Título no Brasil: Meu Pé Esquerdo
Título Original: My Left Foot
Ano de Produção: 1989
País: Irlanda, Inglaterra
Estúdio: Ferndale Films
Direção: Jim Sheridan
Roteiro: Shane Connaughton, Jim Sheridan
Elenco: Daniel Day-Lewis, Brenda Fricker, Alison Whelan, Kirsten Sheridan, Declan Croghan, Eanna MacLiam
Sinopse:
Filme baseado em uma história real. Christy Brown (Daniel Day-Lewis) é um jovem com necessidades especiais. Ele é diagnosticado com paralisia cerebral, o que o torna cadeirante, mas sua mãe decide incentivar a inteligência e o talento para as artes do filho. Apesar de só poder usar o pé esquerdo para pintar e escrever, ele acaba se tornando um grande artista de seu tempo. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme e melhor roteiro adaptado.
Comentários:
Filme maravilhoso e uma grande lição de vida. Especialmente indicado para as pessoas que vivem reclamando da vida, se lamentando e se fazendo de vítimas. A história de Christy Brown mostra acima de tudo que não há limites para a grandeza da alma humana. O roteiro também segue na mesma linha, mostrando o protagonista como alguém de uma sensibilidade ímpar, que queria acima de tudo se expressar através da arte que produzia, mesmo com todas as limitações físicas a que era submetido. Além da bonita história que conta, o filme ainda tem um elenco excepcional. O que dizer da interpretação de Daniel Day-Lewis? Essa é uma daquelas atuações que faz o espectador bater palmas ao final do filme. Ele se transformou completamente, mostrando não apenas sua versatilidade como grande ator, mas também pela sensibilidade poética que dá vida ao seu personagem. Não foi por acaso que acabou vencendo o Oscar de melhor ator naquele ano. Inclusive foi uma daquelas premiações que todos já sabiam quem iria vencer. Não havia nenhum concorrente à altura. Brenda Fricker também foi premiada com o Oscar de melhor atriz coadjuvante. Uma atuação de puro coração, porém Daniel Day-Lewis foi mesmo o grande destaque. Uma performance realmente sobrenatural.
Pablo Aluísio.
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quinta-feira, 18 de junho de 2020
segunda-feira, 11 de março de 2019
O Lutador
Título no Brasil: O Lutador
Título Original: The Boxer
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos, Irlanda
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Sheridan
Roteiro: Jim Sheridan, Terry George
Elenco: Daniel Day-Lewis, Emily Watson, Brian Cox, Daragh Donnelly, Frank Coughlan
Sinopse:
Irlanda. Danny Flynn (Daniel Day-Lewis) ganha a liberdade após ficar 14 anos preso em uma penitenciária de segurança máxima. Ele deseja agora reconstruir sua vida com os pedaços que ficaram para trás após ser condenado. O principal objetivo é ser um boxeador de sucesso. O recomeço porém não se torna fácil. Ao retornar ao antigo bairro ele descobre que tudo está mudado, inclusive as pessoas. Pior do que isso, a criminalidade volta a bater em sua porta. Com dificuldades para construir uma vida normal ele vai percebendo que as sombras do passado começam a voltar.
Comentários:
Se existe um ator que manteve um alto padrão de qualidade em sua filmografia esse foi sem dúvida Daniel Day-Lewis. Mesmo nomes consagrados da história de Hollywood aceitaram participar de filmes péssimos ao longo da carreira. Vide Robert DeNiro e Al Pacino. De Dustin Hoffman nem vou falar pois faz mais ou menos 20 anos que ele não atua em alguma produção relevante. Já Daniel Day-Lewis manteve o padrão, ano após ano. Por essa razão também ele nunca se tornou extremamente popular. Seus filmes são geralmente considerados pesados e tensos demais para o público em geral. Não importa. Não há mesmo espaço para bobagens em se tratando da obra desse ator. Esse "The Boxer" também não alivia. É um drama pesado, criado em tintas escuras, mostrando um protagonista que acabou sendo alvo de grandes injustiças na sua vida pessoal. Como se trata de um filme baseado em fatos reais não espere por amenidades ou gracinhas. É realmente um retrato da vida crua, injusta e cruel de um modo sem piedade ou generosidade. Tudo o que sobra no final das contas é realmente o frio gelado de uma cela escura. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama, Melhor Direção (Jim Sheridan) e Melhor Ator (Daniel Day-Lewis). Vencedor do Berlin International Film Festival na categoria de Melhor Direção.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Boxer
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos, Irlanda
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Sheridan
Roteiro: Jim Sheridan, Terry George
Elenco: Daniel Day-Lewis, Emily Watson, Brian Cox, Daragh Donnelly, Frank Coughlan
Sinopse:
Irlanda. Danny Flynn (Daniel Day-Lewis) ganha a liberdade após ficar 14 anos preso em uma penitenciária de segurança máxima. Ele deseja agora reconstruir sua vida com os pedaços que ficaram para trás após ser condenado. O principal objetivo é ser um boxeador de sucesso. O recomeço porém não se torna fácil. Ao retornar ao antigo bairro ele descobre que tudo está mudado, inclusive as pessoas. Pior do que isso, a criminalidade volta a bater em sua porta. Com dificuldades para construir uma vida normal ele vai percebendo que as sombras do passado começam a voltar.
Comentários:
Se existe um ator que manteve um alto padrão de qualidade em sua filmografia esse foi sem dúvida Daniel Day-Lewis. Mesmo nomes consagrados da história de Hollywood aceitaram participar de filmes péssimos ao longo da carreira. Vide Robert DeNiro e Al Pacino. De Dustin Hoffman nem vou falar pois faz mais ou menos 20 anos que ele não atua em alguma produção relevante. Já Daniel Day-Lewis manteve o padrão, ano após ano. Por essa razão também ele nunca se tornou extremamente popular. Seus filmes são geralmente considerados pesados e tensos demais para o público em geral. Não importa. Não há mesmo espaço para bobagens em se tratando da obra desse ator. Esse "The Boxer" também não alivia. É um drama pesado, criado em tintas escuras, mostrando um protagonista que acabou sendo alvo de grandes injustiças na sua vida pessoal. Como se trata de um filme baseado em fatos reais não espere por amenidades ou gracinhas. É realmente um retrato da vida crua, injusta e cruel de um modo sem piedade ou generosidade. Tudo o que sobra no final das contas é realmente o frio gelado de uma cela escura. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama, Melhor Direção (Jim Sheridan) e Melhor Ator (Daniel Day-Lewis). Vencedor do Berlin International Film Festival na categoria de Melhor Direção.
Pablo Aluísio.
domingo, 20 de abril de 2014
Em Nome do Pai
Título no Brasil: Em Nome do Pai
Título Original: In the Name of the Father
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos, Irlanda, Inglaterra
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Sheridan
Roteiro: Gerry Conlon, Terry George
Elenco: Daniel Day-Lewis, Emma Thompson, Pete Postlethwaite, Alison Crosbie
Sinopse:
O jovem irlandês Gerry (Daniel Day-Lewis) é injustamente acusado de ser membro de uma facção terrorista de seu país e é condenado a uma pesada pena de prisão perpétua pela justiça inglesa, que naquele momento estava particularmente empenhada em deter e punir os membros de grupos de libertação da Irlanda, sob dominação inglesa por séculos. Na prisão Gerry começa uma intensa luta para provar sua inocência das acusações que lhe foram impostas de forma arbitrária e completamente injustas.
Comentários:
Maravilhoso drama baseado em fatos reais vividos pelo autor Gerry Conlon que escreveu sobre sua terrível experiência no best seller "Proved Innocent". O que temos aqui é um manifesto contra a influência política sobre o judiciário, algo que infelizmente também tem se mostrado bem presente em nosso país nos dias atuais. O personagem Gerry era um jovem completamente inocente que foi preso simplesmente para se manter um status quo político na região onde morava. Foi a forma encontrada pelo governo inglês de punir e mostrar aos irlandeses que qualquer ato de subversão seria punido com rigor. O problema básico é que ele era inocente, um fato que foi propositalmente ignorado pelas autoridades britânicas. Um completo absurdo do ponto de vista jurídico. Daniel Day-Lewis como sempre brilha em sua interpretação. Seu inspirado trabalho em cena lhe valeu a indicação ao Oscar de Melhor Ator naquele ano mas infelizmente ele não levou (o que desagradou parte da crítica que apostava em seu prêmio). Emma Thompson também foi indicada de forma merecida mas também não levou. Na época muito se disse que houve influência do governo inglês para que o filme não fosse consagrado pela Academia (a produção no total foi indicada a sete estatuetas, incluindo direção, roteiro e filme mas acabou não sendo premiada em nenhum). Agora surge uma ótima oportunidade de conferir novamente esse belo filme que tanto do ponto de vista político como artístico é uma verdadeira obra prima.
Pablo Aluísio.
Título Original: In the Name of the Father
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos, Irlanda, Inglaterra
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Sheridan
Roteiro: Gerry Conlon, Terry George
Elenco: Daniel Day-Lewis, Emma Thompson, Pete Postlethwaite, Alison Crosbie
Sinopse:
O jovem irlandês Gerry (Daniel Day-Lewis) é injustamente acusado de ser membro de uma facção terrorista de seu país e é condenado a uma pesada pena de prisão perpétua pela justiça inglesa, que naquele momento estava particularmente empenhada em deter e punir os membros de grupos de libertação da Irlanda, sob dominação inglesa por séculos. Na prisão Gerry começa uma intensa luta para provar sua inocência das acusações que lhe foram impostas de forma arbitrária e completamente injustas.
Comentários:
Maravilhoso drama baseado em fatos reais vividos pelo autor Gerry Conlon que escreveu sobre sua terrível experiência no best seller "Proved Innocent". O que temos aqui é um manifesto contra a influência política sobre o judiciário, algo que infelizmente também tem se mostrado bem presente em nosso país nos dias atuais. O personagem Gerry era um jovem completamente inocente que foi preso simplesmente para se manter um status quo político na região onde morava. Foi a forma encontrada pelo governo inglês de punir e mostrar aos irlandeses que qualquer ato de subversão seria punido com rigor. O problema básico é que ele era inocente, um fato que foi propositalmente ignorado pelas autoridades britânicas. Um completo absurdo do ponto de vista jurídico. Daniel Day-Lewis como sempre brilha em sua interpretação. Seu inspirado trabalho em cena lhe valeu a indicação ao Oscar de Melhor Ator naquele ano mas infelizmente ele não levou (o que desagradou parte da crítica que apostava em seu prêmio). Emma Thompson também foi indicada de forma merecida mas também não levou. Na época muito se disse que houve influência do governo inglês para que o filme não fosse consagrado pela Academia (a produção no total foi indicada a sete estatuetas, incluindo direção, roteiro e filme mas acabou não sendo premiada em nenhum). Agora surge uma ótima oportunidade de conferir novamente esse belo filme que tanto do ponto de vista político como artístico é uma verdadeira obra prima.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Entre Irmãos
Remake de um filme da Dinamarca que inclusive seguiu as regras do movimento Dogma, chamado “Brødre" com roteiro e direção de Susanne Bier. O enredo é praticamente o mesmo, com pequenas variações e mudanças (a personagem de Natalie Portman no original tinha mais importância, por exemplo). Aqui acompanhamos os efeitos causados em uma família americana quando um dos irmãos (interpretado por Tobey Maguire, o ex-Homem-Aranha) é dado como desaparecido em combate na guerra do Afeganistão. Para trás ele deixa uma jovem viúva (Portman) e filhos. O problema é que seu irmão (Jake Gyllenhaal) acaba se envolvendo com ela, o que dará origem a um grande conflito emocional pois depois Tobey é resgatado e volta para os Estados Unidos, encontrando a delicada situação, com seu irmão dando em cima de sua esposa! "Entre Irmãos" foi dirigido pelo cineasta Jim Sheridan que foi acusado pela crítica de ter realizado um filme frio e impessoal demais. De fato Sheridan parece ter deixado sua fase mais inspirada para trás pois atualmente tem realmente asssinado filmes que não causam mais impacto, nem entre a crítica e nem entre o público.
Fato que se confirmou nesse "Brothers" que fracassou nas bilheterias americanas (pelo visto o povo de lá já está tão cansado e farto de guerras que não quer mais nem saber de ver filmes com essa temática). De minha parte tenho uma visão um pouco menos ácida sobre essa produção. A verdade é que esse filme não é ruim, muito longe disso, mas a crítica de uma maneira em geral caiu de porrada em cima (principalmente nos EUA). Atribuo toda essa má vontade ao trio central de atores. Como eles são figurinhas fáceis em blockbusters ultimamente quando tentaram fazer algo com mais conteúdo tiveram que sofrer uma avalanche de críticas pesadas. Depois de assistir não pude deixar de constatar que muitas delas são simplesmente injustas e revanchistas. O filme vale a pena ser descoberto e por mais incrível que isso possa parecer todo o elenco está bem, principalmente Jake Gyllenhaal, Natalie Portman e Tobey Maguire. Por isso recomendo sem receios.
Entre Irmãos (Brothers, Estados Unidos, 2009) Direção: Jim Sheridan / Roteiro: Jim Sheridan, baseado no filme original dirigido por Susanne Bier / Elenco: Jake Gyllenhaal, Natalie Portman, Tobey Maguire e Sam Shepard / Sinopse: Após ser dado como morto a viúva de um militar acaba se envolvendo com o irmão dele. O problema é que ele está vivo e volta para os Estados Unidos criando um sério problema emocional com todos os envolvidos nesse complicado triângulo amoroso.
Pablo Aluísio.
Fato que se confirmou nesse "Brothers" que fracassou nas bilheterias americanas (pelo visto o povo de lá já está tão cansado e farto de guerras que não quer mais nem saber de ver filmes com essa temática). De minha parte tenho uma visão um pouco menos ácida sobre essa produção. A verdade é que esse filme não é ruim, muito longe disso, mas a crítica de uma maneira em geral caiu de porrada em cima (principalmente nos EUA). Atribuo toda essa má vontade ao trio central de atores. Como eles são figurinhas fáceis em blockbusters ultimamente quando tentaram fazer algo com mais conteúdo tiveram que sofrer uma avalanche de críticas pesadas. Depois de assistir não pude deixar de constatar que muitas delas são simplesmente injustas e revanchistas. O filme vale a pena ser descoberto e por mais incrível que isso possa parecer todo o elenco está bem, principalmente Jake Gyllenhaal, Natalie Portman e Tobey Maguire. Por isso recomendo sem receios.
Entre Irmãos (Brothers, Estados Unidos, 2009) Direção: Jim Sheridan / Roteiro: Jim Sheridan, baseado no filme original dirigido por Susanne Bier / Elenco: Jake Gyllenhaal, Natalie Portman, Tobey Maguire e Sam Shepard / Sinopse: Após ser dado como morto a viúva de um militar acaba se envolvendo com o irmão dele. O problema é que ele está vivo e volta para os Estados Unidos criando um sério problema emocional com todos os envolvidos nesse complicado triângulo amoroso.
Pablo Aluísio.
domingo, 29 de janeiro de 2012
A Casa dos Sonhos
O roteiro tem ecos de várias produções que eu conheço. Não quero entregar as reviravoltas mas estão lá pedaços de "Terror em Amytiville", "A Ilha do Medo", "Ghost", "Poltergeist" e até "Coração Satânico". Não que esses filmes sejam iguais a "Dream House" mas sim as semelhanças de suas principais reviravoltas psicológicas, interação mundo dos vivos e mortos, trocas de identidade, etc. Não gostei muito da produção em si. A casa que deveria ser um dos pontos altos do filme não assusta, não mete medo. Claro que aqui temos algo mais psicológico mas não custava nada a direção de arte e a equipe de cenografia criarem algo mais assustador, afinal quem já viu filme de casa mal assombrada com casa que não dá medo no espectador? Além disso achei muito mal aproveitadas as cenas com "o homem que ronda a casa na floresta". Perdeu-se muito potencial ali - justamente em cenas de suspense tipicamente de filmes de terror! Uns sustinhos ali caíam bem!
O elenco tem espasmos de esforço. Daniel Craig até tenta, se esforça mas nunca convence. Fiquei imaginando seu papel interpretado por outro ator com mais talento. Ele falha nas cenas de angústia, de terror e de loucura. Como um bom James Bond só funciona nas poucas cenas de ação mesmo! Mas isso convenhamos é muito pouco. Sem dúvida o filme ganharia muito. Eu gosto da Rachel Weisz mas aqui nada de mais. Atua no controle remoto, idem a bonita Naomi Watts. O diretor é Jim Sheridan que teve o auge de sua carreira ao lado de Daniel Day Lewis em vários bons filmes nos anos 80 e 90 como "Meu Pé Esquerdo", "Em Nome do Pai" e "O Lutador". Infelizmente aqui parece que perdeu o controle das filmagens e edição, brigou com o estúdio e não ficou feliz com os resultados. Uma pena, esperava bem mais dele - talvez sua época já tenha passado, quem sabe. Enfim, "A Casa dos Sonhos" ficaria melhor se tomasse outro rumo. A pirotecnia e o final "Ghost" - com direito a adeus e tudo mais - tirou mais impacto ainda do filme. No saldo final posso dizer que é apenas um filme mediano que não cumpre tudo aquilo que promete. Fica para a próxima então.
A Casa dos Sonhos (Dream House, Estados Unidos, 2011) Direção: Jim Sheridan / Roteiro : David Loucka / Elenco: Daniel Craig, Rachel Weisz, Naomi Watts, Marton Csokas, Jane Alexander / Sinopse: Uma família se muda para uma nova casa sem saber que o local é cercado de mistérios e um passado tenebroso.
Pablo Aluísio
O elenco tem espasmos de esforço. Daniel Craig até tenta, se esforça mas nunca convence. Fiquei imaginando seu papel interpretado por outro ator com mais talento. Ele falha nas cenas de angústia, de terror e de loucura. Como um bom James Bond só funciona nas poucas cenas de ação mesmo! Mas isso convenhamos é muito pouco. Sem dúvida o filme ganharia muito. Eu gosto da Rachel Weisz mas aqui nada de mais. Atua no controle remoto, idem a bonita Naomi Watts. O diretor é Jim Sheridan que teve o auge de sua carreira ao lado de Daniel Day Lewis em vários bons filmes nos anos 80 e 90 como "Meu Pé Esquerdo", "Em Nome do Pai" e "O Lutador". Infelizmente aqui parece que perdeu o controle das filmagens e edição, brigou com o estúdio e não ficou feliz com os resultados. Uma pena, esperava bem mais dele - talvez sua época já tenha passado, quem sabe. Enfim, "A Casa dos Sonhos" ficaria melhor se tomasse outro rumo. A pirotecnia e o final "Ghost" - com direito a adeus e tudo mais - tirou mais impacto ainda do filme. No saldo final posso dizer que é apenas um filme mediano que não cumpre tudo aquilo que promete. Fica para a próxima então.
A Casa dos Sonhos (Dream House, Estados Unidos, 2011) Direção: Jim Sheridan / Roteiro : David Loucka / Elenco: Daniel Craig, Rachel Weisz, Naomi Watts, Marton Csokas, Jane Alexander / Sinopse: Uma família se muda para uma nova casa sem saber que o local é cercado de mistérios e um passado tenebroso.
Pablo Aluísio
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