quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Ava Gardner: As Conversas Secretas

No final de sua vida, cheia de dívidas e com receio de perder suas economias e joias valiosas dadas por inúmeros amantes ao longo da vida a estrela Ava Gardner resolveu abrir o jogo. Contratou um ghostwriter e resolveu contar um pouco das histórias picantes de Hollywood que viveu nos chamados "Anos de Ouro" do cinema americano. Ava teve casos amorosos famosos com gente como Frank Sinatra (que era perdidamente apaixonado por ela), Mickey Rooney (seu primeiro marido) e Howard Hughes (o excêntrico bilionário americano).

Em uma primeira versão Ava contava todos os detalhes, inclusive de alcova e não poupava praticamente ninguém. Frank Sinatra, por exemplo, era mostrado como um sujeito inconveniente, maníaco e desagradável, que logo perdeu o respeito de Ava por viver em seu pé, fazendo declarações de amor melosas e crises de choro quando era rejeitado por ela (que parece nunca ter gostado realmente do cantor). Mickey Rooney, o primeiro marido, também não escapa da língua venenosa de Ava. Ele é definido de modo impiedoso por ela como um "anão". Só alivia a barra do baixinho Rooney ao reconhecer que apesar da pouca altura era de fato um bom amante.

O pior sobra para Howard Hughes. Todos sabem que o famoso milionário tinha problemas mentais que ao longo dos anos o deixaram completamente louco e isolado em um quarto de hotel em Las Vegas. Quando se relacionou com Ava, Hughes ainda gostava de desfilar com beldades de cinema pelos salões mais exclusivos de Hollywood. No começo Ava se encantou com o novo namorado mas logo percebeu seus problemas de comportamento. Segundo suas memórias "Hughes era meio surdo e não falava muito e quando o fazia dava opiniões ofensivas, racistas e muitas vezes insuportáveis". Depois de uma briga violenta Ava jogou um pesado cinzeiro de metal na cara de Hughes que se não tivesse se abaixado a tempo teria sido atingido em cheio. Foi o fim do romance entre a estrela e o milionário. Já em relação a outros colegas Ava também não perdoa. Humphrey Bogart em sua opinião era um velho invejoso. Sempre preocupado com números teria ido à loucura ao saber que Ava ganharia 200 mil dólares para estrelar "A Condessa Descalça". Já sobre Liz Taylor, Ava é mais simpática. Chama a atriz de "a mais bonita de Hollywood". Mesmo assim não deixa de soltar algumas farpas ao dizer que "Liz passava mais tempo brigando com os donos de estúdio do que trabalhando".

O livro de memórias de Ava foi várias vezes arquivado. De tempos em tempos ela retomava o livro mas depois desistia e colocava na gaveta novamente. Depois da tantas idas e vindas até mesmo seu ghostwriter morreu. Ava então resolveu guardar todos os textos que ficaram inéditos até sua morte em 1990. Finalmente os responsáveis de seu espólio resolveram publicar todas as suas memórias que são de fato um dos mais ricos materiais escritos sobre os anos dourados de Hollywood. Afinal de contas o show não pode parar.

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Hedy Lamarr

Quem disse que uma linda atriz de cinema também não poderia ser extremamente inteligente? A história de Hedy Lamarr provou justamente que beleza e inteligência podem sim conviver perfeitamente. A vida da atriz não foi fácil e tampouco pode ser considerada banal. Ela nasceu na maravilhosa e sofisticada Viena, na Áustria, em 9 de novembro de 1914. Se estivesse viva estaria completando 101 anos de idade, algo que o Google fez questão de recordar a colocando como destaque de seu mecanismo de buscas (assista abaixo). Hedy era de um tempo em que as mulheres só poderiam almejar um bom casamento, filhos e nada muito além disso. Sua personalidade porém rejeitava modelos de comportamento. Desde cedo sua veia artística despontou e ela começou a atuar em pequenas peças amadoras de teatro. Também amava música e tocava piano desde os 10 anos de idade.

Mais além de tudo ela se encantava com o cinema, não apenas com os filmes em si, mas o próprio invento a fascinava. Ela tinha uma curiosidade natural que a tornaria uma pessoa estudiosa e dedicada a inventar coisas - algo que lhe tornaria célebre no futuro. Pois bem, no começo da carreira, embora fosse uma linda mulher, os convites eram raros. Além disso na região da Europa onde vivia não havia uma indústria de cinema. Assim ela acabou aceitando participar de uma produção chamada "Êxtase", toda filmada em Praga. O mais notório desse filme é que havia cenas de nudez. Lamarr era uma mulher bem à frente dos padrões da época e aceitou realizar a tão polêmica cena onde ela caminhava nua no meio de uma floresta. Claro que para a década de 1930 aquilo era um escândalo completo. O que hoje seria visto como algo até bucólico, naqueles tempos foi encarado como uma afronta à moralidade.

Como a carreira de atriz não decolava ela acabou arranjando um bom partido, um industrial fabricante de armas chamado Friedrich Mandl. Ele era bem mais velho do que ela, tinha uma personalidade controladora e moralista e queria que a esposa se tornasse uma dona de casa padrão. Algo que Lamarr definitivamente não desejava para si. Dessa maneira o casamento logo chegou ao fim. Sempre seguindo o sonho de ser uma atriz de sucesso ela entendeu que só realizaria esse desejo se fosse para os Estados Unidos. E assim no verão de 1937 ela pegou um navio rumo à América. Seu primeiro filme americano foi "Argélia" de 1938. Era um romance à moda antiga onde contracenava com o galã francês Charles Boyer. A química deu tão certo que a produção logo se tornou um grande sucesso de bilheteria.

Com longos cabelos negros e uma beleza natural ela logo começou a ser considerada uma das mais promissoras atrizes jovens de Hollywood. Os estúdios queriam lucrar com ela e em pouco tempo Lamarr estava colecionando sucessos. Em "Flor dos Trópicos" fez outra parceria de grande êxito comercial ao lado do galã Robert Taylor. Atuou ao lado de Spencer Tracy em "A Mulher Que eu Quero" e Clark Gable em "Fruto Proibido". Em menos de um ano ela já era a estrela preferida dos principais galãs de Hollywood.

Curiosamente ao lado do mundo glamoroso da capital do cinema ela também desenvolveu um incrível talento como cientista. Durante a II Guerra Mundial ela criou um sistema pioneiro que tinha como objetivo atrapalhar as comunicações das forças nazistas. Era algo tão inovador e raro que mal foi compreendido na época. Esse sistema seria a base do telefone celular que só viraria realidade muitos anos após sua invenção. De fato ela foi a criadora de um dos mais revolucionários aparelhos da modernidade, embora nem mesmo ela soubesse a real extensão de sua criação naqueles distantes anos da década de 1940.

Nessa década aliás a atriz colecionou uma série de sucessos de bilheteria. Filmes românticos que exploravam basicamente sua beleza fascinante. Mesmo sendo muito talentosa jamais conseguiu ser reconhecida como uma grande atriz. Havia um certo preconceito contra mulheres bonitas demais pela crítica, agravado ainda mais pelo fato dela ser estrangeira. Assim jamais chegou a ser indicada a um Oscar, apesar dos inúmeros filmes que fez. Sua fase de maior sucesso encontrou seu auge com a super produção "Sansão e Dalila" de 1949, onde ela interpretou a famosa personagem bíblica. Victor Mature interpretou Sansão e ela a linda e perigosa Dalila, que iria conquistar o coração do forte, mas frágil emocionalmente, guerreiro.

Como nunca foi reconhecida além de sua beleza nas telas a carreira de Lamarr começou a entrar em declínio na década seguinte. Novas beldades chegaram em Hollywood, bem mais jovens e assim os convites para novos filmes foram ficando mais raros. A vida pessoal e romântica também foi turbulenta. Hedy Lamarr se casou sete vezes e em todos os enlaces matrimoniais teve que enfrentar problemas e mais problemas conjugais. Seu último casamento foi com o advogado Lewis Boles, já nos anos 60. Infelizmente foi outra união infeliz que durou muito pouco, menos de três anos. Seu último filme foi "Naufrágio de uma Ilusão" de 1958 onde interpretava uma personagem chamada Vanessa Windsor, ironicamente uma estrela decadente de cinema que disputava o amor de um homem mais jovem com sua própria filha (Jane Powell). Com problemas de saúde ela aos poucos foi se afastando da carreira. Embora muitos pensassem que ela não viveria muito por causa disso a atriz conseguiu se superar tendo uma vida longa, só vindo a falecer em 2000 com 85 anos de idade. Seu último desejo foi que suas cinzas fossem espalhadas na bela floresta de Wienerwald, na sua Áustria natal, um lugar que ela adorava e que gostava de passear em sua infância. Foi justamente lá que seu filho realizou esse último pedido de sua querida mãe.

Pablo Aluísio.

domingo, 2 de setembro de 2007

Laurence Olivier & William Shakespeare

Um dos sonhos de vida do ator Laurence Olivier era levar a obra de William Shakespeare para as grandes massas. De formação Shakesperiana ele começou a tentar colocar sua ideia em prática no teatro londrino. O ator abriu mão de faturar mais alto nas bilheterias para que escolas e colégios de Londres levassem seus alunos para apresentações vespertinas de Olivier e sua companhia. Aos poucos ele foi percebendo que seria mais complicado do que pensava. O texto, extremamente rico e rebuscado de Shakespeare, soava de complicado entendimento para o público mais jovem. Não era de se admirar. Shakespeare escreveu para as pessoas de sua época, em uma linguagem tão rica que muitos historiadores ainda hoje cultivam uma certa dúvida se todas as peças atribuídas a Shakespeare teriam sido escritas por ele realmente, uma vez que era difícil aceitar que tanta riqueza cultural teria vindo de apenas uma pessoa!

Assim Olivier se debruçou sobre "Hamlet" e escreveu uma nova versão, procurando usar uma linguagem mais moderna, que soasse mais compreensível para aqueles alunos. Sua real intenção era apresentar Shakespeare aos mais jovens para que eles criassem curiosidade sobre o famoso escritor, indo assim atrás de suas peças no original. Como a experiência deu certo e deu ótimos frutos Laurence procurou ir além. Ele quis levar para o cinema seu texto adaptado. Afinal de contas uma coisa era se apresentar para um determinado grupo de estudantes ingleses, em número limitado, outra completamente diferente seria levar isso para o mundo inteiro através do grande meio que estava à sua disposição: o cinema!

Sobre essa atitude corajosa de Laurence Olivier o grande ator Marlon Brando comentaria: "Certa vez encontrei Laurence e ele me disse que eu deveria me dedicar a Shakespeare já que tinha talento para tanto! Fiquei lisonjeado com sua opinião e de certo modo ele tinha razão em me falar aquilo. Eu só seria um grande ator se me dedicasse a interpretar Shakespeare no teatro. O problema é que eu tinha que viver, tinha contas a pagar, pois qualquer ator americano que se dedicasse completamente aos textos de Shakespeare ficaria extremamente pobre. Os americanos não possuem esse tipo de cultura. Na verdade os britânicos são os únicos a cultivarem a riqueza da língua inglesa justamente por causa de Shakespeare. A cultura americana é a da TV e a do cinema. Não temos cacife cultural para tornar Shakespeare popular em nossa sociedade".

Brando tinha razão. O americano médio é de certo modo um simplório que mal conhece o nome de outros países. Ele não tem a sutileza e a sofisticação cultural para tornar uma obra desse nível popular. Mesmo com tantas coisas contras Laurence foi em frente. Conseguiu financiamento e em 1948 lançou sua versão cinematográfica de "Hamlet". Ele ficou tão obcecado com sua atuação que resolveu também dirigir o filme. Era sua obra mais cativante e ele certamente não estava disposto a dividir isso com absolutamente ninguém. Para sua alegria e realização o filme se tornou um sucesso e acabou sendo consagrado no Oscar um ano após quando foi premiado com os prêmios de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e os dois mais importantes Oscars da noite: Melhor Filme e Melhor Ator (onde o grande premiado seria ele mesmo, Laurence Olivier). Não haveria maior consagração para ele do que esse reconhecimento histórico. O Bardo certamente teria ficado orgulhoso de Laurence.

Pablo Aluísio. 

sábado, 1 de setembro de 2007

O Romance de Elizabeth Taylor

O Romance de Elizabeth Taylor
Na Hollywood dos anos 60, o jovem George Hamilton estava no lugar certo na hora certa. "Os executivos do estúdio me disseram: Se encontre com todas as atrizes que você puder, mas certifique-se que elas estejam sob contrato conosco!". Era uma tática de promover atrizes e atores, para que seus encontros saíssem em jornais e revistas da moda. Dessa maneira os artistas ganhavam publicidade praticamente grátis. Assim relembra George Hamilton sobre seu primeiro encontro com Liz Taylor.

"Elizabeth Taylor fazia parte do elenco contratado da Fox, então pensei, por que não ir lá pedir um encontro com ela? O máximo que poderia acontecer de ruim era levar um fora!" - Era uma ousadia e tanto mas Hamilton arriscou. "Ela gostou da minha ousadia ao chamá-la para jantar fora. Assim que a conheci entendi que era um ser humano único! Ela era muito divertida, podia ficar acordada a noite toda jogando cartas se isso o fizesse feliz. Depois pela manhã decidia que queria viajar, pegávamos o primeiro avião e íamos para a Europa. Ela era maior que a vida!".

Como se sabe Liz Taylor colecionou relacionamento em Hollywood mas George Hamilton se destacou em sua lista de namorados por causa de suas opiniões firmes. "Era um relacionamento típico, onde um queria se impor ao outro, uma luta de poder! Mas eu não estava disposto a mudar minha atitude e isso a intrigava. Eu dizia a ela que não iria aceitar tão facilmente as suas decisões e ela me perguntava se eu a estava ameaçando, eu dizia que não, estava apenas fazendo uma promessa a ela!"

Para George Hamilton um homem jamais deve deixar uma mulher assumir o controle total em uma relação. "Não importa se é Elizabeth Taylor ou uma mulher comum, não famosa. A verdade é que as mulheres sempre vão testar você. Se você se deixar dominar será o fim. As mulheres de uma maneira em geral não gostam de ser submissas mas também não querem um sujeito fraco ao lado delas".

As coisas iam bem entre eles mas para a infelicidade de Hamilton, Liz Taylor acabaria se apaixonando perdidamente pelo ator Richard Burton com quem se casaria, se divorciaria e depois se casaria novamente. Com isso George Hamilton resolveu encerrar o relacionamento amoroso com ela, mas a amizade se firmou e durou até a morte de Liz. "De certa forma o fim do namoro significou o começo de uma grande amizade. Fui seu amigo até seus últimos dias. Tenho ótimas memórias pessoais ao seu lado. Um ano ao lado de Elizabeth Taylor poderia encher toda uma vida de grandes lembranças" - finalizou o ator.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Filmografia - James Dean

 
Filmografia - James Dean
Baionetas Caladas (1951) ★★★ 
O Marujo Foi na Onda (1952) ★★
Sinfonia Prateada (1952) ★★★ 
Vidas Amargas (1955) ★★★★ 
Juventude Transviada (1955) ★★★★ 
Assim Caminha a Humanidade (1956) ★★★★ 

Comentários:
Reza a lenda que James Dean fez apenas 3 filmes no cinema. Bem, essa informação está errada. Na realidade, ele participou de 6 filmes. Em 3 deles não teve qualquer chance de representar ou ter um papel maior. Ora surgia como figurante, ora surgia como um coadjuvante de terceiro escalão. Apenas nos 3 últimos filmes é que realmente entrou no centro do palco. São os filmes definitivos de sua carreira. Os 3 últimos filmes são clássicos imortais de Hollywood. Infelizmente, como todos sabemos, ele morreu com apenas 24 anos de idade, em um acidente na estrada de Salinas, na Califórnia. Seu legado para sempre será esses poucos clássicos do cinema. Filmes obrigatórios para qualquer cinéfilo que se preze.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Filmografia - Rock Hudson - Parte 1


Filmografia - Rock Hudson - Parte 1
Sangue, Suor e Lágrimas ★★★ 
Sangue Acusador ★★
Nem o Céu Perdoa ★★★ 
Larápios ★★
Winchester '73 ★★★ 
Peggy
O Gavião do Deserto ★★★ 
Extorsão
Coração Selvagem ★★★ 
Cadetes do Ar ★★

Comentários:
A lista acima traz os 10 primeiros filmes da carreira do ator Rock Hudson. O primeiro filme foi lançado em 1948. Era um filme de guerra, e Rock interpretava um jovem oficial da força aérea dos Estados Unidos. Um papel insignificante, com apenas uma linha de diálogo. Depois, Rock foi escalado para atuar ora como figurante, ora como coadjuvante de menor expressão. Sua primeira grande chance se deu no filme de faroeste em Winchester '73. Aqui, ele realmente teve maior oportunidade de mostrar seu trabalho de atuação. Também viajou pelo interior dos Estados Unidos, promovendo o filme. O que, de forma direta, acabou ajudando a aumentar sua popularidade entre os fãs de cinema da época.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

• Visto no Cinema

Pablo Aluísio.

Filmografia - Rock Hudson - Parte 2

 
Filmografia - Rock Hudson - Parte 2
Só Resta a Lembrança ★★★ 
The Fat Man
O Demolidor
A Família do Barulho
E o Sangue Semeou a Terra ★★★ 
Anjo Escarlate
Sinfonia Prateada ★★★ 
Império do Pavor
Bando de Renegados ★★★ 
Seminole ★★
Gigantes em Fúria ★★★ 
A Espada de Damasco ★★
Irmãos Inimigos ★★★ 
Choque de Paixões ★★★ 
Rochedos da Morte

Comentários:
Entre 1951 a 1953, o ator Rock Rudson realizou e participou de 15 filmes. São os filmes colocados nessa lista. Ele ainda não era um grande astro de Hollywood nem constava entre os mais bem pagos. Entretanto, já poderia ser chamado de um potencial astro do amanhã. Nesses filmes que aqui estão listados, vemos uma variedade de gêneros cinematográficos. A Universal testou Rock em vários tipos de filmes. Ele fez dramas, fez faroestes e até mesmo alguns filmes musicais. Ainda que não soubesse cantar e nem dançar. São filmes bons, de um modo geral, na média do que seria realizado diariamente em Hollywood. Só que ainda não era a fase dourada do ator. Ele ainda não havia chegado no auge da fama e sucesso.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

• Visto no Cinema

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Filmografia - Rock Hudson - Parte 3

 
Filmografia - Rock Hudson - Parte 3
Herança Sagrada (1954) ★★★
Sublime Obsessão (1954) ★★★★ 
Rifles para Bengala (1954) ★★★
Sangue Rebelde (1955) ★★
Seu Único Desejo (1955) ★★★
Tudo que o Céu Permite (1955) ★★★★ 
Nunca Deixei de te Amar (1956) ★★★
Palavras ao Vento (1956) ★★★
Assim Caminha a Humanidade (1956) ★★★★ 
Hino de uma Consciência (1957) ★★★
Sangue Sobre a Terra (1957) ★★★
Almas Maculadas (1957) ★★★
Adeus às Armas (1957) ★★★
Turbilhão de Paixões (1958) ★★★
O Vale das Paixões (1959) ★★★
Confidências à Meia-Noite (1959) ★★★★ 

Comentários:
O auge da carreira do ator se deu justamente nessa fase. Ele estrelou um grande sucesso de bilheteria atrás do outro. Assim, acabou se tornando o Astro mais bem pago de Hollywood. A fase de grandes sucessos começou com os dramas românticos dirigidos por Douglas Sirk. Depois se consolidou com o grande sucesso de "Assim Caminha a Humanidade", onde atuou ao lado de James Dean e Elizabeth Taylor. Foi tão elogiado pela crítica que acabou sendo indicado ao Oscar de melhor ator naquele ano. Também fez filmes de western. E terminou a década de 1950 com chave de ouro em outro grande sucesso de bilheteria, só que desta vez, ao lado de Doris Day, na comédia romântica "Confidências à meia-noite". Foi realmente um momento de maior sucesso de toda a sua carreira, se tornando um grande fenômeno popular naqueles anos.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

Pablo Aluísio.

Filmografia - Rock Hudson - Parte 4

Filmografia - Rock Hudson - Parte 4
O Último Por-do-Sol (1961) ★★★★ 
Quando Setembro Vier (1961) ★★★ 
Volta Meu Amor (1961) ★★★ 
Labirinto de Paixões (1962) ★★★ 
Águias em Alerta (1963) ★★★ 
O Esporte Favorito dos Homens (1964) ★★
Não me Mandem Flores (1964) ★★★ 
Amor à Italiana (1965) ★★★ 
Um Favor Muito Especial (1965) ★★
De Olhos Vendados (1966) ★★★ 
O Segundo Rosto (1966) ★★★ 
Tobruk (1967) ★★★ 
A Gatinha que Eu Quero (1968) ★★
Estação Polar Zebra (1968) ★★★ 
Jamais Foram Vencidos (1969) ★★★ 

Comentários:
O ator começou bem a década de 1960 com o clássico do faroeste "O Último Por-do-Sol", onde contracenou ao lado do ator Kirk Douglas. Foi um sucesso de público e crítica. Depois, ele voltou a apostar no gênero de comédias românticas, atuando em mais dois filmes ao lado da atriz Doris Day em "Volta Meu Amor" e "Não me Mandem Flores". Ambos foram muito bem-sucedidos. Já outras comédias românticas não foram tão bem e aos poucos, Rock foi deixando esse gênero para trás. Apostou em uma atuação mais visceral no clássico "O Segundo Rosto". Apesar de ser ter sido elogiado pela crítica, não recebeu nenhum prêmio por esse filme, o que o deixou desapontado. Voltou aos filmes de guerra em "Tobruk". E se deu muito bem no filme de espionagem passado na neve em "Estação Polar Zebra". Acabou fechando a década ao lado de John Wayne em outro clássico do western chamado "Jamais Foram Vencidos".

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

Pablo Aluísio.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Filmografia - Rock Hudson - Parte 5

Filmografia - Rock Hudson - Parte 5
Lili, Minha Adorável Espiã (1970) ★★★ 
Ninho de Vespas (1970) ★★★ 
Garotas Lindas aos Montes (1971)
Inimigos à Força (1973) ★★★ 
O Embrião (1976)
Avalanche (1978) ★★
Planeta Vermelho (1980)
A Maldição do Espelho (1980) ★★★ 
A História de Patricia Neal (1981)
A Guerra do Jogo (1984) ★★
O Embaixador (1984) ★★★ 

Comentários:
Esses são os últimos filmes da carreira do ator Rock Hudson. Com a chegada da idade, ele foi considerado já velho para interpretar os antigos galãs do passado no cinema. O próprio cinema, inclusive, havia mudado. Novos atores haviam surgido e o velho estilo de Rock era coisa do passado. Ainda assim, o ator se manteve na ativa. Tanto na TV como no cinema. Ele trabalhou em bons filmes, como o musical Lili. Também se destacou em alguns filmes de ação, guerra e aventura. No filme "A maldição do espelho", teve a oportunidade de contracenar com outros veteranos da velha Hollywood, entre eles Elizabeth Taylor. Seu último filme foi realizado pouco antes de sua morte. Foi uma produção da Cannon. Não teve grande repercussão, mas podemos dizer que foi uma despedida digna do ator ao cinema.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

Pablo Aluísio.