Um filme meramente mediano com um elenco muito bom. Assim de maneira simples poderíamos definir esse “Um Bom Partido”, nova comédia romântica que está chegando nas telas de cinema em todo o Brasil. Jessica Biel, Gerard Butler, Uma Thurman, Dennis Quaid e Catherine Zeta-Jones estão em cena mas o filme não consegue empolgar. Na estória Gerard Butler interpreta um jogador de futebol aposentado e arruinado financeiramente que tenta dar a volta por cima. Nos anos de glória ele se distanciou da família, embriagado pela fama e sucesso e agora tem que reconstruir todos os seus relacionamentos familiares que destruiu quando era rico e famoso. Em relação a sua ex-esposa (Jessica Biel) e seu filho a questão é ainda mais delicada pois ele tem que provar que é um bom sujeito apesar dos erros cometidos no passado. Como se vê é mais um filme Made in Hollywood que investe no velho argumento da redenção pessoal de seus personagens.
O filme tenta se segurar na base dos diálogos e interpretação dos bons atores mas a direção preguiçosa não avança. O cineasta Gabriele Muccino não parece estar muito empenhado em tirar proveito do enredo, preferindo apostar no elenco como chamariz de público. Gerard Butler investe novamente no gênero mas não consegue emplacar. É curioso saber que ele tenha tentado de novo mesmo com o relativo fracasso de “Caçador de Recompensas”. Já as atrizes Jessica Biel, Uma Thurman e Catherine Zeta-Jones parecem estar numa situação bem parecida com o personagem principal do filme. Depois de vários sucessos encontram-se em um impasse na carreira, se contentando em ser meras coadjuvantes de um filme como esse. A pior situação é a de Zeta-Jones que desde “Chicago” não conseguiu mais bons papéis. No saldo final “Um Bom Partido” se torna apenas uma boa premissa que poderia render muito mas que se contenta em ser apenas uma comédia romântica de rotina, sem grandes atrativos.
Um Bom Partido (Playing for Keeps, Estados Unidos, 2012) Direção: Gabriele Muccino / Roteiro: Robbie Fox / Elenco: Jessica Biel, Gerard Butler, Uma Thurman, Judy Greer, Dennis Quaid, Catherine Zeta-Jones, James Tupper / Sinopse: Ex-jogador de futebol (Gerard Butler) tenta recomeçar a vida após a aposentadoria. Sem dinheiro tenta reconquistar o amor de seu filho e de sua ex-esposa treinando o time do garoto.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Meu Gigante Preferido
Esse tipo de filme não me agrada muito. Sempre que um roteiro apela para características físicas das pessoas para fazer graça algo me soa como vulgar e apelativo. Esse aqui é um exemplo disso. Muitas das situações se apoiam no fato do personagem ser absurdamente alto em relação ao papel interpretado pelo Bllly Crystal, que até é um cara que eu simpatizo, mas que de vez em quando entra em cada filme bomba que vou te contar.
Esse é outro daqueles filmes esquecíveis. Você assiste e quando vira a esquina, se esquece que um dia o assistiu. No meu caso vi por canal a cabo - provavelmente HBO. É curioso ocmo certos filmes você jamais esquece, enquanto outros são tragados pelos vazios da memória. Se você não anotar em algum lugar vai ficar com a impressão de que nunca viu. Essa comédia que tenta tirar humor da altura desproporcional do personagem é um desses filmes. Pensando bem, era melhor eu ter esquecido que um dia o vi.
Meu Gigante Preferido (My Giant, Estados Unidos, 1998) Direção: Michael Lehmann / Roteiro: Billy Crystal / Elenco: Billy Crystal, Gheorghe Muresan, Kathleen Quinlan / Sinopse: Billy Crystal interpreta um agente de Hollywood que se depara com Max, um gigante que vive na Romênia, e tenta colocá-lo no cinema.
Pablo Aluísio.
Esse é outro daqueles filmes esquecíveis. Você assiste e quando vira a esquina, se esquece que um dia o assistiu. No meu caso vi por canal a cabo - provavelmente HBO. É curioso ocmo certos filmes você jamais esquece, enquanto outros são tragados pelos vazios da memória. Se você não anotar em algum lugar vai ficar com a impressão de que nunca viu. Essa comédia que tenta tirar humor da altura desproporcional do personagem é um desses filmes. Pensando bem, era melhor eu ter esquecido que um dia o vi.
Meu Gigante Preferido (My Giant, Estados Unidos, 1998) Direção: Michael Lehmann / Roteiro: Billy Crystal / Elenco: Billy Crystal, Gheorghe Muresan, Kathleen Quinlan / Sinopse: Billy Crystal interpreta um agente de Hollywood que se depara com Max, um gigante que vive na Romênia, e tenta colocá-lo no cinema.
Pablo Aluísio.
Desafio no Gelo
O Hóquei é um esporte bem popular nos países do norte, da América do Norte em especial, Canadá e Estados Unidos. No Brasil ninguém dá muita bola para esse esporte que é muito pouco conhecido em nosso país. Por isso não é de se admirar que um filme como esse não tenha feito qualquer sucesso em nossos cinemas (isso se ele ficou pelo menos 1 semana em cartaz). No meu caso assisti na TV a cabo, muito provavelmente no canal HBO. È um filme até interessante, mas esquecível demais.
O fato é que o tempo passa. O Kurt Russell foi herói de filmes de ação nos anos 80. Mas aí chegou a idade e ele precisou se readaptar. Nesse filme aqui ele interpreta um técnico de um time de hóquei, já bem velho e gordo. Nada parecido com o Cobra Prinski de "Fuga em Nova Iorque" ou outros filmes de ação que fizeram sucesso com o Kurt Russell estrelando. Sobrou mesmo esses filmes de pouca expressão para ele seguir trabalhando como ator. É a vida, meus caros.
Desafio no Gelo (Miracle, Estados Unidos, 2004) Direção: Gavin O'Connor / Roteiro: Eric Guggenheim / Elenco: Kurt Russell, Patricia Clarkson, Nathan West / Sinopse: A verdadeira história de Herb Brooks, o jogador que virou treinador que liderou o time de hóquei olímpico dos EUA em 1980 à vitória sobre o aparentemente invencível time soviético.
Pablo Aluísio.
O fato é que o tempo passa. O Kurt Russell foi herói de filmes de ação nos anos 80. Mas aí chegou a idade e ele precisou se readaptar. Nesse filme aqui ele interpreta um técnico de um time de hóquei, já bem velho e gordo. Nada parecido com o Cobra Prinski de "Fuga em Nova Iorque" ou outros filmes de ação que fizeram sucesso com o Kurt Russell estrelando. Sobrou mesmo esses filmes de pouca expressão para ele seguir trabalhando como ator. É a vida, meus caros.
Desafio no Gelo (Miracle, Estados Unidos, 2004) Direção: Gavin O'Connor / Roteiro: Eric Guggenheim / Elenco: Kurt Russell, Patricia Clarkson, Nathan West / Sinopse: A verdadeira história de Herb Brooks, o jogador que virou treinador que liderou o time de hóquei olímpico dos EUA em 1980 à vitória sobre o aparentemente invencível time soviético.
Pablo Aluísio.
domingo, 18 de outubro de 2015
Procura-se um Amor que Goste de Cachorros
Título no Brasil: Procura-se um Amor que Goste de Cachorros
Título Original: Must Love Dogs
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Gary David Goldberg
Roteiro: Claire Cook, Gary David Goldberg
Elenco: Diane Lane, John Cusack, Elizabeth Perkins
Sinopse:
Sarah Nolan (Diane Lane) é uma mulher de trinta e tantos anos de idade, recém-divorciada, que tem uma família que está seguindo seus próprios rumos sem se importar necessariamente com a sua vida afetiva e emocional. Como Sarah acaba se tornando uma solitária sua irmã coloca um anúncio em um site de encontros na internet para ela. Uma das poucas exigências é que o eventual parceiro goste da companhia de cães, como ela. O anúncio acaba chamando a atenção de um jovem professor que também está em busca de um novo romance. Será que dará certo?
Comentários:
"Must Love Dogs" é uma desses filmes românticos bem leves com clima indie que certamente agradará ao público feminino acima dos trinta anos. Esse tive inclusive a oportunidade de assistir no cinema com uma grande amiga que não vejo há anos. O interesse para cinéfilos em geral virá certamente do bom elenco e da direção mais caprichada. John Cusack está muito adequado em seu papel. Ele sempre fica muito bem nesse tipo de personagem, a do bom sujeito, levemente tímido mas cheio de boas intenções que geralmente acaba ficando sozinho por se envolver demais com as mulheres erradas para seu perfil. Diane Lane, sempre elegante, acrescenta um charme a mais nessa equação. Assim indico o filme para quem gosta de romances na maturidade, sem aquelas bobagens típicas de namoricos adolescentes, afinal de contas duas pessoas na faixa dos trinta e tanto já sabem muito bem o que querem na vida e o relacionamento entre elas é sempre muito mais rico e consistente do que as bobocas paixões entre jovenzinhos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Must Love Dogs
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Gary David Goldberg
Roteiro: Claire Cook, Gary David Goldberg
Elenco: Diane Lane, John Cusack, Elizabeth Perkins
Sinopse:
Sarah Nolan (Diane Lane) é uma mulher de trinta e tantos anos de idade, recém-divorciada, que tem uma família que está seguindo seus próprios rumos sem se importar necessariamente com a sua vida afetiva e emocional. Como Sarah acaba se tornando uma solitária sua irmã coloca um anúncio em um site de encontros na internet para ela. Uma das poucas exigências é que o eventual parceiro goste da companhia de cães, como ela. O anúncio acaba chamando a atenção de um jovem professor que também está em busca de um novo romance. Será que dará certo?
Comentários:
"Must Love Dogs" é uma desses filmes românticos bem leves com clima indie que certamente agradará ao público feminino acima dos trinta anos. Esse tive inclusive a oportunidade de assistir no cinema com uma grande amiga que não vejo há anos. O interesse para cinéfilos em geral virá certamente do bom elenco e da direção mais caprichada. John Cusack está muito adequado em seu papel. Ele sempre fica muito bem nesse tipo de personagem, a do bom sujeito, levemente tímido mas cheio de boas intenções que geralmente acaba ficando sozinho por se envolver demais com as mulheres erradas para seu perfil. Diane Lane, sempre elegante, acrescenta um charme a mais nessa equação. Assim indico o filme para quem gosta de romances na maturidade, sem aquelas bobagens típicas de namoricos adolescentes, afinal de contas duas pessoas na faixa dos trinta e tanto já sabem muito bem o que querem na vida e o relacionamento entre elas é sempre muito mais rico e consistente do que as bobocas paixões entre jovenzinhos.
Pablo Aluísio.
Amor em Jogo
A atriz Drew Barrymore surgiu em Hollywood ainda garotinha, no clássico "ET - O Extraterrestre". Depois de uma fase com muitas drogas e bebidas, ela conseguiu se reinventar, surgindo em comédias românticas das mais bobinhas. Vender a imagem de uma loirinha apaixonada e inocente, no caso da Drew Barrymore, realmente foi um feito e tanto, até porque ela sempre foi uma "porra louca" em Hollywood, conhecida por suas farras e bebedeiras. Mas cinema é aquela coisa, terra das ilusões.
Esse filme aqui até fez um certo sucesso, mas no geral é mais uma comédia romântica das mais tolinhas. E ela faz par romântico com um sujeito improvável, o comediante Jimmy Fallon, que hoje em dia é mais conhecido por causa de seu programa de entrevistas na TV americana. Longe de ser um galã ao estilo Tom Cruise, até que o tal sujeito não se deu mal. Até porque o filme em si também nunca foi grande coisa, vamos convir.
Amor em Jogo (Fever Pitch, Estados Unidos, 2005) Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly / Roteiro: Lowell Ganz / Elenco: Drew Barrymore, Jimmy Fallon, Jason Spevack / Sinopse: Lindsay está presa no meio de seu relacionamento com Ben e sua paixão pelo Boston Red Sox, um time de beisebol dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
Esse filme aqui até fez um certo sucesso, mas no geral é mais uma comédia romântica das mais tolinhas. E ela faz par romântico com um sujeito improvável, o comediante Jimmy Fallon, que hoje em dia é mais conhecido por causa de seu programa de entrevistas na TV americana. Longe de ser um galã ao estilo Tom Cruise, até que o tal sujeito não se deu mal. Até porque o filme em si também nunca foi grande coisa, vamos convir.
Amor em Jogo (Fever Pitch, Estados Unidos, 2005) Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly / Roteiro: Lowell Ganz / Elenco: Drew Barrymore, Jimmy Fallon, Jason Spevack / Sinopse: Lindsay está presa no meio de seu relacionamento com Ben e sua paixão pelo Boston Red Sox, um time de beisebol dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
sábado, 17 de outubro de 2015
P.S. Eu Te Amo
Título no Brasil: P.S. Eu Te Amo
Título Original: P.S. I Love You
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Alcon Entertainment, Grosvenor Park Productions
Direção: Richard LaGravenese
Roteiro: Richard LaGravenese, Steven Rogers
Elenco: Hilary Swank, Gerard Butler, Harry Connick Jr.
Sinopse:
Holly Kennedy (Hilary Swank) é uma mulher feliz, casada com um irlandês muito carismático chamado Gerry (Gerard Butler). Seus dias ao seu lado são de muito amor e afeto. Sua felicidade porém não dura muito. O marido acaba sendo vítima de uma doença fatal. Falecido precocemente a vida de Holly parece também finalmente ter chegado numa encruzilhada. Tudo parece perdido quando ela finalmente descobre que ele deixou uma série de cartas para guiá-la em sua vida. Isso irá lhe trazer um sentimento de presença do marido morto que lhe ajudará a passar pelas adversidades da vida.
Comentários:
Talvez as mulheres venham a gostar - eu achei um pouco piegas e chatinho além do normal. O casal não teve química em cena suficiente para sustentar um amor dessa magnitude. Tudo soa fake, até mesmo as tais cartas. Hilary Swank é uma atriz talentosa mas ela sempre desenvolve melhores trabalhos quando interpreta personagens femininas fortes, em dramas pesados. Sua personagem aqui é levemente destituída de maior interesse pois no fundo não passa de uma heroína romântica de livros açucarados de romance, daquelas bem exageradas, cuja paixão sobrevive por longos anos até mesmo à morte do marido. Gerard Butler também me pareceu mal escalado para seu papel. Não encaixou bem sua atuação. Se o personagem principal do livro que originou o filme era um irlândes cheio de vida, extrovertido e alegre, aqui temos um Butler apenas pagando mico, exagerado também, beirando à simples bobeira. Em conclusão é um romance que parece ter tido uma escolha de elenco equivocada. Mesmo assim se você é uma romântica inveterada, arrisque, possa ser que venha a gostar, quem sabe.
Pablo Aluísio.
Título Original: P.S. I Love You
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Alcon Entertainment, Grosvenor Park Productions
Direção: Richard LaGravenese
Roteiro: Richard LaGravenese, Steven Rogers
Elenco: Hilary Swank, Gerard Butler, Harry Connick Jr.
Sinopse:
Holly Kennedy (Hilary Swank) é uma mulher feliz, casada com um irlandês muito carismático chamado Gerry (Gerard Butler). Seus dias ao seu lado são de muito amor e afeto. Sua felicidade porém não dura muito. O marido acaba sendo vítima de uma doença fatal. Falecido precocemente a vida de Holly parece também finalmente ter chegado numa encruzilhada. Tudo parece perdido quando ela finalmente descobre que ele deixou uma série de cartas para guiá-la em sua vida. Isso irá lhe trazer um sentimento de presença do marido morto que lhe ajudará a passar pelas adversidades da vida.
Comentários:
Talvez as mulheres venham a gostar - eu achei um pouco piegas e chatinho além do normal. O casal não teve química em cena suficiente para sustentar um amor dessa magnitude. Tudo soa fake, até mesmo as tais cartas. Hilary Swank é uma atriz talentosa mas ela sempre desenvolve melhores trabalhos quando interpreta personagens femininas fortes, em dramas pesados. Sua personagem aqui é levemente destituída de maior interesse pois no fundo não passa de uma heroína romântica de livros açucarados de romance, daquelas bem exageradas, cuja paixão sobrevive por longos anos até mesmo à morte do marido. Gerard Butler também me pareceu mal escalado para seu papel. Não encaixou bem sua atuação. Se o personagem principal do livro que originou o filme era um irlândes cheio de vida, extrovertido e alegre, aqui temos um Butler apenas pagando mico, exagerado também, beirando à simples bobeira. Em conclusão é um romance que parece ter tido uma escolha de elenco equivocada. Mesmo assim se você é uma romântica inveterada, arrisque, possa ser que venha a gostar, quem sabe.
Pablo Aluísio.
Eu Te Amo, Beth Cooper
Título no Brasil: Eu Te Amo, Beth Cooper
Título Original: I Love You, Beth Cooper
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Larry Doyle
Elenco: Hayden Panettiere, Paul Rust, Jack Carpenter
Sinopse:
Durante a vida colegial jovem tímido passa por longos anos apaixonado por uma das garotas mais bonitas da escola, Beth Cooper. No dia de sua formatura ele decide desabafar, colocando para fora todos os seus sentimentos escondidos e reprimidos, falando na frente de todos os presentes na cerimônia em alto e bom som a frase: "Eu te Amo, Beth Cooper"!
Comentários:
Filme fraquinho, do tipo Sessão da Tarde. Só prova que não se fazem mais comédias românticas adolescentes como antigamente. O enredo trata daquilo que conhecemos como paixão platônica. Um rapaz ou uma garota se apaixonam perdidamente mas o objeto de seus desejos mal sabe que eles existem. No filme temos a paixão platônica de um cara que no dia da festa de formatura, na frente de todo mundo, resolve se declarar para a linda Beth Cooper (interpretada pela atriz Hayden Panettiere, uma gatinha!). Depois disso a garota resolve dar ao menos a chance dele se tornar seu amigo. Pois é meus caros, é a tal Friendzone, algo muito perigoso para quem está apaixonado, principalmente os mais jovens. Para sentir saudades dos bons filmes jovens dos anos 80 o filme tem em seu elenco o ator Alan Ruck (o eterno amigo de Ferris Bueller em "Curtindo a vida Adoidado"). A direção é de Chris Columbus de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e "Esqueceram de Mim". Bobinho sim, mas com um pouco de boa vontade até que se torna assistível.
Pablo Aluísio.
Título Original: I Love You, Beth Cooper
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Larry Doyle
Elenco: Hayden Panettiere, Paul Rust, Jack Carpenter
Sinopse:
Durante a vida colegial jovem tímido passa por longos anos apaixonado por uma das garotas mais bonitas da escola, Beth Cooper. No dia de sua formatura ele decide desabafar, colocando para fora todos os seus sentimentos escondidos e reprimidos, falando na frente de todos os presentes na cerimônia em alto e bom som a frase: "Eu te Amo, Beth Cooper"!
Comentários:
Filme fraquinho, do tipo Sessão da Tarde. Só prova que não se fazem mais comédias românticas adolescentes como antigamente. O enredo trata daquilo que conhecemos como paixão platônica. Um rapaz ou uma garota se apaixonam perdidamente mas o objeto de seus desejos mal sabe que eles existem. No filme temos a paixão platônica de um cara que no dia da festa de formatura, na frente de todo mundo, resolve se declarar para a linda Beth Cooper (interpretada pela atriz Hayden Panettiere, uma gatinha!). Depois disso a garota resolve dar ao menos a chance dele se tornar seu amigo. Pois é meus caros, é a tal Friendzone, algo muito perigoso para quem está apaixonado, principalmente os mais jovens. Para sentir saudades dos bons filmes jovens dos anos 80 o filme tem em seu elenco o ator Alan Ruck (o eterno amigo de Ferris Bueller em "Curtindo a vida Adoidado"). A direção é de Chris Columbus de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e "Esqueceram de Mim". Bobinho sim, mas com um pouco de boa vontade até que se torna assistível.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
O Sorriso de Mona Lisa
Título no Brasil: O Sorriso de Mona Lisa
Título Original: Mona Lisa Smile
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Tristar Pictures
Direção: Mike Newell
Roteiro: Lawrence Konner e Mark Rosenthal
Elenco: Julia Roberts, Kirsten Dunst, Julia Stiles, Maggie Gyllenhaal
Sinopse:
Katharine Watson (Julia Roberts) se torna professora na luxuosa e elegante escola Wellesley. Sua disciplina, História da Arte, é ideal para que Watson procure abrir a mente de suas alunas, fugindo um pouco do conservadorismo e rigidez das normas escolares. Sua atitude porém acaba atraindo rivalidades e conflitos, não apenas entre a direção do estabelecimento mas também com algumas de suas próprias alunas.
Comentários:
"O Sorriso de Mona Lisa" é uma espécie de "Sociedade dos Poetas Mortos" versão feminina dos anos 50. Eu confesso que gostei da direção de arte do filme (toda e qualquer produção passada nos anos dourados tem essa caracteristica). O roteiro é bem escrito e acerta em se apoiar bastante nas garotas, contendo assim o estrelismo natural da tia Julia Roberts. Há inclusive claramente por parte dela um esforço em agradar os membros da Academia de Hollywood mas pela reação bastante morna do público adulto ao filme em seu lançamento isso acabou não dando muito certo. Apesar do argumento quadrado e da falta de ousadia da direção não podemos negar que não deixa de ser um filme interessante. Além disso tem a ótima canção "The Heart of Every Girl" de Elton John que compôs a música especialmente para o filme, recebendo uma indicação no Globo de Ouro de Melhor Canção Original (essa aliás foi a única indicação do filme ao prêmio, algo que frustrou os produtores que esperavam muito mais, inclusive uma indicação para Julia Roberts que não veio). Na verdade a produção fez mais barulho entre as adolescentes americanas, uma prova disso foi a febre criada em torno das atrizes Kirsten Dunst e Julia Stiles que disputavam entre si quem iria estampar o maior número de capas das mais populares revistas jovens da América. As duas inclusive foram indicadas no Teen Choice Awards, uma prova de sua popularidade entre a garotada.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mona Lisa Smile
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Tristar Pictures
Direção: Mike Newell
Roteiro: Lawrence Konner e Mark Rosenthal
Elenco: Julia Roberts, Kirsten Dunst, Julia Stiles, Maggie Gyllenhaal
Sinopse:
Katharine Watson (Julia Roberts) se torna professora na luxuosa e elegante escola Wellesley. Sua disciplina, História da Arte, é ideal para que Watson procure abrir a mente de suas alunas, fugindo um pouco do conservadorismo e rigidez das normas escolares. Sua atitude porém acaba atraindo rivalidades e conflitos, não apenas entre a direção do estabelecimento mas também com algumas de suas próprias alunas.
Comentários:
"O Sorriso de Mona Lisa" é uma espécie de "Sociedade dos Poetas Mortos" versão feminina dos anos 50. Eu confesso que gostei da direção de arte do filme (toda e qualquer produção passada nos anos dourados tem essa caracteristica). O roteiro é bem escrito e acerta em se apoiar bastante nas garotas, contendo assim o estrelismo natural da tia Julia Roberts. Há inclusive claramente por parte dela um esforço em agradar os membros da Academia de Hollywood mas pela reação bastante morna do público adulto ao filme em seu lançamento isso acabou não dando muito certo. Apesar do argumento quadrado e da falta de ousadia da direção não podemos negar que não deixa de ser um filme interessante. Além disso tem a ótima canção "The Heart of Every Girl" de Elton John que compôs a música especialmente para o filme, recebendo uma indicação no Globo de Ouro de Melhor Canção Original (essa aliás foi a única indicação do filme ao prêmio, algo que frustrou os produtores que esperavam muito mais, inclusive uma indicação para Julia Roberts que não veio). Na verdade a produção fez mais barulho entre as adolescentes americanas, uma prova disso foi a febre criada em torno das atrizes Kirsten Dunst e Julia Stiles que disputavam entre si quem iria estampar o maior número de capas das mais populares revistas jovens da América. As duas inclusive foram indicadas no Teen Choice Awards, uma prova de sua popularidade entre a garotada.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Kramer Vs Kramer
O grande vencedor do último Oscar da década de 70 mostrava o desmoronamento de um relacionamento, os problemas advindos de um divórcio complicado e sofrido e as tentativas de uma família em tentar juntar os pedaços de tudo ao redor. O título do filme já dá bem uma idéia do que se trata, na verdade o roteiro realista e pé no chão (típico do cinema daquela época) procura enfocar os novos desafios que o núcleo familiar enfrentava naquele momento. No Brasil o filme foi ainda mais marcante porque a Lei do Divórcio entrou em vigor poucos anos antes do filme estrear por aqui e certamente isso fez com que muitos se identificassem com o que se passava na tela. A luta pela guarda dos filhos, as pequenas e grandes desavenças, o sentimento de fracasso e frustração, o arrependimento, a raiva, a ira, tudo foi captado com extremo talento pelo cineasta Robert Benton que procurou acima de tudo passar para as telas um momento que certamente era vivenciado por centenas de milhares de casais nos EUA e fora dele.
Como não poderia deixar de ser o grande destaque do elenco era realmente o ator Dustin Hoffman. Aqui ele interpreta o marido que não sabe direito como agir diante daquela variedade de sentimentos conflitantes que surgiram da noite para o dia com seu divórcio. Ao mesmo tempo em que tenta lidar com a guarda do pequeno filho não tem certeza absoluta se isso seria mesmo a melhor decisão. Sua mulher simplesmente abandona a casa e deixa tudo em suas mãos. Quando retorna exigindo a guarda do filho encontra a resistência do marido. A briga acaba indo parar nos tribunais, Kramer contra Kramer, como o título sugere. Outro nome que se destaca é Mery Streep, que interpreta a esposa, Joanna. O que falar dessa atriz tão consagrada? Streep tem uma das filmografias mais ricas da história do cinema americano e esse é certamente outro de seus grandes filmes. obrigatório para seus fãs.
Kramer Vs Kramer (Idem, Estados Unidos, 1979) Direção: Robert Benton / Roteiro: Robert Benton / Elenco: Dustin Hoffman, Meryl Streep, Justin Henry, June Alexander / Sinopse: Casal em processo de divórcio resolve ir ao tribunal para lutar pela guarda do único filho. Filme vencedor dos Oscars de Melhor Filme, Direção, Ator (Dustin Hoffman), Roteiro e Atriz Coadjuvante (Meryl Streep). Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme – Drama, Direção, Ator (Dustin Hoffman), Atriz Coadjuvante (Meryl Streep) e Roteiro.
Pablo Aluísio.
Como não poderia deixar de ser o grande destaque do elenco era realmente o ator Dustin Hoffman. Aqui ele interpreta o marido que não sabe direito como agir diante daquela variedade de sentimentos conflitantes que surgiram da noite para o dia com seu divórcio. Ao mesmo tempo em que tenta lidar com a guarda do pequeno filho não tem certeza absoluta se isso seria mesmo a melhor decisão. Sua mulher simplesmente abandona a casa e deixa tudo em suas mãos. Quando retorna exigindo a guarda do filho encontra a resistência do marido. A briga acaba indo parar nos tribunais, Kramer contra Kramer, como o título sugere. Outro nome que se destaca é Mery Streep, que interpreta a esposa, Joanna. O que falar dessa atriz tão consagrada? Streep tem uma das filmografias mais ricas da história do cinema americano e esse é certamente outro de seus grandes filmes. obrigatório para seus fãs.
Kramer Vs Kramer (Idem, Estados Unidos, 1979) Direção: Robert Benton / Roteiro: Robert Benton / Elenco: Dustin Hoffman, Meryl Streep, Justin Henry, June Alexander / Sinopse: Casal em processo de divórcio resolve ir ao tribunal para lutar pela guarda do único filho. Filme vencedor dos Oscars de Melhor Filme, Direção, Ator (Dustin Hoffman), Roteiro e Atriz Coadjuvante (Meryl Streep). Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme – Drama, Direção, Ator (Dustin Hoffman), Atriz Coadjuvante (Meryl Streep) e Roteiro.
Pablo Aluísio.
Eternamente Jovem
Título no Brasil: Eternamente Jovem
Título Original: Forever Young
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Steve Miner
Roteiro: Jeffrey Abrams, Bruce Davey
Elenco: Mel Gibson, Jamie Lee Curtis, Elijah Wood
Sinopse:
Homem fica 50 anos congelado. Ele havia participado de uma experiência inovadora em razão do estado de saúde delicado de sua namorada, que havia entrado em coma por tempo indeterminado. Agora terá que enfrentar a nova realidade.
Comentários:
No começo da década de 1990 o ator Mel Gibson resolveu dar um tempo em seus filmes de ação e no seu devaneio Shakesperiano “Hamlet” para investir em um filme pequeno, de produção bem modesta, feito especialmente para o público feminino. Depois de “Máquina Mortífera 3” Mel queria mesmo era mudar um pouco de ares, investir em algo realmente diferente. “Eternamente Jovem” veio bem a calhar para o que ele estava procurando. Era basicamente um romance nostálgico com pequenas nuances de ficção. A estória começava em 1939 quando Daniel (Mel Gibson) se via na frente de uma grande tragédia em sua vida ao ver sua namorada sofrer um grave acidente de carro, entrando em coma profundo, sem perspectivas de um dia voltar à consciência. Desesperado ele resolve então partir para uma solução radical ao aceitar participar de uma experiência cientifica em que ele sofreria um processo de congelamento por um tempo determinado. Esse procedimento poderia de alguma forma ajudar no estado em que sua querida amada se encontrava. Os problemas porém começam a acontecer quando o projeto é cancelado de forma inesperada e Daniel completamente esquecido em seu estado de hibernação artificial.
Passam-se 50 anos até Daniel finalmente ser redescoberto por dois garotos que o encontram em um depósito abandonado. Após tanto tempo ele finalmente consegue retornar ao mundo – e está perfeitamente preservado, com a mesma aparência e estado de quando foi congelado há cinco décadas. O mundo porém é outro, cinqüenta anos depois tudo surge para Daniel como se fosse um novo mundo, uma nova realidade. Agora ele tentará entender os acontecimentos ao seu redor e nesse processo espera descobrir o que aconteceu com sua amada do passado, mesmo após tantos anos. O filme investe na idéia de que o amor não tem fronteiras de tempo e espaço e consegue sobreviver a tudo, inclusive a separações traumáticas. O personagem de Mel Gibson é um dândi romântico, um ilustre apaixonado por sua inesquecível namorada. Ele tenta se adaptar ao novo mundo mas nada consegue apagar o seu amor atemporal. Obviamente que os fãs tradicionais de Gibson, os mesmos que lotavam os cinemas para assistir aos seus filmes de ação, estranharam bastante “Eternamente Jovem”. Já as mulheres adoraram e garantiram um bom resultado nas bilheterias. O marketing do filme não tinha receios de investir no lado mais galã do ator e no final essa publicidade surtiu bastante efeito. Não há como negar que o argumento é charmoso e a produção bem realizada mas Gibson parece levemente desconfortável em seu papel que é muito romântico e passional – algo que nunca fez parte da personalidade do ator em sua carreira cinematográfica. De qualquer modo vale pelas boas intenções e pelo clima ameno e lírico. "Eternamente Jovem" é praticamente uma fábula moderna, com muitos closes nos olhos azuis de Gibson. As mulheres certamente não terão do que reclamar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Forever Young
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Steve Miner
Roteiro: Jeffrey Abrams, Bruce Davey
Elenco: Mel Gibson, Jamie Lee Curtis, Elijah Wood
Sinopse:
Homem fica 50 anos congelado. Ele havia participado de uma experiência inovadora em razão do estado de saúde delicado de sua namorada, que havia entrado em coma por tempo indeterminado. Agora terá que enfrentar a nova realidade.
Comentários:
No começo da década de 1990 o ator Mel Gibson resolveu dar um tempo em seus filmes de ação e no seu devaneio Shakesperiano “Hamlet” para investir em um filme pequeno, de produção bem modesta, feito especialmente para o público feminino. Depois de “Máquina Mortífera 3” Mel queria mesmo era mudar um pouco de ares, investir em algo realmente diferente. “Eternamente Jovem” veio bem a calhar para o que ele estava procurando. Era basicamente um romance nostálgico com pequenas nuances de ficção. A estória começava em 1939 quando Daniel (Mel Gibson) se via na frente de uma grande tragédia em sua vida ao ver sua namorada sofrer um grave acidente de carro, entrando em coma profundo, sem perspectivas de um dia voltar à consciência. Desesperado ele resolve então partir para uma solução radical ao aceitar participar de uma experiência cientifica em que ele sofreria um processo de congelamento por um tempo determinado. Esse procedimento poderia de alguma forma ajudar no estado em que sua querida amada se encontrava. Os problemas porém começam a acontecer quando o projeto é cancelado de forma inesperada e Daniel completamente esquecido em seu estado de hibernação artificial.
Passam-se 50 anos até Daniel finalmente ser redescoberto por dois garotos que o encontram em um depósito abandonado. Após tanto tempo ele finalmente consegue retornar ao mundo – e está perfeitamente preservado, com a mesma aparência e estado de quando foi congelado há cinco décadas. O mundo porém é outro, cinqüenta anos depois tudo surge para Daniel como se fosse um novo mundo, uma nova realidade. Agora ele tentará entender os acontecimentos ao seu redor e nesse processo espera descobrir o que aconteceu com sua amada do passado, mesmo após tantos anos. O filme investe na idéia de que o amor não tem fronteiras de tempo e espaço e consegue sobreviver a tudo, inclusive a separações traumáticas. O personagem de Mel Gibson é um dândi romântico, um ilustre apaixonado por sua inesquecível namorada. Ele tenta se adaptar ao novo mundo mas nada consegue apagar o seu amor atemporal. Obviamente que os fãs tradicionais de Gibson, os mesmos que lotavam os cinemas para assistir aos seus filmes de ação, estranharam bastante “Eternamente Jovem”. Já as mulheres adoraram e garantiram um bom resultado nas bilheterias. O marketing do filme não tinha receios de investir no lado mais galã do ator e no final essa publicidade surtiu bastante efeito. Não há como negar que o argumento é charmoso e a produção bem realizada mas Gibson parece levemente desconfortável em seu papel que é muito romântico e passional – algo que nunca fez parte da personalidade do ator em sua carreira cinematográfica. De qualquer modo vale pelas boas intenções e pelo clima ameno e lírico. "Eternamente Jovem" é praticamente uma fábula moderna, com muitos closes nos olhos azuis de Gibson. As mulheres certamente não terão do que reclamar.
Pablo Aluísio.
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