Título no Brasil: Halloween - Ressurreição
Título Original: Halloween - Resurrection
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Rick Rosenthal
Roteiro: Larry Brand, Sean Hood
Elenco: Jamie Lee Curtis, Busta Rhymes, Brad Loree, Bianca Kajlich, Sean Patrick Thomas, Daisy McCrackin
Sinopse:
Michael Myers volta às ruas para acertar suas contas com sua irmã. Também parte para cima do elenco de um péssimo reality show que está sendo gravado em uma pequena cidade do interior. Seu encontro com eles vai ser bem sangrento.
Comentários:
O lado comercial do cinema muitas vezes fala mais alto. Os estúdios, na maioria das vezes, apostam em franquias do passado simplesmente por medo de falhar nas bilheterias. Algumas dessas séries antigas de filmes já se esgotaram, não há mais nada a dizer, nem histórias a contar, mas os produtores em busca do lucro fácil insistem nas mesmas fórmulas. Esse é o caso de "Halloween" de John Carpenter. O filme original foi lançado lá nos distantes anos 1970 e seu tempo já passou. Porém de tempos em tempos eis que surge uma nova tentativa de ressuscitar tudo. O velho psicopata Michael Myers então é retirado do porão ou de algum hospício onde vive para recomeçar sua onda de matanças insanas com uma faca brilhante. Nem é preciso dizer que a cada nova tentativa as coisas vão ficando piores, mais apelativas. E o que dizer de Jamie Lee Curtis? Todo ano ela diz que nunca mais vai voltar a atuar em um filme da série "Halloween" e toda vez ela volta, para mais uma produção. Deveria ficar calada daqui em diante. Ficaria menos feio e constrangedor seus eternos retornos.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 11 de junho de 2019
segunda-feira, 10 de junho de 2019
A Espiã Vermelha
A história desse filme é baseada em fatos reais. A protagonista se chamava Joan Stanley. Ele foi uma física inglesa que acabou sendo recrutada para participar da equipe que iria tentar produzir a primeira bomba atômica da Inglaterra. Isso nasceu da necessidade de vencer os alemães na II Guerra Mundial. Era imperioso construir essa nova arma nuclear antes dos nazistas, pois caso contrário tudo estaria perdido. Só que havia um problema com Joan. Ela era apaixonada, desde os tempos de universidade, por um jovem com ideais socialistas. Um típico jovem que acreditava que o comunismo iria trazer a resposta para todos os problemas da humanidade. Consumida por essa paixão ela começou então a repassar ao namorado segredos militares da Inglaterra. Esse por sua vez enviava todo o material para a União Soviética.
Várias pessoas acabariam sendo presas e acusadas de traição porém por uma ironia do destino Joan escaparia do serviço secreto de sua majestade. Só muitos anos depois, quando já estava com mais de 80 anos de idade é que tudo veio à tona. A "Red Joan" (Joan vermelha) como ficaria conhecida, havia sido desmascarada como uma das mais eficientes espiãs da história da guerra fria. E imaginar que tudo havia começado apenas porque ela era apaixonada por um jovem idealista, de viés de esquerda, que acreditava que o que acontecia na Rússia era uma maravilha e que iria trazer igualdade para toda a sociedade. Um típico inocente útil (seu final foi bem trágico, é bom frisar, morto justamente por aqueles em quem ele acreditava cegamente!). Pois bem, temos aqui sem dúvida um bom filme, valorizado pela atuação da excelente veterana Judi Dench que interpreta Joan na velhice. Imagine o choque de seus vizinhos quando descobriram que aquela amável velhinha havia traído seu país durante a guerra fria. Só isso já justificaria uma boa olhada nessa produção.
A Espiã Vermelha (Red Joan, Inglaterra, 2018) Direção: Trevor Nunn / Roteiro: Lindsay Shapero, baseada no livro escrito por Jennie Rooney / Elenco: Judi Dench, Sophie Cookson, Stephen Campbell Moore / Sinopse: O filme conta a história de Joan Stanley, uma inglesa que passou segredos militares envolvendo a construção da bomba atômica para a União Soviética durante a guerra fria.
Pablo Aluísio.
Várias pessoas acabariam sendo presas e acusadas de traição porém por uma ironia do destino Joan escaparia do serviço secreto de sua majestade. Só muitos anos depois, quando já estava com mais de 80 anos de idade é que tudo veio à tona. A "Red Joan" (Joan vermelha) como ficaria conhecida, havia sido desmascarada como uma das mais eficientes espiãs da história da guerra fria. E imaginar que tudo havia começado apenas porque ela era apaixonada por um jovem idealista, de viés de esquerda, que acreditava que o que acontecia na Rússia era uma maravilha e que iria trazer igualdade para toda a sociedade. Um típico inocente útil (seu final foi bem trágico, é bom frisar, morto justamente por aqueles em quem ele acreditava cegamente!). Pois bem, temos aqui sem dúvida um bom filme, valorizado pela atuação da excelente veterana Judi Dench que interpreta Joan na velhice. Imagine o choque de seus vizinhos quando descobriram que aquela amável velhinha havia traído seu país durante a guerra fria. Só isso já justificaria uma boa olhada nessa produção.
A Espiã Vermelha (Red Joan, Inglaterra, 2018) Direção: Trevor Nunn / Roteiro: Lindsay Shapero, baseada no livro escrito por Jennie Rooney / Elenco: Judi Dench, Sophie Cookson, Stephen Campbell Moore / Sinopse: O filme conta a história de Joan Stanley, uma inglesa que passou segredos militares envolvendo a construção da bomba atômica para a União Soviética durante a guerra fria.
Pablo Aluísio.
Sindicato da Violência
Título no Brasil: Sindicato da Violência
Título Original: Act of Vengeance
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: John Mackenzie
Roteiro: Trevor Armbrister, Scott Spencer
Elenco: Charles Bronson, Ellen Barkin, Ellen Burstyn, Wilford Brimley, Hoyt Axton, Robert Schenkkan
Sinopse:
Após a morte de um grupo de trabalhadores, um homem comum chamado Joseph 'Jock' Yablonski (Charles Bronson) decide se candidatar ao cargo de presidente do sindicato da categoria. A partir dessa decisão ousada ele se torna um alvo de sindicalistas corruptos e violentos que não querem perder seu poder.
Comentários:
Nos anos 80 Charles Bronson estava em plena atividade. Seus filmes de ação faziam sucesso e ele tinha se tornado um astro do gênero. Essa produção foi feita diretamente para a TV a cabo, um conceito novo que estava surgindo nos Estados Unidos e que aqui no Brasil ainda era algo muito distante da nossa realidade. Na verdade foi um dos primeiros filmes feitos pela HBO, mostrando que já naquela época o canal tinha força suficiente para bancar seus próprios telefilmes. No Brasil esse "Sindicato da Violência" ficou bem conhecido por ter sido reprisado até com uma certa frequência pela Rede Globo por anos a fio. Eu me lembro bem de ter assistido pela primeira vez no Supercine que exibia filmes inéditos nas noites de sábado. E certamente o filme não decepcionava os fãs do bom e velho Charles Bronson. Com um bom roteiro, explorando corrupção sindical, o filme não deixava a desejar nos quesitos ação e violência. O próprio Bronson encarnava mais uma vez seu personagem típico, a do cara durão que mais cedo ou mais tarde tinha que fazer justiça pelas próprias mãos. Para quem gostava de seu trabalho no cinema não havia nada melhor.
Pablo Aluísio.
Título Original: Act of Vengeance
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: John Mackenzie
Roteiro: Trevor Armbrister, Scott Spencer
Elenco: Charles Bronson, Ellen Barkin, Ellen Burstyn, Wilford Brimley, Hoyt Axton, Robert Schenkkan
Sinopse:
Após a morte de um grupo de trabalhadores, um homem comum chamado Joseph 'Jock' Yablonski (Charles Bronson) decide se candidatar ao cargo de presidente do sindicato da categoria. A partir dessa decisão ousada ele se torna um alvo de sindicalistas corruptos e violentos que não querem perder seu poder.
Comentários:
Nos anos 80 Charles Bronson estava em plena atividade. Seus filmes de ação faziam sucesso e ele tinha se tornado um astro do gênero. Essa produção foi feita diretamente para a TV a cabo, um conceito novo que estava surgindo nos Estados Unidos e que aqui no Brasil ainda era algo muito distante da nossa realidade. Na verdade foi um dos primeiros filmes feitos pela HBO, mostrando que já naquela época o canal tinha força suficiente para bancar seus próprios telefilmes. No Brasil esse "Sindicato da Violência" ficou bem conhecido por ter sido reprisado até com uma certa frequência pela Rede Globo por anos a fio. Eu me lembro bem de ter assistido pela primeira vez no Supercine que exibia filmes inéditos nas noites de sábado. E certamente o filme não decepcionava os fãs do bom e velho Charles Bronson. Com um bom roteiro, explorando corrupção sindical, o filme não deixava a desejar nos quesitos ação e violência. O próprio Bronson encarnava mais uma vez seu personagem típico, a do cara durão que mais cedo ou mais tarde tinha que fazer justiça pelas próprias mãos. Para quem gostava de seu trabalho no cinema não havia nada melhor.
Pablo Aluísio.
domingo, 9 de junho de 2019
O Rei da Água
Título no Brasil: O Rei da Água
Título Original: The Waterboy
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Frank Coraci
Roteiro: Tim Herlihy, Adam Sandler
Elenco: Adam Sandler, Kathy Bates, Henry Winkler, Fairuza Balk, Jerry Reed, Lawrence Gilliard Jr
Sinopse:
Bobby Boucher (Adam Sandler) é considerado um bobão pelos jogadores de futebol americano onde ele é apenas um auxiliar, o encarregado de dar água aos atletas. Sua sorte muda quando o treinador de um time rival decide escalar ele como jogador. E então Bobby se torna uma estrela do esporte.
Comentários:
Todo filme com Adam Sandler é ruim? Depende. Isso vai da cabeça de cada um, do tipo de filme que o espectador está esperando assistir. É a tal coisa, o Sandler foi um campeão de bilheteria nos Estados Unidos, o que bem demonstra que seu tipo de humor é apreciado em seu país. No Brasil ele nunca foi muito popular, embora vários de seus filmes tenham sido lançados nos cinemas, em circuito comercial. Nunca fizeram muito sucesso, mas bem que as distribuidoras tentaram. Esse aqui não é dos piores, tem até seus momentos divertidos, mas no geral segue sendo o típico filme de Adam Sandler, ou seja, um roteiro bem mais ou menos tentando tirar humor de situações nem tão engraçadas assim. Além disso como o filme explora o mundo do futebol americano e os brasileiros não dão a menor bola para esse esporte as coisas realmente ficam complicadas. No geral é uma "Sessão da Tarde" sem muita inspiração e é só.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Waterboy
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Frank Coraci
Roteiro: Tim Herlihy, Adam Sandler
Elenco: Adam Sandler, Kathy Bates, Henry Winkler, Fairuza Balk, Jerry Reed, Lawrence Gilliard Jr
Sinopse:
Bobby Boucher (Adam Sandler) é considerado um bobão pelos jogadores de futebol americano onde ele é apenas um auxiliar, o encarregado de dar água aos atletas. Sua sorte muda quando o treinador de um time rival decide escalar ele como jogador. E então Bobby se torna uma estrela do esporte.
Comentários:
Todo filme com Adam Sandler é ruim? Depende. Isso vai da cabeça de cada um, do tipo de filme que o espectador está esperando assistir. É a tal coisa, o Sandler foi um campeão de bilheteria nos Estados Unidos, o que bem demonstra que seu tipo de humor é apreciado em seu país. No Brasil ele nunca foi muito popular, embora vários de seus filmes tenham sido lançados nos cinemas, em circuito comercial. Nunca fizeram muito sucesso, mas bem que as distribuidoras tentaram. Esse aqui não é dos piores, tem até seus momentos divertidos, mas no geral segue sendo o típico filme de Adam Sandler, ou seja, um roteiro bem mais ou menos tentando tirar humor de situações nem tão engraçadas assim. Além disso como o filme explora o mundo do futebol americano e os brasileiros não dão a menor bola para esse esporte as coisas realmente ficam complicadas. No geral é uma "Sessão da Tarde" sem muita inspiração e é só.
Pablo Aluísio.
Divinos Segredos
Título no Brasil: Divinos Segredos
Título Original: Divine Secrets of the Ya-Ya Sisterhood
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Callie Khouri
Roteiro: Mark Andrus
Elenco: Sandra Bullock, Ellen Burstyn, Fionnula Flanagan, James Garner, Ashley Judd, Maggie Smith
Sinopse:
Filme com roteiro baseado no romance escrito por Rebecca Wells. Conta a história de um grupo de amigas que na adolescência forma uma espécie de irmandade. Os anos passam e elas sempre continuam próximas. Filme indicado ao Teen Choice Awards.
Comentários:
Um bom filme mostrando a amizade que supera o tempo envolvendo amigas de uma cidade do interior dos Estados Unidos. É uma daquelas produções especialmente recomendadas para o público feminino, embora os homens também possam vir a apreciar a história que é ao mesmo tempo dramática e tocante, com pontuais momentos de bom humor. Essa adaptação cinematográfica só nasceu por insistência da estrela Sandra Bullock. Ela conseguiu reunir um bom elenco, inclusive com veteranas de primeira linha como a sempre ótima Maggie Smith. Obviamente por tratar de um tema tão terno o filme não chegou a ser um sucesso de bilheteria. É algo mais contido, mais sentimental, nada a ver com as comédias bobonas que a Bullock se acostumou a fazer para gerar lucro para os estúdios. Sendo assim esse drama atemporal e nada pretensioso, que atravessa gerações de suas personagens, poderia ser até mesmo considerado um dos melhores filmes da atriz. Quem diria...
Pablo Aluísio.
Título Original: Divine Secrets of the Ya-Ya Sisterhood
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Callie Khouri
Roteiro: Mark Andrus
Elenco: Sandra Bullock, Ellen Burstyn, Fionnula Flanagan, James Garner, Ashley Judd, Maggie Smith
Sinopse:
Filme com roteiro baseado no romance escrito por Rebecca Wells. Conta a história de um grupo de amigas que na adolescência forma uma espécie de irmandade. Os anos passam e elas sempre continuam próximas. Filme indicado ao Teen Choice Awards.
Comentários:
Um bom filme mostrando a amizade que supera o tempo envolvendo amigas de uma cidade do interior dos Estados Unidos. É uma daquelas produções especialmente recomendadas para o público feminino, embora os homens também possam vir a apreciar a história que é ao mesmo tempo dramática e tocante, com pontuais momentos de bom humor. Essa adaptação cinematográfica só nasceu por insistência da estrela Sandra Bullock. Ela conseguiu reunir um bom elenco, inclusive com veteranas de primeira linha como a sempre ótima Maggie Smith. Obviamente por tratar de um tema tão terno o filme não chegou a ser um sucesso de bilheteria. É algo mais contido, mais sentimental, nada a ver com as comédias bobonas que a Bullock se acostumou a fazer para gerar lucro para os estúdios. Sendo assim esse drama atemporal e nada pretensioso, que atravessa gerações de suas personagens, poderia ser até mesmo considerado um dos melhores filmes da atriz. Quem diria...
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de junho de 2019
Dumbo
Gostei demais dessa nova versão de "Dumbo". A versão original é o famoso desenho animado da Disney feito na década de 1940. Como o estúdio está fazendo a cada ano novas versões de suas antigas animações clássicas já era esperado esse novo filme. Devo dizer que o diretor Tim Burton realizou um excelente trabalho. Com um orçamento de 170 milhões de dólares ele fez não apenas um filme tecnicamente perfeito, mas também com muito coração. O Dumbo aqui é totalmente digital, porém passa uma expressividade que impressiona. A tecnologia em computação gráfica atingiu uma perfeição nesses últimos anos que fica quase impossível distinguir o que é real do que é criado por computador. Os olhos do Dumbo passam muito sentimento e alma. Realmente impressionante.
Além disso Tim Burton acertou também na escolha do elenco. Velhos parceiros do diretor retornam como Michael Keaton, aqui como um empresário inescrupuloso do mundo do entretenimento. Porém há também caras novas como a ótima Eva Green. Ela sempre teve um estilo gótico que combina muito bem com o próprio estilo de Tim Burton. É de se admirar que tenham trabalhado poucas vezes juntos antes! Aqui temos mesmo um elenco perfeitamente adequado ao clima do filme. Até mesmo Colin Farrell surpreende como o sujeito que se apresentava como cowboy no picadeiro e que acaba perdendo seu braço na guerra, voltando para retomar sua vida, agora viúvo e com dois filhos pequenos para criar.
E por falar em picadeiro, circos, etc, esse é um mundo em que Tim Burton se sentiu completamente à vontade. Todos os seus filmes sempre tiveram essa direção de arte muito própria. O mundo de um circo do começo do século XX com aquele misto de decadência e arte combinaram perfeitamente com o modo de ser de Burton. Até mesmo o circo mais moderno para o qual Dumbo vai mantém aquele estilo vintage que traz muito para o filme como um todo. De todas essas novas versões da Disney para seus velhos clássicos esse "Dumbo" foi um dos que mais me agradaram. O roteiro também explora, com muita sensibilidade, a questão da exploração dos animais nos circos. Uma bela mensagem sobre o direito dos animais de viverem livres em seu habitat natural. Enfim temos aqui um excelente filme, simplesmente imperdível para quem aprecia os filmes da Disney.
Dumbo (Estados Unidos, 2019) Direção: Tim Burton / Roteiro: Ehren Kruger, baseado no romance de Helen Aberson / Elenco: Colin Farrell, Michael Keaton, Eva Green, Danny DeVito, Alan Arkin / Sinopse: Em um pequeno circo decadente nasce Dumbo, um elefante com enormes orelhas. Inicialmente dado como esquisito ele surpreende a todos quando mostra que pode voar! O que poderia ser mais atrativo para um circo do que isso? Claro que com o sucesso logo pessoas inescrupulosas chegam para tentar explorar esse novo astro circense.
Pablo Aluísio.
Além disso Tim Burton acertou também na escolha do elenco. Velhos parceiros do diretor retornam como Michael Keaton, aqui como um empresário inescrupuloso do mundo do entretenimento. Porém há também caras novas como a ótima Eva Green. Ela sempre teve um estilo gótico que combina muito bem com o próprio estilo de Tim Burton. É de se admirar que tenham trabalhado poucas vezes juntos antes! Aqui temos mesmo um elenco perfeitamente adequado ao clima do filme. Até mesmo Colin Farrell surpreende como o sujeito que se apresentava como cowboy no picadeiro e que acaba perdendo seu braço na guerra, voltando para retomar sua vida, agora viúvo e com dois filhos pequenos para criar.
E por falar em picadeiro, circos, etc, esse é um mundo em que Tim Burton se sentiu completamente à vontade. Todos os seus filmes sempre tiveram essa direção de arte muito própria. O mundo de um circo do começo do século XX com aquele misto de decadência e arte combinaram perfeitamente com o modo de ser de Burton. Até mesmo o circo mais moderno para o qual Dumbo vai mantém aquele estilo vintage que traz muito para o filme como um todo. De todas essas novas versões da Disney para seus velhos clássicos esse "Dumbo" foi um dos que mais me agradaram. O roteiro também explora, com muita sensibilidade, a questão da exploração dos animais nos circos. Uma bela mensagem sobre o direito dos animais de viverem livres em seu habitat natural. Enfim temos aqui um excelente filme, simplesmente imperdível para quem aprecia os filmes da Disney.
Dumbo (Estados Unidos, 2019) Direção: Tim Burton / Roteiro: Ehren Kruger, baseado no romance de Helen Aberson / Elenco: Colin Farrell, Michael Keaton, Eva Green, Danny DeVito, Alan Arkin / Sinopse: Em um pequeno circo decadente nasce Dumbo, um elefante com enormes orelhas. Inicialmente dado como esquisito ele surpreende a todos quando mostra que pode voar! O que poderia ser mais atrativo para um circo do que isso? Claro que com o sucesso logo pessoas inescrupulosas chegam para tentar explorar esse novo astro circense.
Pablo Aluísio.
Apollo 11
Documentário sobre a missão espacial Apollo 11. Nessa missão histórica o astronauta Neil Armstrong se tornaria o primeiro homem a tocar suas botas no solo lunar. Um feito realmente grandioso. O documentário em si é bem objetivo. Não ha narração. Tudo o que se ouve são os áudios extraídos da própria missão. Astronautas se comunicando com sua base. Nada mais. Já as imagens são bem impressionantes. Tenta-se captar com elas não apenas a missão em si, mas também a reação do público que acampou perto da base de lançamento para assistir a tudo, em primeiro mão. Corria o ano de 1969 e muitas das imagens captadas em velhas câmeras super-8 também fazem parte do acervo de imagens que vemos aqui.
É um bom complemento ao filme que recentemente foi lançado mostrando a mesma missão, só que com atores. Nesse aqui vemos os próprios astronautas, com a equipe formada por Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, momento antes de decolar, no espaço e finalmente na Lua, no momento em que tocaram seu solo. A única crítica que eu teceria sobre tudo não se refere ao documentário, mas sim à própria NASA. É impressionante como uma missão tão importante para a história da humanidade não tenha contado com um plano de filmagem mais bem elaborado. Quando Buzz desce da Eagle, por exempo, ao invés de Neil Armstrong filmar a icônica cena ele apenas tira três fotos! Foi realmente uma falta de planejamento por parte da agência espacial americana. No mais vale como registro. Se o tema lhe interessa e você deseja captar o clima e a tensão que aconteceram naquele momento não vejo nada no mercado tão bom como esse filme.
Apollo 11 (Estados Unidos, 2019) Direção: Todd Douglas Miller / Roteiro: Todd Douglas Miller / Elenco: Neil Armstrong, Buzz Aldrin, Michael Collins, Jim Lovell, Joan Ann Archer, Janet Armstrong / Sinopse: Esse documentário conta, em imagens e áudios reais, a história da missão espacial Apollo 11 que colocou o primeiro homem em solo lunar. Filme vencedor do prêmio de Melhor Documentário no Sundance Film Festival.
Pablo Aluísio.
É um bom complemento ao filme que recentemente foi lançado mostrando a mesma missão, só que com atores. Nesse aqui vemos os próprios astronautas, com a equipe formada por Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, momento antes de decolar, no espaço e finalmente na Lua, no momento em que tocaram seu solo. A única crítica que eu teceria sobre tudo não se refere ao documentário, mas sim à própria NASA. É impressionante como uma missão tão importante para a história da humanidade não tenha contado com um plano de filmagem mais bem elaborado. Quando Buzz desce da Eagle, por exempo, ao invés de Neil Armstrong filmar a icônica cena ele apenas tira três fotos! Foi realmente uma falta de planejamento por parte da agência espacial americana. No mais vale como registro. Se o tema lhe interessa e você deseja captar o clima e a tensão que aconteceram naquele momento não vejo nada no mercado tão bom como esse filme.
Apollo 11 (Estados Unidos, 2019) Direção: Todd Douglas Miller / Roteiro: Todd Douglas Miller / Elenco: Neil Armstrong, Buzz Aldrin, Michael Collins, Jim Lovell, Joan Ann Archer, Janet Armstrong / Sinopse: Esse documentário conta, em imagens e áudios reais, a história da missão espacial Apollo 11 que colocou o primeiro homem em solo lunar. Filme vencedor do prêmio de Melhor Documentário no Sundance Film Festival.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Van Helsing - Missão Londres
Título no Brasil: Van Helsing - Missão Londres
Título Original: Van Helsing: The London
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Cartoon Studios
Direção: Sharon Bridgeman
Roteiro: Garfield Reeves-Stevens, Judith Reeves-Stevens
Elenco: Hugh Jackman, Robbie Coltrane, David Wenham, Grey Griffin, Dwight Schultz, John DiMaggio
Sinopse:
Gabriel Van Helsing (Hugh Jackman) é enviado pelo Vaticano para uma nova missão nas ruas escuras de Londres. Uma série de crimes envolvendo mulheres precisa ser desvendado. Caberá a Van Helsing solucionar as mortes, descobrindo a identidade do assassino.
Comentários:
É uma animação que serviu de complemento ou de publicidade a mais para o filme "Van Helsing", aquele mesmo com o ator Hugh Jackman como o protagonista. Aliás o ator aqui decidiu dublar o personagem também na animação, algo raro em sua carreira. É curioso, porque na obra original "Drácula" de Bram Stoker, o Van Helsing é um velhinho, um professor de idade avançada que resolve enfrentar o conde vampiro. Já no filme (e nessa animação) o Van Helsing virou um homem jovem, forte e cheio de armas especialmente produzidas para lidar com todos os tipos de monstros. Claro, esse tipo de "nova roupagem" soa estranha e desproporcional sob qualquer ponto de vista. E para enrolar ainda mais o meio de campo a animação traz o vilão Mr. Hyde de "O Médico e o Monstro". Até uma Rainha Vitória que vai da velhice à juventude é colocada no roteiro, mas sinceramente falando nada disso ajuda muito. Considerei essa animação bem fraca.
Pablo Aluísio.
Título Original: Van Helsing: The London
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Cartoon Studios
Direção: Sharon Bridgeman
Roteiro: Garfield Reeves-Stevens, Judith Reeves-Stevens
Elenco: Hugh Jackman, Robbie Coltrane, David Wenham, Grey Griffin, Dwight Schultz, John DiMaggio
Sinopse:
Gabriel Van Helsing (Hugh Jackman) é enviado pelo Vaticano para uma nova missão nas ruas escuras de Londres. Uma série de crimes envolvendo mulheres precisa ser desvendado. Caberá a Van Helsing solucionar as mortes, descobrindo a identidade do assassino.
Comentários:
É uma animação que serviu de complemento ou de publicidade a mais para o filme "Van Helsing", aquele mesmo com o ator Hugh Jackman como o protagonista. Aliás o ator aqui decidiu dublar o personagem também na animação, algo raro em sua carreira. É curioso, porque na obra original "Drácula" de Bram Stoker, o Van Helsing é um velhinho, um professor de idade avançada que resolve enfrentar o conde vampiro. Já no filme (e nessa animação) o Van Helsing virou um homem jovem, forte e cheio de armas especialmente produzidas para lidar com todos os tipos de monstros. Claro, esse tipo de "nova roupagem" soa estranha e desproporcional sob qualquer ponto de vista. E para enrolar ainda mais o meio de campo a animação traz o vilão Mr. Hyde de "O Médico e o Monstro". Até uma Rainha Vitória que vai da velhice à juventude é colocada no roteiro, mas sinceramente falando nada disso ajuda muito. Considerei essa animação bem fraca.
Pablo Aluísio.
Batman do Futuro - O Retorno do Coringa
Título no Brasil: Batman do Futuro - O Retorno do Coringa
Título Original: Batman Beyond - Return of the Joker
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: DC Comics, Warner Bros
Direção: Curt Geda
Roteiro: Paul Dini
Elenco: Will Friedle, Mark Hamill, Kevin Conroy, Angie Harmon, Dean Stockwell, Teri Garr
Sinopse:
Após décadas desaparecido o criminoso Coringa (Mark Hamill) está de volta a uma Gotham City do futuro, onde tudo parece diferente, menos a sede de vingança do palhaço assassino e psicopata. Seu objetivo seria se vingar do Batman original, mas como ele não mais existe, ele foca em Terry McGinnis, o Batman do futuro.
Comentários:
Animação baseada nos personagens criados por Bob Kane. Essa versão futurista do Batman nunca pegou muito bem. Se não me enganou seu título mensal de quadrinhos já foi há bastante tempo cancelado nos Estados Unidos (por falta de vendas) e no Brasil ele nunca chegou a ter uma edição própria. De qualquer maneira a Warner ainda tentou emplacar esse novo Batman lançando uma série de desenhos animados e essa animação em longa-metragem que chegou a ser lançada no Brasil no mercado de video (idem nos Estados Unidos). No geral não temos nada de muito importante. O único aspecto que merece algum elogio a mais vem do elenco de dubladores com destaque para o "Luke Skywalker" de Star Wars Mark Hamill que se especializou em dublar o Coringa! Seu trabalho é realmente excepcional, por isso assista a versão legendada para não perder seu trabalho. E o que dizer do veterano Dean Stockwell dando voz ao Robin Tim Drake? Só muito talento para colar algo assim. Então é isso. O tal Batman do Futuro nunca chegou a dar muito certo, mas pelo menos rendeu alguns momentos de pura diversão como temos aqui.
Pablo Aluísio.
Título Original: Batman Beyond - Return of the Joker
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: DC Comics, Warner Bros
Direção: Curt Geda
Roteiro: Paul Dini
Elenco: Will Friedle, Mark Hamill, Kevin Conroy, Angie Harmon, Dean Stockwell, Teri Garr
Sinopse:
Após décadas desaparecido o criminoso Coringa (Mark Hamill) está de volta a uma Gotham City do futuro, onde tudo parece diferente, menos a sede de vingança do palhaço assassino e psicopata. Seu objetivo seria se vingar do Batman original, mas como ele não mais existe, ele foca em Terry McGinnis, o Batman do futuro.
Comentários:
Animação baseada nos personagens criados por Bob Kane. Essa versão futurista do Batman nunca pegou muito bem. Se não me enganou seu título mensal de quadrinhos já foi há bastante tempo cancelado nos Estados Unidos (por falta de vendas) e no Brasil ele nunca chegou a ter uma edição própria. De qualquer maneira a Warner ainda tentou emplacar esse novo Batman lançando uma série de desenhos animados e essa animação em longa-metragem que chegou a ser lançada no Brasil no mercado de video (idem nos Estados Unidos). No geral não temos nada de muito importante. O único aspecto que merece algum elogio a mais vem do elenco de dubladores com destaque para o "Luke Skywalker" de Star Wars Mark Hamill que se especializou em dublar o Coringa! Seu trabalho é realmente excepcional, por isso assista a versão legendada para não perder seu trabalho. E o que dizer do veterano Dean Stockwell dando voz ao Robin Tim Drake? Só muito talento para colar algo assim. Então é isso. O tal Batman do Futuro nunca chegou a dar muito certo, mas pelo menos rendeu alguns momentos de pura diversão como temos aqui.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 6 de junho de 2019
Deeply: O Segredo
Título no Brasil: Deeply: O Segredo
Título Original: Deeply
Ano de Produção: 2000
País: Canadá, Alemanha
Estúdio: Bellwood Stories
Direção: Sheri Elwood
Roteiro: Sheri Elwood
Elenco: Kirsten Dunst, Lynn Redgrave, Julia Brendler, Trent Ford, Alberta Watson, Anthony Higgins
Sinopse:
O filme conta a história de uma jovem que perde seu namorado ainda muito cedo. Claro que um drama como esse lhe causa grande trauma emocional e psicológico. Ela então decide se recuperar numa ilha próxima ao continente e lá conhece uma velha escritora que lhe dará algumas lições de vida.
Comentários:
É um bom drama de época, um desses romances ao estilo antigo que hoje em dia se tornam cada vez mais raros. O filme tem boa fotografia, uma reconstituição de época correta e a boa presença da atriz Kirsten Dunst. Sua personagem é uma mocinha que ainda precisa entender o destino e as reviravoltas que podem acontecer na vida de cada pessoa. Assim temos um lado bem romântico aliado a um lado mais ácido da vida. Lynn Redgrave interpreta a velha senhora, uma mulher que procura um sentido na vida escrevendo histórias e romances, alguns reais, outros frutos de sua imaginação. É um filme até lírico nessa proposta, com muitas cenas impactantes como a bela Kirsten, queimada de sol, correndo pelas areias da praia enquanto a trilha sonora dá o tom mais dramático. Assim se você aprecia esse tipo de filme, mais romantizado, mais sentimental, essa pode ser uma boa opção para o fim de noite.
Pablo Aluísio.
Título Original: Deeply
Ano de Produção: 2000
País: Canadá, Alemanha
Estúdio: Bellwood Stories
Direção: Sheri Elwood
Roteiro: Sheri Elwood
Elenco: Kirsten Dunst, Lynn Redgrave, Julia Brendler, Trent Ford, Alberta Watson, Anthony Higgins
Sinopse:
O filme conta a história de uma jovem que perde seu namorado ainda muito cedo. Claro que um drama como esse lhe causa grande trauma emocional e psicológico. Ela então decide se recuperar numa ilha próxima ao continente e lá conhece uma velha escritora que lhe dará algumas lições de vida.
Comentários:
É um bom drama de época, um desses romances ao estilo antigo que hoje em dia se tornam cada vez mais raros. O filme tem boa fotografia, uma reconstituição de época correta e a boa presença da atriz Kirsten Dunst. Sua personagem é uma mocinha que ainda precisa entender o destino e as reviravoltas que podem acontecer na vida de cada pessoa. Assim temos um lado bem romântico aliado a um lado mais ácido da vida. Lynn Redgrave interpreta a velha senhora, uma mulher que procura um sentido na vida escrevendo histórias e romances, alguns reais, outros frutos de sua imaginação. É um filme até lírico nessa proposta, com muitas cenas impactantes como a bela Kirsten, queimada de sol, correndo pelas areias da praia enquanto a trilha sonora dá o tom mais dramático. Assim se você aprecia esse tipo de filme, mais romantizado, mais sentimental, essa pode ser uma boa opção para o fim de noite.
Pablo Aluísio.
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