Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) é um pianista clássico talentoso. Ele vive em Varsóvia. É um judeu polonês. Sua vida muda completamente quando a Alemanha invade a Polônia, dando começo ao maior conflito da história, a II Guerra Mundial. Assim que os nazistas dominam Varsóvia eles cercam os judeus da cidade em um gueto, onde ninguém poderia entrar ou sair. Depois começam a evacuar a cidade, levando os judeus para os campos de concentração. Quase de forma milagrosa Szpilman consegue sobreviver nesse mundo hostil, marcado por barbáries de todos os tipos. Os nazistas executam qualquer um, na frente de todos, pelas ruas da cidade. Szpilman porém segue firme, sobrevivendo um dia de cada vez.
Esse é um excelente filme. Foi aclamado em Cannes e até hoje é considerado uma das melhores obras cinematográficas do cineasta Roman Polanski. A mensagem básica que transmite é a de que nunca devemos desistir. Não importam os problemas, os desafios, os obstáculos, devemos sempre seguir em frente, enfrentando a vida de peito aberto. O personagem é antes de tudo um lutador e um sobrevivente. Ele se agarra na vida como poucos poderiam pensar fazer naquele período de grande aflição. E em termos de cenas destaco duas que são as mais expressivas do filme. A primeira quando o oficial nazista o poupa da morte ao saber que ele toca piano e a segunda, quando ele sai pelas ruas destruídas da cidade e vê ao longe a chegada do exército vermelho, com os russos libertando Varsóvia dos nazistas. São momentos para não esquecer, de tão belos que ficaram no filme.
O Pianista (The Pianist, Inglaterra, França, Alemanha, Polònia, 2002) Direção: Roman Polanski / Roteiro: Ronald Harwood / Elenco: Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Frank Finlay / Sinopse: Com roteiro baseado no livro de memórias escrito pelo músico judeu Wladyslaw Szpilman, o filme "O Pianista" conta a história de um homem que consegue sobreviver á invasão nazista de Varsóvia. Contra todas as possibilidades ele vai conseguindo viver um dia de cada vez, bem no meio da insanidade do III Reich.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
terça-feira, 28 de setembro de 2021
O Segredo de Brokeback Mountain
Título no Brasil: O Segredo de Brokeback Mountain
Título Original: Brokeback Mountain
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Ang Lee
Roteiro: Annie Proulx, Larry McMurtry
Elenco: Jake Gyllenhaal, Heath Ledger, Michelle Williams, Valerie Planche, Dave Trimble, Larry Reese
Sinopse:
O filme conta a história do amor homossexual entre dois cowboys, Ennis Del Mar (Heath Ledger) e Jack Twist (Jake Gyllenhaal). Eles são apaixonados, mas como vivem em um meio rural machista e homofóbico, com forte preconceito, não podem assumir seus sentimentos pessoais um para com outro.
Comentários:
Filme que ainda levanta muitas polêmicas. O tema realmente é um tanto explosivo, afinal pensem bem, que símbolo seria mais forte do macho heterossexual americano do que o cowboy? Mexer com algo assim, o retratando como um homossexual, é deveras complicado para a mente de algumas pessoas. A aceitação parece nunca ser completa. Porém o filme deve ser visto por seus méritos puramente cinematográficos, com mente aberta. O fato da paixão se desenvolver entre dois homens é mero detalhe. Outro ponto muito positivo é que essa produção, queiram ou não, contribuiu apenas com sua popularidade para derrubar os muros do preconceito e da intolerância. Só isso já justificaria sua existência no meio cultural. E como puro cinema o filme também se sustenta muito bem. É um drama cuja história se prolonga no tempo, mostrando as incertezas e dores de um amor impossível.
Pablo Aluísio.
Título Original: Brokeback Mountain
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Ang Lee
Roteiro: Annie Proulx, Larry McMurtry
Elenco: Jake Gyllenhaal, Heath Ledger, Michelle Williams, Valerie Planche, Dave Trimble, Larry Reese
Sinopse:
O filme conta a história do amor homossexual entre dois cowboys, Ennis Del Mar (Heath Ledger) e Jack Twist (Jake Gyllenhaal). Eles são apaixonados, mas como vivem em um meio rural machista e homofóbico, com forte preconceito, não podem assumir seus sentimentos pessoais um para com outro.
Comentários:
Filme que ainda levanta muitas polêmicas. O tema realmente é um tanto explosivo, afinal pensem bem, que símbolo seria mais forte do macho heterossexual americano do que o cowboy? Mexer com algo assim, o retratando como um homossexual, é deveras complicado para a mente de algumas pessoas. A aceitação parece nunca ser completa. Porém o filme deve ser visto por seus méritos puramente cinematográficos, com mente aberta. O fato da paixão se desenvolver entre dois homens é mero detalhe. Outro ponto muito positivo é que essa produção, queiram ou não, contribuiu apenas com sua popularidade para derrubar os muros do preconceito e da intolerância. Só isso já justificaria sua existência no meio cultural. E como puro cinema o filme também se sustenta muito bem. É um drama cuja história se prolonga no tempo, mostrando as incertezas e dores de um amor impossível.
Pablo Aluísio.
A Menina que Matou os Pais
Eu sabia que mais cedo ou mais tarde o caso das mortes dos pais de Suzane von Richthofen iria virar filme, só que não podia antecipar que iria virar dois filmes! Isso mesmo, esse não é o único. Há ainda o segundo chamado "O Menino que Matou Meus Pais". Qual é a diferença entre eles? O primeiro é baseado no depoimento de Daniel Cravinhos, o segundo na versão da própria Suzane. Quem é do mundo jurídico sabe que em um tribunal de Júri surgem versões e mais versões sobre o crime, muitas delas dissonantes e contraditórias entre si. Então os produtores decidiram que iriam produzir dois filmes, um para cada versão contada.
Esse aqui, como já escrevi, é baseado nas palavras de Daniel Cravinhos. E o que ele tem a nos contar? Ele relembra seu namoro com Suzane von Richthofen, que ele conheceu nas aulas de aeromodelismo do irmão mais jovem dela, a resistência dos pais da garota por ele ser de uma classe social mais baixa e sem estudo universitário, as brigas para que eles ficassem juntos, etc. São três anos de namoro conturbado, tudo desencadeando naquele crime terrível quando Daniel e seu irmão mataram os pais de Suzane a pauladas. Quando o filme começou eu não levei muita fé na atuação dos jovens atores, eles pareciam um pouco nervosos, pelo menos eu tive essa percepção. Depois a coisa foi melhorando e quando o filme vai chegando ao final eles conseguem entregar um bom trabalho em cena. No final de tudo gostei do filme. O resultado é bem satisfatório.
A Menina que Matou os Pais (Brasil, 2021) Direção: Mauricio Eça / Roteiro: Ilana Casoy, Raphael Montes / Elenco: Leonardo Bittencourt, Carla Diaz, Kauan Ceglio / Sinopse: O filme conta a história do caso da morte dos pais da jovem Suzane von Richthofen. Ela, segundo o depoimento de seu namorado Daniel, armou um plano para matá-los a pauladas, durante à noite. Filme baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio.
Esse aqui, como já escrevi, é baseado nas palavras de Daniel Cravinhos. E o que ele tem a nos contar? Ele relembra seu namoro com Suzane von Richthofen, que ele conheceu nas aulas de aeromodelismo do irmão mais jovem dela, a resistência dos pais da garota por ele ser de uma classe social mais baixa e sem estudo universitário, as brigas para que eles ficassem juntos, etc. São três anos de namoro conturbado, tudo desencadeando naquele crime terrível quando Daniel e seu irmão mataram os pais de Suzane a pauladas. Quando o filme começou eu não levei muita fé na atuação dos jovens atores, eles pareciam um pouco nervosos, pelo menos eu tive essa percepção. Depois a coisa foi melhorando e quando o filme vai chegando ao final eles conseguem entregar um bom trabalho em cena. No final de tudo gostei do filme. O resultado é bem satisfatório.
A Menina que Matou os Pais (Brasil, 2021) Direção: Mauricio Eça / Roteiro: Ilana Casoy, Raphael Montes / Elenco: Leonardo Bittencourt, Carla Diaz, Kauan Ceglio / Sinopse: O filme conta a história do caso da morte dos pais da jovem Suzane von Richthofen. Ela, segundo o depoimento de seu namorado Daniel, armou um plano para matá-los a pauladas, durante à noite. Filme baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Cry Macho
Clint Eastwood não desiste e nem pensa em aposentadoria. Aos 91 anos de idade ele surge com esse novo filme nos cinemas. Minhas impressões são de que talvez seja a hora do ator e diretor pensar em descansar mesmo. O corpo humano tem seus limites. Clint surge na tela com os sinais do tempo. Ele está encurvado, com dificuldade de falar seus diálogos. O olhar algumas vezes fica perdido. Natural para uma pessoa de sua idade. Será que não seria hora mesmo de abandonar as telas? Eu penso que sim. Afinal Clint Eastwood já escreveu seu nome na história do cinema. Não precisa provar mais nada e há muitos anos. O roteiro o coloca até mesmo em situações de luta, algo que sinceramente não cabe mais a um idoso em idade avançada como ele.
O filme "Cry Macho" também não vai acrescentar muto em sua filmografia. É um filme meramente mediano. A história é simples. Ele é um velho cowboy que atende o pedido de seu ex-patrão (ele acabou de ser demitido!). O sujeito que que o personagem de Clint viaje até o México para trazer seu filho que vive com a mãe. Não vai ser fácil. A mãe do rapaz não quer que ele cruze a fronteira rumo aos Estados Unidos. Os federais ficam no encalço de Clint nas estradas da fronteira e ele mesmo precisa se livrar de vários problemas. Acaba reencontrando o amor com uma viúva, dona de um restaurante mexicano. Uma fita rápida, direta no ponto, mas sem grande carga dramática. Clint novamente esbanja carisma, mas o peso dos anos realmente se torna bem perceptível na tela.
Cry Macho: O Caminho para Redenção (Cry Macho, Estados Unidos, 2021) Direção: Clint Eastwood / Roteiro: Nick Schenk, N. Richard Nash / Elenco: Clint Eastwood, Dwight Yoakam, Daniel V. Graulau / Sinopse: Mike Milo (Clint Eastwood) é um velho cowboy de rodeios, viúvo, que viaja até o México para trazer aos Estados Unidos o filho de seu ex-patrão que mora com a mãe. E os problemas logo surgem nas curvas das estradas da fronteira.
Pablo Aluísio.
O filme "Cry Macho" também não vai acrescentar muto em sua filmografia. É um filme meramente mediano. A história é simples. Ele é um velho cowboy que atende o pedido de seu ex-patrão (ele acabou de ser demitido!). O sujeito que que o personagem de Clint viaje até o México para trazer seu filho que vive com a mãe. Não vai ser fácil. A mãe do rapaz não quer que ele cruze a fronteira rumo aos Estados Unidos. Os federais ficam no encalço de Clint nas estradas da fronteira e ele mesmo precisa se livrar de vários problemas. Acaba reencontrando o amor com uma viúva, dona de um restaurante mexicano. Uma fita rápida, direta no ponto, mas sem grande carga dramática. Clint novamente esbanja carisma, mas o peso dos anos realmente se torna bem perceptível na tela.
Cry Macho: O Caminho para Redenção (Cry Macho, Estados Unidos, 2021) Direção: Clint Eastwood / Roteiro: Nick Schenk, N. Richard Nash / Elenco: Clint Eastwood, Dwight Yoakam, Daniel V. Graulau / Sinopse: Mike Milo (Clint Eastwood) é um velho cowboy de rodeios, viúvo, que viaja até o México para trazer aos Estados Unidos o filho de seu ex-patrão que mora com a mãe. E os problemas logo surgem nas curvas das estradas da fronteira.
Pablo Aluísio.
domingo, 26 de setembro de 2021
A Era do Gelo
Título no Brasil: A Era do Gelo
Título Original: Ice Age
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Wedge, Carlos Saldanha
Roteiro: Michael J. Wilson, Michael Berg
Elenco: Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Goran Visnjic, Jack Black, Cedric the Entertainer
Sinopse:
Em plena era do gelo, com grande parte do planeta congelado, um inusitado grupo de animais formado por uma preguiça, um tigre e um mamute decidem ajudar uma criança humana perdida a reencontrar sua tribo e seu lar.
Comentários:
Essa animação foi a primeira do que iria se tornar uma franquia de sucesso contando com 4 filmes (pelo menos dos que eu me lembro, pois certamente vi o quarto filme). Bom, se houve tantas continuações é sinal de que realmente fez sucesso. E o mais interessante disso é que há uma pitada da arte verde e amarela aqui, isso porque um dos diretores da animação é brasileiro. Estou em referindo ao talentoso Carlos Saldanha. Esse carioca também iria dirigir um filme que era na realidade uma declaração de amor para sua cidade natal, isso mesmo, ele foi o diretor responsável por outra animação de sucesso, "Rio" de 2011. Assim talentos não faltaram na elaboração desse desenho que acabou se tornando um dos maiores sucessos do estúdio Twentieth Century Fox no segmento das animações milionárias de Hollywood. Simpático e divertido, sem dúvida foi uma das melhores de sua safra.
Pablo Aluísio.
Título Original: Ice Age
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Wedge, Carlos Saldanha
Roteiro: Michael J. Wilson, Michael Berg
Elenco: Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Goran Visnjic, Jack Black, Cedric the Entertainer
Sinopse:
Em plena era do gelo, com grande parte do planeta congelado, um inusitado grupo de animais formado por uma preguiça, um tigre e um mamute decidem ajudar uma criança humana perdida a reencontrar sua tribo e seu lar.
Comentários:
Essa animação foi a primeira do que iria se tornar uma franquia de sucesso contando com 4 filmes (pelo menos dos que eu me lembro, pois certamente vi o quarto filme). Bom, se houve tantas continuações é sinal de que realmente fez sucesso. E o mais interessante disso é que há uma pitada da arte verde e amarela aqui, isso porque um dos diretores da animação é brasileiro. Estou em referindo ao talentoso Carlos Saldanha. Esse carioca também iria dirigir um filme que era na realidade uma declaração de amor para sua cidade natal, isso mesmo, ele foi o diretor responsável por outra animação de sucesso, "Rio" de 2011. Assim talentos não faltaram na elaboração desse desenho que acabou se tornando um dos maiores sucessos do estúdio Twentieth Century Fox no segmento das animações milionárias de Hollywood. Simpático e divertido, sem dúvida foi uma das melhores de sua safra.
Pablo Aluísio.
sábado, 25 de setembro de 2021
August
Título no Brasil: August
Título Original: August
Ano de Produção: 2007
País: Suécia
Estúdio: Strindberg Pictures
Direção: Stig Larsson
Roteiro: Peter Birro
Elenco: Jonas Karlsson, Gunilla Abrahamsson, Börje Ahlstedt, Emil Almén, Bergljót Arnadóttir
Sinopse:
A história do filme se passa em 1876. O dramaturgo August Strindberg vê mais uma de suas peças ser recusada pelo Royal Dramatic Theatre. Uma péssima notícia já que ele está sem dinheiro, devendo muito, com os credores lhe pressionando. E nesse momento tão delicado ele entra em desespero, pensando até mesmo em se matar!
Comentários:
Eu costumo dizer que é sempre um prazer conhecer filmes de outros países que saíam do circuito Estados Unidos e Inglaterra Há filmes maravilhosos de países que até ontem estavam completamente fora da rota do que um espectador de cinema no Brasil estaria acostumado a assistir. E da gelada e distante Suécia temos esse filme excelente, contando a história real de um grande escritor de peças de teatro que em determinado momento de sua vida enfrenta uma daquelas situações ruins, pois fica sem dinheiro, desempregado, devendo muito na praça. Dedicar a vida para a arte tem seu preço, como bem afirma um dos personagens do filme. Porém o amor pela arte é tão grande que muitas vezes tudo é superado. E muitos artistas acabam produzindo o seu melhor quando justamente enfrentam essas épocas de aperto financeiro. Deixo então a dica desse bom filme sueco. Uma boa produção, contando uma história que inspira.
Pablo Aluísio.
Título Original: August
Ano de Produção: 2007
País: Suécia
Estúdio: Strindberg Pictures
Direção: Stig Larsson
Roteiro: Peter Birro
Elenco: Jonas Karlsson, Gunilla Abrahamsson, Börje Ahlstedt, Emil Almén, Bergljót Arnadóttir
Sinopse:
A história do filme se passa em 1876. O dramaturgo August Strindberg vê mais uma de suas peças ser recusada pelo Royal Dramatic Theatre. Uma péssima notícia já que ele está sem dinheiro, devendo muito, com os credores lhe pressionando. E nesse momento tão delicado ele entra em desespero, pensando até mesmo em se matar!
Comentários:
Eu costumo dizer que é sempre um prazer conhecer filmes de outros países que saíam do circuito Estados Unidos e Inglaterra Há filmes maravilhosos de países que até ontem estavam completamente fora da rota do que um espectador de cinema no Brasil estaria acostumado a assistir. E da gelada e distante Suécia temos esse filme excelente, contando a história real de um grande escritor de peças de teatro que em determinado momento de sua vida enfrenta uma daquelas situações ruins, pois fica sem dinheiro, desempregado, devendo muito na praça. Dedicar a vida para a arte tem seu preço, como bem afirma um dos personagens do filme. Porém o amor pela arte é tão grande que muitas vezes tudo é superado. E muitos artistas acabam produzindo o seu melhor quando justamente enfrentam essas épocas de aperto financeiro. Deixo então a dica desse bom filme sueco. Uma boa produção, contando uma história que inspira.
Pablo Aluísio.
Roma
Título no Brasil: Roma
Título Original: Roma
Ano de Produção: 2018
País: México
Estúdio: Esperanto Filmes
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón
Elenco: Yalitza Aparicio, Marina de Tavira, Diego Cortina Autrey, Carlos Peralta, Marco Graf
Sinopse:
Na década de 1970, na Cidade do México, vive a empregada doméstica Cleo (Yalitza Aparicio). Ela trabalha para uma família de classe média que passa por vários problemas. O patrão deixou a casa para ir morar com uma amante mais jovem. E ela também tem problemas pessoais, ao descobrir que está grávida de um namorado que ao saber disso simplesmente desaparece.
Comentários:
Esse filme surpreendeu de várias maneiras. Não apenas foi aclamado no Festival de Veneza e no Globo de Ouro, como também acabou vencendo em três categorias do Oscar nas categorias de melhor filme estrangeiro, melhor direção e melhor direção de fotografia (sendo duplamente premiado nessas categorias o diretor Alfonso Cuarón). E como se iisso tudo ainda não bastasse ainda foi indicado ao Oscar de melhor filme naquele mesmo ano. Enfim, um grande vencedor de festivais de cinema pelo mundo afora. E pensar que sua história é das mais simples e humanas, tendo como protagonista uma empregada doméstica mexicana pobre de um bairro classe média da Cidade do México. Nesse aspecto eu chamo atenção para o relacionamento especial com que ela tem com as crianças. Não e uma relação meramente profissional, mas de afeto e carinho, como convém aos povos latinos em geral. Um filme muito interessante em que muitas pessoas irão se identificar, de uma maneira ou outra.
Pablo Aluísio.
Título Original: Roma
Ano de Produção: 2018
País: México
Estúdio: Esperanto Filmes
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón
Elenco: Yalitza Aparicio, Marina de Tavira, Diego Cortina Autrey, Carlos Peralta, Marco Graf
Sinopse:
Na década de 1970, na Cidade do México, vive a empregada doméstica Cleo (Yalitza Aparicio). Ela trabalha para uma família de classe média que passa por vários problemas. O patrão deixou a casa para ir morar com uma amante mais jovem. E ela também tem problemas pessoais, ao descobrir que está grávida de um namorado que ao saber disso simplesmente desaparece.
Comentários:
Esse filme surpreendeu de várias maneiras. Não apenas foi aclamado no Festival de Veneza e no Globo de Ouro, como também acabou vencendo em três categorias do Oscar nas categorias de melhor filme estrangeiro, melhor direção e melhor direção de fotografia (sendo duplamente premiado nessas categorias o diretor Alfonso Cuarón). E como se iisso tudo ainda não bastasse ainda foi indicado ao Oscar de melhor filme naquele mesmo ano. Enfim, um grande vencedor de festivais de cinema pelo mundo afora. E pensar que sua história é das mais simples e humanas, tendo como protagonista uma empregada doméstica mexicana pobre de um bairro classe média da Cidade do México. Nesse aspecto eu chamo atenção para o relacionamento especial com que ela tem com as crianças. Não e uma relação meramente profissional, mas de afeto e carinho, como convém aos povos latinos em geral. Um filme muito interessante em que muitas pessoas irão se identificar, de uma maneira ou outra.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Henrique VIII
Título no Brasil: Henrique VIII
Título Original: Henry VIII
Ano de Produção: 2003
País: Inglaterra
Estúdio: Granada Pictures
Direção: Pete Travis
Roteiro: Peter Morgan
Elenco: Ray Winstone, Charles Dance, Mark Strong, Joss Ackland, Sid Mitchell, William Houston
Sinopse:
O filme conta a história do Rei da Inglaterra Henrique VIII (1491 - 1547). Esse monarca europeu ficou conhecido por ter reinado no sistema absolutista de poder, onde seu desejo era lei. Também se imortalizou na história por ter matado várias de suas esposas, além de ter provocado o rompimento do reino da Inglaterra com o Vaticano, expulsando de seu país os membros do clero da Igreja Católica.
Comentários:
Henrique VIII foi o símbolo máximo do absolutismo inglês. Monarca da Dinastia Tudor se dizia profundamente cristão, chegando a escrever livros e teses teológicas, mas ao mesmo tempo não sentia qualquer remorso em mandar inimigos e até mesmo suas esposas para a decapitação por machado na Torre de Londres. Coitadas das que não lhe davam seu tão esperado herdeiro masculino do trono. Deixando um rastro de sangue e crimes, Henrique VIII também elevou o desenvolvimento de sua nação a patamares nunca antes sonhados pelo povo inglês. Esse tipo de contradição em sua história pode ser conferida nesse bom filme. Não chega a ser tão bom quanto os clássicos do cinema que enfocaram esse Rei, mas mantém um bom nível de interesse. Agora, há uma série até recente que superou tudo em termos dessa história, se trata de "The Tudors", que aproveito para deixar a dica. No mais esse filme me agradou, principalmente pela caracterização do monarca, aqui bem retratado, tal como era mesmo na vida real. Tudo ficou bem fiel, os historiadores não terão do que reclamar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Henry VIII
Ano de Produção: 2003
País: Inglaterra
Estúdio: Granada Pictures
Direção: Pete Travis
Roteiro: Peter Morgan
Elenco: Ray Winstone, Charles Dance, Mark Strong, Joss Ackland, Sid Mitchell, William Houston
Sinopse:
O filme conta a história do Rei da Inglaterra Henrique VIII (1491 - 1547). Esse monarca europeu ficou conhecido por ter reinado no sistema absolutista de poder, onde seu desejo era lei. Também se imortalizou na história por ter matado várias de suas esposas, além de ter provocado o rompimento do reino da Inglaterra com o Vaticano, expulsando de seu país os membros do clero da Igreja Católica.
Comentários:
Henrique VIII foi o símbolo máximo do absolutismo inglês. Monarca da Dinastia Tudor se dizia profundamente cristão, chegando a escrever livros e teses teológicas, mas ao mesmo tempo não sentia qualquer remorso em mandar inimigos e até mesmo suas esposas para a decapitação por machado na Torre de Londres. Coitadas das que não lhe davam seu tão esperado herdeiro masculino do trono. Deixando um rastro de sangue e crimes, Henrique VIII também elevou o desenvolvimento de sua nação a patamares nunca antes sonhados pelo povo inglês. Esse tipo de contradição em sua história pode ser conferida nesse bom filme. Não chega a ser tão bom quanto os clássicos do cinema que enfocaram esse Rei, mas mantém um bom nível de interesse. Agora, há uma série até recente que superou tudo em termos dessa história, se trata de "The Tudors", que aproveito para deixar a dica. No mais esse filme me agradou, principalmente pela caracterização do monarca, aqui bem retratado, tal como era mesmo na vida real. Tudo ficou bem fiel, os historiadores não terão do que reclamar.
Pablo Aluísio.
Kinsey
Título no Brasil: Kinsey - Vamos Falar de Sexo
Título Original: Kinsey
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Bill Condon
Roteiro: Bill Condon
Elenco: Liam Neeson, Laura Linney, Chris O'Donnell, Peter Sarsgaard, Timothy Hutton, John Lithgow
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. Alfred Kinsey (Liam Neeson) foi um pesquisador que na década de 1940 decidiu realizar os primeiros estudos sobre sexualidade humana. Com a publicação dos resultados de suas pesquisas criou-se toda uma polêmica dentro da sociedade sobre os temas discutidos. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Laura Linney).
Comentários:
Hoje em dia o ator Liam Neeson pode ter se acomodado em uma série sem fim de filmes de ação, a maioria deles bem genérico, mas olhando até para um passado bem recente podemos encontrar filmes muito interessantes. Um deles é esse Kinsey sobre esse pesquisador que ousou, em um tempo cheio de tabus e preconceitos, realizar pesquisas sobre a sexualidade do ser humano. A academia, por mais incrível que isso poderia parecer, não havia ainda estudado esses temas com a devida seriedade. E nesse processo se descobriu coisas bem curiosas, como uma escala em que ele mostrava que os homens tinha uma sexualidade mais flexível do que poderia se imaginar. Para ele nenhum homem era exclusivamente heterossexual ou homossexual, havendo graus diferentes nessa escala de tendências sexuais. Ele também publicou pesquisas sobre a sexualidade feminina e sua mudança drástica após a maternidade. Enfim, um filme realmente muito bom, trazendo temas que ainda hoje são estudados e analisados em diversas universidades pelo mundo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Kinsey
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Bill Condon
Roteiro: Bill Condon
Elenco: Liam Neeson, Laura Linney, Chris O'Donnell, Peter Sarsgaard, Timothy Hutton, John Lithgow
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. Alfred Kinsey (Liam Neeson) foi um pesquisador que na década de 1940 decidiu realizar os primeiros estudos sobre sexualidade humana. Com a publicação dos resultados de suas pesquisas criou-se toda uma polêmica dentro da sociedade sobre os temas discutidos. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Laura Linney).
Comentários:
Hoje em dia o ator Liam Neeson pode ter se acomodado em uma série sem fim de filmes de ação, a maioria deles bem genérico, mas olhando até para um passado bem recente podemos encontrar filmes muito interessantes. Um deles é esse Kinsey sobre esse pesquisador que ousou, em um tempo cheio de tabus e preconceitos, realizar pesquisas sobre a sexualidade do ser humano. A academia, por mais incrível que isso poderia parecer, não havia ainda estudado esses temas com a devida seriedade. E nesse processo se descobriu coisas bem curiosas, como uma escala em que ele mostrava que os homens tinha uma sexualidade mais flexível do que poderia se imaginar. Para ele nenhum homem era exclusivamente heterossexual ou homossexual, havendo graus diferentes nessa escala de tendências sexuais. Ele também publicou pesquisas sobre a sexualidade feminina e sua mudança drástica após a maternidade. Enfim, um filme realmente muito bom, trazendo temas que ainda hoje são estudados e analisados em diversas universidades pelo mundo.
Pablo Aluísio.
Into the West
Título no Brasil: Into the West
Título Original: Into the West
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamwWorks Pictures
Direção: Robert Dornhelm, Sergio Mimica-Gezzan
Roteiro: Kirk Ellis, Craig Storper
Elenco: Joseph M. Marshall, Irene Bedard, Gil Birmingham, John Terry, Tonantzin Carmelo, Tyler Christopher
Sinopse:
Série que narra os conflitos e a vida de duas famílias no velho oeste americano. Uma delas é nativa, formada por índios que viram suas terras serem dominadas pelo homem branco. A outra família retratada é a de colonos que chegavam para trazer o modo e o estilo de vida do branco europeu no oeste selvagem.
Comentários:
Essa série foi produzida pelo estúdio de Steven Spielberg. O próprio diretor chegou a pensar em dirigir alguns episódios e só não o fez porque não encontrou espaço em sua agenda. Assim ficou apenas como produtor. E ter Steven Spielberg na produção é claramente um sinal de grande qualidade técnica. E nesse aspecto a série é impecável, com grandes planos da natureza do oeste dos Estados Unidos e uma reconstituição histórica simplesmente perfeita. O roteiro também acerta em mostrar os dois lados desse choque de civilizações. De um lado temos a visão dos povos nativos, do outro a perspectiva do homem branco que chegava para abrir fazendas de criação de gado. Tive o privilégio de assistir quando foi exibida pela primeira vez no canal HBO. Desde então nunca mais vi na programação. Se tiver oportunidade de assistir não deixe passar em branco, principalmente se você aprecia a história da conquista do oeste.
Pablo Aluísio.
Título Original: Into the West
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamwWorks Pictures
Direção: Robert Dornhelm, Sergio Mimica-Gezzan
Roteiro: Kirk Ellis, Craig Storper
Elenco: Joseph M. Marshall, Irene Bedard, Gil Birmingham, John Terry, Tonantzin Carmelo, Tyler Christopher
Sinopse:
Série que narra os conflitos e a vida de duas famílias no velho oeste americano. Uma delas é nativa, formada por índios que viram suas terras serem dominadas pelo homem branco. A outra família retratada é a de colonos que chegavam para trazer o modo e o estilo de vida do branco europeu no oeste selvagem.
Comentários:
Essa série foi produzida pelo estúdio de Steven Spielberg. O próprio diretor chegou a pensar em dirigir alguns episódios e só não o fez porque não encontrou espaço em sua agenda. Assim ficou apenas como produtor. E ter Steven Spielberg na produção é claramente um sinal de grande qualidade técnica. E nesse aspecto a série é impecável, com grandes planos da natureza do oeste dos Estados Unidos e uma reconstituição histórica simplesmente perfeita. O roteiro também acerta em mostrar os dois lados desse choque de civilizações. De um lado temos a visão dos povos nativos, do outro a perspectiva do homem branco que chegava para abrir fazendas de criação de gado. Tive o privilégio de assistir quando foi exibida pela primeira vez no canal HBO. Desde então nunca mais vi na programação. Se tiver oportunidade de assistir não deixe passar em branco, principalmente se você aprecia a história da conquista do oeste.
Pablo Aluísio.
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