quinta-feira, 8 de julho de 2021

Minamata

Esse filme apresenta uma história real. Seu roteiro é baseado em fatos históricos ocorridos na década de 1970, no Japão, em uma pequena e humilde vila de pescadores. As pessoas naquela região de Minamata começaram a ficar muito doentes. A culpa era de uma indústria local, produtora de produtos químicos. Essa indústria, de forma criminosa, começou a jogar mercúrio nas águas de Minamata. Primeiro nos rios, depois na costa oceânica. Os primeiros atingidos foram justamente os pescadores. A intoxicação por elementos químicos provenientes do mercúrio é das mais terríveis. Destrói completamente o sistema nervoso central dos contaminados. As pessoas perdem os movimentos dos membros, braços e pernas e começam a ter convulsões sem cessar.

E toda essa história terrível chegou no fotógrafo americano W. Eugene Smith (Johnny Depp). Um profissional veterano que havia se consagrado com suas fotografias tiradas durante a guerra do Vietnã. Ele logo procurou o diretor da revista Life para fazer uma reportagem no Japão sobre o que estava acontecendo. Um tipo com problemas de alcoolismo, mas ao mesmo tempo bem íntegro e honesto com seu trabalho. Acabou indo para a vila de Minamata, presenciou a luta daquelas pessoas contra os crimes ambientais e acabou sentindo na própria pele os absurdos cometidos pela indústria química. Filme muito bom, mostrando a importância de se proteger o meio ambiente e de ter leis de proteção ambiental que protejam não apenas a natureza, mas igualmente a vida e a saúde das pessoas.

Minamata (Minamata, Estados Unidos, Japão, 2021) Direção: Andrew Levitas / Roteiro: David Kessler, Stephen Deuters / Elenco: Johnny Depp, Bill Nighy, Akiko Iwase, Katherine Jenkins, Tadanobu Asano / Sinopse: O filme conta a história real da contaminação por mercúrio que ocorreu na costa do Japão, na região de Minamata, na década de 1970. Um jornalista e fotógrafo norte-americano foi até lá para documentar tudo com sua sensibilidade para a fotografia, trabalhando para a revista Life.

Pablo Aluísio.

Tropas Estelares 2

Olhando para o passado chego na conclusão de que essa franquia "Tropas Estelares" nunca me convenceu. Nunca mostrou boas qualidades cinematográficas, mesmo dentro de seu pequeno nicho, em seu restrito subgênero. Isso porque vamos ser sinceros, nem era uma coisa nova. Filmes dos anos 50 já traziam essa ideia, essa coisa de colocar seres humanos combatendo insetos gigantes. E naqueles primeiros filmes essa criaturas nem eram aliens. Eram apenas mutações causadas pela energia nuclear (sim, a paranoia da guerra fria estava em alta naquela década, hoje bem distante no tempo).

O primeiro "Tropas Estelares" foi lançado nos cinemas, levou pancada de toda a crítica, mas mesmo assim ainda teve uma certa repercussão. Foi inclusive acusado de ter um roteiro com tendências claramente fascistas. Esse segundo nem isso conseguiu. De maneira em geral foi solenemente ignorado, tanto pela crítica como pelo público. Sua estreia foi tão desanimadora que os produtores decidiram cancelar sua chegada aos cinemas, indo diretamente para o mercado de vídeo. Curiosamente a franquia não iria morrer por aqui. O universo de "Tropas Estelares" seria ainda aproveitada no universo das animações digitais algum tempo depois.

Tropas Estelares 2 (Starship Troopers 2: Hero of the Federation, Estados Unidos, 2004) Direção: Phil Tippett / Roteiro: Edward Neumeier / Elenco: Billy Brown, Richard Burgi, Kelly Carlson / Sinopse: No meio de uma guerra que parece nunca ter fim,  um grupo de soldados se refugia em um posto avançado abandonado após lutar contra insetos alienígenas, sem perceber que o pior ainda está por vir.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Água Negra

Tive a oportunidade de assistir a esse filme no cinema. Duas lembranças ficaram bem nítidas em minha mente. A primeira, mais óbvia, é a do mofo preto na parede do apartamento da protagonista. A segunda, bem realista, veio das imagens das partes menos turísticas de Nova Iorque, com seus portos cheirando mal, navios enferrujados e um clima de decadência moral e econômica daqueles lugares sujos. Pontos da cidade onde os turistas certamente jamais vão visitar. A coisa toda cheirava mal, era mofada e apodrecia as paredes do pequeno e acanhado apartamento que a protagonista alugava no começo do filme. Uma jovem mulher (interpretada com garra por Jennifer Connelly), sem muitos recursos, vivendo de seu modesto salário que não dava para pagar por algo melhor. Pior era levar sua filhinha para morar em um lugar daqueles.

Esse filme me surpreendeu de forma positiva em vários aspectos. É tecnicamente um filme de terror, mas não vá esperando por sustos fáceis, cenas baseadas em clichês idiotas. O roteiro é um primor do conhecido (e reconhecido) terror psicológico. As coisas são bem sutis, as sombras muitas vezes assustam mais do que toneladas de efeitos digitais. E o elenco está ótimo. O cineasta brasileiro Walter Salles foi um maestro e tanto para dirigir essas atrizes brilharem, interpretando mãe e filha. "Dark Water" é um daqueles filmes que ficam em sua mente por muito tempo.  É o terror que nasce da vida cotidiana insuportável que certas pessoas vivem em seu dia a dia.

Água Negra (Dark Water, Estados Unidos, 2005) Direção: Walter Salles / Roteiro: Hideo Nakata, Rafael Yglesias / Elenco: Jennifer Connelly, John C. Reilly, Tim Roth, Dougray Scott / Sinopse: Mãe e filha vão morar em um apartamento velho e mofado de Nova Iorque. A vida é dura, a mãe precisa não apenas garantir a sobrevivência das duas, como também lutar com o ex-companheiro na justiça pela guarda de sua única filha. E dentro daquele apartamento úmido e escuro começam a surgir eventos sobrenaturais.

Pablo Aluísio.

O Lenhador

Há salvação para um pedófilo? Existiria redenção para um molestador de crianças? Perguntas pesadas que o roteiro desse ótimo filme tenta responder. O personagem principal, interpretado por um empenhado Kevin Bacon, é um sujeito que passou 12 anos preso por seus crimes, justamente esses de ordem sexual contra crianças. De volta à sociedade, após cumprir sua pena, ele tenta recomeçar a vida. Vai ser complicado, ainda mais depois que ele retorna para sua cidade natal, onde praticamente todos os moradores conhecem seu passado. E ele vai vivendo, um dia de cada vez, tentando reconquistar a confiança de seus parentes, conhecidos e moradores da cidade. Só que é complicado. Sempre que chega perto de alguma escola ou local com crianças todos ficam desconfiados e constrangidos com sua presença. Uma questão que nunca parece ser esquecida pelos que vivem ali naquela região.

O filme é um drama pesado que apresenta um roteiro muito bem escrito. Não poderia ser diferente por causa do tema delicado que desenvolve. Não poderia adotar inteiramente a posição de seu protagonista e nem tampouco o condenar de maneira sumária. Sobra o meio termo, demonstrando bem que existe o aspecto legal e o moral. No aspecto legal, após cumprir os anos de prisão, ele nada mais deve para o sistema judiciário. Porém do aspecto moral, por causa da natureza de seus crimes, ele estaria condenado para todo o sempre na mente das pessoas. Assista ao filme e entenda essa questão tão importante e relevante.

O Lenhador (The Woodsman, Estados Unidos, 2004) Direção: Nicole Kassell / Roteiro: Steven Fechter, Nicole Kassell / Elenco: Kevin Bacon, Kyra Sedgwick, David Alan Grier, Benjamin Bratt / Sinopse: Um molestador de crianças retorna à sua cidade natal depois de 12 anos na prisão e tenta começar uma nova vida. E ele parece disposto a tudo para reconquistar a confiança das pessoas, apesar dos crimes terríveis que cometeu em seu passado.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de julho de 2021

A Guerra do Amanhã

Você já viu essa história antes, em séries e filmes, mas vai se surpreender em ver como isso tudo ainda funciona. Qual é a história do filme? Um grupo de militares do futuro chegam até o nosso presente com uma informação terrível. A Terra foi invadida no ano de 2051 por uma raça de aliens violentos e selvagens. Criaturas que se reproduzem com extrema rapidez, devorando os seres humanos. Da nossa espécie só teriam sobrado 500 mil humanos (de quase oito bilhões que teriam sido mortos pelos alienígenas). Seria necessário assim levar os humanos do nosso hoje para lutar essa guerra do amanhã pela sobrevivência do homem na Terra. Haveria ainda alguma esperança nessa luta?

Esse filme funciona porque ele não tenta ser aquilo que não é. Não há pretensão nenhuma em se fazer cinema cult. O interesse aqui é colocar seres humanos, armados até os dentes, para exterminar os aliens. E o design dessas criaturas ficou muito boa. Uma mistura de morcego com aranha, com tentáculos que lembram polvos marinhos. Uma mistureba que deu certo. Os efeitos especiais ficaram ótimos e o paradoxo do tempo, quando um militar dos dias atuais encontra sua filha no futuro, como uma cientista que procura a substância química que vai destruir aqueles bichos, traz boas ideias para o roteiro. O único ponto fraco do filme que encontrei foi seu final, um tanto piegas e sentimental, algo que não caiu bem. Pensei em outro desfecho, bem mais trágico e distópico. Mesmo assim o filme funciona muito bem. È um velho tema que ganhou roupagem nova e que garante a pipoca e a diversão.

A Guerra do Amanhã (The Tomorrow War, Estados Unidos, 2021) Direção: Chris McKay / Roteiro: Zach Dean / Elenco: Chris Pratt, Yvonne Strahovski, J.K. Simmons, Betty Gilpin, Sam Richardson / Sinopse: Em 2051 uma raça de aliens começa a devorar a humanidade. Para ajudar nessa guerra de sobrevivência um grupo de militares viaja no tempo para recrutar seres humanos do passado para que ajudem a lutar contra essas criaturas terríveis.

Pablo Aluísio.

V: A Batalha Final

Você já ouviu falar nos tais Reptilianos? Esqueça as aulas de biologia, não e disso do que estou tratando. Estou falando de uma raça de alienígenas que nos visitam de tempos em tempos. Nesse vasto mundo de muita fantasia que vive a Ufologia, esses seriam responsáveis por muitos desaparecimentos ao redor do mundo. Respeitando quem acredita nesse tipo de coisa, penso que esses tais aliens foram inspirados não em relatos verdadeiros, mas sim na cultura pop. E o "culpado" por tudo seria esse "V: A Batalha Final", minissérie lançada em 1984 que fez muito sucesso nos Estados Unidos e no Brasil, onde foi inicialmente exibida pela Rede Globo e depois por outros canais de TV aberta.

A história mostrava a chegada de aliens em nosso planeta. Inicialmente esses seres de outros mundos se mostravam os mais cordiais e educados que poderia se imaginar. Eles também apresentavam uma imagem de acordo com os próprios seres humanos. Os ETs masculinos eram bem vestidos, sempre com sorrisos nos rostos. As mulheres eram lindas, com penteados impecáveis, porém por baixo de tudo havia uma raça de seres reptilianos que estavam interessados mesmo nos recursos naturais de nosso planeta. E se para isso fosse necessário exterminar a raça humana, então que o plano fosse colocado em prática. "V: A Batalha Final" fez tanto sucesso que se pensou até mesmo em fazer um longa para o cinema. Só que infelizmente até os dias de hoje isso ainda não saiu do papel. Quem sabe um dia...

V: A Batalha Final (V: The Final Battle, Estados Unidos, 1984) Direção: Craig Buck, Diane Frolov / Roteiro: Kenneth Johnson / Elenco: Jane Badler, Michael Durrell, Robert Englund, Michael Ironside / Sinopse: Uma raça de aliens chega ao Planeta Terra. No começa se mostram como pessoas maravilhosas, bondosas, dispostas a ajudar toda a humanidade. Porém na verdade haveria interesses bem mais obscuros por trás de seus planos de dominação.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Mulan

A Disney investiu mais de 100 milhões de dólares nesse filme. Era mais uma passo nessa estratégia do estúdio de fazer filmes com atores, em Live Action, de suas antigas animações. "Mulan", a animação, foi lançada há mais de 20 anos. Então era meio óbvio que esse iria se tornar o novo blockbuster do estúdio. Ainda mais pensando no sucesso que esse filme iria ter na China, atualmente se consolidando como o maior mercado cinematográfico do mundo. Só que os planos da Disney não contavam com a pandemia. Esse foi um dos filmes mais prejudicados por causa do vírus. A estreia foi adiada inúmeras vezes, até porque não haveria onde exibir o filme com os cinemas fechados. Com isso as pretensões de lucrar muito com essa produção foram por água abaixo.

E isso tudo é uma grande pena porque esse é um daqueles filmes bonitos de se assistir. A produção é classe A, com um design de produção de encher os olhos. Tudo muito luxuoso, dos figurinos aos cenários. A única coisa que conta contra é justamente o fato da história já ser bem conhecida por quem assistiu ao desenho original. É praticamente tudo igual, até mesmo com os mesmos diálogos, em determinadas cenas. As lutas abraçam a fantasia, com os guerreiros andando pelas paredes, desafiando as leis da gravidade. Porém isso é mesmo algo que depõe contra o filme? Acredito que não, afinal o enredo é uma lenda chinesa, com suas doses fartas de fantasia. Enfim, um belo filme que foi a nocaute por causa da pandemia. Só podemos lamentar.

Mulan (Mulan, Estados Unidos, China, 2020) Direção: Niki Caro / Roteiro: Rick Jaffa, Amanda Silver/ Elenco: Yifei Liu, Donnie Yen, Gong Li / Sinopse: Quando doze tribos de origem Mongol se unem para invadir a China Imperial, todas as famílias chinesas precisam enviar pelo menos um homem para a guerra. Na família de Mulan não existem filhos homens. Por isso ela se disfarça de guerreiro para ir para o campo de batalha, honrando assim seu pai, um veterano do exército. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhores efeitos especiais e melhor figurino.

Pablo Aluísio.

Anjos da Lei

Outra série de sucesso nas décadas de 80 e 90 foi "Anjos da Lei". Essa série foi exibida entre os anos de 1987 a 1991 e ficou célebre por contar em seu elenco com um jovem Johnny Depp. E isso tudo é muito curioso porque se formos recordar a carreira desse ator vamos perceber que ele começou como ídolo teen nessa série, depois largou tudo e foi para o cinema onde atuou numa série de filmes independentes, verdadeiros cult movies. Só depois, bem mais tarde, é que ele retornou para o lado mais comercial, em franquias de grande sucesso como "Piratas do Caribe".

De qualquer maneira "Anjos da Lei" foi certamente a série que o colocou em evidência pela primeira vez. Havia um excesso de modismos nessa série, com os atores esbanjando figurinos ditos da moda na época, mas nem isso atrapalhou seu bom resultado. Era uma tentativa (que deu certo) onde se unia a fórmula das séries populares do estilo policial com os roteiros de séries juvenis. Atirando para dois públicos, a audiência correspondeu e a série fez um belo sucesso.

Anjos da Lei (21 Jump Street, Estados Unidos, 1987 - 1991) Direção: Kim Manners, Bill Corcoran, entre outros / Roteiro: Stephen J. Cannell, Patrick Hasburgh, entre outros / Elenco: Johnny Depp, Dustin Nguyen, Peter DeLuise / Sinopse: Grupo de jovens policiais se infiltram nas escolas de Los Angeles para prender traficantes de drogas, além de investigar outros tipos de crimes entre os estudantes.

Pablo Aluísio.

domingo, 4 de julho de 2021

Barrados no Baile

A série jovem mais popular e bem sucedida dos anos 90 foi sem dúvida "Beverly Hills, 90210", que aliás ganhou um título nacional cafona e fora de moda, já naqueles tempos, baseado numa música do Eduardo Dusek. Campeão de audiência nos Estados Unidos (e também no Brasil) esse foi um típico caso de série que acabou sendo vítima de seu próprio sucesso. O elenco de atores jovens pulou do anonimato completo para a fama praticamente da noite para o dia. Isso causou muitos problemas. Algumas das atrizes como Shannen Doherty começaram a causar rivalidades e brigas dentro do elenco, com crises de estrelismos e isso era tudo o que o veterano produtor Aaron Spelling não queria naquela altura de sua vida. Passou a demitir os que causavam brigas demais.

Mesmo com tantos atritos de bastidores a série conseguiu ter uma longa vida no ar. No total foram dez anos de exibição, quase 300 episódios divididos em 10 temporadas exibidas entre os anos de 1990 a 2000. O interessante é que no final, como era de se esperar, não havia mais histórias para contar, tudo já havia se esgotado e os atores que começaram como adolescentes já tinham se tornado adultos. O mais velho da turma, o "James Dean"  Luke Perry que começou a série com um vistoso topete ficou careca e aí não dava mesmo para continuar. Ainda assim, mesmo virando uma paródia de si mesmo, no final das contas o saldo foi positivo. Foi uma boa série juvenil, que inclusive gerou outras que tentavam seguir seus passos, mas sem alcançar o mesmo sucesso.

Barrados no Baile (Beverly Hills, 90210, Estados Unidos, 1990 - 2000) Direção: Daniel Attias, Chip Chalmer, entre outros / Roteiro: Darren Star, entre outros / Elenco: Jason Priestley, Shannen Doherty, Luke Perry, Jennie Garth, Ian Ziering, Brian Austin Green, Tori Spelling, Tiffani Thiessen / Sinopse: Dois irmãos que cresceram em um estado americano do frio norte do país se mudam para a ensolarada Califórnia, onde passam a conviver com uma nova turma de amigos da escola.

Pablo Aluísio.

Carro Comando

Quando a série original "Jornada nas Estrelas" chegou ao final muitos pensaram que o ator William Shatner jamais iria fazer outro programa de televisão. Que ele iria manter um certo status por ter sido o capitão Kirk. Mas que nada, assim que pintou uma oportunidade o canastrão Shatner aceitou sem nem pensar duas vezes a chance de atuar em outra série. Essa mentalidade de "guardar uma certa imagem" era puro romantismo de fãs de Star Trek. Shatner sabia que não podia contar apenas com os filmes para o cinema. Ele tinha que ir atrás de outros trabalhos, claro que sim!

E assim chegamos nessa série "Carro Comando" que por anos foi exibida pelo canal aberto brasileiro SBT. Não havia nada de muito especial nessa série policial, de maneira em geral seguia bem a fórmula das séries americanas mais convencionais, que por aqui no Brasil ganhou o apelido de "enlatados Made in USA". De bom mesmo havia a bela presença da atriz Heather Locklear que era tão bonita que parecia uma boneca Barbie. Imagine se uma beldade dessas iria convencer como uma policial de rua? Claro que não! Entretanto isso também fazia parte desse charme de séries americanas. O surreal também era um ingrediente nesse bolo.

Carro Comando (T.J. Hooker, Estados Unidos 1982 - 1986) Direção: Rick Husky, entre vários outros diretores / Roteiro: Rick Husky, entre vários outros roteiristas / Elenco: William Shatner,  Heather Locklear, Adrian Zmed / Sinopse: A série "Carro Comando" contava a história de um grupo de policiais trabalhando nas ruas de Los Angeles durante a década de 1980.

Pablo Aluísio.