Título no Brasil: O Mustang Selvagem
Título Original: Mustang Country
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John C. Champion
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Joel McCrea, Robert Fuller, Patrick Wayne
Sinopse:
Dan (Joel McCrea) é um velho cowboy, já na fase final de sua vida, que decide domar um belo mustang negro, um cavalo ainda selvagem nas pradarias da fronteira entre Estados Unidos e Canadá. Após uma tentativa mal sucedida de capturar o animal, ele é salvo por um pequeno jovem nativo que acabou de perder seu avô, um antigo chefe de sua tribo, há muito dispersada. Juntos decidem ir atrás do mustang, repartindo o lucro meio a meio caso consigam capturá-lo.
Comentários:
Um western bem bucólico que marcou a despedida do ator Joel McCrea das telas. Já bastante veterano, ainda tinha toda a dignidade e energia para interpretar um velho cowboy, ainda em busca de uma última aventura. Morando de favor nos fundos do rancho da filha após ter sua propriedade confiscada por bancos, ele decide sair pelo mundo, vivendo uma existência digna de todo grande homem do velho oeste. Ao seu lado apenas um esperto cão de pastoreio e seu cavalo. O filme tem uma fotografia muito bonita, pois o diretor John C. Champion resolveu aproveitar ao máximo a natureza ao seu redor. Assim ao lado da trama de Dan, vamos acompanhando também ataques de ursos, felinos selvagens e lobos, quase como se estivéssemos vendo um episódio do Animal Planet. Toda a produção foi rodada no Banff National Park, em Alberta, Canadá, um bonito lugar. É um entretenimento bem familiar, sem sustos, para toda a família. Não é para menos que foi premiado no Western Heritage Awards justamente nessa categoria. Um tipo de cinema que não existe mais e uma boa pedida para assistir em um fim de semana preguiçoso.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Wyatt Earp
Título no Brasil: Wyatt Earp
Título Original: The Life and Legend of Wyatt Earp
Ano de Produção: 1955 - 1961
País: Estados Unidos
Estúdio: American Broadcasting Company (ABC)
Direção: Frank McDonald, Roy Rowland, Paul Landres
Roteiro: Frederick Hazlitt Brennan, John Dunkel
Elenco: Hugh O'Brian, Jimmy Noel, Ethan Laidlaw
Sinopse:
Wyatt Earp (Hugh O'Brian) se torna xerife de uma série de cidadezinhas no velho oeste. Durão, austero, honesto e íntegro, impõe respeito à lei por onde passa. Ao lado de seus irmãos e do amigo Doc Holliday (Douglas Fowley), enfrenta todo e qualquer tipo de fora-da-lei que cruza seu caminho. Ao chegar em Tombstone precisa enfrentar uma família de malfeitores, os Clantons, pistoleiros e bandoleiros perigosos e temidos.
Comentários:
Essa foi a mais longa série produzida sobre o xerife Wyatt Earp. No total foram 227 episódios, em seis temporadas exibidas com grande sucessos pelo canal americano ABC entre os anos de 1955 a 1961. Eram tempos de ouro para os fãs de faroestes, principalmente jovens e adolescentes, que tinham uma programação de qualidade para assistir após chegarem em casa, depois da escola, já que "Wyatt Earp" era exibido no horário vespertino. Nesse seriado muito popular nos Estados Unidos quem interpretava o famoso xerife de Tombstone era o ator Hugh O'Brian, um veterano que logo se tornou ídolo nos anos 50. E ser astro de TV naqueles anos não significava apenas gravar suas cenas para os episódios, mas sim também viajar para promover a série, ir em escolas e programas, sempre divulgando seu personagem e dando bons conselhos para a garotada em geral. Depois de tanto sucesso na pele do mais famoso xerife da história do oeste americano ele ainda emplacaria outros êxitos na TV como nas séries "O Homem de Virgínia" e "Perry Mason". Como era de se esperar não se deve procurar de uma série de western dos anos 50 a tão valorizada veracidade histórica. Os episódios estão mais para a literatura de bolso da época do que qualquer outra coisa. O Earp é um poço de virtude e bom mocismo que tem que enfrentar todos os dias os mais terríveis e indigestos vilões. Claro que justamente por seguir essa fórmula determinada a série tenha alcançado tanto sucesso. A lamentar apenas o fato da TV brasileira ainda ser muito primitiva nos anos 50, o que privou nossa juventude de acompanhar tudo na época. De qualquer maneira para quem deseja conhecer nunca é tarde demais pois a série tem sido lançada periodicamente em DVDs nos EUA e o objetivo final da produtora é colocar no mercado todas as seis temporadas, para deleite de todos os colecionadores do gênero.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Life and Legend of Wyatt Earp
Ano de Produção: 1955 - 1961
País: Estados Unidos
Estúdio: American Broadcasting Company (ABC)
Direção: Frank McDonald, Roy Rowland, Paul Landres
Roteiro: Frederick Hazlitt Brennan, John Dunkel
Elenco: Hugh O'Brian, Jimmy Noel, Ethan Laidlaw
Sinopse:
Wyatt Earp (Hugh O'Brian) se torna xerife de uma série de cidadezinhas no velho oeste. Durão, austero, honesto e íntegro, impõe respeito à lei por onde passa. Ao lado de seus irmãos e do amigo Doc Holliday (Douglas Fowley), enfrenta todo e qualquer tipo de fora-da-lei que cruza seu caminho. Ao chegar em Tombstone precisa enfrentar uma família de malfeitores, os Clantons, pistoleiros e bandoleiros perigosos e temidos.
Comentários:
Essa foi a mais longa série produzida sobre o xerife Wyatt Earp. No total foram 227 episódios, em seis temporadas exibidas com grande sucessos pelo canal americano ABC entre os anos de 1955 a 1961. Eram tempos de ouro para os fãs de faroestes, principalmente jovens e adolescentes, que tinham uma programação de qualidade para assistir após chegarem em casa, depois da escola, já que "Wyatt Earp" era exibido no horário vespertino. Nesse seriado muito popular nos Estados Unidos quem interpretava o famoso xerife de Tombstone era o ator Hugh O'Brian, um veterano que logo se tornou ídolo nos anos 50. E ser astro de TV naqueles anos não significava apenas gravar suas cenas para os episódios, mas sim também viajar para promover a série, ir em escolas e programas, sempre divulgando seu personagem e dando bons conselhos para a garotada em geral. Depois de tanto sucesso na pele do mais famoso xerife da história do oeste americano ele ainda emplacaria outros êxitos na TV como nas séries "O Homem de Virgínia" e "Perry Mason". Como era de se esperar não se deve procurar de uma série de western dos anos 50 a tão valorizada veracidade histórica. Os episódios estão mais para a literatura de bolso da época do que qualquer outra coisa. O Earp é um poço de virtude e bom mocismo que tem que enfrentar todos os dias os mais terríveis e indigestos vilões. Claro que justamente por seguir essa fórmula determinada a série tenha alcançado tanto sucesso. A lamentar apenas o fato da TV brasileira ainda ser muito primitiva nos anos 50, o que privou nossa juventude de acompanhar tudo na época. De qualquer maneira para quem deseja conhecer nunca é tarde demais pois a série tem sido lançada periodicamente em DVDs nos EUA e o objetivo final da produtora é colocar no mercado todas as seis temporadas, para deleite de todos os colecionadores do gênero.
Pablo Aluísio.
Caçadores de Lobos
Título no Brasil: Caçadores de Lobos
Título Original: The Wolf Hunters
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: William F. Broidy Pictures Corporation
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: James Oliver Curwood, Scott Darling
Elenco: Kirby Grant, Jan Clayton, Edward Norris
Sinopse:
O herói e guarda da polícia florestal montada Rod Webb (Kirby Grant) enfrenta inúmeros desafios para manter a região onde vive longe de caçadores de lobos, malfeitores e contrabandistas de pele de animais selvagens. Ao lado de seu fiel amigo e escudeiro, o cão Chinook, ele defende a floresta da exploração e da caça ilegal promovida por gananciosos foras da lei.
Comentários:
É curioso que o cineasta Budd Boetticher tenha assinado essa fita como Oscar Boetticher! Aos amigos confidenciou que teve certo receio de sofrer críticas por parte dos fãs de faroestes por causa do tom mais ameno, quase infantil, dessa produção. De fato, para quem dirigiu alguns dos melhores westerns da carreira de Randolph Scott, esse "The Wolf Hunters" soava pueril e bucólico demais. Mesmo assim o fã do gênero deve deixar tudo isso de lado para embarcar em um filme muito bonito, com maravilhosa fotografia. Não era para menos pois tudo foi rodado em um dos lugares mais bonitos da América do Norte, o San Bernardino National Forest na Califórnia, bem na região onde está situado o belo lago conhecido como Big Bear Lake! Aquele tipo de região que compensa qualquer falha que o filme venha a ter, inclusive em termos de figurinos e roteiro. Cito os figurinos porque os caçadores e cowboys que vão surgindo na tela mais parecem modelos de roupas estilizadas do velho oeste do que homens selvagens que viveram naquela época. O roteiro também não é grande coisa pois é bobinho e derivativo. Mesmo assim deixe tudo isso de lado e procure conhecer o filme, as paisagens e o mundo natural valerão qualquer esforço.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Wolf Hunters
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: William F. Broidy Pictures Corporation
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: James Oliver Curwood, Scott Darling
Elenco: Kirby Grant, Jan Clayton, Edward Norris
Sinopse:
O herói e guarda da polícia florestal montada Rod Webb (Kirby Grant) enfrenta inúmeros desafios para manter a região onde vive longe de caçadores de lobos, malfeitores e contrabandistas de pele de animais selvagens. Ao lado de seu fiel amigo e escudeiro, o cão Chinook, ele defende a floresta da exploração e da caça ilegal promovida por gananciosos foras da lei.
Comentários:
É curioso que o cineasta Budd Boetticher tenha assinado essa fita como Oscar Boetticher! Aos amigos confidenciou que teve certo receio de sofrer críticas por parte dos fãs de faroestes por causa do tom mais ameno, quase infantil, dessa produção. De fato, para quem dirigiu alguns dos melhores westerns da carreira de Randolph Scott, esse "The Wolf Hunters" soava pueril e bucólico demais. Mesmo assim o fã do gênero deve deixar tudo isso de lado para embarcar em um filme muito bonito, com maravilhosa fotografia. Não era para menos pois tudo foi rodado em um dos lugares mais bonitos da América do Norte, o San Bernardino National Forest na Califórnia, bem na região onde está situado o belo lago conhecido como Big Bear Lake! Aquele tipo de região que compensa qualquer falha que o filme venha a ter, inclusive em termos de figurinos e roteiro. Cito os figurinos porque os caçadores e cowboys que vão surgindo na tela mais parecem modelos de roupas estilizadas do velho oeste do que homens selvagens que viveram naquela época. O roteiro também não é grande coisa pois é bobinho e derivativo. Mesmo assim deixe tudo isso de lado e procure conhecer o filme, as paisagens e o mundo natural valerão qualquer esforço.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
O Melhor Gatilho
Título no Brasil: O Melhor Gatilho
Título Original: The Toughest Gun in Tombstone
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Earl Bellamy
Roteiro: Orville H. Hampton
Elenco: George Montgomery, Jim Davis, Beverly Tyler
Sinopse:
O capitão Matt Sloane (George Montgomery) é enviado como homem da lei para a distante e violenta cidade de Tombstone. O lugar está dominado por pistoleiros e assassinos de todos os tipos e Sloane precisa ser valente o suficiente para sobreviver naquela terra sem lei e ordem. No seu caminho encontrará facínoras como o famoso às do gatilho Johnny Ringo e os sanguinários irmãos Clantons, liderados pelo ladrão de gado Ike Clanton (Gerald Milton).
Comentários:
Faroeste curioso que embora passado na famosa Tombstone não conta em seu rol de personagens com o xerife Earp e nem seu amigo e pistoleiro Doc Holliday. Ao invés deles os roteiristas resolveram aproveitar apenas os vilões da história original, em especial Johnny Ringo (interpretado com convicção por Jim Davis) e Ike Clanton (na pele do ator Gerald Milton). Curiosamente George Montgomery interpreta um capitão de cavalaria que acaba exercendo um função de xerife em Tombstone, mesclando assim história real e personagens de mera ficção. De maneira em geral o faroeste "The Toughest Gun in Tombstone" não consegue se destacar dentro do gênero nos anos 50 pois no final das contas fica mesmo na média do que era produzido em termos de westerns classe B. Não é ruim, longe disso, mas também não vá esperar por nenhuma obra prima do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Toughest Gun in Tombstone
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Earl Bellamy
Roteiro: Orville H. Hampton
Elenco: George Montgomery, Jim Davis, Beverly Tyler
Sinopse:
O capitão Matt Sloane (George Montgomery) é enviado como homem da lei para a distante e violenta cidade de Tombstone. O lugar está dominado por pistoleiros e assassinos de todos os tipos e Sloane precisa ser valente o suficiente para sobreviver naquela terra sem lei e ordem. No seu caminho encontrará facínoras como o famoso às do gatilho Johnny Ringo e os sanguinários irmãos Clantons, liderados pelo ladrão de gado Ike Clanton (Gerald Milton).
Comentários:
Faroeste curioso que embora passado na famosa Tombstone não conta em seu rol de personagens com o xerife Earp e nem seu amigo e pistoleiro Doc Holliday. Ao invés deles os roteiristas resolveram aproveitar apenas os vilões da história original, em especial Johnny Ringo (interpretado com convicção por Jim Davis) e Ike Clanton (na pele do ator Gerald Milton). Curiosamente George Montgomery interpreta um capitão de cavalaria que acaba exercendo um função de xerife em Tombstone, mesclando assim história real e personagens de mera ficção. De maneira em geral o faroeste "The Toughest Gun in Tombstone" não consegue se destacar dentro do gênero nos anos 50 pois no final das contas fica mesmo na média do que era produzido em termos de westerns classe B. Não é ruim, longe disso, mas também não vá esperar por nenhuma obra prima do cinema.
Pablo Aluísio.
Daniel Boone
Título no Brasil: Daniel Boone
Título Original: Daniel Boone
Ano de Produção: 1964 - 1970
País: Estados Unidos
Estúdio: National Broadcasting Company (NBC)
Direção: William Wiard, Nathan Juran, George Sherman
Roteiro: D.D. Beauchamp, David Duncan, Melvin Levy
Elenco: Fess Parker, Patricia Blair, Darby Hinton
Sinopse:
Daniel Boone (Fess Parker) é um explorador e aventureiro que segue caminho rumo ao oeste, saindo das fronteiras das treze colônias da costa leste para desbravar e conhecer o rico interior do continente americano. No caminho tem que lidar com tribos hostis, principalmente os apaches que povoam as montanhas da região onde acaba chegando pela primeira vez. Foi um dos primeiros homens brancos a chegar naquela isolada e remota terra.
Comentários:
Foi uma das séries mais bem sucedidas da história da TV americana. Ao todo ficou seis anos no ar, resultando em seis temporadas e 165 episódios de grande audiência. O sucesso chegou inclusive ao Brasil onde o seriado foi exibido em várias emissoras ao longo dos anos. Tanto êxito não é tão complicado de se explicar, afinal de contas os roteiros primavam por trazer todas as semanas muitas aventuras, romances e histórias de bravura bem no começo da colonização americana. Daniel Boone inclusive foi um personagem real da história americana. Ele viveu entre os anos de 1734 a 1820. Boone foi um dos grandes pioneiros da colonização, abrindo caminhos rumo ao oeste, em especial nos territórios que se tornariam os modernos estados de Kentucky, Mississippi e Alabama. Claro que o homem real tinha pouca coisa a ver com o folclore que foi criado em cima de sua história, que daria origem inclusive a esse seriado de TV, mas nada disso ameniza sua importância dentro da história dos Estados Unidos e das treze colônias nos quais Boone viveu. Extremamente recomendado esse verdadeiro clássico do canal NBC está sendo relançado na íntegra nos EUA em uma primorosa coleção de DVDs, item de colecionador certamente. Assim deixamos a dica desse que foi muito provavelmente o mais popular seriado de faroeste da TV americana.
Pablo Aluísio.
Título Original: Daniel Boone
Ano de Produção: 1964 - 1970
País: Estados Unidos
Estúdio: National Broadcasting Company (NBC)
Direção: William Wiard, Nathan Juran, George Sherman
Roteiro: D.D. Beauchamp, David Duncan, Melvin Levy
Elenco: Fess Parker, Patricia Blair, Darby Hinton
Sinopse:
Daniel Boone (Fess Parker) é um explorador e aventureiro que segue caminho rumo ao oeste, saindo das fronteiras das treze colônias da costa leste para desbravar e conhecer o rico interior do continente americano. No caminho tem que lidar com tribos hostis, principalmente os apaches que povoam as montanhas da região onde acaba chegando pela primeira vez. Foi um dos primeiros homens brancos a chegar naquela isolada e remota terra.
Comentários:
Foi uma das séries mais bem sucedidas da história da TV americana. Ao todo ficou seis anos no ar, resultando em seis temporadas e 165 episódios de grande audiência. O sucesso chegou inclusive ao Brasil onde o seriado foi exibido em várias emissoras ao longo dos anos. Tanto êxito não é tão complicado de se explicar, afinal de contas os roteiros primavam por trazer todas as semanas muitas aventuras, romances e histórias de bravura bem no começo da colonização americana. Daniel Boone inclusive foi um personagem real da história americana. Ele viveu entre os anos de 1734 a 1820. Boone foi um dos grandes pioneiros da colonização, abrindo caminhos rumo ao oeste, em especial nos territórios que se tornariam os modernos estados de Kentucky, Mississippi e Alabama. Claro que o homem real tinha pouca coisa a ver com o folclore que foi criado em cima de sua história, que daria origem inclusive a esse seriado de TV, mas nada disso ameniza sua importância dentro da história dos Estados Unidos e das treze colônias nos quais Boone viveu. Extremamente recomendado esse verdadeiro clássico do canal NBC está sendo relançado na íntegra nos EUA em uma primorosa coleção de DVDs, item de colecionador certamente. Assim deixamos a dica desse que foi muito provavelmente o mais popular seriado de faroeste da TV americana.
Pablo Aluísio.
domingo, 12 de fevereiro de 2006
Indomável
Título no Brasil: Indomável
Título Original: The Spoilers
Ano de Produção: 1942
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ray Enright
Roteiro: Rex Beach, Lawrence Hazard
Elenco: Marlene Dietrich, Randolph Scott, John Wayne, Margaret Lindsay, Harry Carey
Sinopse:
Durante a corrida do ouro no século XIX, dois mineiros e exploradores, Roy Glennister (John Wayne) e Al Dextry (Harry Carey), tentam descobrir uma mina com o valioso metal nas montanhas geladas da região, financiados pela cantora de saloons Cherry Malotte (Marlene Dietrich). Antes porém terão que enfrentar o ganancioso Alexander McNamara (Randolph Scott) que também está de olho em toda aquela riqueza mineral do subsolo. Roteiro baseado na novela escrita por Rex Beach.
Comentários:
O elenco desse western é simplesmente maravilhoso. Imagine ter em um mesmo cast três grandes nomes da história do cinema, a saber: John Wayne, Randolph Scott e Marlene Dietrich. Para fãs de faroeste ter dois grandes mitos do gênero na mesma produção já é algo que o torna completamente obrigatório. É uma pena que Wayne e Scott não tenham trabalhado mais vezes juntos. Além de grandes ícones do estilo, eles se entrosavam muito bem em cena. Talvez o fato de Randolph Scott ter abandonado o cinema no começo da década de 1960 explique a ausência de mais filmes com a dupla. Infelizmente Scott pendurou as esporas cedo demais, já que John Wayne seguiria trabalhando até o fim de sua vida e após a aposentadoria de Scott entraria numa das fases mais importantes de sua carreira, estrelando grandes clássicos do cinema de faroeste. Já Marlene Dietrich repete de certa forma um tipo de papel que seria muito comum e recorrente em sua filmografia, a da cantora e dançarina de cabarés, esbanjando sensualidade e uma personalidade forte e marcante - o que no final das contas a tornavam ainda mais sensual e atraente para os homens. Já que o filme se passa no velho oeste seu cenário se torna um saloon, cheio de pistoleiros, cowboys e toda a fauna típica desse tipo de filme. A produção recebeu uma única indicação ao Oscar, na categoria de melhor direção de arte, mas merecia muito mais, pois é de fato um faroeste acima da média, bem marcante, que hoje em dia frequenta tranquilamente todas as listas dos cem maiores títulos do gênero.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Spoilers
Ano de Produção: 1942
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ray Enright
Roteiro: Rex Beach, Lawrence Hazard
Elenco: Marlene Dietrich, Randolph Scott, John Wayne, Margaret Lindsay, Harry Carey
Sinopse:
Durante a corrida do ouro no século XIX, dois mineiros e exploradores, Roy Glennister (John Wayne) e Al Dextry (Harry Carey), tentam descobrir uma mina com o valioso metal nas montanhas geladas da região, financiados pela cantora de saloons Cherry Malotte (Marlene Dietrich). Antes porém terão que enfrentar o ganancioso Alexander McNamara (Randolph Scott) que também está de olho em toda aquela riqueza mineral do subsolo. Roteiro baseado na novela escrita por Rex Beach.
Comentários:
O elenco desse western é simplesmente maravilhoso. Imagine ter em um mesmo cast três grandes nomes da história do cinema, a saber: John Wayne, Randolph Scott e Marlene Dietrich. Para fãs de faroeste ter dois grandes mitos do gênero na mesma produção já é algo que o torna completamente obrigatório. É uma pena que Wayne e Scott não tenham trabalhado mais vezes juntos. Além de grandes ícones do estilo, eles se entrosavam muito bem em cena. Talvez o fato de Randolph Scott ter abandonado o cinema no começo da década de 1960 explique a ausência de mais filmes com a dupla. Infelizmente Scott pendurou as esporas cedo demais, já que John Wayne seguiria trabalhando até o fim de sua vida e após a aposentadoria de Scott entraria numa das fases mais importantes de sua carreira, estrelando grandes clássicos do cinema de faroeste. Já Marlene Dietrich repete de certa forma um tipo de papel que seria muito comum e recorrente em sua filmografia, a da cantora e dançarina de cabarés, esbanjando sensualidade e uma personalidade forte e marcante - o que no final das contas a tornavam ainda mais sensual e atraente para os homens. Já que o filme se passa no velho oeste seu cenário se torna um saloon, cheio de pistoleiros, cowboys e toda a fauna típica desse tipo de filme. A produção recebeu uma única indicação ao Oscar, na categoria de melhor direção de arte, mas merecia muito mais, pois é de fato um faroeste acima da média, bem marcante, que hoje em dia frequenta tranquilamente todas as listas dos cem maiores títulos do gênero.
Pablo Aluísio.
Zorro
Título no Brasil: Zorro
Título Original: Hi-Yo Silver
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: John English, William Witney
Roteiro: Barry Shipman, George Worthing Yates
Elenco: Lynne Roberts, Stanley Andrews, Chief Thundercloud
Sinopse:
A vida pacata e pacífica dos moradores de uma pequena vila da Califórnia se torna um verdadeiro inferno com a chegada de um grupo de bandoleiros e foras da lei. Homens perigosos que não se importam em aterrorizar velhos, mulheres e crianças. Desesperados os moradores sonham com a chegada de alguém para trazer novamente lei e justiça para aquele lugar esquecido por todos. Suas preces são ouvidas com a chegada de um novo e misterioso herói, o Zorro (Lone Ranger)!
Comentários:
A Republic já estava meio mal das pernas quando resolveu editar esse filme, aproveitando três episódios da série do Lone Ranger (conhecido no Brasil erroneamente como "Zorro" ou "Zorro Americano", muito embora seu nome correto seja o de "Cavaleiro Solitário"). Para quem não se lembra ou não tem idade suficiente para se lembrar, o título original "Hi-Yo Silver" se refere ao grito de guerra dado pelo nobre cowboy de roupa azul sempre que saia em disparada atrás dos vilões. O cavalo Silver aliás é um dos mais queridos e famosos da mitologia do velho oeste americano e um dos destaques desse filme. Essa fita foi uma das primeiras adaptações do herói mascarado para o cinema, já ele até aquele momento cativava seus fãs principalmente pelos programas de rádio, transmitidos diretamente de Nova Iorque. Não tardou porém para que os produtores de Hollywood vissem grande potencial do personagem também nas telas de cinemas, algo que se confirmaria com o sucesso de fitas de matinê como essa, que diga-se de passagem, não deixa nada a dever para as versões modernas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hi-Yo Silver
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: John English, William Witney
Roteiro: Barry Shipman, George Worthing Yates
Elenco: Lynne Roberts, Stanley Andrews, Chief Thundercloud
Sinopse:
A vida pacata e pacífica dos moradores de uma pequena vila da Califórnia se torna um verdadeiro inferno com a chegada de um grupo de bandoleiros e foras da lei. Homens perigosos que não se importam em aterrorizar velhos, mulheres e crianças. Desesperados os moradores sonham com a chegada de alguém para trazer novamente lei e justiça para aquele lugar esquecido por todos. Suas preces são ouvidas com a chegada de um novo e misterioso herói, o Zorro (Lone Ranger)!
Comentários:
A Republic já estava meio mal das pernas quando resolveu editar esse filme, aproveitando três episódios da série do Lone Ranger (conhecido no Brasil erroneamente como "Zorro" ou "Zorro Americano", muito embora seu nome correto seja o de "Cavaleiro Solitário"). Para quem não se lembra ou não tem idade suficiente para se lembrar, o título original "Hi-Yo Silver" se refere ao grito de guerra dado pelo nobre cowboy de roupa azul sempre que saia em disparada atrás dos vilões. O cavalo Silver aliás é um dos mais queridos e famosos da mitologia do velho oeste americano e um dos destaques desse filme. Essa fita foi uma das primeiras adaptações do herói mascarado para o cinema, já ele até aquele momento cativava seus fãs principalmente pelos programas de rádio, transmitidos diretamente de Nova Iorque. Não tardou porém para que os produtores de Hollywood vissem grande potencial do personagem também nas telas de cinemas, algo que se confirmaria com o sucesso de fitas de matinê como essa, que diga-se de passagem, não deixa nada a dever para as versões modernas.
Pablo Aluísio.
sábado, 11 de fevereiro de 2006
E Quatro Partiram a Cavalo
Título no Brasil: E Quatro Partiram a Cavalo
Título Original: Four Rode Out
Ano de Produção: 1970
País: Estados Unidos
Estúdio: Ada Films
Direção: John Peyser
Roteiro: Dick Miller, Paul Harrison
Elenco: Pernell Roberts, Sue Lyon, Julián Mateos, Leslie Nielsen
Sinopse:
Ross (Pernell Roberts) é um xerife federal que decide se unir a um investigador da famosa agência de investigações Pinkerton e uma bonita garota para perseguir um bandoleiro e assaltante pelas areias escaldantes do deserto na fronteira entre Estados Unidos e México. A caçada humana será vital para todos os envolvidos, logo se transformando em uma luta de vida ou morte.
Comentários:
Mais um faroeste americano que tentou seguir os passos do western Spaghetti, sem bons resultados porém. O filme é de fato fraco e o elenco, apesar de interessante, não consegue levantar a bola de um filme que no final das contas deixa muita gente boa a ver navios. O nome do ator Leslie Nielsen no elenco também pode levar os espectadores a falsa ideia de que irão assistir uma comédia escrachada. Na verdade o ator por essa época ainda estava a anos de estrelar seus pastelões que iriam levantar sua carreira muitos anos depois. Aqui Leslie Nielsen ainda não tinha enveredado por esses caminhos do humor sem limites. A atriz Sue Lyon, por outro lado, garante ao menos o sucesso estético da fita pois era de fato uma das beldades mais bonitas de Hollywood. Para quem não está ligando o nome à personagem ela foi a Lolita da primeira versão dirigida por Stanley Kubrick em 1962. O clássico enredo escrito por Vladimir Nabokov infelizmente não garantiu a ela uma carreira de sucesso constante, indo parar mesmo em fitas B como esse "Four Rode Out". Para finalizar uma informação importante: a fita chegou a ser lançada no mercado VHS no Brasil pela Paris Vídeo com o título de "Quatro Foram Embora".
Pablo Aluísio.
Título Original: Four Rode Out
Ano de Produção: 1970
País: Estados Unidos
Estúdio: Ada Films
Direção: John Peyser
Roteiro: Dick Miller, Paul Harrison
Elenco: Pernell Roberts, Sue Lyon, Julián Mateos, Leslie Nielsen
Sinopse:
Ross (Pernell Roberts) é um xerife federal que decide se unir a um investigador da famosa agência de investigações Pinkerton e uma bonita garota para perseguir um bandoleiro e assaltante pelas areias escaldantes do deserto na fronteira entre Estados Unidos e México. A caçada humana será vital para todos os envolvidos, logo se transformando em uma luta de vida ou morte.
Comentários:
Mais um faroeste americano que tentou seguir os passos do western Spaghetti, sem bons resultados porém. O filme é de fato fraco e o elenco, apesar de interessante, não consegue levantar a bola de um filme que no final das contas deixa muita gente boa a ver navios. O nome do ator Leslie Nielsen no elenco também pode levar os espectadores a falsa ideia de que irão assistir uma comédia escrachada. Na verdade o ator por essa época ainda estava a anos de estrelar seus pastelões que iriam levantar sua carreira muitos anos depois. Aqui Leslie Nielsen ainda não tinha enveredado por esses caminhos do humor sem limites. A atriz Sue Lyon, por outro lado, garante ao menos o sucesso estético da fita pois era de fato uma das beldades mais bonitas de Hollywood. Para quem não está ligando o nome à personagem ela foi a Lolita da primeira versão dirigida por Stanley Kubrick em 1962. O clássico enredo escrito por Vladimir Nabokov infelizmente não garantiu a ela uma carreira de sucesso constante, indo parar mesmo em fitas B como esse "Four Rode Out". Para finalizar uma informação importante: a fita chegou a ser lançada no mercado VHS no Brasil pela Paris Vídeo com o título de "Quatro Foram Embora".
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006
Sam Whiskey o Proscrito
Título no Brasil: Sam Whiskey, o Proscrito
Título Original: Sam Whiskey
Ano de Produção: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Arnold Laven
Roteiro: William W. Norton
Elenco: Burt Reynolds, Angie Dickinson, Clint Walker, Ossie Davis
Sinopse:
Uma bonita e jovem senhorita convence um cowboy aventureiro a lhe ajudar no transporte de uma fortuna em ouro. No total mais de 400 quilos do precioso metal que devem ser transportado por regiões infestadas de bandoleiros e bandidos de todos os tipos, em plena corrida ao ouro, no oeste americano.
Comentários:
Um faroeste do final dos anos 1960 com muitas aventuras e bom humor - foi assim que essa produção foi vendida nos cinemas. Estrelada por Burt Reynolds, pouco antes de se tornar um dos maiores campeões de bilheteria do cinema americano na década que viria, e pela veterana (e ainda bela naquela ocasião) Angie Dickinson. A intenção dos produtores era realizar um piloto para uma série de TV que seria exibida pelo canal NBC. O problema é que apesar do bom êxito comercial desse "Sam Whiskey" o ator Burt Reynolds resolveu cair fora do projeto. Obviamente ele ambicionava um sucesso no cinema e não na TV. No final das contas acertou, pois se tivesse assumido o compromisso de ser um astro da telinha certamente jamais se tornaria o astro que foi. Já do filme em si não espere por muita coisa. No fundo é apenas uma bobagem divertida que usa o cenário e o contexto histórico do western americano para entreter, usando de muito humor e romance. Pode ser dispensado sem maiores problemas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sam Whiskey
Ano de Produção: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Arnold Laven
Roteiro: William W. Norton
Elenco: Burt Reynolds, Angie Dickinson, Clint Walker, Ossie Davis
Sinopse:
Uma bonita e jovem senhorita convence um cowboy aventureiro a lhe ajudar no transporte de uma fortuna em ouro. No total mais de 400 quilos do precioso metal que devem ser transportado por regiões infestadas de bandoleiros e bandidos de todos os tipos, em plena corrida ao ouro, no oeste americano.
Comentários:
Um faroeste do final dos anos 1960 com muitas aventuras e bom humor - foi assim que essa produção foi vendida nos cinemas. Estrelada por Burt Reynolds, pouco antes de se tornar um dos maiores campeões de bilheteria do cinema americano na década que viria, e pela veterana (e ainda bela naquela ocasião) Angie Dickinson. A intenção dos produtores era realizar um piloto para uma série de TV que seria exibida pelo canal NBC. O problema é que apesar do bom êxito comercial desse "Sam Whiskey" o ator Burt Reynolds resolveu cair fora do projeto. Obviamente ele ambicionava um sucesso no cinema e não na TV. No final das contas acertou, pois se tivesse assumido o compromisso de ser um astro da telinha certamente jamais se tornaria o astro que foi. Já do filme em si não espere por muita coisa. No fundo é apenas uma bobagem divertida que usa o cenário e o contexto histórico do western americano para entreter, usando de muito humor e romance. Pode ser dispensado sem maiores problemas.
Pablo Aluísio.
Gatilhos da Violência
Título no Brasil: Gatilhos da Violência
Título Original: A Time for Dying
Ano de Produção: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: Corinth Films
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: Budd Boetticher
Elenco: Richard Lapp, Anne Randall, Audie Murphy
Sinopse:
Cass Bunning (Richard Lapp) é um cowboy bom de mira e rápido no gatilho que chega na pequena cidade de Silver City. Assim que coloca os pés por lá, resolve salvar uma jovem chamada Nellie Winters (Anne Randall) de se tornar a nova prostituta do bordel local. Depois se casa com ela em uma cerimônia presidida pelo famoso juiz Roy Bean (Victor Jory). Agora, com as novas responsabilidades de um homem casado resolve se tornar caçador de recompensas, o que lhe fará encontrar com bandidos famosos e perigosos como Jesse James (Audie Murphy).
Comentários:
Último filme da carreira de Audie Murphy (aqui atuando ainda como produtor) e também último western assinado pelo cineasta Budd Boetticher. Só esses fatos já levariam o filme a ser considerado essencial pelos fãs de faroestes. O problema é que apesar de ser o adeus de dois grandes nomes do gênero, "Gatilhos da Violência" não consegue impressionar, muito pelo contrário, pois logo se torna uma decepção completa. O roteiro é completamente sem foco, disperso e mal escrito. Há uma tentativa de inserir humor em certos momentos, mas o tiro sai pela culatra pois todas as cenas cômicas são constrangedores de tão sem graça. Audie Murphy surge tão rapidamente como desaparece. Ele só tem uma cena no filme inteiro quando encontra o tal caçador de recompensas no meio do deserto. Fala duas linhas de diálogo e some, dando adeus ao cinema para sempre. Melhor se sai o ator Victor Jory que interpreta o juiz Roy Bean (aquele mesmo do filme com Paul Newman). Atuando muito bem, salva o filme de ser uma bomba completa. Já Richard Lapp que interpreta o cowboy protagonista é um desastre completo. Canastrão, não consegue convencer. Provavelmente só foi escolhido por ter uma semelhança incrível com Audie Murphy quando ele era bem mais jovem. No geral, infelizmente, é isso, não há outra conclusão, o filme é bem ruim mesmo. Uma despedida melancólica de Murphy e Boetticher do velho oeste.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Time for Dying
Ano de Produção: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: Corinth Films
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: Budd Boetticher
Elenco: Richard Lapp, Anne Randall, Audie Murphy
Sinopse:
Cass Bunning (Richard Lapp) é um cowboy bom de mira e rápido no gatilho que chega na pequena cidade de Silver City. Assim que coloca os pés por lá, resolve salvar uma jovem chamada Nellie Winters (Anne Randall) de se tornar a nova prostituta do bordel local. Depois se casa com ela em uma cerimônia presidida pelo famoso juiz Roy Bean (Victor Jory). Agora, com as novas responsabilidades de um homem casado resolve se tornar caçador de recompensas, o que lhe fará encontrar com bandidos famosos e perigosos como Jesse James (Audie Murphy).
Comentários:
Último filme da carreira de Audie Murphy (aqui atuando ainda como produtor) e também último western assinado pelo cineasta Budd Boetticher. Só esses fatos já levariam o filme a ser considerado essencial pelos fãs de faroestes. O problema é que apesar de ser o adeus de dois grandes nomes do gênero, "Gatilhos da Violência" não consegue impressionar, muito pelo contrário, pois logo se torna uma decepção completa. O roteiro é completamente sem foco, disperso e mal escrito. Há uma tentativa de inserir humor em certos momentos, mas o tiro sai pela culatra pois todas as cenas cômicas são constrangedores de tão sem graça. Audie Murphy surge tão rapidamente como desaparece. Ele só tem uma cena no filme inteiro quando encontra o tal caçador de recompensas no meio do deserto. Fala duas linhas de diálogo e some, dando adeus ao cinema para sempre. Melhor se sai o ator Victor Jory que interpreta o juiz Roy Bean (aquele mesmo do filme com Paul Newman). Atuando muito bem, salva o filme de ser uma bomba completa. Já Richard Lapp que interpreta o cowboy protagonista é um desastre completo. Canastrão, não consegue convencer. Provavelmente só foi escolhido por ter uma semelhança incrível com Audie Murphy quando ele era bem mais jovem. No geral, infelizmente, é isso, não há outra conclusão, o filme é bem ruim mesmo. Uma despedida melancólica de Murphy e Boetticher do velho oeste.
Pablo Aluísio.
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