Título no Brasil: ...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'
Título Original: E poi lo chiamarono il magnifico
Ano de Produção: 1972
País: Itália, França
Estúdio: Produzioni Europee Associate (PEA)
Direção: Enzo Barboni
Roteiro: Enzo Barboni
Elenco: Terence Hill, Gregory Walcott, Yanti Somer, Dominic Barto, Harry Carey Jr, Enzo Fiermonte
Sinopse:
No velho oeste um inglês chega para ajudar nos negócios do seu pai. O ambiente é de violência e brutalidade, o que faz com que ele logo deixe os bons modos de homem educado na Inglaterra para se tornar um verdadeiro homem da fronteira.
Comentários:
Terence Hill (nome real: Mario Girotti) foi um dos mais populares astros do faroeste italiano. Carismático, descendente de alemães e ingleses, esse italiano era sinônimo de boas bilheterias, inclusive no Brasil, onde a maioria de seus filmes levavam o nome de seu personagem mais famoso, Trinity, nos títulos. Os distribuidores nacionais sabiam que ter esse nome nas marquises dos cinemas era garantia de sucesso comercial. Pois bem, aqui temos uma exceção onde Hill interpreta um pistoleiro de nome pomposo - Sir Thomas Fitzpatrick Phillip Moore! Ora vejam só! O diretor italiano Enzo Barboni assinou o filme como E.B. Clucher. Isso era até comum dentro da estética do western spaghetti. O filme, como não poderia deixar de ser, tem suas doses de humor e exageros, Era exatamente isso que as pessoas queriam ver no cinema, já que o ator cativava seu público na época justamente apelando para essa mistura. Enfim, um faroeste europeu (produção entre italianos e franceses) que certamente não decepcionou os fãs de Terence Hill, o eterno Trinity.
Pablo Aluísio.
sábado, 25 de fevereiro de 2006
Homens Mortos não Fazem Sombra
Título no Brasil: Homens Mortos não Fazem Sombra
Título Original: Inginocchiati straniero... I cadaveri non fanno ombra!
Ano de Produção: 1970
País: Itália
Estúdio: Tarquinia Internazionale Cinematografica
Direção: Demofilo Fidani
Roteiro: Demofilo Fidani, Franco Mannocchi
Elenco: Jack Betts, Franco Borelli, Benito Pacifico, Attilio Dottesio, Simonetta Vitelli, Amerigo Castrighella
Sinopse:
Lazar Peacock (Jack Betts) é um caçador de recompensas que percorre o velho oeste em busca de criminosos procurados vivos ou mortos. Assim que os localiza, os mata e parte para receber seu prêmio, até que de caçador ele passa a ser caçado no deserto por um estranho.
Comentários:
Pode-se dizer tudo dos filmes italianos de faroeste, menos que eles não tivessem muita imaginação para títulos. Esse aqui também foi chamado no Brasil de "Os Cadáveres não Fazem Sombra", muito embora eu prefira mesmo o título nacional que foi lançado em nossos cinemas na década de 1970, uma tradução literal do nome original do filme na Europa. O ator que interpretava o caçador de recompensas, sempre vestido de negro, era o americano Jack Betts. Seu personagem já era tão interessante que ele apenas não tinha que estragar tudo em cena. E assim o fez, sempre com um sorriso sarcástico no rosto, principalmente quando dava um tiro na cabeça dos homens que procurava. Esse protagonista vilão é uma das boas coisas desse western spaghetti. Outra é o seu rival, um sujeito parecido com Terence Hill que passa a persegui-lo, obviamente em busca de vingança pessoal, velho tema dos antigos filmes de faroeste. No geral é um bom filme, apesar de sua produção ser um pouco fraca, o que piora nas péssimas cópias que foram vendidas no Brasil. No mais é tudo bem de acordo com o estilo italiano de fazer faroeste, ou seja, violência estilizada, trilha sonora forte e interpretações exageradas. É ver para crer - e se divertir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Inginocchiati straniero... I cadaveri non fanno ombra!
Ano de Produção: 1970
País: Itália
Estúdio: Tarquinia Internazionale Cinematografica
Direção: Demofilo Fidani
Roteiro: Demofilo Fidani, Franco Mannocchi
Elenco: Jack Betts, Franco Borelli, Benito Pacifico, Attilio Dottesio, Simonetta Vitelli, Amerigo Castrighella
Sinopse:
Lazar Peacock (Jack Betts) é um caçador de recompensas que percorre o velho oeste em busca de criminosos procurados vivos ou mortos. Assim que os localiza, os mata e parte para receber seu prêmio, até que de caçador ele passa a ser caçado no deserto por um estranho.
Comentários:
Pode-se dizer tudo dos filmes italianos de faroeste, menos que eles não tivessem muita imaginação para títulos. Esse aqui também foi chamado no Brasil de "Os Cadáveres não Fazem Sombra", muito embora eu prefira mesmo o título nacional que foi lançado em nossos cinemas na década de 1970, uma tradução literal do nome original do filme na Europa. O ator que interpretava o caçador de recompensas, sempre vestido de negro, era o americano Jack Betts. Seu personagem já era tão interessante que ele apenas não tinha que estragar tudo em cena. E assim o fez, sempre com um sorriso sarcástico no rosto, principalmente quando dava um tiro na cabeça dos homens que procurava. Esse protagonista vilão é uma das boas coisas desse western spaghetti. Outra é o seu rival, um sujeito parecido com Terence Hill que passa a persegui-lo, obviamente em busca de vingança pessoal, velho tema dos antigos filmes de faroeste. No geral é um bom filme, apesar de sua produção ser um pouco fraca, o que piora nas péssimas cópias que foram vendidas no Brasil. No mais é tudo bem de acordo com o estilo italiano de fazer faroeste, ou seja, violência estilizada, trilha sonora forte e interpretações exageradas. É ver para crer - e se divertir.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006
O Chicote Fatal
Título no Brasil: O Chicote Fatal
Título Original: Black Midnight
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Lindsley Parsons Productions
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: Clint Johnston, Erna Lazarus
Elenco: Roddy McDowall, Damian O'Flynn, Lyn Thomas, Kirby Grant, Gordon Jones, Fay Baker
Sinopse:
O filme conta a história de uma família de rancheiros do velho oeste. Eles criam cavalos de raça e quando um dos animais é roubado surge uma dúvida sobre quem teria cometido o crime? No oeste a punição por roubo de cavalos era a morte por enforcamento.
Comentários:
Pouca gente sabe, mas o fato é que esse foi o primeiro faroeste dirigido por Budd Boetticher. O cineasta seria um dos mais importantes e produtivos durante a era de ouro do western norte-americano. Não se sabe bem a razão, mas ele decidiu assinar o filme como Oscar Boetticher! O que teria levado ele a adotar um outro nome? De qualquer forma foi sua estreia no gênero cinematográfico do qual seria mais lembrado pelos anos. O filme é na média, nada excepcional. Um ponto que chama a atenção é que é estrelado pelo ator Roddy McDowall. que muitos anos depois iria interpretar no cinema um de seus personagens mais famosos, o caçador de vampiros fajuto Peter Vincent do grande sucesso de bilheteria "A Hora do Espanto". Foi um veterano do cinema, com mais de 250 filmes ao longo da carreira!!! Um recorde! Infelizmente ele faleceu em 1998. De qualquer forma o filme vale como registro do comecinho de sua carreira, quando ainda era apenas um jovem sonhando com o sucesso em Hollywood.
Pablo Aluísio.
Título Original: Black Midnight
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Lindsley Parsons Productions
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: Clint Johnston, Erna Lazarus
Elenco: Roddy McDowall, Damian O'Flynn, Lyn Thomas, Kirby Grant, Gordon Jones, Fay Baker
Sinopse:
O filme conta a história de uma família de rancheiros do velho oeste. Eles criam cavalos de raça e quando um dos animais é roubado surge uma dúvida sobre quem teria cometido o crime? No oeste a punição por roubo de cavalos era a morte por enforcamento.
Comentários:
Pouca gente sabe, mas o fato é que esse foi o primeiro faroeste dirigido por Budd Boetticher. O cineasta seria um dos mais importantes e produtivos durante a era de ouro do western norte-americano. Não se sabe bem a razão, mas ele decidiu assinar o filme como Oscar Boetticher! O que teria levado ele a adotar um outro nome? De qualquer forma foi sua estreia no gênero cinematográfico do qual seria mais lembrado pelos anos. O filme é na média, nada excepcional. Um ponto que chama a atenção é que é estrelado pelo ator Roddy McDowall. que muitos anos depois iria interpretar no cinema um de seus personagens mais famosos, o caçador de vampiros fajuto Peter Vincent do grande sucesso de bilheteria "A Hora do Espanto". Foi um veterano do cinema, com mais de 250 filmes ao longo da carreira!!! Um recorde! Infelizmente ele faleceu em 1998. De qualquer forma o filme vale como registro do comecinho de sua carreira, quando ainda era apenas um jovem sonhando com o sucesso em Hollywood.
Pablo Aluísio.
O Bandoleiro Temerário
Título no Brasil: O Bandoleiro Temerário
Título Original: The Texican
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Audie Murphy, Broderick Crawford, Diana Lorys
Sinopse:
Procurado nos Estados Unidos por roubo, Jess Carlin (Audie Murphy) decide fugir para o México onde pretende viver em paz o resto de seus dias de vida. Ele consegue cruzar a fronteira, mas quando pensa que terá paz descobre que seu irmão foi morto nos Estados Unidos por um caçador de recompensas que estava atrás dele. Procurando por vingança, ele retorna para acertar contas com o assassino de seu irmão. Começa então um jogo de vida e morte entre aqueles dois homens unidos por esse destino trágico.
Comentários:
Um dos últimos filmes da carreira de Audie Murphy. Uma produção entre Estados Unidos e Espanha o que já demonstrava que se tivesse vivido mais alguns anos Murphy teria mais cedo ou mais tarde se transferido definitivamente para o Western Spaghetti. É um faroeste B razoável, que se utiliza de um argumento um pouco saturado para faturar em cinemas pelo interior da América. O orçamento é pequeno e não há nada que lembre uma grande produção classe A de western do cinema americano. A Columbia Pictures, o mais modesto estúdio americano, resolveu realmente produzir um filme sem grandes pretensões comerciais, visando apenas faturar um pouco sem gastar muito. Tirando os dois nomes principais do elenco, Audie Murphy e Broderick Crawford, todos os demais membros do elenco são espanhóis. O filme foi rodado em uma região perto de Barcelona, conhecida por ter um deserto bem parecido com o deserto americano da Califórnia. O lugar é conhecido como Catalonia e vários faroestes spaghettis foram filmados por lá. Então é isso, um western mediano que passa longe de ser considerado um dos melhores da carreira de Audie Murphy. Mesmo assim vale a pena ser conhecido e assistido, nem que seja por apenas uma vez.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Texican
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Audie Murphy, Broderick Crawford, Diana Lorys
Sinopse:
Procurado nos Estados Unidos por roubo, Jess Carlin (Audie Murphy) decide fugir para o México onde pretende viver em paz o resto de seus dias de vida. Ele consegue cruzar a fronteira, mas quando pensa que terá paz descobre que seu irmão foi morto nos Estados Unidos por um caçador de recompensas que estava atrás dele. Procurando por vingança, ele retorna para acertar contas com o assassino de seu irmão. Começa então um jogo de vida e morte entre aqueles dois homens unidos por esse destino trágico.
Comentários:
Um dos últimos filmes da carreira de Audie Murphy. Uma produção entre Estados Unidos e Espanha o que já demonstrava que se tivesse vivido mais alguns anos Murphy teria mais cedo ou mais tarde se transferido definitivamente para o Western Spaghetti. É um faroeste B razoável, que se utiliza de um argumento um pouco saturado para faturar em cinemas pelo interior da América. O orçamento é pequeno e não há nada que lembre uma grande produção classe A de western do cinema americano. A Columbia Pictures, o mais modesto estúdio americano, resolveu realmente produzir um filme sem grandes pretensões comerciais, visando apenas faturar um pouco sem gastar muito. Tirando os dois nomes principais do elenco, Audie Murphy e Broderick Crawford, todos os demais membros do elenco são espanhóis. O filme foi rodado em uma região perto de Barcelona, conhecida por ter um deserto bem parecido com o deserto americano da Califórnia. O lugar é conhecido como Catalonia e vários faroestes spaghettis foram filmados por lá. Então é isso, um western mediano que passa longe de ser considerado um dos melhores da carreira de Audie Murphy. Mesmo assim vale a pena ser conhecido e assistido, nem que seja por apenas uma vez.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006
Gunsmoke
Título no Brasil: Gunsmoke
Título Original: Gunsmoke
Ano de Produção: 1955 - 1975
País: Estados Unidos
Estúdio: CBS Television
Direção: Andrew V. McLaglen, Harry Harris, Ted Post
Roteiro: Jim Byrnes, Dudley Bromley
Elenco: James Arness, Milburn Stone, Amanda Blake
Sinopse:
"Gunsmoke" narra a história do xerife Matt Dillon (James Arness) que junto ao seu filho chega em Dodge City, infame cidade do velho oeste conhecida por ser um lugar sem lei e nem ordem, infestada de bandidos, bandoleiros e foras-da-lei procurados pela justiça. Juntos tentarão trazer de volta o respeito à lei naquela desolada e distante região, esquecida por tudo e todos. Famosa série de TV que originou 635 episódios ao longo de vinte anos de exibição no canal norte-americano CBS. Série vencedora dos prêmios Globo de Ouro, Emmy, TV Land Awards e Western Heritage Awards.
Comentários:
Uma das séries mais populares da história da TV americana. "Gunsmoke" atravessou três décadas e no total teve incríveis 20 temporadas, todas com excelentes índices de audiência. Era uma época muito rica entre as emissoras de televisão nos Estados Unidos. Todas elas mantinham de alguma forma séries regulares de western em sua grade de programação. Sobre isso há dois aspectos a considerar. Alguns acreditam que as séries de faroeste contribuíram de alguma forma para a decadência do gênero no cinema, afinal de contas para que se pagaria um ingresso se era possível assistir em casa, completamente de graça? Para outros a forma de entender o sucesso do western na TV era completamente oposta. O sucesso das séries ajudou a criar toda uma nova geração de fãs do gênero, o que acabou resultando em uma sobrevida do Western nos cinemas. De uma forma ou outra é bom salientar que seriados como "Gunsmoke" eram produzidos com requinte, com tudo o que de bom o espectador tinha direito, bons figurinos, roteiros bem escritos e atores carismáticos. Não é assim de se estranhar que tenha ficado tantos anos no ar. Qualidade não lhe faltava. Um clássico do faroeste na TV, até hoje ainda muito cultuado e lembrado pelos fãs em geral.
Pablo Aluísio.
Título Original: Gunsmoke
Ano de Produção: 1955 - 1975
País: Estados Unidos
Estúdio: CBS Television
Direção: Andrew V. McLaglen, Harry Harris, Ted Post
Roteiro: Jim Byrnes, Dudley Bromley
Elenco: James Arness, Milburn Stone, Amanda Blake
Sinopse:
"Gunsmoke" narra a história do xerife Matt Dillon (James Arness) que junto ao seu filho chega em Dodge City, infame cidade do velho oeste conhecida por ser um lugar sem lei e nem ordem, infestada de bandidos, bandoleiros e foras-da-lei procurados pela justiça. Juntos tentarão trazer de volta o respeito à lei naquela desolada e distante região, esquecida por tudo e todos. Famosa série de TV que originou 635 episódios ao longo de vinte anos de exibição no canal norte-americano CBS. Série vencedora dos prêmios Globo de Ouro, Emmy, TV Land Awards e Western Heritage Awards.
Comentários:
Uma das séries mais populares da história da TV americana. "Gunsmoke" atravessou três décadas e no total teve incríveis 20 temporadas, todas com excelentes índices de audiência. Era uma época muito rica entre as emissoras de televisão nos Estados Unidos. Todas elas mantinham de alguma forma séries regulares de western em sua grade de programação. Sobre isso há dois aspectos a considerar. Alguns acreditam que as séries de faroeste contribuíram de alguma forma para a decadência do gênero no cinema, afinal de contas para que se pagaria um ingresso se era possível assistir em casa, completamente de graça? Para outros a forma de entender o sucesso do western na TV era completamente oposta. O sucesso das séries ajudou a criar toda uma nova geração de fãs do gênero, o que acabou resultando em uma sobrevida do Western nos cinemas. De uma forma ou outra é bom salientar que seriados como "Gunsmoke" eram produzidos com requinte, com tudo o que de bom o espectador tinha direito, bons figurinos, roteiros bem escritos e atores carismáticos. Não é assim de se estranhar que tenha ficado tantos anos no ar. Qualidade não lhe faltava. Um clássico do faroeste na TV, até hoje ainda muito cultuado e lembrado pelos fãs em geral.
Pablo Aluísio.
Companheiros
Título no Brasil: Companheiros
Título Original: Vamos a matar, compañeros
Ano de Produção: 1970
País: Itália, Espanha
Estúdio: Tritone Cinematografica, Atlántida Films
Direção: Sergio Corbucci
Roteiro: Arduino Maiuri, Massimo De Rita
Elenco: Franco Nero, Tomas Milian, Fernando Rey, Iris Berben, Eduardo Fajardo, Karin Schubert
Sinopse:
Dois homens, de origens diferentes, de nacionalidades diversas, se unem para resgatar um revolucionário mexicano. Um intelectual que propõe uma mudança radical em sua sociedade.
Comentários:
Esse western italiano (mais conhecido como faroeste espaguetti) tem dois nomes de peso em sua ficha técnica. O primeiro é o astro Franco Nero, o ator que se eternizou como Django. Muito popular na Europa e no Brasil, qualquer filme que estampasse seu nome no cartaz era sinônimo de sucesso de bilheteria. O outro bom motivo é a direção do talentoso cineasta Sergio Corbucci, um dos grandes mestres, ao lado de Sergio Leone, nesse tipo de produção. O filme foi praticamente todo rodado no deserto de Andalucia, na Espanha. O lugar se parecia muito com o deserto californiano, por isso se tornou a região perfeita para essas produções que tinham seus roteiros supostamente passados no velho oeste americano. Enfim, um bom filme, valorizado por essa verdadeira dupla de craques do cinema italiano. Vale a pena conferir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Vamos a matar, compañeros
Ano de Produção: 1970
País: Itália, Espanha
Estúdio: Tritone Cinematografica, Atlántida Films
Direção: Sergio Corbucci
Roteiro: Arduino Maiuri, Massimo De Rita
Elenco: Franco Nero, Tomas Milian, Fernando Rey, Iris Berben, Eduardo Fajardo, Karin Schubert
Sinopse:
Dois homens, de origens diferentes, de nacionalidades diversas, se unem para resgatar um revolucionário mexicano. Um intelectual que propõe uma mudança radical em sua sociedade.
Comentários:
Esse western italiano (mais conhecido como faroeste espaguetti) tem dois nomes de peso em sua ficha técnica. O primeiro é o astro Franco Nero, o ator que se eternizou como Django. Muito popular na Europa e no Brasil, qualquer filme que estampasse seu nome no cartaz era sinônimo de sucesso de bilheteria. O outro bom motivo é a direção do talentoso cineasta Sergio Corbucci, um dos grandes mestres, ao lado de Sergio Leone, nesse tipo de produção. O filme foi praticamente todo rodado no deserto de Andalucia, na Espanha. O lugar se parecia muito com o deserto californiano, por isso se tornou a região perfeita para essas produções que tinham seus roteiros supostamente passados no velho oeste americano. Enfim, um bom filme, valorizado por essa verdadeira dupla de craques do cinema italiano. Vale a pena conferir.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006
Balas Traiçoeiras
Título no Brasil: Balas Traiçoeiras
Título Original: Under California Stars
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: William Witney
Roteiro: Paul Gangelin, Sloan Nibley
Elenco: Roy Rogers, Trigger, Jane Frazee, Andy Devine, George Lloyd, Wade Crosby, Michael Chapin
Sinopse:
Para desafiar o cowboy Roy Rogers uma quadrilha de bandoleiros liderados por um rancheiro desonesto resolve raptar o cavalo Trigger, o grande companheiro e amigo de aventuras de Rogers.
Comentários:
Esse filme chegou a ser lançado no Brasil em VHS pelo selo VMW vídeo no começo dos anos 1990. Só que curiosamente a distribuidora mudou seu título nacional para "Roy Rogers e o Rapto de Trigger", ignorando completamente o título que originalmente foi lançado nos cinemas no final dos anos 1940 quando se chamou "Balas Traiçoeiras". De uma forma ou outra foi uma tentativa de apelar para a nostaligia e o saudosismo que o nome de Roy Rogers causava nos fãs brasileiros. Ele foi seguramente um dos mais populares astros do western americano em nosso país. Seus filmes lançados em matinês lotadas fizeram a alegria de muitos fãs juvenis em seu auge, quando era realmente um astro de cinema, sinônimo de boas bilheterias em nosso país. Revisto hoje em dia os roteiros soam inocentes e básicos, porém o charme vindo da nostalgia e o interesse histórico na figura de Roy Rogers formam o grande atrativo para se conhecer esse tipo de produção. O estúdio Republic iria falir poucos anos depois, porém seu nome se tornaria bem conhecido entre os fãs de matinês daqueles tempos. Uma era que infelizmente não volta mais.
Pablo Aluísio.
Título Original: Under California Stars
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: William Witney
Roteiro: Paul Gangelin, Sloan Nibley
Elenco: Roy Rogers, Trigger, Jane Frazee, Andy Devine, George Lloyd, Wade Crosby, Michael Chapin
Sinopse:
Para desafiar o cowboy Roy Rogers uma quadrilha de bandoleiros liderados por um rancheiro desonesto resolve raptar o cavalo Trigger, o grande companheiro e amigo de aventuras de Rogers.
Comentários:
Esse filme chegou a ser lançado no Brasil em VHS pelo selo VMW vídeo no começo dos anos 1990. Só que curiosamente a distribuidora mudou seu título nacional para "Roy Rogers e o Rapto de Trigger", ignorando completamente o título que originalmente foi lançado nos cinemas no final dos anos 1940 quando se chamou "Balas Traiçoeiras". De uma forma ou outra foi uma tentativa de apelar para a nostaligia e o saudosismo que o nome de Roy Rogers causava nos fãs brasileiros. Ele foi seguramente um dos mais populares astros do western americano em nosso país. Seus filmes lançados em matinês lotadas fizeram a alegria de muitos fãs juvenis em seu auge, quando era realmente um astro de cinema, sinônimo de boas bilheterias em nosso país. Revisto hoje em dia os roteiros soam inocentes e básicos, porém o charme vindo da nostalgia e o interesse histórico na figura de Roy Rogers formam o grande atrativo para se conhecer esse tipo de produção. O estúdio Republic iria falir poucos anos depois, porém seu nome se tornaria bem conhecido entre os fãs de matinês daqueles tempos. Uma era que infelizmente não volta mais.
Pablo Aluísio.
O Filho do Proscrito
Não é muito comum westerns que se concentrem na complicada relação entre pai e filho. Pois bem, esse é o tema central de “O Filho do Proscrito”, bom faroeste que une as referências obvias do estilo com um roteiro bem escrito, priorizando muito mais o sentimento e as relações familiares de seus personagens. Jeff Blaine (Ben Cooper) é um garoto criado pela sua tia Ruth (Ellen Drew). Ela assumiu a guarda do garoto depois da morte de sua mãe em um acidente de cavalo. Já o seu pai é um famoso pistoleiro, um fora-da-lei, proscrito que passou muitos anos sem ver o filho até que numa tarde adentra novamente em sua cidade natal para finalmente conhecer o garoto. Logo a notícia se espalha no local pois Nate Blaine (Dane Clark) tem todo um longo histórico de crimes em seu passado. No começo o menino fica meio desconfiado mas o sangue fala mais alto e em pouco tempo ambos estão desfrutando de uma aproximação muito forte e intensa. O problema é que sendo Nate um renegado ele não tem muita saída. Após um assalto na cidade (ao qual não participou) ele logo é apontado como um dos responsáveis. Preso, não vê outra saída a não ser fugir para escapar da forca.
Passam-se os anos e o pequeno Jeff logo se torna um homem. Para surpresa de todos ele resolve ir pelo caminho oposto ao trilhado pelo seu pai e se torna um homem da lei, um auxiliar de xerife na cidade. Curiosamente assim que recebe sua estrela de bronze começam a surgir boatos de que seu pai está pela região, assaltando diligências e aterrorizando viajantes. Estaria o jovem pronto para enfrentar seu pai agora que estão de lados opostos da lei? “O Filho do Proscrito” assim se desenvolve e se aproveita de várias reviravoltas na trama, o que não deixa o filme cair no marasmo ou no clichê. Gostei particularmente da postura do pai em relação ao seu filho. Mesmo sendo um bandido, um fora-da-lei ele nunca deixa em momento algum de se preocupar pelo futuro e bem estar do jovem. Chega inclusive ao ponto de se colocar em risco para proteger de alguma forma seu único e precioso filho. Dessa maneira se você estiver em busca de um western com toques de drama familiar “O Filho do Proscrito” é de fato uma excelente opção.
O Filho do Proscrito (Outlaw's Son, EUA,1957) Direção: Lesley Selander / Roteiro: Richard Alan Simmons baseado na novela escrita por Clifton Adams / Elenco: Dane Clark, Ben Cooper, Lori Nelson, Charles Watts, Ellen Drew / Sinopse: Filho de um famoso pistoleiro e fora-da-lei se torna um auxiliar de xerife. Agora terá que enfrentar seu pai que está cometendo vários crimes na região.
Pablo Aluísio.
Passam-se os anos e o pequeno Jeff logo se torna um homem. Para surpresa de todos ele resolve ir pelo caminho oposto ao trilhado pelo seu pai e se torna um homem da lei, um auxiliar de xerife na cidade. Curiosamente assim que recebe sua estrela de bronze começam a surgir boatos de que seu pai está pela região, assaltando diligências e aterrorizando viajantes. Estaria o jovem pronto para enfrentar seu pai agora que estão de lados opostos da lei? “O Filho do Proscrito” assim se desenvolve e se aproveita de várias reviravoltas na trama, o que não deixa o filme cair no marasmo ou no clichê. Gostei particularmente da postura do pai em relação ao seu filho. Mesmo sendo um bandido, um fora-da-lei ele nunca deixa em momento algum de se preocupar pelo futuro e bem estar do jovem. Chega inclusive ao ponto de se colocar em risco para proteger de alguma forma seu único e precioso filho. Dessa maneira se você estiver em busca de um western com toques de drama familiar “O Filho do Proscrito” é de fato uma excelente opção.
O Filho do Proscrito (Outlaw's Son, EUA,1957) Direção: Lesley Selander / Roteiro: Richard Alan Simmons baseado na novela escrita por Clifton Adams / Elenco: Dane Clark, Ben Cooper, Lori Nelson, Charles Watts, Ellen Drew / Sinopse: Filho de um famoso pistoleiro e fora-da-lei se torna um auxiliar de xerife. Agora terá que enfrentar seu pai que está cometendo vários crimes na região.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2006
Mannaja - Um Homem Chamado Blade
Título no Brasil: Mannaja - Um Homem Chamado Blade
Título Original: Mannaja
Ano de Produção: 1977
País: Itália
Estúdio: Devon Film, Intes Corporation
Direção: Sergio Martino
Roteiro: Sergio Martino, Sauro Scavolini
Elenco: Maurizio Merli, John Steiner, Sonja Jeannine, Donald O'Brien, Salvatore Puntillo, Antonio Casale
Sinopse:
Caçador de recompensas implacável é contratado pelo prefeito de uma cidade que vive da extração de metais preciosos. Seu objetivo é encontrar sua filha desaparecida. O que ele descobre deixa o velho político estarrecido. Seu braço direito é o responsável pelo sequestro da jovem garota.
Comentários:
Se não estou enganado esse personagem do Mannaja já virou até história em quadrinhos, afinal os italianos também foram especialistas em produzir excelentes gibis passados no velho oeste. Basta lembrar de Tex e derivados para saber muito bem disso. Aqui temos mais um faroeste spaghetti com todos os ingredientes que os fãs conhecem bem com muita violência estilizada, trilha sonora ofuscante e muito clima de tensão no sol do deserto. Esse estilo de filme não iria sobreviver aos anos 80, então podemos dizer que essa produção já faz parte das últimas levas de filmes de bangue-bangue produzidos na Europa. Foi uma era de produções baratas que fizeram muito sucesso comercialmente falando, inclusive no Brasil onde eram exibidos em cinemas populares que ficavam nos bairros da cidade, um tipo de diversão que já não existe mais há muito tempo. Uma pena.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mannaja
Ano de Produção: 1977
País: Itália
Estúdio: Devon Film, Intes Corporation
Direção: Sergio Martino
Roteiro: Sergio Martino, Sauro Scavolini
Elenco: Maurizio Merli, John Steiner, Sonja Jeannine, Donald O'Brien, Salvatore Puntillo, Antonio Casale
Sinopse:
Caçador de recompensas implacável é contratado pelo prefeito de uma cidade que vive da extração de metais preciosos. Seu objetivo é encontrar sua filha desaparecida. O que ele descobre deixa o velho político estarrecido. Seu braço direito é o responsável pelo sequestro da jovem garota.
Comentários:
Se não estou enganado esse personagem do Mannaja já virou até história em quadrinhos, afinal os italianos também foram especialistas em produzir excelentes gibis passados no velho oeste. Basta lembrar de Tex e derivados para saber muito bem disso. Aqui temos mais um faroeste spaghetti com todos os ingredientes que os fãs conhecem bem com muita violência estilizada, trilha sonora ofuscante e muito clima de tensão no sol do deserto. Esse estilo de filme não iria sobreviver aos anos 80, então podemos dizer que essa produção já faz parte das últimas levas de filmes de bangue-bangue produzidos na Europa. Foi uma era de produções baratas que fizeram muito sucesso comercialmente falando, inclusive no Brasil onde eram exibidos em cinemas populares que ficavam nos bairros da cidade, um tipo de diversão que já não existe mais há muito tempo. Uma pena.
Pablo Aluísio.
Bonanza
Título no Brasil: Bonanza
Título Original: Bonanza
Ano de Produção: 1959 - 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: National Broadcasting Company (NBC)
Direção: Vários
Roteiro: Série criada por David Dortort e Fred Hamilton
Elenco: Lorne Greene, Michael Landon, Dan Blocker
Sinopse:
A série "Bonanza" narra os dramas, aventuras e desafios vividos por Ben Cartwright (Lorne Greene) e seus filhos. Rancheiros no velho oeste eles enfrentam todos os tipos de dificuldades para levar em frente sua fazenda. Inseridos na comunidade local vivem como uma típica família rural americana de sua época.
Comentários:
Um verdadeiro marco na história da TV americana. "Bonanza" é certamente a série de western mais bem sucedida de todos os tempos. Atravessou três décadas de muita popularidade e chegou na marca incrível de quatorze temporadas, tendo no total mais de 400 episódios. Nos Estados Unidos praticamente todas as temporadas foram lançadas em DVD mas no Brasil ela permanece ainda inédita, fruto é claro dos problemas de mercado em nosso país. De qualquer maneira quem estiver em busca de conhecer melhor o seriado vale a indicação de suas exibições periódicas no canal especializado TCM. Em minha opinião "Bonanza" resistiu bem ao teste do tempo. Os episódios ainda soam interessantes, fruto do fato de terem sido bem dirigidos, produzidos e escritos. Não é para menos, na época de seu auge "Bonanza" era um dos carros chefes da programação da poderosa NBC, que nunca poupou recursos para a série. Até mesmo a trilha sonora de abertura se tornou um ícone de popularidade. Enfim, se você gosta de western, "Bonanza" certamente não poderá faltar em sua coleção.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bonanza
Ano de Produção: 1959 - 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: National Broadcasting Company (NBC)
Direção: Vários
Roteiro: Série criada por David Dortort e Fred Hamilton
Elenco: Lorne Greene, Michael Landon, Dan Blocker
Sinopse:
A série "Bonanza" narra os dramas, aventuras e desafios vividos por Ben Cartwright (Lorne Greene) e seus filhos. Rancheiros no velho oeste eles enfrentam todos os tipos de dificuldades para levar em frente sua fazenda. Inseridos na comunidade local vivem como uma típica família rural americana de sua época.
Comentários:
Um verdadeiro marco na história da TV americana. "Bonanza" é certamente a série de western mais bem sucedida de todos os tempos. Atravessou três décadas de muita popularidade e chegou na marca incrível de quatorze temporadas, tendo no total mais de 400 episódios. Nos Estados Unidos praticamente todas as temporadas foram lançadas em DVD mas no Brasil ela permanece ainda inédita, fruto é claro dos problemas de mercado em nosso país. De qualquer maneira quem estiver em busca de conhecer melhor o seriado vale a indicação de suas exibições periódicas no canal especializado TCM. Em minha opinião "Bonanza" resistiu bem ao teste do tempo. Os episódios ainda soam interessantes, fruto do fato de terem sido bem dirigidos, produzidos e escritos. Não é para menos, na época de seu auge "Bonanza" era um dos carros chefes da programação da poderosa NBC, que nunca poupou recursos para a série. Até mesmo a trilha sonora de abertura se tornou um ícone de popularidade. Enfim, se você gosta de western, "Bonanza" certamente não poderá faltar em sua coleção.
Pablo Aluísio.
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