sábado, 22 de setembro de 2007

O fim da dupla Martin e Lewis

Quando Dean Martin atuou no drama romântico "Deus Sabe Quanto Amei" ao lado do amigo e colega Frank Sinatra ele já tinha provado seu ponto de vista para Jerry Lewis. Como se sabe eles começaram juntos, muitos anos antes, quando se conheceram em New Jersey. Ambos estavam se apresentando em um night club. Martin era o cantor da noite e Lewis o contador de piadas. Uma noite os dois tiveram uma ideia. Que tal unir o palhaço com o galã italiano no palco. Poderia dar certo? Claro que sim. A dupla a partir daí não parou mais de se apresentar juntos.

Tudo caminhava bem e ficou ainda melhor quando o produtor Hal Wallis decidiu levar a dupla Martin e Lewis para a Paramount Pictures. A partir daí já sabemos bem o que aconteceu. Eles fizeram dezenas de sucessos no cinema e em determinado momento se tornaram os mais populares astros do cinema americano. Foi de fato um sucesso de bilheteria espetacular.

Só que nada dura para sempre. Alguns biógrafos dizem que a dupla começou a ruir por causa da esposa de Dean Martin. Ela colocou na cabeça do cantor e ator que ele estava sendo ofuscado por Jerry Lewis nos filmes. Uma bobagem porque cada um tinha um papel bem definido nas produções. Ninguém estava passando a perna em ninguém. Mesmo assim Martin não pensou direito e resolveu romper com o comediante. Depois disso todos em Hollywood ficaram em dúvida: será que Dean Martin iria sobreviver no cinema sem Jerry Lewis?

Filmes como esse provaram que sim. Aliás é bom que se diga que Dean Martin teve mesmo uma carreira brilhante em Hollywood após o fim de sua parceria com Jerry Lewis. Ele atuou com grandes diretores e atores e fez bonito em alguns dos grandes clássicos da sétima arte. O fim da dupla Martin e Lewis iria deixar mágoas, mas nos anos 1970 eles finalmente se encontraram em um programa de TV que Jerry Lewis estava apresentando. Foi um encontro breve, mas que valeu para demonstrar que a velha amizade ainda poderia sobreviver. Nunca mais fariam filmes juntos, mas pelo menos a antiga amargura do rompimento tinha ido embora para sempre.

Pablo Aluísio.

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