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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

U.S. Marshals - Os Federais

Título no Brasil: U.S. Marshals - Os Federais
Título Original: U.S. Marshals
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stuart Baird
Roteiro: Roy Huggins, John Pogue
Elenco: Tommy Lee Jones, Wesley Snipes, Robert Downey Jr., Joe Pantoliano

Sinopse: 
Samuel Gerard (Tommy Lee Jones) é um agente federal que tem a missão de recapturar o assassino fugitivo Mark Roberts (Wesley Snipes) que conseguiu escapar das garras da lei após se libertar quando o avião que o transportava em direção à prisão sofreu um acidente. Ao lado do experiente Gerard surge um agente bem mais jovem e novato, John Royce (Robert Downey Jr.) que o ajudará a pegar Roberts. O que poucos sabem porém é que o procurado não é um fugitivo comum, mas sim um criminoso envolvido numa complexa rede de interesses envolvendo políticos poderosos.

Comentários:
"U.S. Marshals - Os Federais" foi vendido na época de seu lançamento como uma espécie de continuação do sucesso "O Fugitivo". Na realidade não é bem disso que se trata. O único elo de ligação vem mesmo do personagem do agente Samuel Gerard, novamente interpretado pelo ator Tommy Lee Jones. É verdade que a estrutura do roteiro de uma forma em geral procura se assemelhar bastante ao filme anterior, mas isso não coloca a fita necessariamente como uma sequência direta daquela produção com Harrison Ford. São fitas de certa forma bem independentes, que podem ser assistidas isoladamente, sem perda nenhuma da compreensão de suas tramas. O diretor Stuart Baird é um caso curioso. Uma rara transição da mesa de edição para a direção. Ele ficou conhecido por ter realizado a edição de vários filmes de ação famosos, especialmente com Bruce Willis e seu talento em dar agilidade nas cenas levou a Warner a apostar nele como diretor de fitas de ação. Depois de dirigir o bom e competente "Momento Crítico" ele foi designado para esse "U.S. Marshals" e não decepcionou. Os fãs de "Star Trek" também o conhecem bem pois ele dirigiu uma boa aventura da franquia em 2002, "Nêmesis". Assim temos aqui um policial ágil, com muita adrenalina e como não poderia deixar de ser, ótimas cenas de perseguição. Tudo mostrado em um bom ritmo, feito especialmente para o espectador não desgrudar os olhos da tela. Se você gosta desse estilo de filme certamente não pode deixar de conferir.

Pablo Aluísio.

domingo, 25 de agosto de 2013

O Detonador

Sonni Griffith (Wesley Snipes) é um agente da CIA com uma nova missão: assegurar em segurança a ida para os EUA da testemunha Nadia Kaminski (Silvia Colloca) que está na mira de uma perigosa rede de traficantes internacionais. Sua localização porém logo chega aos ouvidos dos criminosos que fazem de tudo para eliminar Sonni e sua protegida. O vazamento logo demonstra que a informação muito provavelmente partiu da própria agência de inteligência dos Estados Unidos. Lutando contra tudo e todos o jogo da sobrevivência se torna muito mais perigoso para ele. "O Detonador" é mais um fita de ação estrelado pelo ator Wesley Snipes. A produção, bem modesta e simplória, não conseguiu abrir espaço dentro do mercado americano, não chegando a ser exibida nos cinemas, indo parar diretamente no mercado de venda direta ao consumidor.

Não é de se admirar que isso tenha acontecido. Embora tenha protagonizado muitos filmes populares principalmente na década anterior o fato é que a carreira de Wesley Snipes foi decaindo cada vez mais nos últimos anos, até o ponto em que ele estrelou filmes desse tipo, sem qualquer repercussão maior, nem entre os admiradores do gênero. Os problemas legais que enfrentou também não ajudaram em nada numa pretensa retomada rumo ao sucesso perdido. Devendo uma verdadeira fortuna ao fisco americano o ator acabou tendo que dividir seu tempo entre os sets de filmagens e os tribunais. Na ânsia de ganhar dinheiro rápido, em pouco tempo ele acabou se sujeitando a entrar em projetos como esse, que no fundo não tem qualquer interesse. Mesmo assim se você curte o trabalho de Snipes então dê uma chance. Certamente não encontrará nada de muito relevante mas pelo menos não deixará passar mais essa fitinha em sua carreira. Afinal fã que é fã encara não apenas os bons momentos mas os maus também...

O Detonador (The Detonator, Estados Unidos, 2006) / Direção: Po-Chih Leong / Roteiro:  Martin Wheeler / Elenco: Wesley Snipes, Silvia Colloca, Tim Dutton, William Hope, Matthew Leitch, Bogdan Uritescu  / Sinopse: Agente da CIA (Snipes) tenta manter viva uma importante informante e testemunha que será peça chave na prisão de um poderoso grupo internacional de tráfico de drogas.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Blade

Já que os personagens de quadrinhos estão em alta ultimamente no mundo do cinema que tal relembrar de um dos mais improváveis sucessos desse universo? Se trata de “Blade”, personagem de segundo escalão que nunca conseguiu se destacar nem nas revistas em quadrinhos. Também pudera, se tratava de um herói incomum, meio homem, meio vampiro, um morto-vivo amaldiçoado que habitava o universo do submundo em plena década de 70. Tudo muito exagerado, gore e sujo. Blade era uma espécie de vira-lata no meio do panteão Marvel com todos aqueles heróis virtuosos e cheios de moralidade Made in USA. Ele não era alto, loiro e nem bonitão, pelo contrário era um personagem negro, feio e com cara de poucos amigos. Uma mudança de paradigma certamente. Blade era nitidamente encarado como um recurso de último mão, vindo do gueto, quando não havia mais nenhuma outra estória para publicar nas revistas – quase um tapa-buraco mesmo. Talvez por ser tão sem importância o anúncio de seu filme tenha causado tanta surpresa na época. Se por um lado isso era ruim também era bom pois dava muito mais liberdade para os realizadores, sem aquela legião de leitores “especialistas” pegando no pé o tempo todo!

Os vampiros hoje estão na moda mas “Blade” foi realizado muitos anos antes disso. Era uma produção modesta com nenhuma pretensão de se tornar um blockbuster. Se desse um pequeno lucro já estava de bom tamanho. Os efeitos eram em pequeno número e serviam basicamente à estória, ao enredo e não o contrário. Para o papel principal o ator Wesley Snipes foi contratado. Ele estava longe de ser um astro e sua carreira era formada basicamente por filmes de ação de segunda linha que faziam mais sucesso no mercado de vídeo do que nas salas de cinema. O curioso de tudo é que quando chegou nas telas “Blade” começou a surpreender. Foi alcançando posições e mais posições entre os mais vistos e em pouco tempo estava desbancando grandes produções de estúdios rivais. De fato olhando para trás “Blade” é de certa forma o grande responsável pelo boom de adaptações dos personagens Marvel que viria a seguir. Ele mostrou que havia todo um mercado ávido em consumir os personagens desse universo. Seu sucesso abriu as portas para o Homem de Ferro, o Capitão América, Thor e todos os demais. Quem diria que um vampiro underground conseguiria realizar tal feito? Então se você está hoje assistindo ao novos filmes da Marvel agradeça a ele, ao Blade!

Blade, O Caçador de Vampiros (Blade, Estados Unidos, 1998) Direção: Stephen Norrington / Roteiro: David S. Goyer / Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Stephen Dorff / Sinopse: Blade, um sujeito dividido entre o mundo dos homens e dos vampiros precisa deter uma nova ameaça que vem diretamente das trevas para o mundo dos vivos. Agora ele lutará para sobreviver ao caos que se instala.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de setembro de 2012

Por Uma Noite Apenas

Max Carlyle (Wesley Snipes) é um bem sucedido profissional que consegue conciliar o sucesso na carreira com uma bem estruturada família. Ao visitar um amigo de longa data que sofre de Aids, Charlie (Robert Downey Jr.), ele por acaso acaba conhecendo a sensual Karen (Nastassja Kinski). Após uma breve aproximação materializada numa aventura de apenas uma noite, ambos acabam se reencontrando tempos depois com consequências para todos. Detalhe: ela também era casada! "Por Uma Noite Apenas" é uma tentativa de mudança de ares na carreira de Wesley Snipes. Aqui ele tenta emplacar como galã, embora o resultado tenha sido bem abaixo das expectativas. Ao seu lado ressurge em cena a bela Nastassja Kinski que tanto sucesso fez na década de 80 mas que andava realmente sumida das telas e dos palcos. Em termos de elenco o curioso mesmo é ver Robert Downey Jr em papel coadjuvante servindo de escada para os demais atores que interpretam os personagens centrais. Downey Jr estava passando por problemas profissionais decorrentes do uso abusivo de drogas e tinha que aceitar o que lhe aparecia pela frente. Aqui ele está correto mas contido.

"Por Um Noite Apenas" foi dirigido e roteirizado pelo cineasta Mike Figgis. Seu texto é uma vitrine das complicadas relações amorosas do mundo atual onde traições ocorrem a todo momento por variados motivos. No caso o personagem de Wesley Snipes representa o homem bem sucedido tanto do ponto de vista profissional quanto familiar, que não precisava em hipótese algum trair sua esposa mas o faz sem motivo aparente. A traição pela simples traição. Obviamente que o roteiro coloca algumas armadilhas moralistas no meio do caminho dos personagens infiéis. Mas mesmo esse viés conservador não atrapalha a produção em si, que é muito chic, sofisticada. Vale a pena ser conhecido e assistido por pelo menos uma vez. Um filme diferente que levanta bons temas sobre os motivos da traição masculina no dias que se seguem.

Por Uma Noite Apenas (One Night Stand, Estados Unidos, 1997) Direção: Mike Figgis / Roteiro: Mike Figgis / Elenco: Wesley Snipes, Nastassja Kinski, Robert Downey Jr.,Ming-Na, Kyle MacLachlan / Sinopse: Um homem e uma mulher casados resolvem trair seus conjuges numa noite trazendo várias consequências para suas vidas pessoais.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Lista de Filmes - Edição II

New Jack City: A Gangue Brutal
Um senhor do crime ascende ao poder e se torna megalomaníaco enquanto um detetive da polícia independente jura impedi-lo. Pode parecer à primeira vista apenas mais um filme de ação dos anos 90, mas esse filme é bem mais. O roteiro apresenta alguns clichês, como a dupla de tiras que são opostos, mas o filme se salva pelas boas ideias e pelo bom desenvolvimento da história. O ator Judd Nelson provavelmente teve aqui um de seus melhores momentos no cinema, pouco antes de sua carreira entrar definitivamente em declínio. E antes que me esqueça, a trilha sonora é outro destaque, com o melhor da black music daquele momento. Bom filme policial, fez sucesso de público e crítica. Vale a pena assistir, ainda hoje, tantos anos depois de seu lançamento original.  / New Jack City: A Gangue Brutal (New Jack City, Estados Unidos, 1991) Direção: Mario Van Peebles / Roteiro: Thomas Lee Wright / Elenco: Wesley Snipes, Judd Nelson, Chris Rock, Ice-T, Allen Payne.

Um Tiro que Não deu Certo
Até grandes atores fazem filmes ruins. Essa é uma realidade do mundo do cinema. O que dizer dessa comédia porcaria estrelada por um dos meus atores preferidos? Gene Hackman teve uma das carreiras mais relevantes e importantes da história do cinema no século XX, mas escorregou na banana ao aceitar estrelar esse filme muito fraquinho, muito sem graça, cheio de clichês por todos os lados. Uma lástima sem salvação. E veja que eu gosto também do Dan Aykroyd. Só que aqui as escolhas foram ruins, desde a escalação do elenco, do roteiro, etc. Um daqueles filmes em que tudo vai mal e tudo está errado. Provavelmente uma das poucas vergonhas alheias em se tratando de Gene Hackman, um ator como poucos, aqui afundando em um filme totalmente descartável. Para esquecer mesmo. Pois é, esse é um filme que definitivamente não deu certo! / Um Tiro que Não deu Certo (Loose Cannons, Estados Unidos, 1990) Direção: Bob Clark / Roteiro: Richard Christian chard Matheson / Elenco: Gene Hackman, Dan Aykroyd, Dom DeLuise.

Bater ou Correr em Londres
Mais um filme chato do Jackie Chan. No fiapinho de roteiro temos o protagonista Chon Wang (Chan) que vai até´Londres ao lado de Roy (Owen Wilson) em busca de vingança. Seu pai havia sido morto por um criminoso rebelde que fugiu para a Inglaterra. Como se pode perceber clichês para todos os lados. A única coisa que pode despertar maior interesse do cinéfilo é a presença do comediante americano Owen Wilson. Embora ele não conte com um bom roteiro dessa vez, até que tenta trazer algum carisma para uma fita bem descartável. E Jackie Chan repete seu papel habitual, a de lutador com piruetas de circo. Fora disso, nada muito digno de nota. De certa maneira é mais uma tentativa de copiar o que Chan fazia no oriente. Uma pálida imitação de seus filmes pioneiros. / Bater ou Correr em Londres (Shanghai Knights, Estados Unidos, 2003) Direção: David Dobkin / Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar / Elenco: Jackie Chan, Owen Wilson, Fann Wong.

Outlaw Country
Nunca foi lançado nos cinemas brasileiros, indo direto para a grade de programação dos canais a cabo no Brasil. Do que se trata? Lá vai a sinopse: Um thriller policial e drama familiar tendo como pano de fundo o crime organizado do sul e a realeza de Nashville, onde música, amor, esperança e tragédia se chocam. O filme é bem menos interessante do que o resumo de sua história dá a entender. Na verdade até tem seus bons momentos, principalmente em sua trilha sonora, mas no geral é um tanto mediano para fraco. Nenhum nome mais conhecido no elenco, apesar de alguns profissionais da atuação aqui sejam talentosos. Nunca recebeu título nacional, até onde sei. Não vai mudar sua vida, mas quem sabe pode vir a agradar, dependendo do público que for assistir. / Outlaw Country (Estados Unidos, 2012) Direção: Adam Arkin, Michael Dinner / Roteiro: Rachel Abramowitz, Joshua Goldin / Elenco: Mary Steenburgen, Luke Grimes, Haley Bennett.

Garota Veneno
Uma adolescente atraente e popular, de espírito mesquinho com os outros, se encontra no corpo de um homem mais velho e deve encontrar uma maneira de voltar ao seu corpo original. Comédia horrível estrelada pelo sem graça Rob Schneider. Essa fórmula aliás é bem manjada, bem antiga. Já nos anos 80 havia muitos filmes desse tipo, de "troca de corpos". Esse aqui é um dos piores, mas curiosamente até que fez algum sucesso, dando uma sobrevida para a carreira inacreditável (no mal sentido mesmo) de Rob Schneider. Esse anda sumido nos últimos anos. Ainda bem, é um dos humoristas mais chatos da história do cinema americano. Fim da picada mesmo! / Garota Veneno (The Hot Chick, Estados Unidos, 2002) Direção: Tom Brady / Roteiro:  Tom Brady, Rob Schneider / Elenco: Rob Schneider, Rachel McAdams, Anna Faris.

Pablo Aluísio.