sexta-feira, 24 de julho de 2015

O Imbatível

Existem filmes que você assiste, mas que com o tempo acaba esquecendo que viu algum dia. Esse "O Imbatível" se encaixa bem nessa categoria, pelo menos no meu ponto de vista, partindo das minhas lembranças pessoais. Qual é a história que esse roteiro nos conta? Vamos para a sinopse oficial, traduzida diretamente para nossa língua materna. Diz a sinopse: "Quando o campeão dos pesos pesados ​​George "Iceman" Chambers aterrissa na prisão, o gângster que manda no lugar organiza uma luta de boxe com o atual campeão da prisão".

Então temos aqui um filme de prisão com toques de Rocky? Calma, não é bem assim. O filme não tem a triste melancolia dos filmes famosos do Sly. Na verdade é bem mais barra pesada, valorizando o lado animal do ser humano aprisionado entre grades de uma prisão. É um bom filme, valorizado por um elenco essencialmente negro, muito empenhado em atuar bem. Se você curte lutas de vida ou morte em ambientes limites, esse é o seu filme, meu caro.

O Imbatível (Undisputed, Estados Unidos, 2002) Direção: Walter Hill / Roteiro: David Giler, Walter Hill / Elenco: Wesley Snipes, Ving Rhames, Peter Falk, Michael Rooker / Sinopse: Dentro de uma prisão brutal, um campeão de boxe precisa mostrar sua coragem e sua capacidade de luta, fora e dentro dos ringues.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Para Wong Foo, Obrigada por Tudo! Julie Newmar

A primeira coisa que vem à mente de alguém que toma conhecimento do título desse filme pela primeira vez é se perguntar quem é afinal Julie Newmar? Ela era a atriz que interpretava a Mulher-Gato naquela série popular do Batman na TV americana durante os anos 60. E o que isso tem a ver com esse filme? Bom, tudo gira muito em cima de uma antiga foto, com dedicatória, assinada pela Julie Newmar. Por isso o filme tem esse título tão diferente (e não adianta culpar os tradutores brasileiros, pois o título original em inglês é justamente esse mesmo!). Sem dúvida algo impossível de se colocar nas marquises dos antigos cinemas do passado. Não haveria espaço e nem letras suficientes.  

Na divertida história três drag queens viajando pelo interior dos Estados Unidos vão parar em uma cidadezinha careta e conservadora do interior e uma vez lá decidem agitar o lugar. Claro que as semelhanças com a produção australiana "Priscilla, a Rainha do Deserto" ficam mais do que óbvias. De qualquer forma parte da graça do filme foi colocar três notórios machões de Hollywood como travestis. Assim temos o galã de musicais adolescentes Patrick Swayze todo maquiado e com longos vestidos femininos, o durão de filmes de ação Wesley Snipes usando sutiãs e o mais cômico John Leguizamo se divertindo como nunca como uma trans afetada. Enfim, divertido e inofensivo, essa produção celebra acima de tudo a alegria de viver da cultura LGBT.

Para Wong Foo, Obrigada por Tudo! Julie Newmar (To Wong Foo Thanks for Everything, Julie Newmar, Estados Unidos,1995) Direção: Beeban Kidron / Roteiro: Douglas Carter Beane / Elenco: Wesley Snipes, Patrick Swayze, John Leguizamo / Sinopse: Três drag queens agitam uma pequena cidadezinha do interior dos Estados Unidos. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de melhor ator (Patrick Swayze) e melhor ator coadjuvante (John Leguizamo).

Pablo Aluísio. 

Por Favor, Matem Minha Mulher

Um filme chamado "Por Favor, Matem Minha Mulher" jamais seria lançado nos dias de hoje. E nem tiro a razão de quem reclamaria, pois a violência contra a mulher é uma realidade e fazer humor em cima disso seria mesmo um tanto vulgar, um ponto além do razoável. Porém temos que levar em conta também que a intenção de Danny DeVito e do trio ZAZ (os diretores do filme) não era essa, em definitivo. O que eles queriam mesmo era tirar uma onda com certos filmes do passado, em especial algumas tramas que foram usadas em filmes do mestre Alfred Hitchcock. Vale a pena? Olha temos que admitir que envelheceu um bocado.

É fato que o que era engraçado nos anos 80 nem sempre será considerado divertido nos dias de hoje. Os tempos são outros, se passaram 40 anos! (nossa, como o tempo passa rápido!) e assim não há muita salvação para o humor dessa comédia. Curiosamente DeVito não parece ter se firmado como um nome viável para estrelar seus próprios filmes. Logo ele estaria de volta ao grande rol dos atores coadjuvantes. Nada muito além disso.

Por Favor, Matem Minha Mulher (Ruthless People, Estados Unidos, 1986) Direção: Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker / Roteiro: Dale Launer / Elenco: Danny DeVito, Bette Midler, Judge Reinhold / Sinopse: Baseado na peça "The Ransom of Red Chief", o filme conta a história de um marido que deseja de todas as formas se livrar de sua esposa, uma verdadeira megera!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 21 de julho de 2015

James Dean

Título no Brasil: James Dean
Título Original: James Dean
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: TNT
Direção: Mark Rydell
Roteiro: Israel Horovitz
Elenco: James Franco, Michael Moriarty, Valentina Cervi

Sinopse: 
Tentativa de recriar na tela parte da vida do famoso ator e mito James Dean (1931 - 1955). Saído de uma pequena cidadezinha do meio oeste americano o jovem que sonhara um dia se tornar um ator acaba encontrando o sucesso na capital mundial do cinema, Hollywood, durante a década de 1950. Após realizar apenas três filmes encontrou tragicamente a morte numa estrada da Califórnia, virando dessa maneira um dos maiores mitos jovens da história dos Estados Unidos.

Comentários:
Desde que morreu precocemente e virou mito da sétima arte tentam reconstruir em um filme a história do ator James Dean. Infelizmente tal como aconteceu com Elvis todas as tentativas falharam de uma forma ou outra. Esse "James Dean" foi um telefilme produzido pelo canal TNT nos EUA que tentou celebrar Dean na data de aniversário de sua morte. Não deu muito certo. Nem James Franco parece convencer como o eterno ídolo rebelde e nem tampouco sua história é levada de forma adequado para o espectador. Dean tinha uma forma bem peculiar de se comportar mas Franco não consegue mesmo convencer (apesar de em certos momentos ficar fisicamente bem parecido com Dean). Seus cacoetes e forma de agir, andar e falar logo desandam para a mais grotesca caricatura. Além disso incomoda muito a forma pouco ousada que o roteiro trata a biografia de Dean. Os roteiristas certamente confundiram os personagens que ele interpretou na tela em seus filmes com a sua própria personalidade, da vida real. Também houve uma tentativa pouco discreta de varrer para debaixo do tapete as nada convencionais escolhas de Dean no que se refere aos seus relacionamentos sexuais. Nada de mostrar ou explorar o lado mais bissexual do astro. Enfim, tudo realmente deixa a desejar. Só serve mesmo para deixar ainda mais saudosos os fãs do astro imortal.

Pablo Aluísio.

Demônios de Alcatraz

Eu fui ao cinema assistir a esse filme e ao mesmo tempo nunca o assisti completamente. Explico. Nessa época - estamos falando em 1987, 88, por aí - eu era um jovem estudante Marista que ia bastante aos cinemas com amigos do colégio. E quando o filme era ruim (ei, esse foi o caso) as brincadeiras e algazarras saíam um pouco do controle. Assim eu e meus antigos amigos acabamos sendo expulsos do cinema Municipal da minha cidade! Bons tempos, a vida era pura diversão mesmo!

Hoje em dia revendo a ficha técnica desse filme curiosamente classificado como uma "comédia de horror" pude verificar que se tratava na verdade de um filme B sem maior relevância. Diria que em minhas lembranças mais antigas ele soava mesmo como um filme Z, de baixa qualidade. Não foi à toa que zoamos muito dentro do cinema. Por fim, deixo uma pergunta sem respostas... como um filme tão ruim como esse conseguiu ser exibido por uma semana no melhor cinema da minha cidade? Eu não tenho a menor ideia...

Demônios de Alcatraz (Slaughterhouse Rock, Estados Unidos, 1987) Direção; Dimitri Logothetis / Roteiro: Dimitri Logothetis / Elenco: Toni Basil, Nicholas Celozzi / Sinopse: Um homem com claros problemas mentais começa a ter alucinações envolvendo a desativada prisão de Alcatraz. E quando chega no lugar para uma viista enlouquece completamente.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Jean Charles

Título no Brasil: Jean Charles
Título Original: Jean Charles
Ano de Produção: 2009
País: Brasil
Estúdio: Imagem Filmes
Direção: Henrique Goldman
Roteiro: Henrique Goldman, Marcelo Starobinas
Elenco: Selton Mello, Ewan Ross, Daniel de Oliveira, Marek Oravec

Sinopse: 
Baseado em fatos reais o filme mostra a triste história de Jean Charles (Selton Mello), brasileiro que morava em Londres e que foi morto de forma brutal e cruel pela polícia inglesa ao ser confundido com um terrorista no metrô da capital britânica.

Comentários:
O filme que conta a história do brasileiro morto em Londres após ser confundido com um terrorista. Selton Melo como sempre muito bem, dessa vez acompanhado de vários atores amadores (alguns deles pessoas que viveram mesmo ao lado do Jean Charler real, como sua prima no papel dela mesma). Bom filme, apesar de apresentar um roteiro simples, sem grandes inovações. A bem da verdade o que temos aqui é mais uma história triste envolvendo brasileiros no exterior. Pessoas que sem muitas oportunidades em nosso país decidem ir para os chamados países de primeiro mundo. O problema central é que por pior que seja o Brasil o fato inegável é que todos que decidem mudar tão radicalmente assim de vida acabam virando cidadãos de segunda classe nessas nações ditas desenvolvidas (isso quando conseguem a cidadania estrangeira e não viram simplesmente imigrantes ilegais). O Brasil é um país cheio de contrastes e injustiças? Certamente sim, mas até que ponto ir para outro país vai mudar essa situação? Enfim, recomendo para quem acha que apenas a justiça brasileira não funciona ou que apenas nossos policiais são brutais e despreparados. Na altamente civilizada Inglaterra também é assim! Pasmem...

Pablo Aluísio.

O Auto da Compadecida

Título no Brasil: O Auto da Compadecida
Título Original: O Auto da Compadecida
Ano de Produção: 2000                        
País: Brasil
Estúdio: Globo Filmes
Direção: Guel Arraes
Roteiro: Guel Arraes, Adriana Falcão, baseados na obra de Ariano Suassuna
Elenco: Matheus Nachtergaele, Selton Mello, Rogério Cardoso, Denise Fraga, Diogo Vilela, Marco Nanini, Lima Duarte, Fernanda Montenegro 

Sinopse: 
João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) se envolvem em muitas confusões no interior do nordeste brasileiro quando tentam convencer o Padre João (Rogério Cardoso) a participar do enterro de uma cachorrinha. Some-se a isso ataque de cangaceiros e maridos ciumentos e você terá um belo retrato da cultura popular do nosso país. 

Comentários:
Eu considero Ariano Suassuna um dos grandes gênios das nossas letras. É isso não é uma frase vazia. A genialidade desse autor consistiu em tentar preservar a cultura popular, mais especificadamente nordestina, para acima de tudo mostrar seu valor. "O Auto da Compadecida" é até hoje considerada sua obra prima. O enredo de realismo fantástico mescla com grande talento e brilhantismo personagens reais, literatura de cordel e folclore. No meio de tudo surge o humor, muito bem escrito e interpretado pelos talentosos Matheus Nachtergaele e Selton Mello. A estória foi adaptada por Ariano a partir de um antigo cordel de feira que chegou em suas mãos quando era ainda muito jovem. Era um engraçado enredo onde um homem popular do nordeste tentava enterrar sua cachorrinha com tudo o que ela tinha direito, até com a presença de um padre na hora do funeral. Suassuna adaptou esse conto popular e inseriu no meio de tudo dois personagens reais que conheceu em sua infância no interior nordestino, os matutos picarescos João Grilo e Chicó. Curiosamente os Trapalhões já tinham realizado uma adaptação do "O Auto da Compadecida" alguns anos antes mas nada se compara a esse excelente trabalho de Guel Arraes. Um momento de orgulho para o cinema brasileiro.

Pablo Aluísio.

domingo, 19 de julho de 2015

Casanova

Sinceramente falando não consegui gostar da proposta desse filme "Casanova". Como o próprio título já deixa claro, o roteiro mostra aspectos da vida do famoso conquistador Giacomo Casanova (1725 - 1798), lendário amante italiano que se tornou imortal por causa da extensa bibliografia que foi escrita sobre sua vida ao longo de anos e anos. O problema básico dessa nova versão foi a sempre lamentável tentativa de se mudar um homem que viveu no século XVIII para os valores atuais. Essa modernização acabou descaracterizando todo o personagem. Não que o ator Heath Ledger não fosse talentoso, muito longe disso, apenas não era o papel adequado a ele naquele momento de sua carreira. Ledger não se adaptou bem, não demonstrando ter qualquer tipo de ligação com os modos e a forma de ser de uma pessoa que viveu naquela época.

Ao invés disso passa a sensação constrangedora de que é apenas um australiano do século XX vestindo roupas de época, como se fossem meras fantasias, enquanto tenta criar algum processo de identificação com sua pífia atuação. Pior é o uso inadequado de uma direção de arte bonita, mas imprópria para os objetivos do filme. Assim acabaram matando o próprio legado de Casanova, um sujeito amoral e dado a conquistas vazias, tudo para satisfazer seu ego faminto. Nesse roteiro o lado mau caráter de Giacomo foi varrido para debaixo do tapete, surgindo no lugar um dândi romântico bonzinho, tipicamente de romances do século XIX, algo que o verdadeiro Casanova jamais foi. Erraram tudo por um século de diferença! Em suma, misturaram escolas literárias e épocas diversas, confundindo a essência de personagens de obras da literatura bem diferentes entre si. Diante de tantos erros o filme realmente não teve salvação.

Casanova (Casanova, Estados Unidos, 2005) Direção: Lasse Hallström / Roteiro: Jeffrey Hatcher, Kimberly Simi / Elenco: Heath Ledger, Sienna Miller, Jeremy Irons, Lena Olin / Sinopse: O filme conta a história do conquistador Casanova, mas sob um viés moderno e progressista.

Pablo Aluísio.

Caminhando com Dinossauros

Título no Brasil: Caminhando com Dinossauros
Título Original: Walking with Dinosaurs 3D
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos, Inglaterra, Índia
Estúdio: BBC Earth, BBC Worldwide
Direção: Barry Cook, Neil Nightingale
Roteiro: John Collee
Elenco: Charlie Rowe, Karl Urban, Angourie Rice

Sinopse:
Durante um passeio pelo interior do país, dois adolescentes, ao lado de seu tio paleontólogo, vão reconstruindo a história de algumas espécies de dinossauros cujos fósseis foram encontrados. Assim o espectador é levado até o período cenozóico da Terra onde conhece o pequeno Patchi, um dinossauro recém nascido que enfrentará ao longo de sua vida diversos desafios em busca de sua sobrevivência.

Comentários:
A proposta me pareceu bem original. A intenção de ensinar e educar sobre Paleontologia de uma forma divertida e leve me soou bem criativa. A ideia é justamente essa! Ao acompanharmos a vida de um pequeno Patchi até sua idade adulta vamos aprendendo também sobre a era em que os grandes dinossauros reinaram em nosso planeta. Sempre que surge uma nova espécie na tela pequenos comentários são inseridos, esclarecendo o nome do dino, o significado da expressão que lhe denomina e o tipo de dinossauro que era (herbívoro ou carnívoro). Os personagens principais são carismáticos e o enredo ainda ensina bons valores para a criançada como o valor da família - a segurança do grupo, da manada - e a persistência em continuar em frente, enfrentando os desafios da vida. De quebra ainda mostra a grandeza dos bons sentimentos. Os animais não são falantes - eles não mexem a boca quando falam, por exemplo - mas ao invés disso há narrações em off em primeiro pessoa, levando ao espectador os pensamentos e sentimentos dos animais pré-históricos. Nesse ponto gostei dos diálogos espirituosos e cheios de bom humor. Certamente foram escritos assim para que o público mais jovem - crianças e adolescentes em especial - pudessem se identifiquem melhor com os dinossauros. Quando vi que a BBC estava envolvida logo presumi que a produção não era apenas diversão e entretenimento mas que trazia também uma proposta educativa - e foi justamente isso que encontrei. Uma animação simpática, leve, muito bem realizada e instrutiva. Leve seus filhos para conhecer. A ciência nem sempre é chata ou enfadonha como muitos podem pensar. Vale a pena.

Pablo Aluísio.

sábado, 18 de julho de 2015

Peggy Sue, Seu Passado a Espera

Definitivamente nunca gostei de "Peggy Sue", o que não deixa de ser algo surpreendente. Não é segredo para absolutamente ninguém que eu sempre gostei muito dos anos 1950. A cultura, tanto do ponto de vista musical como cinematográfica, sempre me agradou muito. Assim é de se admirar que eu realmente não tenha apreciado esse filme nostálgico sobre uma mulher que descobre que sua vida definitivamente não tomou o rumo certo. Frustrada e deprimida, ela acaba desejando voltar ao passado, em plenos anos 50, para consertar todos os seus erros. Então sem muita explicação lógica lá está a personagem de Kathleen Turner de volta aos anos de colégio, aos primeiros amores e passos na vida. A diferença agora é que ela tem uma mente de uma mulher madura e calejada pelas experiências vividas e assim começa a mudar tudo, pensando em finalmente ter um destino melhor para seu futuro. As coisas parecem no lugar nesse filme assinado pelo mestre Francis Ford Coppola, um dos meus diretores preferidos.

O problema é que o enredo nunca se encaixa direito. De fato é necessário uma dose fora do normal de cumplicidade para curtir o filme em seu proposta principal. Quando a volta ao passado é jogada assim na cara do espectador, sem nenhuma explicação melhor, as coisas realmente ficam comprometidas. Se você não comprar a ideia do roteiro nos primeiros 20 minutos tudo vai acabar indo por água abaixo. Muito provavelmente é o que aconteceu no meu caso. Apesar de ser um fã da cultura vintage não consegui absorver a proposta (ou falta dela) de um roteiro que soa muitas vezes muito forçado e sem sentido. A direção de arte é bonita, a trilha sonora é recheada de grandes clássicos e Kathleen Turner está deslumbrante com seu figurino nostálgico. Nem tudo isso porém salva o filme de si mesmo. Uma grande pena. Faltou realmente uma dose maior de imaginação de seus roteiristas.  

Peggy Sue, Seu Passado a Espera (Peggy Sue Got Married, Estados Unidos, 1986) Direção: Francis Ford Coppola / Roteiro: Jerry Leichtling, Arlene Sarner / Elenco: Kathleen Turner, Nicolas Cage, Barry Miller / Sinopse: Uma mulher olha para o passado e deseja reviver seus anos de juventude para consertar algumas coisas! Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Kathleen Turner), Melhor Fotografia (Jordan Cronenweth) e Melhor Figurino (Theadora Van Runkle). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz (Kathleen Turner).

Pablo Aluísio.