quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Grace Kelly / Audrey Hepburn

Grace Kelly
Na foto a atriz Grace Kelly beija o Oscar vencido por sua atuação no filme "Amar é Sofrer" (EUA, 1954). O drama foi dirigido por George Seaton, com roteiro baseado na peça teatral escrita por Clifford Odets. Ao lado da atriz que mais tarde se tornaria princesa de Mônaco ainda brilharam o cantor Bing Crosby (provando que também podia atuar convincentemente) e o ator William Holden (em um dos momentos mais populares e bem sucedidos de toda a sua carreira). Grace Kelly havia sido indicada no ano anterior pelo filme "Mogambo" do grande mestre John Ford, mas na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Infelizmente não venceu. Um ano depois veio sua grande chance com uma personagem dramática e romântica, bem de acordo com o modelo que os membros da Academia gostavam de premiar. Apesar de todo o sucesso em sua carreira do cinema Grace Kelly abandonaria definitivamente as telas em 1956 com o musical "Alta Sociedade". Para muitos essa foi uma perda que jamais foi superada pois Kelly foi de fato uma das grandes estrelas da sétima arte em sua fase áurea. 

Audrey Hepburn
Audrey Hepburn acaricia seu Oscar após ser premiada por sua atuação no filme "A Princesa e o Plebeu". Dirigido por William Wyler e com um ótimo elenco que contava ainda com Gregory Peck, Audrey Hepburn e Eddie Albert, o filme foi inicialmente recebido como uma comédia romântica leve e sem pretensão, nada parecida com os habituais vencedores do Oscar. Geralmente as atrizes premiadas pela Academia na época eram escaladas para filmes dramáticos, pesados até, com história edificantes. Audrey assim surpreendeu por ter vencido por uma personagem tão leve e carismática. Ícone da elegância, sofisticação e finesse, Audrey se tornaria campeã de indicações ao prêmio Oscar. Além de ter vencido na primeira indicação por "A Princesa e o Plebeu" (1954), ela ainda seria indicada por "Sabrina" (1955), "Uma Cruz à Beira do Abismo" (1959), "Bonequinha de Luxo" (1961), e "Um Clarão nas Trevas" (1967). Pelo conjunto da obra e seus trabalhos  assistenciais ainda foi homenageada em 1993 com o prêmio humanitário Jean Hersholt dado pela própria Academia.

Pablo Aluísio.

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