Título no Brasil: Recém-Chegada
Título Original: New in Town
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Jonas Elmer
Roteiro: Ken Rance, C. Jay Cox
Elenco: Renée Zellweger, Harry Connick Jr., Siobhan Fallon
Sinopse:
Lucy Hill (Renée Zellweger) é uma executiva de Miami que é enviada para uma distante fábrica de alimentos na fria Minnesota para demitir funcionários e melhorar a eficiência e o lucro da empresa por lá. Uma vez na cidade ela acaba se envolvendo emocionalmente com os empregados, inclusive começando a ter um caso amoroso com um viúvo da região e isso acaba tornando seu trabalho muito mais complicado.
Comentários:
O marketing desse filme foi bastante equivocado. Ele foi vendido como uma espécie de comédia romântica estrelada pela texana Renée Zellweger, mas na verdade está mais para drama romântico. Certamente há pequenos momentos de humor - como na caçada aos patos onde a personagem de Renée Zellweger passa por alguns apuros - mas essas cenas não são o centro e o foco do filme. De certa maneira o roteiro lida com uma situação que iria se tornar muito comum dentro da economia americana, o fechamento de empresas e o desemprego em massa que isso causaria, arruinando as economias de pequenas cidades do interior. Com a crise muitas dessas localidades se viram sem a principal fonte de renda e empregos, transformando tudo em um desastre social. A executiva interpretada por Zellweger acaba tentando salvar o trabalho daquela gente mas isso obviamente lhe traz muitos problemas com seus superiores. Um filme relativamente bom, valorizado pelo tema interessante e até pela boas atuações (até o cantor Harry Connick Jr se sai bem). Se não chega a se tornar memorável, pelo menos mostra que tem alma e coração.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
O Olho do Mal
Título no Brasil: O Olho do Mal
Título Original: The Eye
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Lionsgate, Paramount Vantage
Direção: David Moreau, Xavier Palud
Roteiro: Sebastian Gutierrez, Yuet-Jan Hui
Elenco: Jessica Alba, Alessandro Nivola, Parker Posey
Sinopse:
Sydney Wells (Jessica Alba) sofre de problemas na visão desde muito cedo. Deficiente visual, ela sonha com um transplante de córneas que lhe dará de novo a possibilidade de enxergar o mundo ao seu redor. Inicialmente tudo corre bem mas depois de um tempo ela começa a ter estranhas visões, principalmente de pessoas mortas. Esse novo dom terrível e aterrorizador em sua vida a leva ir em busca de ajuda, para entender o que realmente se passa em sua mente.
Comentários:
Embora não tenha sido tão elogiado em seu lançamento esse thriller de terror e suspense é bem interessante. Foi levemente inspirado em fatos reais, a partir de um evento real, a história de um jovem que cometeu suicídio logo depois de passar por um transplante de córnea, pois embora parecesse estar vivendo uma vida perfeitamente normal e saudável, na verdade ela passou a ter estranhas visões depois da operação. A estrelinha Jessica Alba acreditou muito no projeto, passando seis meses se preparando para o papel, aprendendo braile, frequentado centros de apoio a doentes com deficiência visual e tentando entender o dia a dia das pessoas cegas. O que lhe atraiu no roteiro foi a possibilidade de realizar um filme de terror mais sutil, sem a apelação dos filmes sangrentos ao estilo slasher onde cada personagem morre de uma forma mais ultrajante e sangrenta do que o outro. No final é um filme que me agradou bastante, não é apelativo e tem uma boa ideia por trás do roteiro. Vale sim a recomendação.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Eye
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Lionsgate, Paramount Vantage
Direção: David Moreau, Xavier Palud
Roteiro: Sebastian Gutierrez, Yuet-Jan Hui
Elenco: Jessica Alba, Alessandro Nivola, Parker Posey
Sinopse:
Sydney Wells (Jessica Alba) sofre de problemas na visão desde muito cedo. Deficiente visual, ela sonha com um transplante de córneas que lhe dará de novo a possibilidade de enxergar o mundo ao seu redor. Inicialmente tudo corre bem mas depois de um tempo ela começa a ter estranhas visões, principalmente de pessoas mortas. Esse novo dom terrível e aterrorizador em sua vida a leva ir em busca de ajuda, para entender o que realmente se passa em sua mente.
Comentários:
Embora não tenha sido tão elogiado em seu lançamento esse thriller de terror e suspense é bem interessante. Foi levemente inspirado em fatos reais, a partir de um evento real, a história de um jovem que cometeu suicídio logo depois de passar por um transplante de córnea, pois embora parecesse estar vivendo uma vida perfeitamente normal e saudável, na verdade ela passou a ter estranhas visões depois da operação. A estrelinha Jessica Alba acreditou muito no projeto, passando seis meses se preparando para o papel, aprendendo braile, frequentado centros de apoio a doentes com deficiência visual e tentando entender o dia a dia das pessoas cegas. O que lhe atraiu no roteiro foi a possibilidade de realizar um filme de terror mais sutil, sem a apelação dos filmes sangrentos ao estilo slasher onde cada personagem morre de uma forma mais ultrajante e sangrenta do que o outro. No final é um filme que me agradou bastante, não é apelativo e tem uma boa ideia por trás do roteiro. Vale sim a recomendação.
Pablo Aluísio.
Doce Lar
Título no Brasil: Doce Lar
Título Original: Sweet Home Alabama
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Douglas J. Eboch, C. Jay Cox
Elenco: Reese Witherspoon, Patrick Dempsey, Josh Lucas
Sinopse:
Um dia Melanie Smooter (Reese Witherspoon) resolveu mudar sua vida. Largou sua vidinha no interior do sul dos Estados Unidos e rumou para Nova Iorque. Lá fez sucesso profissional e se apaixonou por um nova-iorquino bonitão e bem sucedido como ela, o tal de Andrew Hennings (Patrick Dempsey). O problema é que Melanie deixou para trás não apenas as saudades de sua cidadezinha natal mas também um marido! Agora que ela está com planos de se casar com Andrew precisa consertar esse "pequeno detalhe" de seu passado!
Comentários:
Ontem me deparei casualmente com esse filme passando na TV a cabo. Foi interessante para me lembrar novamente dele pois o tinha assistido em 2002 e tinha poucas lembranças se tinha gostado ou não! Aos poucos fui me recordando. Certamente é aquele tipo de produção indicada especialmente para o público feminino. Não é uma comédia romântica mas sim um filme de romance em essência. Até simpatizo com a Reese Witherspoon, mas acredito que em determinado momento de sua carreira ela optou por fazer filmes tão açucarados e inofensivos que acabou com suas possibilidades de um dia ser levada à sério como atriz. Esse filme não é ruim, apenas tem muito água com açúcar. Até mesmo os conflitos dramáticos são amenizados ao máximo, talvez para não traumatizar as jovenzinhas mais sensíveis que foram vê-lo no cinema. Usando de uma expressão bem machista, "Sweet Home Alabama" é um filme para meninas (e saliento que não há nada de errado nisso!). O roteiro, embora não tenha grande preocupação em ser dramaticamente expressivo, até que se sai bem explorando as diferenças entre os rurais sulistas e os cosmopolitas nova-iorquinos. Embora sejam todos americanos há grandes diferenças culturais entre todos eles. Em suma, um romance para o público feminino em especial. Nada de muito importante mas até que funciona bem como diversão ligeira e despretensiosa.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sweet Home Alabama
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Douglas J. Eboch, C. Jay Cox
Elenco: Reese Witherspoon, Patrick Dempsey, Josh Lucas
Sinopse:
Um dia Melanie Smooter (Reese Witherspoon) resolveu mudar sua vida. Largou sua vidinha no interior do sul dos Estados Unidos e rumou para Nova Iorque. Lá fez sucesso profissional e se apaixonou por um nova-iorquino bonitão e bem sucedido como ela, o tal de Andrew Hennings (Patrick Dempsey). O problema é que Melanie deixou para trás não apenas as saudades de sua cidadezinha natal mas também um marido! Agora que ela está com planos de se casar com Andrew precisa consertar esse "pequeno detalhe" de seu passado!
Comentários:
Ontem me deparei casualmente com esse filme passando na TV a cabo. Foi interessante para me lembrar novamente dele pois o tinha assistido em 2002 e tinha poucas lembranças se tinha gostado ou não! Aos poucos fui me recordando. Certamente é aquele tipo de produção indicada especialmente para o público feminino. Não é uma comédia romântica mas sim um filme de romance em essência. Até simpatizo com a Reese Witherspoon, mas acredito que em determinado momento de sua carreira ela optou por fazer filmes tão açucarados e inofensivos que acabou com suas possibilidades de um dia ser levada à sério como atriz. Esse filme não é ruim, apenas tem muito água com açúcar. Até mesmo os conflitos dramáticos são amenizados ao máximo, talvez para não traumatizar as jovenzinhas mais sensíveis que foram vê-lo no cinema. Usando de uma expressão bem machista, "Sweet Home Alabama" é um filme para meninas (e saliento que não há nada de errado nisso!). O roteiro, embora não tenha grande preocupação em ser dramaticamente expressivo, até que se sai bem explorando as diferenças entre os rurais sulistas e os cosmopolitas nova-iorquinos. Embora sejam todos americanos há grandes diferenças culturais entre todos eles. Em suma, um romance para o público feminino em especial. Nada de muito importante mas até que funciona bem como diversão ligeira e despretensiosa.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Drácula - O Empalador
Título no Brasil: Drácula - O Empalador
Título Original: The Impaler
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Flawless Production
Direção: Derek Hockenbrough
Roteiro: Daniel Anghelcev, Diana Busuioc
Elenco: Diana Busuioc, Christian Gehring, Christina Collard
Sinopse:
Grupo de jovens estudantes universitários americanos decide ir para a Transilvânia com a finalidade de fazer turismo, curtir as férias e conhecer o verdadeiro castelo que pertenceu a Vlad, O Empalador, nobre histórico que iria inspirar Bram Stoker na criação de seu famoso personagem, o Conde Drácula. Uma vez chegando lá descobrem que podem passar uma noite dentro do castelo para sentir o clima do lugar, o que mais tarde se revelará uma péssima ideia.
Comentários:
"Drácula - O Empalador" provavelmente seja um dos piores filmes de Drácula que já assisti em minha vida. Tudo, absolutamente tudo, é horrível, mal feito e amador. O tal castelo de Vlad mais parece o porão de alguém e o elenco de jovens falando besteiras o tempo todo dói na cabeça! A única novidade é que no filme o verdadeiro Drácula não se tornou um vampiro mas sim fez um pacto com o diabo para que seus inimigos fossem destruídos e sua amada voltasse à vida (ela havia sido brutalmente morta por otomanos invasores). Em troca daria sua alma para o senhor dos infernos. E assim foi feito. Quando os jovens chegam no castelo precisam encarar não o próprio Vlad mas sua amada imortal, agora transformada em vampira. E afinal de contas isso faz alguma diferença? Não, não faz. O filme é simplesmente muito ruim e mal feito. Elenco de gente sem talento, direção nula e produção vagabunda. Porcaria mesmo. Fuja desse filme como o Drácula foge da cruz! Nota zero!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Impaler
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Flawless Production
Direção: Derek Hockenbrough
Roteiro: Daniel Anghelcev, Diana Busuioc
Elenco: Diana Busuioc, Christian Gehring, Christina Collard
Sinopse:
Grupo de jovens estudantes universitários americanos decide ir para a Transilvânia com a finalidade de fazer turismo, curtir as férias e conhecer o verdadeiro castelo que pertenceu a Vlad, O Empalador, nobre histórico que iria inspirar Bram Stoker na criação de seu famoso personagem, o Conde Drácula. Uma vez chegando lá descobrem que podem passar uma noite dentro do castelo para sentir o clima do lugar, o que mais tarde se revelará uma péssima ideia.
Comentários:
"Drácula - O Empalador" provavelmente seja um dos piores filmes de Drácula que já assisti em minha vida. Tudo, absolutamente tudo, é horrível, mal feito e amador. O tal castelo de Vlad mais parece o porão de alguém e o elenco de jovens falando besteiras o tempo todo dói na cabeça! A única novidade é que no filme o verdadeiro Drácula não se tornou um vampiro mas sim fez um pacto com o diabo para que seus inimigos fossem destruídos e sua amada voltasse à vida (ela havia sido brutalmente morta por otomanos invasores). Em troca daria sua alma para o senhor dos infernos. E assim foi feito. Quando os jovens chegam no castelo precisam encarar não o próprio Vlad mas sua amada imortal, agora transformada em vampira. E afinal de contas isso faz alguma diferença? Não, não faz. O filme é simplesmente muito ruim e mal feito. Elenco de gente sem talento, direção nula e produção vagabunda. Porcaria mesmo. Fuja desse filme como o Drácula foge da cruz! Nota zero!
Pablo Aluísio.
Noivas em Guerra
Título no Brasil: Noivas em Guerra
Título Original: Bride Wars
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Gary Winick
Roteiro: Greg DePaul, Casey Wilson
Elenco: Anne Hathaway, Kate Hudson, Candice Bergen, Bryan Greenberg, Chris Pratt
Sinopse:
Duas amigas de longa data cultivam uma rivalidade entre si, principalmente com assuntos femininos. As coisas começam a sair dos eixos quando ambas anunciam seus planos de casamento. Uma sempre querendo fazer a melhor festa, ter o melhor vestido do que a outra. Assim as duas começam a se boicotar para vencer a disputa de quem terá o casamento mais grandioso e chique. No final descobrirão que o mais importante do que a vaidade e o orgulho é a verdadeira amizade.
Comentários:
Mais uma comédia romântica que gira em torno de casamentos. Essa aqui se sobressai um pouquinho por causa da dupla central de atrizes. Kate Hudson, como sempre carismática, faz a advogada que quer tudo do melhor para seu noivado e casamento. Essa obsessão em superar sua antiga amiga acaba saindo do controle e ela começa a se prejudicar em tudo, até na sua vida profissional. Anne Hathaway interpreta seu contraposto, embora também jogue bem sujo, como por exemplo, quando coloca tinta azul no cabeleireiro de Kate. O jovem diretor Gary Winick que morreu precocemente em 2011 era um especialista nesse tipo de filme, tanto que dirigiu outras comédias românticas extremamente bem sucedidas nas bilheterias como "De Repente 30" (aquele simpático filme onde Jennifer Garner interpretava uma garotinha no corpo de uma mulher adulta de 30 anos) e "Cartas Para Julieta" (seu último filme, estrelado por Amanda Seyfried e que trazia de brinde uma participação mais do que especial da grande atriz Vanessa Redgrave). Nesse "Noivas em Guerra" o cineasta também conseguiu acertar ao explorar as pequenas (e grandes) maldades que podem existir dentro do universo das amizades femininas. É um passatempo muito inofensivo e sem maiores consequências mas que pode vir a divertir numa tarde sem nada melhor para assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bride Wars
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Gary Winick
Roteiro: Greg DePaul, Casey Wilson
Elenco: Anne Hathaway, Kate Hudson, Candice Bergen, Bryan Greenberg, Chris Pratt
Sinopse:
Duas amigas de longa data cultivam uma rivalidade entre si, principalmente com assuntos femininos. As coisas começam a sair dos eixos quando ambas anunciam seus planos de casamento. Uma sempre querendo fazer a melhor festa, ter o melhor vestido do que a outra. Assim as duas começam a se boicotar para vencer a disputa de quem terá o casamento mais grandioso e chique. No final descobrirão que o mais importante do que a vaidade e o orgulho é a verdadeira amizade.
Comentários:
Mais uma comédia romântica que gira em torno de casamentos. Essa aqui se sobressai um pouquinho por causa da dupla central de atrizes. Kate Hudson, como sempre carismática, faz a advogada que quer tudo do melhor para seu noivado e casamento. Essa obsessão em superar sua antiga amiga acaba saindo do controle e ela começa a se prejudicar em tudo, até na sua vida profissional. Anne Hathaway interpreta seu contraposto, embora também jogue bem sujo, como por exemplo, quando coloca tinta azul no cabeleireiro de Kate. O jovem diretor Gary Winick que morreu precocemente em 2011 era um especialista nesse tipo de filme, tanto que dirigiu outras comédias românticas extremamente bem sucedidas nas bilheterias como "De Repente 30" (aquele simpático filme onde Jennifer Garner interpretava uma garotinha no corpo de uma mulher adulta de 30 anos) e "Cartas Para Julieta" (seu último filme, estrelado por Amanda Seyfried e que trazia de brinde uma participação mais do que especial da grande atriz Vanessa Redgrave). Nesse "Noivas em Guerra" o cineasta também conseguiu acertar ao explorar as pequenas (e grandes) maldades que podem existir dentro do universo das amizades femininas. É um passatempo muito inofensivo e sem maiores consequências mas que pode vir a divertir numa tarde sem nada melhor para assistir.
Pablo Aluísio.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Sniper Americano
Título no Brasil: Sniper Americano
Título Original: American Sniper
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Village Roadshow Pictures
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Jason Hall, baseado no livro de Chris Kyle
Elenco: Bradley Cooper, Sienna Miller, Kyle Gallner
Sinopse:
Chris Kyle (Bradley Cooper) é um jovem texano que decide se alistar no grupo de elite das forças armadas denominado SEAL após ficar chocado com um atentado terrorista a uma embaixada americana no exterior. Exímio atirador, acaba sendo escalado para fazer parte do grupo de atiradores de elite de seu pelotão. Em pouco tempo se torna um sniper, um soldado especializado em dar tiros de precisão a longa distância. Com seu talento acaba matando mais de cem inimigos no front, lhe valendo o apelido de "A Lenda" entre seus companheiros de luta. Filme baseado em fatos reais. Indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator (Bradley Cooper), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som. Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Edição de Som. Também indicado ao BAFTA Awards nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.
Comentários:
Quem diria que nessa altura de sua vida o ator e diretor Clint Eastwood alcançaria a maior bilheteria de sua carreira! Imagine o número de filmes que ele realizou e dirigiu ao longo de todos esses anos e certamente você ficará surpreso ao saber que "Sniper Americano" acabou se tornando o maior êxito comercial de toda a sua filmografia. Clint parece ter melhorado ainda mais com a idade, tanto que apesar de ser um octogenário não se intimida com a velhice e nem pensa em se aposentar. Está firme e forte, já envolvido em inúmeros outros projetos. Ainda bem. O resulta só confirma que Clint está mesmo em plena forma criativa. Eastwood mostra mais uma vez que é de fato um exemplo de talento e vitalidade. Praticamente gostei de tudo em "American Sniper". O filme conseguiu mesclar dois aspectos que nem sempre conseguem conviver bem em fitas de ação mais convencionais. É bem sucedido ao explorar e mostrar o lado mais humano de Chris Kyle (Bradley Cooper), seus problemas adquiridos no campo de batalha, seus traumas e problemas no casamento sem perder o foco nas principais cenas de combate no campo de batalha. Assim Clint consegue como diretor se sair igualmente bem tanto nos dramas pessoais de seu personagem principal como nos momentos em que o mostra como um soldado que tem que realizar seu trabalho, mesmo que seja com o custo de muitas mortes de seus inimigos. O próprio Chris aliás se revela um militar muito interessante de se explorar em um filme como esse. Criado em uma típica família americana ele aprendeu a atirar desde cedo e depois com a explosão da guerra ao terrorismo internacional resolveu se alistar como voluntário em um grupo de elite da marinha americana. Era de certa forma um jovem patriota com uma certa dose de inocência sobre o que realmente se passava ao redor do mundo.
O resto é história. Ele acabou se tornando o mais mortífero atirador de elite da história das forças armadas americanas, tendo oficialmente abatido mais de 150 inimigos no front da guerra do Golfo (embora ele próprio contestasse essa informação alegando ter matado mais de 250 pessoas durante as quatro longas missões de que participou no Iraque). Claro que algo assim também traria uma carga emocional complicada de se lidar. Embora estivesse cumprindo seu estrito dever o fato é que em determinado momento de sua vida o peso de tantas mortes acabou pesando em seus ombros. Clint então procura mostrar os traumas psicológicos que acabou desenvolvendo em seu íntimo, embora externamente ainda cultivasse sua imagem de texano durão, bom de tiro e patriota. Eastwood inclusive foi criticado por certos setores da sociedade americana por ter, de certo modo, glamorizado a vida desse atirador, que publicamente dizia não ter se arrependido por nada do que fizera. Bobagem, considerei sua postura como cineasta nessa obra totalmente irrepreensível, do começo ao fim. Clint não endeusa ou idolatra seu personagem, não o ufaniza, apenas conta sua história da forma mais honesta possível, inclusive não esquecendo em nenhum momento de mostrar que ele era acima de tudo um ser humano que também sofria internamente pelas decisões que teve que tomar em batalha. Um belo filme, muito humano, que mostra que até mesmo nas mais mortíferas máquinas do complexo militar americano existe um resquício de humanidade, muitas vezes corroída por sua própria consciência e culpa por tudo o que precisou fazer em nome de sua querida pátria amada.
Pablo Aluísio.
Título Original: American Sniper
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Village Roadshow Pictures
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Jason Hall, baseado no livro de Chris Kyle
Elenco: Bradley Cooper, Sienna Miller, Kyle Gallner
Sinopse:
Chris Kyle (Bradley Cooper) é um jovem texano que decide se alistar no grupo de elite das forças armadas denominado SEAL após ficar chocado com um atentado terrorista a uma embaixada americana no exterior. Exímio atirador, acaba sendo escalado para fazer parte do grupo de atiradores de elite de seu pelotão. Em pouco tempo se torna um sniper, um soldado especializado em dar tiros de precisão a longa distância. Com seu talento acaba matando mais de cem inimigos no front, lhe valendo o apelido de "A Lenda" entre seus companheiros de luta. Filme baseado em fatos reais. Indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator (Bradley Cooper), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som. Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Edição de Som. Também indicado ao BAFTA Awards nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.
Comentários:
Quem diria que nessa altura de sua vida o ator e diretor Clint Eastwood alcançaria a maior bilheteria de sua carreira! Imagine o número de filmes que ele realizou e dirigiu ao longo de todos esses anos e certamente você ficará surpreso ao saber que "Sniper Americano" acabou se tornando o maior êxito comercial de toda a sua filmografia. Clint parece ter melhorado ainda mais com a idade, tanto que apesar de ser um octogenário não se intimida com a velhice e nem pensa em se aposentar. Está firme e forte, já envolvido em inúmeros outros projetos. Ainda bem. O resulta só confirma que Clint está mesmo em plena forma criativa. Eastwood mostra mais uma vez que é de fato um exemplo de talento e vitalidade. Praticamente gostei de tudo em "American Sniper". O filme conseguiu mesclar dois aspectos que nem sempre conseguem conviver bem em fitas de ação mais convencionais. É bem sucedido ao explorar e mostrar o lado mais humano de Chris Kyle (Bradley Cooper), seus problemas adquiridos no campo de batalha, seus traumas e problemas no casamento sem perder o foco nas principais cenas de combate no campo de batalha. Assim Clint consegue como diretor se sair igualmente bem tanto nos dramas pessoais de seu personagem principal como nos momentos em que o mostra como um soldado que tem que realizar seu trabalho, mesmo que seja com o custo de muitas mortes de seus inimigos. O próprio Chris aliás se revela um militar muito interessante de se explorar em um filme como esse. Criado em uma típica família americana ele aprendeu a atirar desde cedo e depois com a explosão da guerra ao terrorismo internacional resolveu se alistar como voluntário em um grupo de elite da marinha americana. Era de certa forma um jovem patriota com uma certa dose de inocência sobre o que realmente se passava ao redor do mundo.
O resto é história. Ele acabou se tornando o mais mortífero atirador de elite da história das forças armadas americanas, tendo oficialmente abatido mais de 150 inimigos no front da guerra do Golfo (embora ele próprio contestasse essa informação alegando ter matado mais de 250 pessoas durante as quatro longas missões de que participou no Iraque). Claro que algo assim também traria uma carga emocional complicada de se lidar. Embora estivesse cumprindo seu estrito dever o fato é que em determinado momento de sua vida o peso de tantas mortes acabou pesando em seus ombros. Clint então procura mostrar os traumas psicológicos que acabou desenvolvendo em seu íntimo, embora externamente ainda cultivasse sua imagem de texano durão, bom de tiro e patriota. Eastwood inclusive foi criticado por certos setores da sociedade americana por ter, de certo modo, glamorizado a vida desse atirador, que publicamente dizia não ter se arrependido por nada do que fizera. Bobagem, considerei sua postura como cineasta nessa obra totalmente irrepreensível, do começo ao fim. Clint não endeusa ou idolatra seu personagem, não o ufaniza, apenas conta sua história da forma mais honesta possível, inclusive não esquecendo em nenhum momento de mostrar que ele era acima de tudo um ser humano que também sofria internamente pelas decisões que teve que tomar em batalha. Um belo filme, muito humano, que mostra que até mesmo nas mais mortíferas máquinas do complexo militar americano existe um resquício de humanidade, muitas vezes corroída por sua própria consciência e culpa por tudo o que precisou fazer em nome de sua querida pátria amada.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Piranhas 2 - Assassinas Voadoras
Título no Brasil: Piranhas 2 - Assassinas Voadoras
Título Original: Piranha Part Two - The Spawning
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Brouwersgracht Pictures
Direção: James Cameron
Roteiro: Charles H. Eglee, James Cameron
Elenco: Lance Henriksen, Tricia O'Neil, Steve Marachuk, Ricky Paull Goldin, Leslie Graves, Carole Davis
Sinopse:
Uma instrutora de mergulho, seu namorado bioquímico e seu ex-marido chefe da polícia tentam relacionar uma série de mortes bizarras a uma linhagem mutante de piranha cujo covil é um navio cargueiro afundado em um resort em uma ilha do Caribe.
Comentários:
Era para ser uma sequência caça-níqueis, mas conseguiu ser algo a mais, apesar de suas limitações. James Cameron certamente pode ser a resposta. Ele já vinha com uma vontade fora de comum para vencer em Hollywood, então fosse o que fosse pintar, mesmo sendo um filminho B como esse, ele iria tentar fazer algo melhor do que o planejado. E fez. O filme, apesar de seu roteiro meio sem pé e nem cabeça, acabou virando um pipocão divertido. Claro que ver as piranhas voando no pescoço dos personagens era um pouco demais, entretanto também fazia parte do pacote. O resultado foi que esse segundo filme da franquia "Piranha" fez sucesso e despertou a atenção dos produtores para aquele diretor novato, cheio de energia e boas ideias na cabeça.
Pablo Aluísio.
Título Original: Piranha Part Two - The Spawning
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Brouwersgracht Pictures
Direção: James Cameron
Roteiro: Charles H. Eglee, James Cameron
Elenco: Lance Henriksen, Tricia O'Neil, Steve Marachuk, Ricky Paull Goldin, Leslie Graves, Carole Davis
Sinopse:
Uma instrutora de mergulho, seu namorado bioquímico e seu ex-marido chefe da polícia tentam relacionar uma série de mortes bizarras a uma linhagem mutante de piranha cujo covil é um navio cargueiro afundado em um resort em uma ilha do Caribe.
Comentários:
Era para ser uma sequência caça-níqueis, mas conseguiu ser algo a mais, apesar de suas limitações. James Cameron certamente pode ser a resposta. Ele já vinha com uma vontade fora de comum para vencer em Hollywood, então fosse o que fosse pintar, mesmo sendo um filminho B como esse, ele iria tentar fazer algo melhor do que o planejado. E fez. O filme, apesar de seu roteiro meio sem pé e nem cabeça, acabou virando um pipocão divertido. Claro que ver as piranhas voando no pescoço dos personagens era um pouco demais, entretanto também fazia parte do pacote. O resultado foi que esse segundo filme da franquia "Piranha" fez sucesso e despertou a atenção dos produtores para aquele diretor novato, cheio de energia e boas ideias na cabeça.
Pablo Aluísio.
Magnum 44
Título no Brasil: Magnum 44
Título Original: Magnum Force
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ted Post
Roteiro: Harry Julian Fink, Rita M. Fink
Elenco: Clint Eastwood, Hal Holbrook, Mitch Ryan
Sinopse:
Considerado pela imprensa um justiceiro fora-da-lei o policial Harry Callahan (Eastwood), mais conhecido como "Dirty Harry" (Harry, o sujo), precisa se conter em sua sede de vingança contra os criminosos em geral. Para sua surpresa tudo indica que um novo justiceiro está nas ruas, fazendo justiça com as próprias mãos. Caberá agora a Harry descobrir o que está acontecendo, inclusive com pistas que levam a outros policiais.
Comentários:
Estou fazendo uma retrospectiva dos filmes de Clint Eastwood. Nesse fim de semana revi Magnum 44, segundo filme da série com o personagem Dirty Harry, o policial durão que não leva desaforos para casa A trama do filme é até simples: um grupo de policiais novatos na força se une para limpar as ruas de San Francisco com suas próprias mãos. Dirty Harry então tenta combater a corrupção policial. Algumas coisas me chamaram a atenção. Se no primeiro filme Harry, o Sujo, era o justiceiro, aqui na sequência ele luta contra o esquadrão da morte formado dentro de sua corporação. Não deixa de ser muito irônica a premissa do roteiro que coloca Harry combatendo colegas de farda que no fundo estão agindo de acordo com o seu próprio modo de pensar. Talvez os produtores tenham sentido as críticas contra o primeiro filme e colocaram o personagem de Clint Eastwood no outro lado da balança nessa continuação. Aqui ele combate justamente o que ele próprio defendia indiretamente em "Perseguidor Implacável".
Outro fato curioso: os vilões do filme são patrulheiros, usam capacete e roupas praticamente idênticas às usadas pelo vilão ciborgue de "Exterminador do Futuro 2", inclusive várias cenas de perseguição nas ruas de San Francisco me lembraram imediatamente do filme de James Cameron. Teria sido Plágio de Cameron? Pode ser, mais um na longa lista de situações mal contadas da filmografia de James Cameron, que já havia sido acusado de se apropriar de ideias alheias em seu filme de maior sucesso, "Avatar". Mas não é só ele que andou roubando cenas do roteiro desse filme. Uma cena, de Dirty Harry em um pequeno mercadinho, me lembrou também muito de uma das sequências mais famosas de "Stallone Cobra". O filme de Stallone também foi acusado de ser um plágio de Dirty Harry! Pois é, no mundo do cinema parece que nada se cria, tudo se recicla. Todos esses exemplos mostram como Dirty Harry virou paradigma dos filmes policiais até os dias atuais. Eu atribuo isso ao fato do personagem ser na realidade um justiceiro, como àqueles que vemos nos filmes de western, o que acaba saciando, mesmo que no mundo da ficção, a sede de justiça da sociedade moderna.
Pablo Aluísio.
Título Original: Magnum Force
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ted Post
Roteiro: Harry Julian Fink, Rita M. Fink
Elenco: Clint Eastwood, Hal Holbrook, Mitch Ryan
Sinopse:
Considerado pela imprensa um justiceiro fora-da-lei o policial Harry Callahan (Eastwood), mais conhecido como "Dirty Harry" (Harry, o sujo), precisa se conter em sua sede de vingança contra os criminosos em geral. Para sua surpresa tudo indica que um novo justiceiro está nas ruas, fazendo justiça com as próprias mãos. Caberá agora a Harry descobrir o que está acontecendo, inclusive com pistas que levam a outros policiais.
Comentários:
Estou fazendo uma retrospectiva dos filmes de Clint Eastwood. Nesse fim de semana revi Magnum 44, segundo filme da série com o personagem Dirty Harry, o policial durão que não leva desaforos para casa A trama do filme é até simples: um grupo de policiais novatos na força se une para limpar as ruas de San Francisco com suas próprias mãos. Dirty Harry então tenta combater a corrupção policial. Algumas coisas me chamaram a atenção. Se no primeiro filme Harry, o Sujo, era o justiceiro, aqui na sequência ele luta contra o esquadrão da morte formado dentro de sua corporação. Não deixa de ser muito irônica a premissa do roteiro que coloca Harry combatendo colegas de farda que no fundo estão agindo de acordo com o seu próprio modo de pensar. Talvez os produtores tenham sentido as críticas contra o primeiro filme e colocaram o personagem de Clint Eastwood no outro lado da balança nessa continuação. Aqui ele combate justamente o que ele próprio defendia indiretamente em "Perseguidor Implacável".
Outro fato curioso: os vilões do filme são patrulheiros, usam capacete e roupas praticamente idênticas às usadas pelo vilão ciborgue de "Exterminador do Futuro 2", inclusive várias cenas de perseguição nas ruas de San Francisco me lembraram imediatamente do filme de James Cameron. Teria sido Plágio de Cameron? Pode ser, mais um na longa lista de situações mal contadas da filmografia de James Cameron, que já havia sido acusado de se apropriar de ideias alheias em seu filme de maior sucesso, "Avatar". Mas não é só ele que andou roubando cenas do roteiro desse filme. Uma cena, de Dirty Harry em um pequeno mercadinho, me lembrou também muito de uma das sequências mais famosas de "Stallone Cobra". O filme de Stallone também foi acusado de ser um plágio de Dirty Harry! Pois é, no mundo do cinema parece que nada se cria, tudo se recicla. Todos esses exemplos mostram como Dirty Harry virou paradigma dos filmes policiais até os dias atuais. Eu atribuo isso ao fato do personagem ser na realidade um justiceiro, como àqueles que vemos nos filmes de western, o que acaba saciando, mesmo que no mundo da ficção, a sede de justiça da sociedade moderna.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Em Busca da Terra do Nunca
Peter Pan é um dos personagens mais famosos do universo infantil. Ele foi criado originalmente em uma peça de teatro escrita pelo dramaturgo James Mathew Barrie (1860 – 1937) que vivia um momento particularmente complicado de sua vida. O autor vinha de um grande fracasso de público e crítica com sua última peça e precisava urgentemente de um novo sucesso para se redimir. Em busca de novas idéias resolveu certa tarde ir passear em um parque próximo de sua casa. Ao ver um grupo de crianças brincando de forma despreocupada pensou em como seria bom viver eternamente na infância, sem pressões, sem obrigações, apenas brincando e vivendo sem preocupações. Diante desses pensamentos J.M. Barrie acabaria criando “Peter Pan”, um garoto que se recusava a crescer e deixar seus anos de criança para trás. É justamente a história da criação desse personagem imortal que acompanhamos no filme “Em Busca da Terra do Nunca”. O criador de Peter Pan é interpretado pelo astro Johnny Depp, aqui despido de maquiagem pesada, sempre presente em seus maiores sucessos. O ator fez pesquisa sobre Barrie mas de uma forma em geral não se destaca em sua atuação, se mostrando bem mais contido do que o habitual.
Interpretando o produtor teatral Charles Frohman o elenco ainda traz o grande Dustin Hoffman. Para quem não se lembra uma de suas atuações mais famosas foi justamente em “Hook”, uma versão de Peter Pan sob as lentes de Steven Spielberg. Lá ele fazia um Capitão Gancho afetado e histriônico. Mas sua presença não ajuda muito. Até a sempre marcante Kate Winslet está apagada. Em termos de elenco o grande destaque mesmo é a presença de Julie Christie, atriz de “Dr Jivago” que marcou época por causa de sua beleza nórdica. Apesar dos anos não perdeu a elegância e o estilo. Assim em termos gerais podemos dizer que o filme é muito bem realizado, com excelente reconstituição histórica e direção de arte caprichada e bonita mas é aquele tipo de produção que não tem um enredo dramaticamente forte o suficiente para se tornar interessante. O dramaturgo era, apesar de seu talento inegável para escrever, uma pessoa praticamente comum, sem grandes dramas a contar em sua vida pessoal. Ele acaba se tornando próximo a uma viúva e seus quatro filhos (que serviriam como fonte de inspiração para Peter Pan) mas fora isso nada de muito marcante acontece deixando o filme em muitos momentos arrastado, por não ter uma história melhor para contar. Vale como curiosidade histórica para se conhecer um pouco mais da vida do criador de Peter Pan e é só.
Em Busca da Terra do Nunca (Finding Neverland, Estados Unidos, 2003) Direção: Marc Forster / Roteiro: Allan Knee, David Magee / Elenco: Johnny Depp, Kate Winslet, Radha Mitchell, Julie Christie, Dustin Hoffman / Sinopse: Dramaturgo em crise após o fracasso de sua última peça de teatro resolve escrever algo completamente diferente. Seu novo texto era a estória infantil de um grupo de crianças que se recusam a crescer. O nome da peça? Peter Pan.
Pablo Aluísio.
Em Busca da Terra do Nunca (Finding Neverland, Estados Unidos, 2003) Direção: Marc Forster / Roteiro: Allan Knee, David Magee / Elenco: Johnny Depp, Kate Winslet, Radha Mitchell, Julie Christie, Dustin Hoffman / Sinopse: Dramaturgo em crise após o fracasso de sua última peça de teatro resolve escrever algo completamente diferente. Seu novo texto era a estória infantil de um grupo de crianças que se recusam a crescer. O nome da peça? Peter Pan.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Procura-se Amy
Título no Brasil: Procura-se Amy
Título Original: Chasing Amy
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Kevin Smith
Roteiro: Kevin Smith
Elenco: Ben Affleck, Joey Lauren Adams, Ethan Suplee
Sinopse:
Holden McNeil (Ben Affleck) e seu amigo Banky Edwards (Jason Lee) tentam ganhar a vida escrevendo histórias em quadrinhos. Eles moram em New Jersey e são amigos desde a infância. Ambos na verdade se consideram até mesmo irmãos, mas esse sentimento de camaradagem acaba ficando abalado quando surge na vida deles a bela jovem Alyssa Jones (Joey Lauren Adams). Holden fica completamente apaixonado por ela e imediatamente começa a ter ciúmes da aproximação de Banky com a garota. O que ele não sabe é que ela tem um segredo que poucos conhecem. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz - Comédia ou Musical (Joey Lauren Adams). Também indicado ao Boston Society of Film Critics Awards na categoria de Melhor Roteiro.
Comentários:
Kevin Smith realizou dois bons filmes tentando retratar a realidade de sua juventude. Um deles, provavelmente o melhor, foi "O Balconista", explorando o niilismo da vida dos jovens americanos da época. Depois sofisticou melhor seu roteiro e escreveu essa bela história de amor platônico, "Procura-se Amy". Em seu lançamento o filme causou uma boa repercussão entre os cinéfilos mais jovens e cults, que procuravam por algo com que se identificar. Não havia como negar que os jovens dos anos 1990 não tinham ainda sido bem retratados na telas até aquele momento. A personagem central, fruto do desejo de todos os marmanjões do roteiro, é na verdade lésbica e por essa razão está pouco interessada no assédio dos caras da região em que vive. Essa forma cool de ser, deixa os seus pretendentes ainda mais loucos por ela. O interessante é que apesar de ser gay ela não apresenta os clichês mais ofensivos que se poderia pensar. Ela é linda, sofisticada, educada, delicada e muito feminina. Isso de certa maneira quebrou muito dos estereótipos que algumas lésbicas tinham sofrido no passado em filmes, principalmente naqueles que as retratavam como pessoas grosseiras e masculinizadas. No mais é aquela coisa, o fruto proibido é sempre mais saboroso, não importa de que gênero ele pertença.
Pablo Aluísio.
Título Original: Chasing Amy
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Kevin Smith
Roteiro: Kevin Smith
Elenco: Ben Affleck, Joey Lauren Adams, Ethan Suplee
Sinopse:
Holden McNeil (Ben Affleck) e seu amigo Banky Edwards (Jason Lee) tentam ganhar a vida escrevendo histórias em quadrinhos. Eles moram em New Jersey e são amigos desde a infância. Ambos na verdade se consideram até mesmo irmãos, mas esse sentimento de camaradagem acaba ficando abalado quando surge na vida deles a bela jovem Alyssa Jones (Joey Lauren Adams). Holden fica completamente apaixonado por ela e imediatamente começa a ter ciúmes da aproximação de Banky com a garota. O que ele não sabe é que ela tem um segredo que poucos conhecem. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz - Comédia ou Musical (Joey Lauren Adams). Também indicado ao Boston Society of Film Critics Awards na categoria de Melhor Roteiro.
Comentários:
Kevin Smith realizou dois bons filmes tentando retratar a realidade de sua juventude. Um deles, provavelmente o melhor, foi "O Balconista", explorando o niilismo da vida dos jovens americanos da época. Depois sofisticou melhor seu roteiro e escreveu essa bela história de amor platônico, "Procura-se Amy". Em seu lançamento o filme causou uma boa repercussão entre os cinéfilos mais jovens e cults, que procuravam por algo com que se identificar. Não havia como negar que os jovens dos anos 1990 não tinham ainda sido bem retratados na telas até aquele momento. A personagem central, fruto do desejo de todos os marmanjões do roteiro, é na verdade lésbica e por essa razão está pouco interessada no assédio dos caras da região em que vive. Essa forma cool de ser, deixa os seus pretendentes ainda mais loucos por ela. O interessante é que apesar de ser gay ela não apresenta os clichês mais ofensivos que se poderia pensar. Ela é linda, sofisticada, educada, delicada e muito feminina. Isso de certa maneira quebrou muito dos estereótipos que algumas lésbicas tinham sofrido no passado em filmes, principalmente naqueles que as retratavam como pessoas grosseiras e masculinizadas. No mais é aquela coisa, o fruto proibido é sempre mais saboroso, não importa de que gênero ele pertença.
Pablo Aluísio.
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