quarta-feira, 14 de setembro de 2005

Elvis Presley - Singles Anos 1960

Compactos Simples (Singles) Anos 60:
27) Stuck on You / Fame and Fortune 1960 #
28) It's Now or Never / A Mess of Blues 1960 #
29) Are You Lonesome Tonight? / I Gotta Know 1960 #
30) Surrender / Lonely Man 1961 #
31) I feel So Bad / Wild in the Country 1961 #
32) His Latest Flame / Little Sister 1961 #
33) Can't Help Falling in Love / Rock a Hula Baby 1961 #
34) Good Luck Charm / Anithyng that's part of You 1962 #
35) She's Not You / Just Tell Her Jim Said Hello 1962 #
36) Return to Sender / Where do You Come From 1962 #
37) One Broken Heart For Sale / They Remind Me Too Much Of You 1963 #
38) Devil in the Disguise / Please Don't Drag That String Around 1963 #
39) Bossa Nova, Baby / Whitcraft 1963 #
40) Kissin Cousins / It Hurts me 1964 #
41) Kiss Me Quick / Suspicion 1964
42) What'd I Say / Viva Las Vegas 1964 #
43) Such A Night / Never Ending 1964
44) Ask Me / Ain't That loving You Baby 1964 #
45) Blue Christmas / Wooden Heart 1964
46) Do The Clam / You'll Be Gone 1965
47) Crying In The Chapel / I Believe in The Man In the Sky 1965 #
48) Easy Question / It Feels So Right 1965
49) I'm Yours / Long Lonely Highway 1965 #
50) Puppet on the String / Wooden Heart 1965 #
51) Santa Claus Back in Town / Blue Christmas 1965 #
52) Tell Me Why / Blue River 1965 #
53) Joshua Fit The Battle / Known Only To Him 1966
54) Milky White Way / Swing Down Sweet Chariot 1966
55) Frankie and Johnny / Please Don't Stop Loving Me 1966 #
56) Love Letters / Come What May 1966
57) Spinout / All That I Am 1966
58) If Every Day Like Christmas / How Would You Like To Be 1966
59) Indescribable Blue / Folls Fall in Love 1967
60) Long Legged Girl / That's Someone You Never Forget 1967
61) There's Always Me / Judy 1967
62) Big Boss Man / You Don't Know Me 1967
63) Guitar Man / Hi-Heel Sneakers 1968
64) U.S.Male / Stay Away 1968
65) You'll Never Walk Alone / We Call On Him 1968
66) Your time Hasn't Come Yet,Baby / Let Yourself Go 1968
67) A Little Less a Conversation / Almost in Love 1968
68) If I Can dream / Edge of Reality 1968 #
69) Memories / Charro 1969
70) His Hand In Mine / How Great Thou Art 1969
71) In the Ghetto / Any Day now 1969 #
72) Clean Up Your Own Back Yard / The Fair is Moving On 1969 #
73) Suspicious Minds / You'll Think Me 1869 #
74) Don't Cry Daddy / Rubberneckin' 1969 #

Todos os singles foram lançados pela RCA Victor.
# Singles premiados com Disco de Ouro e/ou Platina.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 13 de setembro de 2005

Elvis Presley - Singles Anos 1970

Compactos Simples Anos 70 :

75) Kentuck Rain / My Little Friend 1970 #
76) The Wonder Of You / Mama Liked the Roses 1970 #
77) I've lost You / The Next Step is Love 1970 #
78) You Don't Have to Say You Love Me / Patch Up 1970 #
79) I Really Don't Want to Know / There Goes My Everything 1970 #
80) Rags to Riches / Where did They Go, Lord 1971
81) Life / Only Believe 1971
82) I'm Leavin / Heart of Rome 1971
83) It's Only Love / The Sound Of Your Cry 1971
84) Merry Christmas Baby / O Come, All Faithful 1971
85) Until It's time For You To Go / We can Make The Morning 1972
86) He Touched Me / Boson of Abraham 1972
87) An American Trilogy / The First Time Ever I Saw Your Face 1972
88) Burning Love / It's A Matter of Time 1972 #
89) Separate Ways / Always on My Mind 1972 #
90) Steamroller Blues / Fool 1973
91) Raised on Rock / For Old Times Sake 1973
92) I've Got a Think About You Baby / Take Care of Her 1974
93) If you Talk in your Sleep / Help Me 1974
94) Promised Land / It's Midnight 1974
95) My Boy / Thinking About You 1975
96) T-R-O-U-B-L-E / Mr. Songman 1975
97) Bringing it Back / Pieces Of My Life 1975
98) Hurt / For the Heart 1976
99) Moody Blue / She Things I Still Care 1976
100) Way Down / Pledging My Love 1977 #
101) My Way / América 1977 #

Todos os singles saíram pela RCA Victor.
# Singles premiados com Disco de Ouro e/ou Platina. 

segunda-feira, 12 de setembro de 2005

Elvis Presley - Burbank 68

Elvis Presley estava acabado artisticamente em 1968. Seus discos não freqüentavam mais a lista dos mais vendidos e seus filmes já tinham passado da fase de sofrer críticas implacáveis por sua ruindade à toda prova e eram agora simplesmente ignorados, tanto pela crítica especializada quanto pelo público. Elvis em 1968 era um artista que nem mais era ouvido pelos jovens, que na realidade apenas tinham ouvido falar dele como um grande astro que fez muito sucesso na década anterior mas que já era, um nome importante no nascimento do Rock ´n´ roll mas que agora não passava de um tolo que estrelava filmes completamente ridículos que ninguém mais dava bola.

Elvis Presley estava morto e enterrado, um artista que era ouvido apenas por um seleto grupo de fãs leais que havia ficado ao seu lado, mesmo sendo massacrados ano após ano por uma sucessão de projetos patéticos que fariam vergonha até mesmo a Ed Wood. A carreira de Elvis Presley tinha virado uma piada que não tinha mais a menor graça. A pergunta que todos faziam nessa época era se o outrora aclamado Rei do Rock não passava de um projeto de marketing das gravadoras, um artista fabricado, que só fez sucesso e emplacou vários sucessos porque era um branco boa pinta que simplesmente roubara a cultura negra e a utilizou em seu favor, passando a perna na riqueza cultural afro-americana. Seria isso mesmo? Elvis Presley era uma farsa da indústria musical?

Não havia a menor dúvida que Elvis se encontrava em uma das fases mais delicadas de sua carreira. Ao trocar a música pelo cinema no começo dos anos 60 Elvis colocou seu prestígio como músico em xeque mate, virando um astro canastrão de filmes sem nenhuma importância e agora pagava o preço por ter tomado uma decisão tão equivocada como essa. O jogo finalmente havia chegado em seu final? Haveria saída para Elvis nesse tormentoso momento de sua vida profissional? A saída obviamente passava longe da tela grande dos cinemas, já que foi ali que ele entrou definitivamente em declínio profundo. Sua salvação seria certamente se utilizar de uma mídia de grande poder para lembrar a todos do imenso talento desse artista que, apesar de tudo, ainda estava lá pronto para lutar e reinvidicar seu trono. Era antes de tudo uma forma de deixar claro a todos que Elvis não havia morrido completamente, que ele apenas tinha sido afogado num pantanoso mar de projetos de quinta categoria, o lançando num injusto obscurantismo artístico. Se andava sendo ignorado nos cinemas, com bilheterias cada vez mais murchas, certamente ele não passaria despercebido na TV norte-americana, onde literalmente entraria na casa de todos para cantar (e tocar) seus grandes sucessos e mostrar que ele não estava irremediavelmente morto, que seu talento estava intocável e que seu sumiço das paradas nada mais era do que um fruto mais do que amargo da péssima administração de sua carreira ao longo dos anos.

O CD Burbank 68 captura Elvis nesse momento decisivo de sua vida e mostra os bastidores do especial que literalmente salvou seu pescoço. O especial para a TV NBC foi a tábua de salvação para o cantor que procurava desesperadamente por um projeto que não fosse descartável, tolo e infantil, como a maioria de seus filmes dos anos anteriores. Um projeto em que ele pudesse mostrar novamente ao povo americano seu talento, seu pique nos palcos, sua vontade de interpretar seus velhos sucessos ao mesmo tempo em que mostrava novas canções antenadas com os novos tempos. Uma forma de afirmar a todos que ainda estava vivo, artisticamente falando.

O Elvis que emerge desses registros é um artista extremamente carismático, talentoso e com domínio total sobre o publico. Nada poderia ser mais distante do entediado astro de produções B que literalmente passeava entre a maioria das cenas de seus filmes "linha de produção industrial" daqueles tempos. Um astro genuíno, não um produto de marketing vendido e plastificado para o gosto da acomodada classe média de Tio Sam. Um astro de verdade, não uma paródia de si mesmo. Um interprete de belas canções, não um idiota cantando para ostras e tartarugas como ele próprio gostava de brincar ao se referir aos seus anos em Hollywood. O verdadeiro Elvis Presley estava de volta!
 
Fruto da mente de Steve Binder o NBC TV Special era inovador, brilhante e destoava completamente do que Elvis vinha apresentando naquela época. Só o fato de haver uma preocupação genuína com a qualidade do material apresentado já demonstrava um grande sinal de mudanças na carreira de Elvis. Aliado a tudo isso havia um produtor independente cuidando de tudo, ignorando os absurdos sugeridos de Tom Parker e que conseguia manter uma linha de diálogo franco e aberto com o cantor. Steve Binder, ao contrário de várias pessoas ao redor de Elvis, não procurava esconder nada e era de uma franqueza atroz para com ele. Binder deixou claro para o astro que seus filmes eram muito ruins, que as músicas das trilhas eram péssimas e que Elvis deveria se agarrar ao seu passado glorioso dos anos 50 como forma de tentar reerguer seu legado, claro tudo isso sem ignorar o fato de que deveria apresentar um novo repertório com músicas relevantes e de qualidade.

Seu propósito de dar um choque de realidade em Elvis foi tamanho que ele mesmo levou o cantor para andar ao seu lado nas ruas adjacentes ao estúdio para demonstrar a Elvis como o mundo lá fora havia mudado, como ele poderia andar tranqüilamente entre as pessoas que ninguém iria dar bola. Elvis ficou tão surpreso com a proposta que foi com Binder dar uma volta nas redondezas e lá presenciou a queda de seu popularidade. Pensando que seria rasgado pelos transeuntes ou então teria que sair correndo por um acesso de tietagem por parte de fãs, tudo o que Elvis conseguiu naquela tarde foi ser completamente ignorado pelas pessoas que simplesmente passavam por ele, sem dar a mínima para o ex-Rei do Rock. Depois dessa experiência reveladora Elvis finalmente viu sua ficha cair. Isolado durante anos Elvis ainda pensava que era o furacão dos anos 50, o super astro. Sendo que na realidade a geração flower power dos anos 60 não dava a mínima para ele e sua música ultrapassada, com suas trilhas sonoras pra lá de ruins. Os jovens estavam em outra, curtindo uma revolução cultural sem precedentes e definitivamente Elvis Presley não fazia parte daquele momento fantástico dos costumes, da música e do cinema. Elvis estava por fora, completamente.

Ao entendermos completamente o contexto histórico em que o NBC TV Special foi realizado tomamos consciência de sua importância. Foi o evento que trouxe Elvis do mundo dos mortos, como bem foi escrito na época pela imprensa. Era a volta de um mito que naquele momento nada mais era do uma lenda viva sem mais nenhuma importância para a geração que gozava de uma liberdade cultural que afinal era proveniente do trabalho que o próprio Elvis havia desenvolvido nos anos 50 ao lado dos pioneiros do Rock. Porém se havia sido o Big Bang de todo esse movimento Elvis em 1968 não passava de um grande, enorme e constrangedor buraco negro.

Esse histórico e essencial especial de TV já foi revisitado em vários lançamentos, inclusive um que será lançado ainda nesse ano prometendo ser o box definitivo sobre esse grande momento da carreira de Elvis. Porém o que torna Burbank 68 interessante é o fato de ter sido o primeiro título do selo Follow That Dream (FTD). Esse projeto que começou timidamente a dar os primeiros passos com esse CD, logo se tornou o mais completo plano de resgate da discografia de Elvis nos tempos atuais. Com títulos inéditos trazendo shows ao lado de lançamentos completos de seus álbuns oficiais, o selo FTD vem trazendo a cada ano material de primeira qualidade, deixando sempre o nome de Elvis em destaque e não deixando a chama de seu talento se apagar.

Em termos de qualidade sonora o CD deixa um pouco a desejar. Não que isso seja um defeito do título em si mas sim um problema de todo o material que foi gravado para esse especial. Talvez por ter sido um projeto feito para a TV, o especial não foi tão cuidadosamente gravado como deveria ter sido em termos de sonorização e qualidade sonora. O próprio LP oficial do programa que foi lançado na época já trazia todos esses problemas. Mas deixando de lado esses pequenos detalhes técnicos o que temos é um cantor no auge de sua forma vocal, com um timing perfeito para o programa televisivo. Além disso não podemos esquecer que o Burbank 68 é focado inteiramente nos ensaios realizados por Elvis no dia 25 de junho, o que torna o ambiente bem descontraído e informal afastando ainda mais qualquer traço de profissionalismo exarcebado que poderia supor o ouvinte antes da primeira audição. Com isso a falta de uma qualidade sonora mais rigorosa acaba casando perfeitamente com o clima dos registros em si.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 8 de setembro de 2005

Elvis Presley - The Return To Vegas / Flaming Star

The Return To Vegas - Vamos disponibilizar agora alguns CDs com breves resenhas para informar ao fã de Elvis o que há de novo no mercado fonográfico. Começamos por esse. Se trata de mais um CD trazendo um concerto de Elvis em Las Vegas durante seu histórico retorno aos palcos em 1969. A gravação foi realizada em agosto do mesmo ano. Como sempre nada de muito novo, já que muitas dessas apresentações já foram fartamente exploradas por selos piratas. De positivo mesmo temos que dizer que nenhum concerto dessa temporada é ruim! Elvis estava com muita vontade de fazer bonito nos palcos, ele estava com sede de público e de se apresentar bem, após passar vários anos apenas fazendo filmes em Hollywood. Por isso é aquele tipo de lançamento que você pode comprar sem maiores receios. Vá ouvindo enquanto não saem os concertos de abertura e encerramento dessa temporada com boa qualidade sonora.

Elvis Presley - The Return To Vegas (2014) - Blue Suede Shoes - I Got A Woman - All Shook Up - Love Me Tender - Jailhouse Rock / Don't Be Cruel - Heartbreak Hotel - Hound Dog - Memories - Mystery Train/Tiger man - Life Story (dialogue) - Baby What You Want Me To Do - Are You Lonesome Tonight - Yesterday/Hey Jude - Band introductions - In The Ghetto - Suspicious Minds - What'd I Say - Can't Help Falling In Love.

Flaming Star - Essa trilha sonora tem poucas músicas, até porque o filme se trata de um faroeste ao velho estilo onde não havia muito espaço para Elvis cantar. A fita em si é muito boa, um dos bons momentos de Elvis em Hollywood nos anos 1960, já a trilha sonora deixa um pouco a desejar. Com letras e arranjos simples não há nenhum clássico no CD. "Flaming Star" até que é bem gravada, mas depois de algumas audições se torna cansativa. "Summer Kisses, Winter Tears" tem um arranjo diferente do que Elvis vinha produzindo na época. Divertida mesmo é "A Cane And A High Starched Collar". Como sempre acontece nesse tipo de edição especial temos vários takes alternativos, com excesso de versões de "Summer Kisses, Winter Tears". Se você não gosta dessa música é melhor ficar longe do título. 

Elvis Presley - Flaming Star (2014) -  1. Flaming Star - 02. A Cane And A High Starched Collar - 03. Britches - 04. Summer Kisses, Winter Tears - 05. Flaming Star - 06. Black Star - 07. Black Star - 08. Flaming Star (1) - 09. Summer Kisses, Winter Tears (1, 2) - 10. Black Star (5) - 11. Black Star [end title] (1, 2, 4, 5) - 12. Summer Kisses, Winter Tears (3, 4, 7, 8, 9)  - 13. Summer Kisses, Winter Tears (10*, 12*, 14) - 14. A Cane And A High Starched Collar (1, 2, 3, 4, 5)  - 15. A Cane And A High Starched Collar (take 1, 5, 6) - 16. Summer Kisses, Winter Tears [movie] (2) - 17. Flaming Star (2)  - 18. Flaming Star (3, 4) - 19. Summer Kisses, Winter Tears (15, 16) - 20. Summer Kisses, Winter Tears (17) - 21. Summer Kisses, Winter Tears (19) - 22. Flaming Star (5) - 23. Flaming Star [end title] (1, 3, 4) - 24. Britches (1, 2, 3, 4, 5) - 25. Britches (take 7 + insert take 1) - 26. Summer Kisses, Winter Tears (26) - 27. A Cane And A High Starched Collar - 28. Summer Kisses, Winter Tears (overdubbed).

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de setembro de 2005

Elvis Presley - FTD Elvis in Alabama

Elvis Presley - FTD Elvis in Alabama
Esse novo lançamento do selo FTD (Follow That Dream) não foi muito bem recebido. A razão é simples de entender. Há um certo excesso de títulos enfocando shows ao vivo de 1976 nos últimos anos. Os fãs andam meio cansados desse tipo de material. Pelo visto há um vasto acervo já catalogado e restaurado pelo produtor Ernst Jorgensen englobando justamente esse período. Esses concertos de Elvis em 1976 foram caracterizados por um certo sentimento de irregularidade por todos aqueles que participaram das turnês. Elvis vivia em uma montanha russa. Ora fazia boas apresentações, ora concertos desastrosos. No ano do bicentenário dos Estados Unidos Elvis deu vazão a um certo cotidiano de excessos que envolviam abuso de drogas, mulheres, exaustão física (por causa do excesso de apresentações atravessando longas distâncias pelo interior americano) e exageros de todos os tipos. Muitos shows desse período são criticados por justamente apresentarem essas características. Elvis não parecia bem, fisicamente e psicologicamente bem, e por essa razão o que poderia acontecer quando ele subia ao palco era completamente imprevisível. Imaginem o cantor enfurnado em seu quarto, com muitas drogas circulando pela sua mente, com uma pistola carregada nas mãos e dizendo a todos que não iria fazer os shows. A tensão era constante.

Nesse CD temos dois shows realizados na cidade dos foguetes, em Hunstville, no estado sulista e caipira do Alabama. Por essa época o Coronel Parker havia decidido tirar Elvis dos grandes centros urbanos - por causa das críticas - para colocá-lo em redutos de fãs mais fiéis e fanáticos. Assim Elvis passou a se apresentar em cidadezinhas sulistas, lugares que muitas vezes sequer tinham hotéis para acomodar o cantor e sua banda, que acabavam ficando hospedados dentro dos próprios aviões de Elvis nas pistas de pouso dos aeroportos, esperando a hora do concerto chegar. Claro que a chegada de um artista do porte de Elvis fazia com que ele fosse recebido quase como um semi-Deus nessas localidades e era justamente isso que o Coronel Parker queria. Em compensação Elvis acabava também adotando um comportamento meio preguiçoso no palco, já que ele praticamente não precisava fazer muito esforço para conquistar o público. E é justamente isso que percebemos nesses registros. Elvis realizou dois concertos no controle remoto, sem muito esforço, algumas vezes a meia voz, como se não tivesse muita vontade de cantar bem. Não é à toa que os fãs reclamaram tanto.

FTD Elvis in Alabama
CD-1: Afternoon show - 01: See See Rider / 02: I Got A Woman - Amen / 03: Love Me / 04: Fairytale / 05: You Gave Me A Mountain / 06: All Shook Up / 07: Teddy Bear/Don't Be Cruel / 08: And I Love You So / 09: Jailhouse Rock / 10: America / 11: One Night / 12: Polk Salad Annie / 13: Introductions by Elvis / Early Morning Rain / What'd I Say / Johnny B. Goode / 14: Love Letters / 15: School Days / 16: Hurt / 17: Hound Dog / 18: Funny How Time Slips Away / 19: That's All Right / 20: Can't Help Falling In Love / 21: Closing Vamp / CD-2: Evening show / 01: See See Rider /  02: I Got A Woman/Amen / 03: Love Me / 04: Fairytale / 05: You Gave Me A Mountain / 06: All Shook Up / 07: Teddy Bear/Don't Be Cruel / 08: And I Love You So / 09: Jailhouse Rock / 10: Fever / 11: America / 12: Introductions by Elvis / Early Morning Rain / What'd I Say / Johnny B. Goode / 13: Love Letters / 14: School Days / 15: Hurt / 16: Hound Dog / 17: Danny Boy (S. Nielsen) / 18: That's All Right / 19: Blue Christmas / 20: Mystery Train/Tiger Man / 21: Funny How Time Slips Away / 22: Can't Help Falling In Love / 23: Closing Vamp

Pablo Aluísio.