer forma o filme ainda tem seus defensores nos dias atuais, justamente por ter sido um pioneiro no gênero slasher.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 24 de maio de 2022
Jogada Decisiva
Título no Brasil: Jogada Decisiva
Título Original: A Big Hand for the Little Lady
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Fielder Cook
Roteiro: Sidney Carroll
Elenco: Henry Fonda, Joanne Woodward, Jason Robards, Paul Ford, Charles Bickford, Burgess Meredith.
Sinopse:
Uma vez por ano os homens mais ricos de Laredo se reúnem para uma partida decisiva de pôquer. Em jogo milhares de dólares. No dia em que o jogo começa um forasteiro, Meredith (Henry Fonda), chega na cidade ao lado de sua esposa e do pequeno filho. Ele é um ex-viciado em jogos de azar que está apenas de passagem. Embora tenha prometido para sua mulher que nunca mais jogaria em sua vida, não consegue resistir à tentação de entrar naquele jogo, para quem sabe ganhar uma bolada, rápida e fácil! O problema é que Meredith realmente não tem limites e começa a apostar tudo o que tem, inclusive seu futuro.
Comentários:
"Jogada Decisiva" me lembrou muito do grande clássico "Um Golpe de Mestre". Não tecerei maiores comentários sobre essa semelhança pois corre-se o risco de estragar as surpresas do roteiro para o espectador. Dito isso, não poderia deixar de recomendar essa trama em tom de farsa que cativa o público por causa de seu roteiro bem bolado e cheio de reviravoltas interessantes. Henry Fonda interpreta um pobre coitado que chega na cidade e fica louco para participar de uma partida de pôquer onde apenas figurões jogam. Ele tem um passado como jogador compulsivo, daqueles que apostam até suas calças e não consegue parar. Sua paciente e sofrida esposa é interpretada pela linda Joanne Woodward, em ótimo momento pois sua personagem dá uma verdadeira guinada em pouco mais de 90 minutos de duração do filme. Outro destaque vem para os demais jogadores, em especial Henry Drummond (Roberts), um fazendeiro mal educado, mas prático em sua vida (a forma como faz para se livrar do noivo de sua filha é divertido e bem ácido). Por fim cabe o aviso ao espectador de que dois terços do filme se passa em volta de uma mesa de pôquer, com todas as tensões e sutilezas desse jogo. Mesmo assim não é, em absoluto, um filme maçante, pelo contrário, sua estrutura teatral vai enganar muita gente pois o roteiro, o grande achada da produção, dá de dez a zero em muito filme atual. Em suma, divertido e inteligente nas medidas certas.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Big Hand for the Little Lady
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Fielder Cook
Roteiro: Sidney Carroll
Elenco: Henry Fonda, Joanne Woodward, Jason Robards, Paul Ford, Charles Bickford, Burgess Meredith.
Sinopse:
Uma vez por ano os homens mais ricos de Laredo se reúnem para uma partida decisiva de pôquer. Em jogo milhares de dólares. No dia em que o jogo começa um forasteiro, Meredith (Henry Fonda), chega na cidade ao lado de sua esposa e do pequeno filho. Ele é um ex-viciado em jogos de azar que está apenas de passagem. Embora tenha prometido para sua mulher que nunca mais jogaria em sua vida, não consegue resistir à tentação de entrar naquele jogo, para quem sabe ganhar uma bolada, rápida e fácil! O problema é que Meredith realmente não tem limites e começa a apostar tudo o que tem, inclusive seu futuro.
Comentários:
"Jogada Decisiva" me lembrou muito do grande clássico "Um Golpe de Mestre". Não tecerei maiores comentários sobre essa semelhança pois corre-se o risco de estragar as surpresas do roteiro para o espectador. Dito isso, não poderia deixar de recomendar essa trama em tom de farsa que cativa o público por causa de seu roteiro bem bolado e cheio de reviravoltas interessantes. Henry Fonda interpreta um pobre coitado que chega na cidade e fica louco para participar de uma partida de pôquer onde apenas figurões jogam. Ele tem um passado como jogador compulsivo, daqueles que apostam até suas calças e não consegue parar. Sua paciente e sofrida esposa é interpretada pela linda Joanne Woodward, em ótimo momento pois sua personagem dá uma verdadeira guinada em pouco mais de 90 minutos de duração do filme. Outro destaque vem para os demais jogadores, em especial Henry Drummond (Roberts), um fazendeiro mal educado, mas prático em sua vida (a forma como faz para se livrar do noivo de sua filha é divertido e bem ácido). Por fim cabe o aviso ao espectador de que dois terços do filme se passa em volta de uma mesa de pôquer, com todas as tensões e sutilezas desse jogo. Mesmo assim não é, em absoluto, um filme maçante, pelo contrário, sua estrutura teatral vai enganar muita gente pois o roteiro, o grande achada da produção, dá de dez a zero em muito filme atual. Em suma, divertido e inteligente nas medidas certas.
Pablo Aluísio.
A Bela e o Renegado
Título no Brasil: A Bela e o Renegado
Título Original: Ride, Vaquero!
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: John Farrow
Roteiro: Frank Fenton
Elenco: Robert Taylor, Ava Gardner, Anthony Quinn, Howard Keel, Kurt Kasznar, Ted de Corsia
Sinopse:
José Constantino Esqueda (Anthony Quinn) é um bandoleiro e fora da lei mexicano que deseja dominar toda a região da fronteira entre Estados Unidos e México. Para isso ele começa a expulsar todos os colonos de suas terras, entre eles Rio (Robert Taylor) e Cordelia Cameron (Ava Gardner). Suas intenções de intimidar e perseguir porém serão combatidas pelo corajoso Rio que não aceitará as imposições covardes de Esqueda para com toda aquela gente.
Comentários:
Bom faroeste da MGM que contou com um elenco acima da média. O enredo se trava na luta entre os personagens de Esqueda (Anthony Quinn) e Rio (Robert Taylor). Rio é americano e Esqueda mexicano. Ambos foram criados juntos pela mãe de Esqueda que considerava Rio como seu verdadeiro filho. Quando se tornam adultos Esqueda vira um sujeito violento, rude e cruel, que ambicioso começa a perseguir os pobres colonos da fronteira. Rio não admite esse tipo de comportamento criminoso e não demora para que os irmãos de criação se tornem inimigos jurados de morte! Como já foi dito o maior mérito desse filme é o ótimo elenco que reuniu. Robert Taylor era o galã preferido da MGM na época, tendo brilhado no épico "Quo Vadis", seu filme anterior. Estava na crista da onda, desfrutando de grande popularidade. Como vilão Anthony Quinn novamente surpreende. Ele sabia interpretar sujeitos indigestos como ninguém! E como brinde final o espectador era ainda presenteado com a linda Ava Gardner, em um papel menor, é verdade, mas mesmo assim marcante. Todo filmado no deserto implacável do estado de Utah, "Ride, Vaquero!" é uma bela sugestão para os admiradores do mais americano de todos os gêneros cinematográficos. Não vá perder!
Pablo Aluísio.
Título Original: Ride, Vaquero!
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: John Farrow
Roteiro: Frank Fenton
Elenco: Robert Taylor, Ava Gardner, Anthony Quinn, Howard Keel, Kurt Kasznar, Ted de Corsia
Sinopse:
José Constantino Esqueda (Anthony Quinn) é um bandoleiro e fora da lei mexicano que deseja dominar toda a região da fronteira entre Estados Unidos e México. Para isso ele começa a expulsar todos os colonos de suas terras, entre eles Rio (Robert Taylor) e Cordelia Cameron (Ava Gardner). Suas intenções de intimidar e perseguir porém serão combatidas pelo corajoso Rio que não aceitará as imposições covardes de Esqueda para com toda aquela gente.
Comentários:
Bom faroeste da MGM que contou com um elenco acima da média. O enredo se trava na luta entre os personagens de Esqueda (Anthony Quinn) e Rio (Robert Taylor). Rio é americano e Esqueda mexicano. Ambos foram criados juntos pela mãe de Esqueda que considerava Rio como seu verdadeiro filho. Quando se tornam adultos Esqueda vira um sujeito violento, rude e cruel, que ambicioso começa a perseguir os pobres colonos da fronteira. Rio não admite esse tipo de comportamento criminoso e não demora para que os irmãos de criação se tornem inimigos jurados de morte! Como já foi dito o maior mérito desse filme é o ótimo elenco que reuniu. Robert Taylor era o galã preferido da MGM na época, tendo brilhado no épico "Quo Vadis", seu filme anterior. Estava na crista da onda, desfrutando de grande popularidade. Como vilão Anthony Quinn novamente surpreende. Ele sabia interpretar sujeitos indigestos como ninguém! E como brinde final o espectador era ainda presenteado com a linda Ava Gardner, em um papel menor, é verdade, mas mesmo assim marcante. Todo filmado no deserto implacável do estado de Utah, "Ride, Vaquero!" é uma bela sugestão para os admiradores do mais americano de todos os gêneros cinematográficos. Não vá perder!
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 23 de maio de 2022
Pelos Bairros do Vício
Título no Brasil: Pelos Bairros do Vício
Título Original: Walk on the Wild Side
Ano de Produção: 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Famous Artists Productions
Direção: Edward Dmytryk
Roteiro: Nelson Algren
Elenco: Jane Fonda, Laurence Harvey, Capucine, Anne Baxter, Barbara Stanwyck, Joanna Moore, Richard Rust
Sinopse:
Na Doll House, um bordel de Nova Orleans dos anos 1930, Hallie é a principal atração tanto para os clientes quanto para Jo, a madame. Sua vida confortável, embora tediosa, é interrompida pela chegada à cidade de Dove Linkhorn, seu verdadeiro amor de três anos antes, que agora está procurando por ela.
Comentários:
Um dos primeiros filmes da carreira de uma jovem e bela Jane Fonda. O tema é espinhoso, mostrando a realidade de prostitutas de New Orleans. Elas procuram deixar seu passado para trás, mas o que fazer quando o passado vem atrás delas? O roteiro foi baseado em um romance chamado "Walk on the Wild Side". Embora o filme seja tecnicamente um drama romântico, há também espaço para um certo humor. Bem realizado, acabou sendo indicado ao Oscar na categoria de melhor música original, a bela "Walk on the Wild Side", escrita por Elmer Bernstein e Mack David. Em termos de elenco o destaque realmente vai para elas. As atrizes dominam da primeira à última cena. Além de Jane Fonda, o maior atrativo em meu ponto de vista, ainda há a talentosa veterana Barbara Stanwyck como a madame dona do bordel. Que grande talento tinha essa atriz! Enfim, vale a pena conhecer esse bom filme dos anos 60.
Pablo Aluísio.
Título Original: Walk on the Wild Side
Ano de Produção: 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Famous Artists Productions
Direção: Edward Dmytryk
Roteiro: Nelson Algren
Elenco: Jane Fonda, Laurence Harvey, Capucine, Anne Baxter, Barbara Stanwyck, Joanna Moore, Richard Rust
Sinopse:
Na Doll House, um bordel de Nova Orleans dos anos 1930, Hallie é a principal atração tanto para os clientes quanto para Jo, a madame. Sua vida confortável, embora tediosa, é interrompida pela chegada à cidade de Dove Linkhorn, seu verdadeiro amor de três anos antes, que agora está procurando por ela.
Comentários:
Um dos primeiros filmes da carreira de uma jovem e bela Jane Fonda. O tema é espinhoso, mostrando a realidade de prostitutas de New Orleans. Elas procuram deixar seu passado para trás, mas o que fazer quando o passado vem atrás delas? O roteiro foi baseado em um romance chamado "Walk on the Wild Side". Embora o filme seja tecnicamente um drama romântico, há também espaço para um certo humor. Bem realizado, acabou sendo indicado ao Oscar na categoria de melhor música original, a bela "Walk on the Wild Side", escrita por Elmer Bernstein e Mack David. Em termos de elenco o destaque realmente vai para elas. As atrizes dominam da primeira à última cena. Além de Jane Fonda, o maior atrativo em meu ponto de vista, ainda há a talentosa veterana Barbara Stanwyck como a madame dona do bordel. Que grande talento tinha essa atriz! Enfim, vale a pena conhecer esse bom filme dos anos 60.
Pablo Aluísio.
A Batalha do Planeta dos Macacos
Título no Brasil: A Batalha do Planeta dos Macacos
Título Original: Battle for the Planet of the Apes
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: John William Corrington
Elenco: Roddy McDowall, Claude Akins, Natalie Trundy, Severn Darden, Lew Ayres, Paul Williams
Sinopse:
Macacos e homens lutam em um mundo devastado. A guerra, que não parece ter fim, vai decidir quem irá dominar o planeta. E do lado dos macacos se destaca a liderança de Caeser (McDowall), decidido a se tornar o grande vencedor.
Comentários:
Os cinéfilos esqueceram que o clássico "O Planeta dos Macacos" lançado em 1968 deu origem a uma série de sequências, se tornando uma verdadeira franquia cinematográfica. A diferença é que o primeiro filme é hoje considerado um clássico do cinema, já suas continuações... passam longe desse status. Os filmes foram, de modo em geral, massacrados pela crítica da época. Muitos diziam que era uma jogada comercial rasteira para faturar mais alguns milhões de dólares com a fama do primeiro filme. Eu fico no meio termo. Há coisas boas e ruins nessas continuações. Nenhuma delas chega perto do primeiro filme, mas também trazem coisas interessantes. Esse aqui, por exemplo, foca mais no militarismo e nas cenas de ação. Não é um grande filme, mas em minha opinião passa longe de ser tão ruim como muitos falam por aí.
Pablo Aluísio.
Título Original: Battle for the Planet of the Apes
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: John William Corrington
Elenco: Roddy McDowall, Claude Akins, Natalie Trundy, Severn Darden, Lew Ayres, Paul Williams
Sinopse:
Macacos e homens lutam em um mundo devastado. A guerra, que não parece ter fim, vai decidir quem irá dominar o planeta. E do lado dos macacos se destaca a liderança de Caeser (McDowall), decidido a se tornar o grande vencedor.
Comentários:
Os cinéfilos esqueceram que o clássico "O Planeta dos Macacos" lançado em 1968 deu origem a uma série de sequências, se tornando uma verdadeira franquia cinematográfica. A diferença é que o primeiro filme é hoje considerado um clássico do cinema, já suas continuações... passam longe desse status. Os filmes foram, de modo em geral, massacrados pela crítica da época. Muitos diziam que era uma jogada comercial rasteira para faturar mais alguns milhões de dólares com a fama do primeiro filme. Eu fico no meio termo. Há coisas boas e ruins nessas continuações. Nenhuma delas chega perto do primeiro filme, mas também trazem coisas interessantes. Esse aqui, por exemplo, foca mais no militarismo e nas cenas de ação. Não é um grande filme, mas em minha opinião passa longe de ser tão ruim como muitos falam por aí.
Pablo Aluísio.
domingo, 22 de maio de 2022
Elvis Presley - What Now My Love
Lançamento do selo FTD (Follow That Dream). É um CD duplo, com qualidade sonora soundboard (gravado diretamente na mesa de som, com boa qualidade). Traz dois concertos, ambos shows da meia-noite (midnight shows) dos dias 11 e 12 de agosto de 1972. Elvis, de modo em geral, esteve bem nessas apresentações. O ponto a se prestar mais atenção vem do fato de que ele realmente trouxe novidades para seu repertório que vinha numa certa regularidade desde 1970. No primeiro CD 1 preste atenção em algumas faixas. Elvis adicionou a canção "Until It's Time For You To Go" que fazia parte de seu novo álbum intitulado "Elvis Now". Era uma música bem triste que no palco não funcionava muito bem por ser intimista demais. Ele também passou a apresentar a música "What Now My Love" que só chegaria em sua discografia oficial no "Aloha From Hawaii".
Outra música que podia ser considerada novidade nessas apresentações era "It's Over" que também iria chegar nos fãs ao redor do mundo pelo mesmo "Aloha From Hawaii". No CD 2 duas faixas se sobressaem "Never Been To Spain" (um blues que maioria dos fãs de Elvis não conhecia) e "For The Good Times". Perceba que muitas dessas canções chegariam ao público em geral pelo "Aloha" e pelo disco do "Madison Square Garden". Esses shows da segunda metade de 72 dessa maneira não deixavam de funcionar como uma espécie de preview do que estava por vir em seus discos ao vivo.
Elvis Presley - What Now My Love
CD-1: Las Vegas, August 11 1972 MS - Also Sprach Zarathustra / See See Rider / I Got A Woman - Amen / Proud Mary / Until It's Time For You To Go / You've Lost That Loving Feeling / Polk Salad Annie / What Now My Love / Fever / Love Me / All Shook Up / Teddy Bear - Don't Be Cruel / Heartbreak Hotel / Blue Suede Shoes / Little Sister - Get Back / Hound Dog / It's Over / Suspicious Minds / Introductions / My Way / A Big Hunk O'Love / American Trilogy / Can't Help Falling In Love. Closing Vamp.
CD-2: Las Vegas, August 12 1972 MS - Also Sprach Zarathustra / See See Rider / I Got A Woman - Amen / Proud Mary / Never Been To Spain / Until It's Time For You To Go / You've Lost That Loving Feeling / Polk Salad Annie / What Now My Love / Fever / Love Me / Blue Suede Shoes / One Night / All Shook Up / Teddy Bear - Don't Be Cruel / Heartbreak Hotel / Hound Dog / For The Good Times / Suspicious Minds / Introductions / My Way / American Trilogy / A Big Hunk O'Love / Tiger Man (opening only).
Pablo Aluísio.
Outra música que podia ser considerada novidade nessas apresentações era "It's Over" que também iria chegar nos fãs ao redor do mundo pelo mesmo "Aloha From Hawaii". No CD 2 duas faixas se sobressaem "Never Been To Spain" (um blues que maioria dos fãs de Elvis não conhecia) e "For The Good Times". Perceba que muitas dessas canções chegariam ao público em geral pelo "Aloha" e pelo disco do "Madison Square Garden". Esses shows da segunda metade de 72 dessa maneira não deixavam de funcionar como uma espécie de preview do que estava por vir em seus discos ao vivo.
Elvis Presley - What Now My Love
CD-1: Las Vegas, August 11 1972 MS - Also Sprach Zarathustra / See See Rider / I Got A Woman - Amen / Proud Mary / Until It's Time For You To Go / You've Lost That Loving Feeling / Polk Salad Annie / What Now My Love / Fever / Love Me / All Shook Up / Teddy Bear - Don't Be Cruel / Heartbreak Hotel / Blue Suede Shoes / Little Sister - Get Back / Hound Dog / It's Over / Suspicious Minds / Introductions / My Way / A Big Hunk O'Love / American Trilogy / Can't Help Falling In Love. Closing Vamp.
CD-2: Las Vegas, August 12 1972 MS - Also Sprach Zarathustra / See See Rider / I Got A Woman - Amen / Proud Mary / Never Been To Spain / Until It's Time For You To Go / You've Lost That Loving Feeling / Polk Salad Annie / What Now My Love / Fever / Love Me / Blue Suede Shoes / One Night / All Shook Up / Teddy Bear - Don't Be Cruel / Heartbreak Hotel / Hound Dog / For The Good Times / Suspicious Minds / Introductions / My Way / American Trilogy / A Big Hunk O'Love / Tiger Man (opening only).
Pablo Aluísio.
sábado, 21 de maio de 2022
Na Hora da Zona Morta
Título no Brasil: Na Hora da Zona Morta
Título Original: The Dead Zone
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino de Laurentiis Company
Direção: David Cronenberg
Roteiro: Jeffrey Boam
Elenco: Christopher Walken, Martin Sheen, Brooke Adams, Tom Skerritt, Herbert Loam, Anthony Zerbe
Sinopse:
Com roteiro baseado na obra de Stephen King, o filme "Na Hora da Zona Morta" conta a história de um homem que após alguns anos em coma acorda e recupera a sua consciência. E para sua surpresa, ele agora apresenta estranhos poderes de origem psíquica.
Comentários:
Dos filmes que foram adaptados dos livros de Stephen King nos anos 80 eu sempre considerei esse "Na Hora da Zona Morta" como um dos melhores. O grande diferencial aqui não vem da produção, de efeitos especiais ou até mesmo do elenco, embora ele seja muito bom, contando com um Christopher Walken mais estranho do que o habitual e um Martin Sheen bem focado em seu papel. O que diferença mesmo nesse filme é o roteiro, com uma trama muito interessante e inteligente, além da preciosa direção do talentoso David Cronenberg, aqui em um de suas fases mais criativas e originais. O clima do filme de forma geral é bem perturbante, o que cai como uma luva para a intenção do texto. Sem sombra de dúvida um dos melhores filmes dos anos 80, sem favor algum!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Dead Zone
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino de Laurentiis Company
Direção: David Cronenberg
Roteiro: Jeffrey Boam
Elenco: Christopher Walken, Martin Sheen, Brooke Adams, Tom Skerritt, Herbert Loam, Anthony Zerbe
Sinopse:
Com roteiro baseado na obra de Stephen King, o filme "Na Hora da Zona Morta" conta a história de um homem que após alguns anos em coma acorda e recupera a sua consciência. E para sua surpresa, ele agora apresenta estranhos poderes de origem psíquica.
Comentários:
Dos filmes que foram adaptados dos livros de Stephen King nos anos 80 eu sempre considerei esse "Na Hora da Zona Morta" como um dos melhores. O grande diferencial aqui não vem da produção, de efeitos especiais ou até mesmo do elenco, embora ele seja muito bom, contando com um Christopher Walken mais estranho do que o habitual e um Martin Sheen bem focado em seu papel. O que diferença mesmo nesse filme é o roteiro, com uma trama muito interessante e inteligente, além da preciosa direção do talentoso David Cronenberg, aqui em um de suas fases mais criativas e originais. O clima do filme de forma geral é bem perturbante, o que cai como uma luva para a intenção do texto. Sem sombra de dúvida um dos melhores filmes dos anos 80, sem favor algum!
Pablo Aluísio.
O Portão
Título no Brasil: O Portão
Título Original: The Gate
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: New Century Entertainment
Direção: Tibor Takács
Roteiro: Michael Nankin
Elenco: Stephen Dorff, Christa Denton, Louis Tripp, Jennifer Irwin, Deborah Grover, Sean Fagan
Sinopse:
Garotos encontram o que parece ser um ovo fossilizado. Depois encontram um buraco no quintal de sua casa que parece ser um portão que leva diretamente ao inferno. E de lá começam a surgir pequenas criaturas mortais.
Comentários:
Esse filme de terror dos anos 80 chamava mais a atenção por seus bons efeitos especiais do que por causar medo ao espectador. A história de garotos que acabam encontrando por acaso um portão para o inferno servia basicamente como pano de fundo para o ataque dos monstrinhos. Sim, monstrinhos, pois eram demônios em miniatura, o que não significava que eles não tinham poder de destruição. Na época chamou a atenção o efeito de um corpo se transformando em dezenas de pequenos demons, algo que funcionava muito bem na era do VHS. As cenas são bem montadas e apostam em suspense também já que o orçamento não suportava muitas tomadas de efeitos pois custavam caro. Melhor assim pois toda a situação passou a ser melhor trabalhada. Esse filme inclusive poderia sofrer um remake com os efeitos digitais do mundo atual. Seria no mínimo curioso e interessante.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Gate
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: New Century Entertainment
Direção: Tibor Takács
Roteiro: Michael Nankin
Elenco: Stephen Dorff, Christa Denton, Louis Tripp, Jennifer Irwin, Deborah Grover, Sean Fagan
Sinopse:
Garotos encontram o que parece ser um ovo fossilizado. Depois encontram um buraco no quintal de sua casa que parece ser um portão que leva diretamente ao inferno. E de lá começam a surgir pequenas criaturas mortais.
Comentários:
Esse filme de terror dos anos 80 chamava mais a atenção por seus bons efeitos especiais do que por causar medo ao espectador. A história de garotos que acabam encontrando por acaso um portão para o inferno servia basicamente como pano de fundo para o ataque dos monstrinhos. Sim, monstrinhos, pois eram demônios em miniatura, o que não significava que eles não tinham poder de destruição. Na época chamou a atenção o efeito de um corpo se transformando em dezenas de pequenos demons, algo que funcionava muito bem na era do VHS. As cenas são bem montadas e apostam em suspense também já que o orçamento não suportava muitas tomadas de efeitos pois custavam caro. Melhor assim pois toda a situação passou a ser melhor trabalhada. Esse filme inclusive poderia sofrer um remake com os efeitos digitais do mundo atual. Seria no mínimo curioso e interessante.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 20 de maio de 2022
Morbius
Mais uma adaptação da Marvel para o cinema. Desde criança Michael Morbius (Jared Leto) sofria de uma rara doença sanguínea que o impedia de ser uma criança normal. Ele mal conseguia andar sem muletas. No hospital conhece outra criança com o mesmo mal que ele apelidou de Milo. Os anos passam e a amizade continua forte. No tempo presente Michael Morbius se torna um prestigiado especialista em sangue humano, um pesquisador capaz e inteligente que a despeito de todo o seu conhecimento ainda não conseguiu encontrar a cura para sua doença. Então ele fica especialmente interessado em uma nova linha de pesquisa para seguir, unindo o DNA humano com o DNA de morcegos. E resolve testar o novo soro em si mesmo, se tornando a cobaia humana de seus próprios experimentos. Claro que dá errado. Ao tomar o soro ele se torna um monstro sedento de sangue humano, um vampiro. E assim sua vida muda para sempre.
Eu gostei desse filme. A Marvel nunca foi muito boa em histórias de terror, mas aqui acertou bem no alvo. O filme pode ser visto por fãs de terror sem problema algum. Penso que vão gostar. O clima sóbrio dado para essa produção é muito bem escolhido. Os efeitos especiais, todos bem colocados no roteiro, ajudam a contar a história do protagonista e nunca tomam o lugar do aspecto principal do filme. Poderia dizer que esse personagem Morbius une os melhores aspectos de obras do passado, uma curiosa mistura de "O Médico e o Monstro" com "Drácula". O relacionamento com seu melhor amigo Milo também é especialmente interessante. Enquanto Morbius é um monstro com consciência pesada, um ser infeliz com seu destino, Milo se torna um vampiro cheio de si, orgulhoso de sua nova condição. Enfim, bom filme, muito melhor do que esperava.
Morbius (Morbius, Estados Unidos, 2022) Direção: Daniel Espinosa / Roteiro: Matt Sazama / Elenco: Jared Leto, Matt Smith, Adria Arjona, Jared Harris, Tyrese Gibson, Al Madrigal / Sinopse: Morbius é um vampiro criado em laboratório após o desenvolvimento de um experimento que não deu certo. E ele precisa enfrentar outro vampiro chamado Milo, um velho amigo de infância que também tomou uma dose do soro, se transformando em um monstro brutal e sanguinário.
Pablo Aluísio.
Eu gostei desse filme. A Marvel nunca foi muito boa em histórias de terror, mas aqui acertou bem no alvo. O filme pode ser visto por fãs de terror sem problema algum. Penso que vão gostar. O clima sóbrio dado para essa produção é muito bem escolhido. Os efeitos especiais, todos bem colocados no roteiro, ajudam a contar a história do protagonista e nunca tomam o lugar do aspecto principal do filme. Poderia dizer que esse personagem Morbius une os melhores aspectos de obras do passado, uma curiosa mistura de "O Médico e o Monstro" com "Drácula". O relacionamento com seu melhor amigo Milo também é especialmente interessante. Enquanto Morbius é um monstro com consciência pesada, um ser infeliz com seu destino, Milo se torna um vampiro cheio de si, orgulhoso de sua nova condição. Enfim, bom filme, muito melhor do que esperava.
Morbius (Morbius, Estados Unidos, 2022) Direção: Daniel Espinosa / Roteiro: Matt Sazama / Elenco: Jared Leto, Matt Smith, Adria Arjona, Jared Harris, Tyrese Gibson, Al Madrigal / Sinopse: Morbius é um vampiro criado em laboratório após o desenvolvimento de um experimento que não deu certo. E ele precisa enfrentar outro vampiro chamado Milo, um velho amigo de infância que também tomou uma dose do soro, se transformando em um monstro brutal e sanguinário.
Pablo Aluísio.
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