Comunicado Oficial do site EPHP - julho de 2009
(São Paulo / Londres) - No último fim de semana fomos surpreendidos por um comunicado da empresa Geocities, que nos hospeda, informando que essa estará encerrando suas atividades no próximo mês de outubro. A Yahoo!, que controla a Geocities, decidiu recentemente fechar esse setor de hospedagem de sites de seus serviços, fruto da crise financeira que se abateu sobre a economia norte-americana. Dessa forma nosso endereço deixará de existir nos próximos meses. Embora tenhamos ficado dez anos hospedados na Geocities americana e depois em sua filial brasileira, nos últimos meses a situação de nossa página realmente ficou crítica pois o excesso de visitantes a deixava constantemente fora do ar. Após a morte do cantor Michael Jackson (e do súbito interesse que surgiu sobre a morte de outro mito, Elvis) a situação piorou muito a ponto de ficarmos 36 horas fora do ar por excesso de transferência de dados. Já tínhamos há tempos o ideal de irmos para um domínio próprio que trouxesse maior comodidade aos internautas que nos visitavam, porém a mudança sempre era adiada por causa do grande trabalho de se transferir um site do tamanho do nosso para outra empresa. Agora não há mais como adiar esse procedimento. Como as páginas de nosso site estão todas configuradas para hospedagem na Geocities - os links de cada setor de nossa homepage terão que ser mudados manualmente, por exemplo - teremos um enorme trabalho para colocar tudo em ordem antes de o disponibilizar novamente na net. São centenas de páginas, milhares de fotos, um número impensável de textos que terão que passar por uma reforma completa. Não temos a menor idéia de quanto tempo esse tipo de trabalho irá durar e por isso ficaremos off line certamente por alguns meses, sem data prevista de retorno. O site voltará, não há dúvidas sobre isso, apenas não sabemos quando e nem onde estaremos hospedados pois vamos analisar as empresas que hospedam sites no mercado para escolher aquela que mais nos convém. Importante informar também que a partir de agora e até outubro (quando o site sairá definitivamente do ar) não serão mais feitas atualizações em nossa página, pois durante esse tempo iremos nos concentrar em recuperar todo o nosso conteúdo que se encontra atualmente na Geocities. Embora não seja um adeus, a nossa despedida da Geocities marca o fim de um ciclo que foi extremamente prazeroso para todos que contribuiram para o nosso grande sucesso na Internet brasileira. Quando surgimos há dez anos atrás não havia praticamente nenhum grande site nacional on line, fomos pioneiros em trazer informação de qualidade e produção de textos próprios, inéditos e completos para os fãs de Elvis. Estamos orgulhosos do trabalho que fizemos e terminamos essa fase com imenso sentimento de trabalho cumprido. Agradecemos de coração a todos que participaram dessa nossa jornada, seja por textos enviados (que publicamos com imenso prazer e orgulho), seja pela participação de grandes amigos que estiveram ao nosso lado dia a dia em nosso extinto Fórum! Não há como medir em palavras o prazer que o site em si nos proporcionou durante tantos anos e nem como agradecer a todos que um dia fizeram parte da família EPHP. Nossos mais sinceros agradecimentos, de coração. E é com esse espírito que nos despedimos de todos vocês, amigos eternos em Elvis. Até a próxima e Viva Elvis!
Pablo Aluísio
Erick Steve
Christian De Bella
Galeria comemora Dia Mundial do Rock - julho de 2009
(São Paulo) - O reduto do rock paulistano promove shows, exposições e até desfile de moda em homenagem ao gênero musical No dia 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock e nada mais natural que a Galeria do Rock, local mais frequentado pelos rockeiros paulistanos, fizesse uma programação especial para comemorar a data. O projeto "Dia Mundial do Rock - Galeria do Rock" ocupa o calendário inteiro de julho e é dividido em quatro divisões culturais: música, moda, artes plásticas e fotografia. Dentro da divisão "música", os dias 11 e 12 de julho estão recheados de shows gratuitos que ocorrem no local, com as bandas Izy, Mr.Clown, Ilúvënis, Golpe de Estado, Baranga, Granada e Zafenate. Para abranger as artes plásticas, durante todo o mês de julho ficarão expostas na Galeria três estátuas - de Michael Jackson, Elvis Presley e Raul Seixas - feitas especialmente para a comemoração pela artista Léia Boas. Na parte de fotografia, imagens de rock dos fotógrafos Mila Maluhy, Glauber Souza e A S Neto ficam expostas em painéis fotográficos e, com relação à moda, no dia 11 rola um desfile de tendências do rock wear.
Livro "Elvis, mito e realidade" ganha quarta edição - julho de 2009
(São Paulo) - O livro Livro "Elvis, mito e realidade" do autor Mauricio Camargo Brito ganha quarta edição. Leia o texto de divulgação do lançamento: "ELVIS. Mito & Realidade - Uma edição adaptada, revisada, atualizada, ampliada, novas fotos, nova capa, de agradável e fácil leitura, mantendo o firme propósito de que suas quase 400 páginas continue sendo fonte literária para assuntos relacionados ao maior fenômeno da música popular. O autor Maurício Camargo Brito estará autografando o livro “ELVIS. Mito & Realidade”, das 15 às 21 h com shows musicais ao vivo dos sucessos de Elvis na inconfundível interpretação de Luciano Rissetto"
Data: 16 de Julho – Quinta feira
Local: Ícone - Espaço Cultural (011) 3289.3526
Rua Augusta 1415 (a poucos metros da estação Consolação-Metro)
Entrada Franca
Contamos com sua prestigiosa presença. O livro não se encontra nas livrarias!
Quem não puder comparecer e queira receber o livro em casa, basta pedir para: mauriciocamargobrito@hotmail.com
Elvis (definitivamente) não morreu ou uma visita ao Taj Mahal do rock, Graceland - julho de 2009
(São Paulo) - Ontem Michael Jackson foi enterrado. Há alguns dias tive uma experiência que me fez entender um pouco a dimensão do que aconteceu ontem nos EUA: uma visita a Graceland, a casa de Elvis Presley. Dizem que o rei morreu em agosto de 1977. Se você acredita em Papai Noel e nessa informação, o túmulo dele fica na propriedade, em Memphis, no Tennessee. Ao lado dos túmulos de sua mãe, Gladys, do pai, Vernon, e do irmão Jessie, que faleceu no nascimento – 8 de janeiro de 1935. Essa era uma piração de Elvis: um irmão gêmeo idêntico que não teve a chance de...virar outro Elvis. Pois tudo em Elvis é mega. Tudo em Graceland é mega. Fica na Elvis Presley Boulevard. Você estaciona o carro do outro lado da avenida, ao lado de onde ficam os aviões do rei, todos grafados com o TCB (Taking Care of Business) e o logo com raio. É conduzido à mansão num micro-ônibus. E entra pela porta da frente, como um membro da família. De cara, você tenta incorporar um filtro de que está entrando na residência de uma pessoa que de tão grande foi obrigada a perder o contato com a realidade. E outro filtro, de que a casa e decoração foram congelados no tempo, no dia em que Elvis morreu aqui. E é muito estranho estar no lugar onde Elvis morreu. Você vê a sala com três televisores e fica a imaginar assistindo-os em uma das poltronas com uma arma na mão, como dizem que ele fazia. Você vê a mesa de bilhar com o rasgo no tecido – obra de um de seus amigos - ainda mantido. E acompanha tudo pelo fone de ouvido, com narração de aposento por aposento, muitas vezes na voz do próprio Elvis. O cômodo mais feio do mundo, Jungle Room, decorado a pedido do próprio como se fosse uma selva, a sala com uma máquina de pinball e o piano que ele tocou na manhã de seu (dizem) último dia de vida. O stand de tiros, os cavalos, os discos de ouro e as roupas. São muitas. Os macacões clássicos e brancos, dos anos 1970, inspirados em quimonos de caratê, sua paixão pós-separação de Priscila. As roupas que usou nos filmes que estrelou nos 60, a roupa que usou no casamento, a roupa do clássico especial de 1968... Você olha tudo aquilo e de repente se vê tocando a parede de um corredor qualquer, decorada com papel de parede ou uma tapeçaria, e fica imaginando que Elvis passava por ali de pijama à noite pra buscar um copo d’ água. O ônibus o conduz de volta ao outro lado da avenida, onde ficam as lojas. Sim, no plural – pelo menos umas seis delas. Dizem que existem quase 3 mil produtos à venda com a marca do rei. Mais uma vez: tudo é mega em Elvis. Para essa visita, que custa uns U$ 30, cerca de 700.000 se dirigem a Memphis todos os anos. Mais do que a população da cidade, que bate nos 680.000. Uma visita estranha, tocante, triste e comovente ao mesmo tempo. Pois esse ícones, como Michael, são maiores que a vida. PS: é proibido filmar dentro de Graceland. Mas como demorei mais de 35 anos para estar ali, corri o risco, fingindo que estava tirando fotos. (Fonte: LUIZ CESAR PIMENTEL Uol)
Michael Jackson vende mais que Elvis e Lennon após suas mortes - julho de 2009
(Londres) - A venda de álbuns de Michael Jackson desde sua inesperada morte, na quinta-feira passada, supera a de Elvis Presley e John Lennon após suas mortes também repentinas, disse a cadeia de lojas britânica HMV. Segundo Simon Fox, diretor-executivo da companhia, desde a morte, as vendas de discos do rei do pop se multiplicaram por 80. Em vida, Michael vendeu mais de 750 milhões de álbuns. A HMV, que tinha garantido um grande estoque de álbuns do cantor por causa da série de 50 apresentações que ele faria em Londres a partir de julho, vendeu todos os discos que tinha e agora espera por um novo fornecimento da Sony Music. O álbum mais procurado pelos fãs é a coletânea "Number Ones", seguida de "Thriller", de 1983, que muitos consideram seu melhor disco e que é o mais vendido na história da música pop. O terceiro disco mais vendido nos últimos dias é a também coletânea "King of Pop", lançado em agosto do ano passado por ocasião do 50º aniversário do cantor. (fonte: da Efe, em Londres)
Michael tinha medo de acabar como Elvis, diz Lisa Marie Presley - junho de 2009
(Los Angeles) - Lisa Marie Presley disse nesta sexta-feira em sua página pessoal que Michael Jackson, com quem foi casada, "tinha medo de acabar como Elvis Presley". Lisa Marie, filha de Elvis, confessou seus pensamentos em sua página no "MySpace", onde reconheceu que o próprio Michael "já sabia qual seria seu fim". "Era um fim que ele já imaginava. Mas o que eu nunca imaginaria era quando aconteceria, e isso é o que mais dói", disse Lisa Marie, que foi casada com o "rei do pop" entre maio de 1994 e janeiro de 1996. Após a morte de Michael, nesta quinta-feira, Lisa Marie afirmou que "chegou o momento de dizer o que nunca foi dito antes, porque é preciso que as pessoas saibam a verdade pelo menos uma vez". A filha de Elvis disse que seu curto casamento não foi uma armação, como foi publicado na imprensa, e que decidiu se divorciar porque se sentiu "perdida tentando salvá-lo do inevitável, do que acabou acontecendo". Lisa Marie lembrou uma conversa que teve com Michael há 14 anos, na qual falaram das circunstâncias da morte de Elvis, encontrado sem vida, aos 42 anos, em um banheiro de sua mansão, em 1977. A causa oficial da morte do "rei do rock" foi um problema cardíaco, mas existiram suspeitas de abusos de remédios. "Em um momento específico dessa conversa, (Michael) parou, me olhou intensamente e me disse com calma e segurança: 'Tenho medo de terminar como ele, da maneira como ele morreu'", afirmou. Lisa Marie confessou que esta conversa surgiu de maneira clara em sua memória quando soube da morte de seu ex-marido. "Estou aqui vendo as notícias (...), a multidão no hospital, a cobertura da imprensa, a causa da morte e o que pode ter o levado a esta situação, e a lembrança desta conversa não sai da minha cabeça", escreveu. (fonte: da Efe, em Washington)
Leia a íntegra da mensagem de Lisa Marie sobre a morte de Michael Jackson - junho de 2009
(Los Angeles) - Lisa escreveu hoje, sexta-feira, 26 de junho de 2009, em seu blog pessoal no My Space: "Ele sabia. Alguns anos atrás Michael e eu estávamos tendo uma conversa profunda sobre a vida em geral. Eu não consigo lembrar o assunto exato mas ele deve ter questionado sobre as circunstâncias da morte do meu pai. Em algum ponto ele parou, me encarou intensamente e ele calmamente disse com toda certeza, "eu acho que vou acabar igual a ele, do jeito que ele fez." Na mesma hora eu tentei afastá-lo desta idéia mas ele apenas deu de ombros e acenou como se me deixasse saber o que ele pensava. 14 anos depois eu estou aqui sentada olhando as notícias, com uma ambulância saindo de sua casa, os altos portões, a multidão lá fora, a cobertura, a multidão no hospital, a causa da morte e o que levou a isso e a lembrança desta conversa chegou a mim assim como as lágrimas que não conseguiam parar. Um final previsto por ele, pelos que o amavam e por mim, mas o que eu não previ foi o quanto iria doer quando isso realmente acontecesse. A pessoa que eu falhei em ajudar está sendo transferida agora para o IML de Los Angeles para a autópsia. Toda a minha indiferença e desapego que eu tentei tanto ter ao longo dos anos se foram para o inferno e agora eu estou arrasada. Eu vou dizer agora o que eu nunca disse antes porque eu quero a verdade de uma vez por todas. Nossa relação não foi uma "farsa" como foi dito pela imprensa. Foi uma relação diferente, sim, onde duas pessoas diferentes que não viviam ou sabiam o que era uma "vida normal" descobriram uma conexão, talvez com alguma perspectiva suspeita da parte dele. Entretanto, eu acredito que ele me amou tanto quanto ele poderia amar alguém e eu o amei muito. Eu queria ter dito que o salvei do inevitável, que foi o que aconteceu. A família dele e aqueles que o amavam também queriam salva-lo disso mas não sabiamos como fazer e isso foi há 14 anos. Todos nós nos preocupamos que isto viria algum dia. Naquela época, tentando salva-lo, eu quase me perdi. Ele era uma força incrivelmente dinâmica e tinha um poder que não poderia ser subestimado. Quando ele usava isso para o bem, era o melhor e quando ele usava isso para alguma coisa ruim, ele era realmente, realmente mal. A mediocridade não era um conceito que entraria nas ações ou no jeito de ser de Michael Jackson. Eu fiquei doente, emocionalmente e espiritualmente arrasada nas minhas tentativas de salva-lo de um certo comportamento de auto destruição e dos vampiros e sanguessugas com os quais ele parecia sempre atrair para perto dele. Eu estava fora de mim tentando. Eu tinha uma criança para tomar conta, eu tinha que tomar uma decisão. A decisão mais difícil que eu tive que fazer, que foi ir embora e deixa-lo ao seu próprio destino, mesmo embora eu estivesse desesperadamente apaixonada por ele e tentasse parar ou reverter isso. Depois do divórcio, eu passei alguns anos com uma obsessão sobre ele e com um remorso sobre o que eu poderia ter feito de diferente. Então, eu passei alguns anos com raiva de toda a situação. Ao mesmo tempo eu fiquei indiferente, até agora. Enquanto eu me sento aqui dominada pela tristeza, reflexão e confusão naquela que foi a minha maior falha até agora, olhando as notícias quase passo a passo. O exato cenário eu vi acontecer no dia 16 de agosto de 1977, acontecer de novo agora com Michael (algo que eu queria nunca mais ver de novo) como ele previu, eu estou muito, muito arrasada. Qualquer experiência ruim ou palavras que eu senti por ele no passado morreu comigo. Ele era uma pessoa surpreeendente e eu tive sorte de ter sido próxima dele como eu fui e tido as muitas experiências ao longo dos anos que tivemos juntos. Eu sinceramente desejo que ele possa estar livre e aliviado de sua dor, da pressão e do tumulto agora. Ele merece estar livre de tudo e eu espero que ele esteja num lugar melhor agora. Eu também espero que qualquer um que sinta que falhou em ajuda-lo possa sentir que ele está livre agora finalmente. O mundo está em estado de choque mas de alguma forma ele sabia exatamente como seu destino seria mais do que qualquer um de nós, e ele estava certo. Eu realmente precisava dizer iso agora, obrigada por ouvir. LMP"
Michael Jackson entra no "Olimpo" de mitos como Elvis Presley e John Lennon - junho de 2009
(Los Angeles) - A morte de Michael Jackson elevou o "Rei do Pop" ao Olimpo dos mitos da música que morreram antes do tempo, como Elvis Presley, John Lennon, Bob Marley e Freddie Mercury. Michael morreu ontem aos 50 anos, de forma inesperada, em sua casa alugada no luxuoso bairro de Bel Air, em Los Angeles, poucas semanas antes de sua esperada volta aos palcos, em shows marcados em Londres, que já tinha os ingressos esgotados. Apesar das acusações de pedofilia, julgadas em 2005, o Rei do Pop soube manter seu legado musical intacto e afastado das notícias que falavam de sua ruína e questionavam sua moralidade. Sua morte foi o último capítulo de uma vida de estrela incompreendida, a quem sua legião de admiradores nunca deu as costas e que deu seu adeus como mandam os cânones do mundo da música. Seus fãs mostraram seu apoio incondicional, inclusive nos momentos mais difíceis, como por exemplo, quando foi acusado de abuso sexual infantil, mas foi declarado inocente, ou quando a opinião pública criticava suas excentricidades. Com sua morte, o pop perdeu um rei e ficou sem um herdeiro claro, da mesma forma quando Elvis Presley morreu, depois de sofrer um infarto em 1977, aos 42 anos. Os dois são considerados os ícones mais relevantes da história da música moderna. John Lennon, símbolo do ativismo pacifista, morreu aos 40 anos, depois de receber um tiro em 1980. O abuso de drogas teve muito a ver com a morte de muitas estrelas da música, como foi o caso do vocalista do grupo The Doors, Jim Morrison, que apareceu morto em uma banheira, por overdose, quando tinha 28 anos, a mesma idade do guitarrista Jimi Hendrix, que morreu asfixiado por seu próprio vômito, em 1970. Bob Marley morreu em decorrência de um câncer, em 1981, e a aids complicou a saúde do cantor do grupo Queen, Freddie Mercury, que morreu em 1991, vítima de uma pneumonia. O depressivo Kurt Cobain, líder de Nirvana, se matou com um tiro, depois de uma overdose de heroína, em abril de 1984. Michael Jackson, famoso desde a infância como integrante do grupo Jackson Five e um mito em vida, continuará na história por sua herança artística, que incluem 13 Grammys, o primeiro deles, quando tinha 20 anos. A glória chegou com o disco "Thriller" (1982), álbum que revolucionou o pop, não só pelas canções, mas também pelos vídeo clipes. A coreografia com zumbis da canção que deu nome ao LP ou ao tantas vezes imitado passo "moonwalk" que Michael fez em sua apresentação da música "Billie Jean" continuam sendo referências atualmente. "Thriller", reeditado em 2008, em comemoração aos 25 anos de seu lançamento, é o trabalho fonográfico mais vendido na história, com mais de 100 milhões de cópias no mundo todo, oito Grammy e quase 60 discos de platina, e que rendeu a Michael a coroa de rei absoluto da música pop. Jackson deixou outros discos memoráveis como "Bad" (1987) e "Dangerous" (1991). (fonte: EFE)
Lisa Marie Presley em blog: "Ele sabia que iria morrer como meu pai" - junho de 2009
(Los Angeles) - Lisa Marie Presley publicou em sua página no site MySpace um texto em homenagem ao cantor Michael Jackson com quem foi casada. A filha do cantor Elvis Presley disse que Michael sabia como iria morrer: "Ele sabia. Anos atrás eu e Michael estávamos tendo uma conversa profunda sobre a vida em geral. Não me lembro da conversa exatamente, mas ele estava me questionando sobre a morte do meu pai. Em um momento ele me parou, me olhou intensamente e disse com muita certeza: 'Tenho medo de acabar como ele, do mesmo jeito que ele'", escreveu. Ela diz que ao ver a notícia na televisão se lembrou da conversa e começou a chorar: "Quatorze anos depois estou sentada acompanhando as notícias enquanto a ambulância deixa a sua casa, as pessoas na porta de sua casa, a cobertura da imprensa, a aglomeração no hospital, a causa da morte, a maneira como tudo levou a isso e a memória desta conversa me atingiu, assim como as lágrimas que não param".
(Michael Jackson temia acabar como Elvis, diz Liza Marie Presley) - A ex-mulher de Michael Jackson Lisa Marie Presley disse nesta sexta-feira que o popstar era uma alma torturada que certa vez fez o prognóstico de que iria "acabar" como o pai dela, o ícone do rock Elvis Presley. Num texto em seu blog no MySpace, Presley também refutou notícias divulgadas pela mídia de que seu relacionamento com Jackson era artificial. Ela disse que eles se separaram porque ela não conseguiu salvá-lo de seu comportamento autodestrutivo. "Nosso relacionamento não era "uma fraude" como vem sendo divulgado pela imprensa", escreveu Presley, de 41 anos, em seu post no blog, que foi confirmado por sua porta-voz. Ela o definiu como "relacionamento atípico", mas acrescentou: "Apesar disso, eu realmente acredito que ele me amava tanto quanto poderia amar alguém e eu o amava muito." Presley, filha única do "rei do rock" e também cantora com carreira própria, contou ter tido uma conversa com Jackson sobre a morte do pai dela. Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977 aos 42 anos, de ataque cardíaco, depois de anos usando medicamentos. "Em certo momento ele (Jackson) fez uma pausa, olhou para mim muito intensamente e afirmou com uma certeza quase calma: "Tenho medo de acabar como ele, do modo como ele acabou". Presley escreveu que tentou remover a ideia de Jackson, mas ele balançou a cabeça, como que afirmando, e não seria dissuadido disso. "Enquanto me sento aqui esmagada pela tristeza, reflexão e confusão com o que foi o meu maior fracasso até hoje, assistindo às notícias que quase mostram o cenário que eu vi acontecer em 16 de agosto de 1977 se repetindo outra vez agora com Michael (uma visão que eu nunca quis ter novamente), do jeito que ele previu, estou verdadeiramente, verdadeiramente infeliz", disse ela. Presley escreveu que ela e a família de Jackson tentaram salvá-lo do "inevitável, que é o que acabou de acontecer", mas não conseguiu e teve de terminar o relacionamento. "Fiquei muito doente e exausta emocionalmente, espiritualmente em minha busca para salvá-lo de certo comportamento autodestrutivo e dos horríveis vampiros e parasitas que ele sempre conseguiu magnetizar à sua volta", escreveu ela.
(Michael Jackson achava que morreria como Elvis, conta a ex-mulher Lisa Marie Presley) - A primeira ex-mulher de Michael Jackson, Lisa Marie Presley - filha de Elvis - revelou em seu blog no site MySpace que conversou algumas vezes com o cantor sobre a morte. As informações são da revista "People". "Anos atrás, Michael e eu tivemos uma conversa profunda sobre a vida em geral", escreveu Presley, de 41 anos. "Ele me olhou muito intensamente e afirmou com uma certeza muito calma, 'Temo que eu vá acabar como Elvis , do jeito que ele terminou.' Eu prontamente tentei demovê-lo dessa ideia, até o ponto em que ele apenas encolheu os ombros e balançou a cabeça, como que para me mostrar que sabia o que ele sabia e era isso". Presley, que nega veementemente que o casamento dos dois teria sido uma "farsa", descreveu a união dos dois como "incomum". "Acredito que ele tenha me amado muito, como amava todo mundo, e eu o amei muito", escreveu ela sobre o casamento de 20 meses (os dois se casaram na República Dominicana em maio de 1994 e se divorciaram em janeiro de 1996). Mas Presley revelou agora que o relacionamento exigia muito dela emocionalmente: "Fiquei muito doente e emocionalmente/espiritualmente exausta em minha luta para salvá-lo de um certo comportamento autodestrutivo e dos vampiros e parasitas terríveis que sempre estiveram ao redor dele". Apesar de tudo, Presley se lembra com carinho do ex: "Ele era uma pessoa maravilhosa e tenho sorte de ter sido tão próxima dele e por todas as experiências e anos que tivemos juntos". "Eu espero desesperadamente que agora ele tenha aliviado a dor, a pressão e o turbilhão de emoções. Ele merece ser libertado de tudo isso e espero que ele esteja em um lugar melhor". (fonte: O Globo)
Lisa Presley conheceu Michael Jackson aos 7 anos; leia trecho de livro - junho de 2009
(Londres) - Lisa Marie Presley conheceu Michael Jackson aos 7 anos, quando foi levada por seu pai, Elvis Presley, ao camarim do grupo Jackson 5 para conhecer o então vocalista do banda, à época com 17 anos. Em 18 de maio de 1994, 19 anos depois, os dois se casaram em uma cerimônia secreta, na República Dominicana. O livro "Como Eles Se Conheceram" (Panda Books, 2007), que reúne informações sobre o primeiro encontro de dezenas de casais famosos e importantes duplas mundiais, fala sobre o relacionamento entre Michael Jackson e Lisa Marie Presley, que durou 19 meses e que, de acordo com colunistas, teria sido "apenas uma maneira de melhorar a imagem pública de Michael". Leia abaixo o capítulo do livro que fala sobre os artistas, e que também traz uma série de curiosidades sobre Michael Jackson e Lisa Presley: Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia". Em 1975, a lenda do rock Elvis Presley, apresentando-se no Lake Tahoe, Nevada, conseguiu fazer com que sua filha de sete anos, Lisa Marie, pudesse entrar no camarim para conhecer o vocalista do grupo Jackson 5, Michael Jackson, na época com 17 anos. Em 1994, 19 anos depois, Lisa Marie, herdeira de Elvis e com um patrimônio avaliado em 100 milhões de dólares, divorciou-se de seu marido, Danny Keough, após seis anos de casamento, e ficou com a guarda dos dois filhos deles. Lisa Marie tinha conhecido Danny enquanto vivia no Scientology Celebrity Center, em Hollywood. Ela entrou para a cientologia com o propósito de conseguir ajuda para combater seus problemas com drogas. No dia 18 de maio de 1994, vinte dias depois de Lisa Marie ter se divorciado de Keough, o juiz Hugo Francisco Alvarez Perez fez o casamento de Michael Jackson, 37 anos, e Lisa Marie, de 27, em uma cerimônia secreta em Santo Domingo, na República Dominicana. Durante quase dois meses Michael e Lisa negaram que tinham se casado. Os colunistas de revistas de fofoca diziam que o casamento era apenas uma maneira de melhorar a imagem pública de Michael. Alguns meses antes, ele havia pago muitos milhões de dólares para se livrar de um processo que envolvia um garoto de 13 anos, que afirmava que o cantor o havia molestado sexualmente. Em junho de 1995, Michael e Lisa Marie apareceram juntos no programa Primetime Live, no ABC-TV, e declararam estar muito apaixonados e tentando ter um filho. Quando lhes perguntaram se o casamento era um truque de publicidade para favorecer Michael, Lisa Marie respondeu: "Como é possível fingirmos 24 horas por dia? Dormindo com a pessoa e acordando com ela? Não vou me casar com alguém por nenhum outro motivo que não seja o fato de eu estar apaixonada". Lisa Marie mudou legalmente seu nome para Lisa Marie Presley Jackson. Ela e seus filhos viajaram pelo mundo todo com Jackson. Em dezembro de 1995, após a grande divulgação do disco HIStory, de Michael Jackson, não ter surtido o efeito esperado e o cantor ter cancelado um show que seria transmitido pela HBO, o casal se separou depois de apenas vinte meses de casamento, e Lisa Marie entrou com o pedido de divórcio em janeiro de 1996, alegando ser impossível a reconciliação.
Nos bastidores
* Michael Jackson, cujo nome de batismo é Michael Joseph Jackson, nasceu no dia 29 de agosto de 1958, em Gary, Indiana, e já recebeu os apelidos: "Rei do Pop", "Wacko Jacko" e "O Rapaz da Luva".
* Lisa Marie Presley, filha da lenda do rock, Elvis Presley, e de Priscilla Presley, nasceu no dia 1º de fevereiro de 1968, em Memphis, Tennessee.
* Os pais de Michael, o ex-guitarrista Joseph Jackson e sua esposa, Katherine Scruse, introduziram seus filhos Jackie, Tito, Jermaine, Michael e Marlon no show business com o grupo Jackson 5. Graças a seu talento em dançar e cantar, Michael rapidamente se destacou como a voz principal do grupo. O Jackson 5 se apresentava abrindo shows de O-Jays e James Brown, até que a cantora Gladys Knight despertou a atenção do produtor Berry Gordy para o grupo, impulsionando a carreira deles como contratados da Motown.
* Na infância, Lisa Marie recebia uma nota de cem dólares a cada dente de leite que ela entregava à fada dos dentes.
* Elvis deu o nome de Lisa Marie a seu avião e comprava casacos de pele e jóias a Lisa Marie quando ela era criança.
* Após separar-se de Elvis, Priscilla levou Lisa Marie, de quatro anos, de Graceland para Los Angeles, para morar com o campeão de caratê, Mike Stone.
* No aniversário de dez anos de Lisa Marie, em 1978, sua mãe, Priscilla, combinou um almoço com o galã John Travolta, que por fim as apresentou à cientologia.
* Em 1977, depois da morte de Elvis Presley, que deixou seu patrimônio de cem milhões de dólares para a filha de 11 anos, Priscilla passou a controlar o dinheiro da menina. Sem nenhuma fonte de renda e a manutenção da mansão Graceland devorando rapidamente as reservas, Priscilla abriu a mansão ao público para gerar fundos.
* O álbum de 1984, de Michael, Thriller, tornou-se o disco de maior vendagem de todos os tempos, com mais de 46 milhões de cópias vendidas no mundo todo. O segundo maior disco de Michael é Dangerous, seguido de Bad.
* Michael detém o recorde de maior vencedor de prêmios Grammy em apenas um ano de toda a história - oito prêmios por seu álbum solo, Thriller, de 1984.
* Com o lançamento de Thriller, Michael tornou-se o primeiro artista da história da música a entrar na parada das Dez Melhores Músicas, com sete canções de um só álbum.
* O rancho Neverland, perto de Santa Ynez, Califórnia, que pertence a Michael Jackson, tem um parque de diversões (projetado em parceria com o ator Macaulay Culkin), além de um teatro e uma pista de dança, e um zoológico com animais exóticos. Sua companhia constante em casa costumava ser um chimpanzé chamado Bubbles. A casa de Michael na propriedade tem uma montanha-russa em perfeito funcionamento.
* Michael, vegetariano e ex-testemunha-de-jeová, sofre de vitiligo, doença de pele degenerativa.
* Michael já realizou quatro intervenções cirúrgicas no nariz, duas correções nasais e fez uma covinha em seu queixo. Alguns especialistas afirmam que o roso de Michael foi deformado pelo excesso de cirurgias plásticas.
* Michael se casou e se divorciou duas vezes, de Lisa Marie Presley e de Debbie Rowe. Ele tem três filhos: Prince e Paris (com Rowe) e Prince Michael II (cuja mãe é desconhecida).
* Lisa Marie se casou e se divorciou três vezes: de Danny Keough, Michael Jackson e Nicolas Cage. Ela tem dois filhos: Danielle e Benjamin (com Keough).
* No casamento de Elizabeth Taylor com Larry Fortensky, em 1991, Michael conduziu a noiva ao altar.
* Em 2002, Michael balançou seu terceiro filho, o bebê Prince Michael II, em uma sacada do quarto andar de um hotel em Berlim, na Alemanha, para mostrá-lo a seus fãs.
* Em 2003, Lisa Marie lançou seu álbum de estréia, To whom it may concern, com o single "Lights Out". (Fonte: Folha)
(Fonte: "Como Eles Se Conheceram" Autor: Joey Green)
Lisa Presley ajudou Michael Jackson a se livrar das drogas, diz autor; leia trecho de livro - junho de 2009
(Londres) - "Todo mundo tem segredos profundos e sombrios", disse Michael Jackson ao amigo e jornalista J. Randy Taraborrelli, em 1978, durante uma entrevista. A partir de muitos encontros com o astro mundial -- que conheceu em 1970, no primeiro show do grupo Jackson 5 após o contrato com a Motown Records -- e de anos de pesquisa, Taraborrelli revela detalhes sobre a transformação do "encantador garotinho negro" em uma personalidade problemática no livro "Michael Jackson: a Magia e a Loucura" (Editora Globo, 2005). Utilizando como base centenas de entrevistas com parentes, amigos e com o próprio artista, o autor fala sobre a história do rancho Neverland, as plásticas, as dúvidas em relação a sua sexualidade, os casamentos e os filhos, além de ressaltar a sagacidade para os negócios e as questionadas amizades com garotos, com os quais dividia um mundo de faz de conta, recheado de presentes caríssimos, viagens e brinquedos. O trecho abaixo, extraído do livro, mostra a perplexidade dos amigos em relação à dependência de drogas de Michael --que, em 1993, passou a aumentar as dosagens de analgésicos e tranquilizantes--, além de registrar a tentativa de Lisa Marie Presley, que foi casada com o astro durante 19 meses, de convencê-lo a procurar um centro de reabilitação. Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia".
Michael pede Lisa Marie em casamento - Foi difícil imaginar que as coisas poderiam piorar tanto para Michael Jackson no outono de 1993. Numa questão de poucos meses ele havia, sem dúvida alguma, vivido um "súbito desengano", como descreveria mais tarde em sua reveladora música, "Stranger in Moscow". Certamente, ninguém esperava que Michael se viciasse em drogas, aumentando os riscos relativos à natureza precária de seu futuro e de seu bem-estar. Ansioso, com problemas de insônia e, segundo ele, com dores por causa de um trabalho nos dentes e uma recente cirurgia no couro cabeludo (conseqüência da queimadura sofrida durante o comercial da Pepsi), Michael aumentou as dosagens dos analgésicos Percodan, Demerol, e codeína, além dos tranqüilizantes Valium, Xanax e Ativan. Essa dependência era um terreno desconhecido para ele. No passado, Michael havia se empenhado em não tomar muitos medicamentos enquanto se recuperava das cirurgias plásticas, dizendo aos médicos que queria permanecer lúcido para poder tomar decisões relativas à sua carreira. Porém, com tudo que estava acontecendo em sua vida naquele momento, Michael já não se importava tanto em ficar o tempo todo antenado. Não demorou muito para que ficasse totalmente dependente das drogas. Tudo aconteceu tão rápido que sua equipe nos Estados Unidos nem percebeu o que estava se passando com ele, até que já fosse tarde demais para se fazer qualquer coisa. Todos ficaram chocados ao saber que Michael tinha um problema com drogas. É claro que Elizabeth Taylor compreendeu sua situação. Ela já havia passado por problemas semelhantes, e por bem divulgadas batalhas para vencer sua dependência. Lisa Marie Presley foi igualmente solidária; ela, também, já havia sofrido com o vício. "Quando adolescente, perdi totalmente o controle", ela me disse. "Comecei a usar drogas aos 14 anos. Fiquei nessa por um bom tempo, alguns anos, até chegar ao fundo do poço. Foi quando me vi numa viagem de 72 horas com cocaína, sedativos, maconha e álcool, tudo ao mesmo tempo. Eu acordei e lá estavam aquelas pessoas, amigos meus, desmaiadas no chão. O traficante de cocaína estava por ali, tentando me vender mais. Eu disse: 'Chega. Todo mundo já para fora'. Eu não sei porque me viciei, só sei que iria morrer se não procurasse ajuda. Finalmente, minha mãe e eu resolvemos que eu iria para o Centro da Cientologia em Hollywood para me desintoxicar. Isso salvou minha vida." Quando Michael ligou do exterior para Lisa em setembro de 1993, ele estava alterado, incoerente e delirante. Alarmada, Lisa tentou convencer Michael a fazer o mesmo que ela fizera um tempo atrás, ir para um centro de reabilitação. Para Lisa, era muito significativo tentar trazer de volta à sanidade um superstar prejudicado pelas drogas. Ela já havia partilhado com amigos a culpa que sentira quando criança, vendo seu pai cair no poço sem fundo do vício. Lisa ainda estava casada com Danny Keough, mas infeliz. Estava descontente e achava que não tinha um propósito real; ela queria algo mais que ser mãe. O dilema de Michael parecia uma saída para ela. "Eu achava que tinha a responsabilidade de salvá-lo", disse. "Eu não sei qual a psicologia disso e o que tinha a ver com o meu pai. Só sei o que eu senti." Diante de Lisa havia um grande obstáculo caso ela fosse ajudar a acalmar os demônios que perseguiam Michael: como se aproximar. Era bem sabido que Jackson havia feito um esmerado trabalho de se isolar do mundo exterior. Freqüentemente, ele iniciava uma relação casual com pessoas que, em sua maioria, acreditavam que a amizade iria se aprofundar, mas depois se viam abandonadas por Michael. Ele não atendia ao telefone, às vezes devolvia cartas sem ler. Lisa tinha ouvido falar da reputação de Michael em descartar subitamente suas "almas gêmeas" recém encontradas, e via esse padrão como um empecilho, caso levasse adiante a tarefa de reconstruir sua vida. Ela teria de agir com cautela. Em seus freqüentes telefonemas a ele, Lisa insistia que Michael não podia mais continuar com tal desordem em sua vida e carreira. Ele estava imobilizado por uma sensação de incerteza e desespero, que havia contribuído para seu vício. Ela sugeriu o que os outros ao seu redor já discutiam em segredo: que Michael pusesse fim ao seu tormento por meio de um acordo financeiro com Evan Chandler. Michael era contra essa idéia. Como uma pessoa que vinha construindo sua auto-imagem desde a época em que a maioria das crianças construía casinhas em árvores, Michael se importava muito com o que os outros pensavam dele. Mesmo que a imagem que ele cultivara ao longo dos anos talvez não fosse a melhor para ele, era o resultado de muita estratégia de sua parte, e da parte de seus empresários. "Ele achava que essa coisa de ser maluco, estranho e bizarro funcionava para ele", Lisa lembra, "e talvez tenha mesmo funcionado por algum tempo. Eu não sei. Sempre fui contra isso. Sempre achei que ele era maior e melhor que essa imagem. Sempre achei que ele foi injustiçado pela imagem." Uma coisa era certa: em 1993, Michael estava mais sozinho do que nunca, e isso tinha um grande significado. Ele tinha de encarar o fato de que sua carreira, a sua mais incessante paixão, estava em perigo, possivelmente em conseqüência de um caso de amor ilícito e imoral com um menor ou de uma falta de discernimento, ao se ligar com tanta insistência a pessoas erradas na hora errada. Se ele não queria resolver a questão com dinheiro, Lisa sugeriu que pelo menos ele se desintoxicasse. Ela lhe disse que se importava muito com ele, e queria que ele soubesse disso. Uma noite no exterior, Michael se viu, como se tornaria freqüente, sentindo-se preso numa luxuosa suíte de hotel, sozinho com a barulheira da multidão sob sua janela. Após uma enxurrada de telefonemas de seus advogados e assessores de imprensa, ele decidiu se acalmar ligando para Lisa, a pessoa que poderia de algum modo ajudá-lo a esquecer que sua carreira estava na balança. Ela certamente havia sido persistente em sua busca por ele e deixara os números dos telefones da casa que estava alugando em Canoga Park, Califórnia. Também deixara o número da nova propriedade de mais de um hectare que acabara de comprar e para onde se mudaria em breve, na Long Valley Road em Hidden Hills (uma comunidade eqüestre fechada em Calabasas, na Califórnia, onde ela ainda vive).
(Fonte: "Michael Jackson: a Magia e a Loucura" Autor: J. Randy Taraborrelli)
Lisa Marie Presley lamenta morte de Michael Jackson - junho de 2009
(Filha de Elvis, ex de Michael Jackson, diz estar "chocada" com morte de cantor) - A filha do cantor Elvis Presley, Lisa Marie Presley, afirmou nesta quinta-feira estar "completamente chocada e triste" com a notícia da morte de Michael Jackson, 50. Lisa Marie foi casada durante 19 meses com o cantor, entre 1994 e 1996. "Meu coração está com os filhos e a família dele", afirmou a filha de Elvis, segundo o site de notícias do canal "E! Entertainment". Michael Jackson --considerado o maior astro pop de todos os tempos--, morreu nesta quinta-feira (25) aos 50 anos. O médico legista de Los Angeles Fred Corral disse à CNN que Jackson sofreu uma parada cardíaca quando ainda estava em sua casa na tarde de hoje. A informação foi publicada em primeira mão pelo site de celebridades TMZ. Segundo o jornal "Los Angeles Times", Jackson chegou ao hospital UCLA Medical Center, em Los Angeles, por volta das 16h, no horário de Brasília, e morreu às 17h07. Segundo o "Los Angeles Times", a família de Jackson está toda no local. Em frente ao hospital, centenas de pessoas --entre fãs e curiosos-- fazem plantão, em busca de informações. O acesso ao setor de emergência do hospital foi bloqueado durante a tarde pela polícia, e os jornalistas que foram ao local estavam sendo mantidos a distância. Em meio a tantas peculiaridades, o "rei do pop" conseguiu ser genro do "rei do rock". (fonte: folha)
(Lisa afirma estar "muito triste e confusa com morte de Michael Jackson") - A cantora Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley e primeira mulher de Michael Jackson, com quem ficou casada entre 1994 e 1996, divulgou nota nesta quinta-feira (25) sobre a morte do "rei do pop". "Estou muito triste e confusa, sentindo todas as emoções possíveis. Estou de coração partido por seus filhos, que eram tudo para ele, e por sua família. Essa é uma grande perda em muitos níveis. Faltam-me palavras", disse ela em comunicado reproduzido pela revista "People". A morte de Jackson foi confirmada pelo porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles, Fred Corral, em entrevista à rede de TV CNN, por volta das 20h30 desta quinta-feira (horário de Brasília). De acordo com Lisa Marie, que apareceu em um dos clipes do cantor em 1995 ("You Are Not Alone"), o casamento com o "rei do pop" poderia ser descrito como "normal", em resposta às alegações de que se tratava de uma relação de fachada. Ela entrou com um pedido de divórcio de Michael Jackson no início de 1996, mas o casal, segundo relatos da mídia, continuou a ter uma relação amigável. (Fonte: G1)
(Madonna e ex, Lisa, lamentam morte de Michael Jackson) - Ele era maior que os Beatles e Elvis Presley?, foi uma das frases mais ouvidas na noite de ontem. Para centenas de fãs reunidos em frente ao hospital da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e dezenas de jovens e nem tão jovens dançando break em frente ao ApolloTheater, Michael Jackson era a maior estrela da música mundial. "Não consigo parar de chorar por causa da notícia", disse Madonna à revista "People". "Estou completamente chocada e muito triste", disse a ex-mulher do cantor, Lisa Marie Presley. "Eu sempre admirei Michael Jackson. O mundo perdeu um dos grandes, mas sua música vai viver para sempre", afirmou Madonna. Em Nova York, uma mulher ao entrar em um ônibus disse: "Senhoras e senhores, Michael Jackson morreu". Imediatamente, vários dos passageiros começaram a ligar de seus celulares. Na Times Square em Nova York, ouviu-se um longo suspiro logo depois de a notícia passar em uma grande tela. Apesar das acusações de pedofilia, suas operações plásticas bizarras e outras extravagâncias, seus numerosos fãs não o abandonaram. O lendário produtor Quincy Jones, que ajudou a fazer o arranjo do álbum "Thriller", divulgou comunicado: "Michael tinha tudo: talento, graça, profissionalismo e dedicação. Perdi meu irmãozinho e parte de minha alma foi embora com ele." Farrah Fawcett, a eterna estrela da série "As Panteras", morreu no mesmo dia, mas a notícia de sua morte acabou ofuscada. "Tínhamos preparado um programa em homenagem a Farrah Fawcett, mas agora teremos uma noite especial para Michael Jackson", disse Larry King, o entrevistador mais popular da TV americana. King entrevistou Jackson pela primeira vez em 1970, quando o cantor tinha 12 anos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Priscilla Presley se diz em "choque" com morte de Michael Jackson - junho de 2009
(Washington) - Priscilla Presley, ex-sogra do cantor Michael Jackson, disse ter ficado em "choque" com a "trágica perda" do cantor, que morreu hoje em Los Angeles, aos 50 anos, após chegar em coma profundo ao hospital da Universidade da Califórnia (UCLA). "Estou em choque, como todo mundo deve estar", disse a atriz num comunicado, no qual lamentou a "trágica perda" e prestou solidariedade à família Jackson. "Meu coração e meus pensamentos estão com sua família neste momento difícil", disse a atriz e empresária, que foi mulher do cantor Elvis Presley. A filha de Priscilla e Elvis, Lisa Marie, se casou com Michael em 1994. Os dois se separaram em 1996, mas mantinham uma relação amistosa. (Fonte: EFE)
França compara Michael Jackson a Marilyn Monroe, James Dean e Elvis Presley - junho de 2009
(Paris) - O ministro da Cultura francês, Frédéric Mitterrand, expressou nesta sexta-feira (26) suas condolências pela morte de Michael Jackson e comparou as circunstâncias de sua morte, "em uma grande solidão", com às de Marilyn Monroe, James Dean e Elvis Presley. "Todos temos um pouco de Michael Jackson', afirmou o recém nomeado ministro à rádio Europe 1, onde elogiou o 'gênio da música e do espetáculo". Frédéric destacou a "fascinação" que existe nos Estados Unidos pelos "destinos trágicos" e afirmou que o rei do pop terminou "de uma forma não muito diferente" de Marilyn, James Dean e Elvis. Michael foi "uma contradição vivente", declarou o ministro, por sua "complexa relação com a negritude, uma grande dificuldade para assumir seu físico", ao mesmo tempo em que mostrava "uma fidelidade forte a sua raça negra". A cantora canadense Céline Dion destacou em entrevista à mesma rádio que a morte de Jackson é "o resultado do estresse" que ele viveu. "Quando você estava com ele, sentia essa fragilidade, esse mal-estar que era maior do que parecia. Não é possível para um ser humano viver assim todos os dias", afirmou a cantora de Quebec. Tarak Ben Anmar, que foi produtor e amigo de Michael, criticou na Europe 1 os "charlatões" que se aproveitaram do fato do cantor ser "hipocondríaco". "Está claro que os criminosos neste caso são os médicos que trataram dele ao longo de toda sua carreira e que destruíram seu rosto e lhe deram remédios para lhe tirar a dor" disse. (Fonte: EFE)
CDs FTD "Blue Hawaii" e "Something For Everybody" são analisados em textos inéditos! - junho de 2009
(São Paulo) - Em dois textos inéditos em nosso site Pablo Aluísio e Erick Steve analisam os CDs do selo Follow That Dream "Blue Hawaii" e "Something For Everybody". Confiram trecho do texto: "Ahhh... o sonho americano... Como era belo o sonho americano nos anos 1960. Tudo era maravilhoso, o país estava em paz no começo da década, o presidente eleito era um jovem senador de nome John Kennedy, o país estava com a economia próspera e rica, a esperança encontrava morada em cada casa suburbana da América. O americano padrão tinha seu emprego, seu carro na caragem e uma bela casa onde morar. O céu era azul, o mar era lindo (e limpo) e as crianças cresciam felizes. Que mundo maravilhoso não? Nas férias o cidadão americano tinha um sonho de consumo: viajar ao Havaí, as ilhas do pacífico que tinham se transformado no 50º Estado (por favor esqueçamos por hora a péssima letra de Paradise Hawaiian Style ok?). Que beleza... E pensar que hoje o velho sonho americano se transformou numa barraca de camping no meio da rua, na falta de emprego e perspectivas, na quebradeira das empresas símbolos do velho capitalismo ianque (com a outrora rica e poderosa GM passando o pires para evitar sua própria derrocada), em filhos mal educados gritando palavrões que aprenderam ao ouvir Rap e outras bobagens... enfim. Vamos deixar o caos em que vivemos e vamos voltar no tempo, quando essa ilusão era bem mais realista e concreta. Ahhh... o sonho americano... Blue Hawaii é isso aí, o sonho americano..." Para ler todo o conteúdo basta clicar na foto acima. Aloha!
Comprimidos de Elvis e objetos de Marilyn são expostos em Nova York - junho de 2009
(Nova Iorque) - As caixas de comprimidos receitados a Elvis Presley um dia antes de sua morte e o guarda-chuva com o qual Marilyn Monroe posou em 1949 são alguns dos objetos destes dois artistas expostos hoje no Planet Hollywood de Nova York. A exposição mostra algumas das peças mais destacadas que serão leiloadas entre 26 e 27 de junho em Las Vegas (Nevada), onde está previsto que sejam arrecadados entre US$ 200 mil e US$ 400 mil pelos cerca de 150 objetos pessoais destes dois artistas americanos. Entre as peças mais relevantes desta exposição organizada pela casa de leilões Julien's estão as caixas de comprimidos que o médico George Constantine Nichopoulos, conhecido como "doutor Nick" e amigo pessoal de Elvis Presley, receitou ao cantor um dia antes de sua morte. "Como Elvis Presley morreu de overdose, temos sentimentos opostos ao vender as caixas de comprimidos", afirmou à Agência Efe o presidente da firma de leilões, Darren Julien. Também fazem parte da exposição uma jaqueta usada pelo "rei do rock" e vários relógios de ouro que Elvis deu a Nick, que tinha guardado todos estes objetos durante anos e que serão colocados à venda pela primeira vez no leilão de Las Vegas. Junto com os objetos de Elvis estão expostos os de Marilyn, de quem havia um guarda-chuva com o qual posou para o fotógrafo André de Dienes em 1949, um casaco de pele, duas blusas da Pucci, uma bolsa vermelha e os roteiros originais do filme "Quanto Mais Quente Melhor", pelo qual ela ganhou um Globo de Ouro. O leilão, que será realizado em Las Vegas, inclui também móveis da casa em Brentwood (Califórnia) onde Marilyn Monroe viveu até morrer, como mesa da sala de jantar, espelhos e tapetes, além de outras peças de decoração. (fonte: EFE)
(Jóias e frasco de remédio de Elvis Presley vão a leilão) - Objetos de memorabilia de Elvis Presley vão entrar em leilão, nos dias 26 e 27 de junho, em Las Vegas. O evento organizado pela casa Julie's tem itens do cantor que vão de quadros autografados a frascos de remédio, que pertencem ao médico que o atendeu. O quadro com a imagem de Elvis traz a seguinte dedicatória: "Para o Dr. Nick, meu amigo e médico. Sinceramente, Elvis Presley". O frasco do remédio Benadryl, que estará a venda, foi receitado pelo mesmo médico um dia antes da morte do cantor, em 15 de agosto de 1977. Entre os itens, segundo a agência de notícias Associated Press, há também um anel de diamante, fotos, armas e móveis que pertenceram ao músico. A casa de leilões Julie's é especializada em memorabilia de personalidades da música e do entretenimento. No mesmo evento haverá leilão de objetos de Marilyn Monroe
Erasmo Carlos celebra 50 anos de carreira com CD novo - junho de 2009
(São Paulo) - Erasmo Carlos é roqueiro. Fã de Elvis Presley e Chuck Berry, o Tremendão ajudou a moldar a cara do rock nacional, em uma época que se criticava o uso da guitarra elétrica. Na sexta-feira, ele completa 68 anos e, na esteira dos 50 anos de carreira, se prepara para lançar seu novo álbum batizado de Erasmo Rock ''n'' Roll Carlos. Além do CD novo, ele prepara uma biografia, para sair ainda este ano. O CD terá 12 composições inéditas. Erasmo abre o disco com Jogo Sujo, canção sobre as rasteiras da vida. Pelo menos três canções falam das mulheres. Em A Guitarra É uma Mulher, ele deixa de lado essa história de mulher-violão para proclamar que ela se parece mesmo é com uma guitarra. Em Olhos de Mangá, cita uma dezena de musas que vão de Rita Lee a Wanderléa, passando por Ivete Sangalo. Na música Celebridade, Erasmo critica as mulheres que usam o corpo para aparecer e conta que entrou numa roubada quando acreditou no que via na revista. Há várias parcerias, principalmente nas composições. Nando Reis, Nelson Motta e Chico Amaral assinam, cada um, duas canções. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. (fonte: Agencia Estado)
Livro desvenda a curiosidade despertada por lendas urbanas - maio de 2009
(São Paulo) - Elvis está vivo; o homem nunca pisou na Lua; há crocodilos nos esgotos de Nova York; as pirâmides do Egito foram construídas por extraterrestres; estão são algumas das lendas urbanas usadas por escritores e roteiristas em seus trabalhos, mas cujos "direitos autorais" são um pouco de todos nós. Por isso, Tomás Hijo, escritor, ilustrador e professor da Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha), teve a iniciativa de reunir mais de 500 dessas histórias na obra "El Libro Negro de las leyendas urbanas, los bulos y los rumores maliciosos" ("O Livro Negro das lendas urbanas, das mentiras e dos rumores maliciosos", em tradução livre). O autor confessa que todas as histórias reunidas no livro são rigorosamente falsas e, por isso, convida o leitor a abordá-las com certo ceticismo, como se fossem "fofocas de vizinhos". Entretanto, em entrevista à Agência Efe, o escritor diz que, "na maior parte das vezes, é impossível saber se essas histórias são verdadeiras ou não". Coleção - Como um colecionador, Hijo as reuniu durante anos, e o fruto dessa determinação foi o que considera como uma "compilação exaustiva" de lendas urbanas, divididas em 13 capítulos. Alguns deles têm nomes sugestivos como "Crimes lendários", "O sobrenatural", "Conspirações e versões não oficiais" e "A coisa da morte". Segundo o autor, as lendas urbanas têm em comum o fato de terem sido "histórias escritas por muitas mãos, já que quando uma pessoa constrói uma boa história, sempre há outra que se sente obrigada a preencher as lacunas e, no final, são quase perfeitas". Além disso, essas histórias são de domínio público, circunstância que as torna muito atraentes para serem usadas por escritores --como o campeão de vendas Dan Brown ("O Código da Vinci", "Anjos e Demônios")-- ou roteiristas de cinema e televisão, comentou Hijo. Esses profissionais costumam explorar o filão das histórias relacionadas ao sobrenatural e das conspirações e versões não oficiais, nas quais não é raro se deparar com serviços secretos, maçons, Illuminatis e até mesmo com extraterrestres. Qualquer um deles ou vários ao mesmo tempo servem para explicar diferentes lendas urbanas, como a morte de Lady Di, os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, a aids, o segredo das pirâmides do Egito ou os misteriosos círculos em campos de milho. "Fundamentada no medo" - "A lenda urbana quase sempre usa o pior dos casos porque é fundamentada no medo", seja em relação ao desconhecido ou ao diferente, explica Hijo, que cita histórias sobre pessoas enterradas vivas, sequestros para remover órgãos ou o devastador terremoto que os chineses provocariam se pulassem todos ao mesmo tempo. Além dessas, há outras que, em vez de ser espontâneas, são histórias que alguém inventa para prejudicar uma pessoa ou uma instituição. São os casos dos que dizem que Bill Gates é o Anticristo, que a Coca-Cola serve para desentupir encanamentos ou que as lanchonetes McDonald's e os restaurantes chineses usam carne de procedência duvidosa, segundo o professor de Salamanca. Walt Disney - A fama também toma a forma de mentiras, como a lenda de que Walt Disney teria sido congelado após sua morte e que seu corpo está sepultado debaixo do brinquedo do filme "Piratas do Caribe" na Disneylândia. Há também os que garantem que Elvis Presley está vivo e contam ter visto o lendário roqueiro diversas vezes, enquanto que outros juram de pés juntos que Paul McCartney está morto e foi substituído por alguém idêntico a ele. Segundo Hijo, as lendas urbanas são "o lado tenebroso das brincadeiras, têm interesse social, são histórias que quase sempre incluem um final surpreendente" e são infalíveis para chamar a atenção. "Funcionam muito bem, qualquer um pode deixar outras pessoas bastante boquiabertas. Esse é um dos elementos-chave do sucesso destas histórias. Por isso, as lendas urbanas viajam por onde tenham que viajar".
Textos publicados no site EPHP
Compilação: Pablo Aluísio.