Esse filme concorreu ao Oscar na categoria de Melhor Documentário em curta-metragem. A diretora Elaine McMillion Sheldon apenas focou no cotidiano de três mulheres que dedicam suas vidas a salvar a vida de viciados em heroína. Assim aparecem na tela o trabalho de uma juíza da corte especializada em drogas, uma assistente social e uma médica do setor de salvamento do corpo de bombeiros. Como se sabe os Estados Unidos passa atualmente por uma verdadeira epidemia do uso de heroína e isso não se dá apenas em grandes centros urbanos, mas em pequenas e médias cidades também. O documentário foi realizado em Huntington, West Virginia.
Os números chocam. Em determinado momento do filme a médica afirma que a cidade, mesmo sendo pequena e isolada no interior, tem algo em torno de 90 mil usuários de heroína. Todos os dias, sem trégua, ela é chamada para atender pessoas com overdose da droga. São jovens mulheres, homens na faixa de 30, 40 anos, colegiais, enfim, todo tipo de gente. A heroína parece não escolher faixa etária, sexo e nem classe social. Alguns atendimentos são mostrados em cena. Em um deles uma jovem cai no meio de um estabelecimento comercial e fica lá, no chão, completamente prostrada. Em outro momento um homem tem uma overdose no banheiro de seu apartamento. Ele imediatamente tem uma parada cardíaca e todos os esforços são feitos para salvar sua vida. Pois é, a sociedade norte-americana está afundada no abuso de drogas. Recentemente o Presidente Trump tratou do problema em um discurso. Não parece haver solução a curto e médio prazo.
Heroína(s) (Heroin(e), Estados Unidos, 2017) Direção: Elaine McMillion Sheldon / Roteiro: Elaine McMillion Sheldon / Elenco: Jan Rader, Patricia Keller, Necia Freeman / Sinopse: Documentário rodado na cidade de Huntington, West Virginia, nos Estados Unidos, que mostra o trabalho de uma médica, uma assistente social e a juíza do condado, todas empenhadas no trabalho de salvar vidas de viciados em drogas.
Pablo Aluísio.
Heroína(s)
ResponderExcluirPablo Aluísio
Oscar 2018 - Heroin(e)
Uma breve elucubração sobre drogas, ilícitas ou não.
ResponderExcluirNão adianta a repressão, não adianta informação, não adianta família, não adianta tratamento; tudo isso pode ajudar, ou cuidar das consequências, porém, o problema das drogas só será resolvido, tanto a utilização, quanto no tráfico, no dia em que tivermos a coragem de fazer a única pergunta que ninguém, sequer, ousa fazer: "porque é tão maravilhoso se drogar?" que nem a ameaça de ser preso, ter uma overdose acidental e morrer, ser morto por um traficante, etc. afasta o viciado das drogas? Respondida essa simples pergunta "porque é tão maravilhoso se drogar?" aí estaremos em condições de achar um meio para conter esse cavaleiro do apocalipse não previsto nem na bíblia.
Essas drogas são produzidas especialmente para:
ResponderExcluir1) dar prazer químico ao usuário
2) gerar forte dependência química
Uma fórmula que se mostra imbatível. O usuário, como você mesmo diz em seu comentário, larga tudo apenas para viver em função da próxima dose, da próxima picada.