Desiludida, deprimida e cansada da vida, a jovem Veronika (Sarah Michelle Gellar) decide se matar. Ela coloca todas as pílulas em cima de uma mesa e começa a tomar uma a uma. A intenção é ter uma overdose de drogas fatal. Só que socorrida a tempo, ela sobrevive. Quando acorda do coma está em um hospital para tratamento de doentes mentais. Seus pais a colocaram lá, para ficar sob observação. O problema é que uma sequela da tentativa de suícidio se materializa em um aneurisma que lhe dará poucas semanas de vida. Como ela vai lidar com essa nova realidade?
"Veronika Decide Morrer" é um livro escrito por Paulo Coelho. Essa é a versão cinematográfica dessa obra. Pensei que o filme seria uma sucessão de cenas tristes e depressivas, uma vez que grande parte de sua história se passa dentro de uma instituição psiquiátrica. Porém em meio a esse cenário um tanto perturbador, há espaço também para se contar algumas boas histórias, envolvendo alguns dos pacientes que se encontram internados por lá.
Nunca li o livro de Paulo Coelho, mas gostei do enredo, do desenvolvimento e principalmente do final da história. É um desfecho alto astral, um final feliz. Quem poderia imaginar que uma história com tintas tão dramáticas como essa poderia resultar em uma boa mensagem como clímax de tudo? Pois foi justamente isso que aconteceu. Outro destaque desse filme que me agradou bastante foi a atuação da atriz Sarah Michelle Gellar. Esse foi seu primeiro papel adulto e ela se saiu muito bem. Palmas para a jovem. Assim deixo a dica desse bom filme. Em tempos tão sombrios não deixa de ser uma boa surpresa termos um filme que acaba assim, tão bem, com uma mensagem positiva para se passar ao público espectador. Um filme que vale pelas suas boas intenções.
Veronika Decide Morrer (Veronika Decides to Die, Estados Unidos, 2009) Direção: Emily Young / Roteiro: Larry Gross, baseada na obra escrita pelo escritor Paulo Coelho / Elenco: Sarah Michelle Gellar, Jonathan Tucker, Erika Christensen, Florencia Lozano, Barbara Sukowa / Sinopse: Após uma tentativa de suícidio, a jovem Veronika (Gellar) acaba reencontrando o sentido da vida em uma instituição de tratamento de pessoas com distúrbios e doenças mentais.
Pablo Aluísio.
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sexta-feira, 5 de março de 2021
terça-feira, 1 de setembro de 2020
O Massacre da Serra Elétrica
Título no Brasil: O Massacre da Serra Elétrica
Título Original: The Texas Chainsaw Massacre
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Kim Henkel, Tobe Hooper
Elenco: Jessica Biel, Jonathan Tucker, Andrew Bryniarski, Mike Vogel, Eric Balfour, R. Lee Ermey
Sinopse:
Depois de pegar carona com um desconhecido, uma jovem traumatizada e outros cinco amigos, são perseguidos e caçados por um psicopata violento e deformado, que usa uma serra elétrica para atacar suas vítimas. Pior do que isso, ele não está sozinho. Na realidade o assassino faz parte de uma família de parentes igualmente psicopatas. Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards.
Comentários:
O primeiro filme já é considerado um cult movie do estilo gore. Feito com poucos recursos, acabou marcando época por causa da violência de suas cenas, em uma época em que isso não era comum no cinema. Depois de algumas continuações bem fracas, se decidiu voltar para a história original. E assim foi produzido esse remake em 2003. Esse tipo de filme de terror tem de ser bem mais cru, violento, sujo mesmo. O primeiro filme era de uma brutalidade fenomenal. E também era uma produção classe Z, cheirando a filme feito no quintal, o que trazia ainda mais veracidade para as atrocidades que surgiam na tela. Esse remake é, digamos, muito polido, muito bem produzido, limpinho, enfim. Não é o tipo de produção que agradaria aos fãs desse estilo de horror insano. Por isso devo dizer que os produtores erraram a mão nesse aspecto, fazendo uma nova versão muito clean. Por outro lado, se o espectador não é aquele tipo de fã de nicho mais radical, que adora o lema "quanto pior, melhor", quem sabe pode até gostar. É uma questão de ponto de vista mesmo, baseado no gosto pessoal de cada um. De minha parte achei um filme até interessante, até porque o original hoje em dia já não é tão fácil de encontrar. Para quem deseja conhecer a história do assassino Leatherface pode até ser uma boa opção.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Texas Chainsaw Massacre
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Kim Henkel, Tobe Hooper
Elenco: Jessica Biel, Jonathan Tucker, Andrew Bryniarski, Mike Vogel, Eric Balfour, R. Lee Ermey
Sinopse:
Depois de pegar carona com um desconhecido, uma jovem traumatizada e outros cinco amigos, são perseguidos e caçados por um psicopata violento e deformado, que usa uma serra elétrica para atacar suas vítimas. Pior do que isso, ele não está sozinho. Na realidade o assassino faz parte de uma família de parentes igualmente psicopatas. Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards.
Comentários:
O primeiro filme já é considerado um cult movie do estilo gore. Feito com poucos recursos, acabou marcando época por causa da violência de suas cenas, em uma época em que isso não era comum no cinema. Depois de algumas continuações bem fracas, se decidiu voltar para a história original. E assim foi produzido esse remake em 2003. Esse tipo de filme de terror tem de ser bem mais cru, violento, sujo mesmo. O primeiro filme era de uma brutalidade fenomenal. E também era uma produção classe Z, cheirando a filme feito no quintal, o que trazia ainda mais veracidade para as atrocidades que surgiam na tela. Esse remake é, digamos, muito polido, muito bem produzido, limpinho, enfim. Não é o tipo de produção que agradaria aos fãs desse estilo de horror insano. Por isso devo dizer que os produtores erraram a mão nesse aspecto, fazendo uma nova versão muito clean. Por outro lado, se o espectador não é aquele tipo de fã de nicho mais radical, que adora o lema "quanto pior, melhor", quem sabe pode até gostar. É uma questão de ponto de vista mesmo, baseado no gosto pessoal de cada um. De minha parte achei um filme até interessante, até porque o original hoje em dia já não é tão fácil de encontrar. Para quem deseja conhecer a história do assassino Leatherface pode até ser uma boa opção.
Pablo Aluísio.
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