Título no Brasil: A Garota Que Eu Quero
Título Original: The Petty Girl
Ano de Produção: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Henry Levin
Roteiro: Nat Perrin, Mary McCarthy
Elenco: Robert Cummings, Joan Caulfield, Elsa Lanchester, Melville Cooper
Sinopse:
George Petty (Robert Cummings) é um artista famoso por seus retratos de calendário, onde procura mostrar toda a extensão da beleza de mulheres lindas e sensuais. Durante uma visita à escola local acaba ficando fascinado pela senhorita Victoria Braymore (Joan Caulfield), uma professora que mais parece uma modelo. Sua beleza chama a atenção de todos. Obviamente Petty tenta convencê-la a posar em seu estúdio de fotografia, mas em vão. Em sua visão Victoria é a mulher ideal, com o qual ganhará milhões de dólares, explorando sua beleza incrível em revistas e em desfiles de moda. Ela porém recusa a oferta! Petty porém está determinado a não aceitar um "não" como resposta.
Comentários:
Ah, os anos 1950! Em uma época muito moralista e fechada os produtores de cinema faziam o que era possível para trazer um pouco de sensualidade para as telas. Só o simples fato de termos um enorme número de belas pin-ups desfilando em cena em trajes de banho já era garantia de uma certa bilheteria naqueles tempos reprimidos. Nesse filme garotas bonitas não faltam. Para contrabalancear o lado de mais humorístico e bem humorado do roteiro, os produtores também resolveram acrescentar pequenos e pontuais números musicais que hoje em dia vão soar ora nostálgicos, ora datados, dependendo de cada espectador. O interesse é que o rock como gênero musical ainda não havia nascido nos Estados Unidos, mas já havia todo um clima bem propício para seu surgimento, como bem prova essa película, pois ela foi realizada obviamente focando no público mais jovem, adolescente, demonstrando que já havia um mercado consumidor para esse tipo de produto. A atriz Joan Caulfield era modelo antes de virar atriz, inicialmente em peças da Broadway, para depois ir para a costa oeste onde Hollywood começou a apostar seus dotes físicos e dramáticos. Uma típica loira dos anos 1950, não conseguiu abalar o reinado de Marilyn Monroe, mas conseguiu transmitir simpatia e carisma com seus filmes, provando que nem só de Norma Jean vivia os estúdios de cinema da época.
Pablo Aluísio.
Cinema Clássico
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