Elvis Presley - A New Kind Of Rhythm
Esse CD foi lançado pelo selo Madison em 2007. Obviamente se trata de mais um Bootleg. Intitulado "A New Kind Of Rhythm!", trouxe o show que Elvis realizou no dia 21 de março de 1976 em Cincinnati, Ohio. O título traz algumas novidades, entre elas o fato das gravações originais terem sido gravadas no sistema "Living Binaural", o que garantiu maior fidelidade e qualidade. Outra novidade se referia ao próprio grupo que acompanhou Elvis no palco. Aqui temos a participação de Larrie Londin, considerado por muitos melhor baterista até do que o titular e costumeiro Ronnie Tutt. Outra novidade foi a presença de Shane Keister nos teclados. Com banda renovada Elvis partiu para essa verdadeira maratona de shows pelos Estados Unidos, cruzando o país de costa a costa, em apresentações quase ininterruptas. Em 1976 ele certamente cumpriu uma das agendas de concertos mais puxados de toda a sua carreira. Endividado, Elvis teve que trabalhar como nunca.
Como sempre, o cantor alternou momentos de descontração com outros de seriedade nas interpretações, sendo destaque sua performance em canções como "You Gave Me A Mountain", "America The Beautiful", "And I Love You So" e a sempre memorável "Hurt". Já em relação aos seus antigos clássicos roqueiros os destruiu sem dó e nem piedade, trazendo uma incrível sucessão de interpretações péssimas, sem qualquer capricho ou respeito. Geralmente cantando a meia voz, sem ligar para a letra (se estava certa ou errada), Elvis parecia usar seu antigo repertório como uma espécie de piada de mau gosto. Pouco se importando em cantar hits como "Teddy Bear / Don't Be Cruel" da maneira certa. Outro aspecto vem das apresentações infindáveis de seus músicos. Elvis usava isso para descansar, geralmente fora do palco, enquanto seus músicos tentavam dar conta do recado praticamente sozinhos. Como complemento o CD trazia um encarte especial com 16 páginas, com muitas fotos do concerto realizado pelo cantor naquela ocasião.
Elvis Presley - A New Kind Of Rhythm (2007)
01 - Introduction: Also Sprach Zarathustra 0:36 ; 02 - C.C. Rider 4:06 ; 03 - I Got A Woman / Amen 4:37 ; 04 - Love Me (w/false start) 1:57 ; 05 - Let Me Be There 2:48 ; 06 - Love Me Tender 1:44 ; 07 - Steamroller Blues 3:03 ; 08 - All Shook Up 1:00 ; 09 - Teddy Bear / Don't Be Cruel 2:05 ; 10 - You Gave Me A Mountain 3:23 ; 11 - Polk Salad Annie 3:41 ; 12 - Introductions by Elvis of vocalists, band (incomplete) 0:39 ; 13 - What I'd Say? (James Burton) 0:47 ; 14 - Drum solo (Larrie Londin) 0:43 ; 15 - Bass solo (Jerry Scheff) 1:00 ; 16 - Piano solo (Shane Keister) 0:59 ; 17 - Electric piano solo (David "Bobby" Briggs) 0:45 ; 18 - Introduction by Elvis of orchestra 0:18 ; 19 - School Day (Joe Guercio Orchestra) 0:59 ; 20 - And I Love You So (w/false start) 4:00 ; 21 - Hurt 2:17 ; 22 - Hurt (full reprise) 2:11 ; 23 - Emergency Announcement (Elvis) 0:29 ; 24 - Burning Love 3:05 ; 25 - America The Beautiful 2:12 ; 26 - Hound Dog 1:58 ; 27 - Funny How Time Slips Away 3:07 ; 28 - Can't Help Falling In Love 1:49 ; 29 - Closing vamp 1:14 ; 30 - "Elvis Has Left The Building" and Final Announcements (Al Dvorin) 3:10
Pablo Aluísio.
terça-feira, 15 de novembro de 2005
Elvis Presley - I'll Remember You
Elvis Presley - I'll Remember You
Soundboard gravado nos dias 02 e 03 de fevereiro de 1973 em Las Vegas. Essa temporada sucedeu o grande "Aloha From Hawaii" e trouxe um Elvis doente, exausto e sem interesse. Essa triste situação era até bem fácil de compreender. Depois do "Aloha" as temporadas em Las Vegas soavam completamente sem interesse ou sentido para o cantor. Ele tinha esperanças (e muita vontade) de realizar uma grande turnê pela Europa. Vivia falando em fazer shows em Londres ou Paris. Isso porém jamais aconteceria.
O Coronel Parker era um empresário mal-intencionado e limitado intelectualmente. Ao invés de levar o show de Elvis aos palcos do mundo (algo que todos os grandes astros da época faziam) ele preferiu afundar Elvis em mais uma previsível, tediosa e chata temporada em Vegas. Tudo para esconder o fato de que era um imigrante ilegal que não poderia ter passaporte e nem viajar para outros países. Uma situação absurda e surreal. Sem condições adequadas de saúde (afinal Elvis havia sido salvo de uma overdose acidental após o show no Havaí) e completamente frustrado, ele subiu ao palco naquela temporada sem qualquer vontade de realizar boas apresentações.
O Elvis da temporada de 1973 em Las Vegas soa como um burocrata tendo que bater o ponto. Poucas músicas novas foram adicionadas ao repertório (Elvis não queria mais ensaiar) e os concertos fatalmente caíram no tédio absoluto. Um colunista da cidade chegou a escrever na época: "Elvis parece mais desinteressado do que nunca. Ele não demonstra mais a boa vontade e o prazer de cantar das temporadas anteriores. Geralmente anda esquecendo as letras das músicas e tudo parece transcorrer ao acaso. Elvis também precisa prestar mais atenção nos longos monólogos que anda fazendo. Ao invés de cantar ele fica falando demais entre as canções. As piadas estão repetidas, o que foi mais um fator negativo que me fez não gostar desse show".
O Coronel Parker mandou os membros da máfia de Memphis esconderem as críticas negativas, o que foi muito ruim. Se Elvis tivesse conhecimento do que andavam falando dele na imprensa certamente ele teria melhorado a qualidade de suas apresentações. Enfim, diante disso o que temos aqui é mais um lançamento sem grandes novidades, soando realmente banal, com Elvis em controle remoto, bem apático. Data de lançamento: 08 de dezembro de 2008.
Elvis Presley - FTD I'll Remember You
1. See See Rider 2. I Got A Woman / Amen 3. Until It's Time For You To Go 4. You Don't Have To Say You Love Me 5. Steamroller Blues 6. You Gave Me A Mountain 7. Fever 8. Love Me 9. Blue Suede Shoes 10. Love Me Tender 11. Johnny B. Goode 12. Hound Dog 13. What Now My Love 14. Suspicious Minds 15. Introductions By Elvis 16. I Can't Stop Loving You 17. American Trilogy 18. Can't Help Falling In Love Bonus Song: 19. Sweet Caroline (Midnight Show, Feb.2) 20. I'll Remember You (Dinner Show, Feb.3)
Pablo Aluísio.
Soundboard gravado nos dias 02 e 03 de fevereiro de 1973 em Las Vegas. Essa temporada sucedeu o grande "Aloha From Hawaii" e trouxe um Elvis doente, exausto e sem interesse. Essa triste situação era até bem fácil de compreender. Depois do "Aloha" as temporadas em Las Vegas soavam completamente sem interesse ou sentido para o cantor. Ele tinha esperanças (e muita vontade) de realizar uma grande turnê pela Europa. Vivia falando em fazer shows em Londres ou Paris. Isso porém jamais aconteceria.
O Coronel Parker era um empresário mal-intencionado e limitado intelectualmente. Ao invés de levar o show de Elvis aos palcos do mundo (algo que todos os grandes astros da época faziam) ele preferiu afundar Elvis em mais uma previsível, tediosa e chata temporada em Vegas. Tudo para esconder o fato de que era um imigrante ilegal que não poderia ter passaporte e nem viajar para outros países. Uma situação absurda e surreal. Sem condições adequadas de saúde (afinal Elvis havia sido salvo de uma overdose acidental após o show no Havaí) e completamente frustrado, ele subiu ao palco naquela temporada sem qualquer vontade de realizar boas apresentações.
O Elvis da temporada de 1973 em Las Vegas soa como um burocrata tendo que bater o ponto. Poucas músicas novas foram adicionadas ao repertório (Elvis não queria mais ensaiar) e os concertos fatalmente caíram no tédio absoluto. Um colunista da cidade chegou a escrever na época: "Elvis parece mais desinteressado do que nunca. Ele não demonstra mais a boa vontade e o prazer de cantar das temporadas anteriores. Geralmente anda esquecendo as letras das músicas e tudo parece transcorrer ao acaso. Elvis também precisa prestar mais atenção nos longos monólogos que anda fazendo. Ao invés de cantar ele fica falando demais entre as canções. As piadas estão repetidas, o que foi mais um fator negativo que me fez não gostar desse show".
O Coronel Parker mandou os membros da máfia de Memphis esconderem as críticas negativas, o que foi muito ruim. Se Elvis tivesse conhecimento do que andavam falando dele na imprensa certamente ele teria melhorado a qualidade de suas apresentações. Enfim, diante disso o que temos aqui é mais um lançamento sem grandes novidades, soando realmente banal, com Elvis em controle remoto, bem apático. Data de lançamento: 08 de dezembro de 2008.
Elvis Presley - FTD I'll Remember You
1. See See Rider 2. I Got A Woman / Amen 3. Until It's Time For You To Go 4. You Don't Have To Say You Love Me 5. Steamroller Blues 6. You Gave Me A Mountain 7. Fever 8. Love Me 9. Blue Suede Shoes 10. Love Me Tender 11. Johnny B. Goode 12. Hound Dog 13. What Now My Love 14. Suspicious Minds 15. Introductions By Elvis 16. I Can't Stop Loving You 17. American Trilogy 18. Can't Help Falling In Love Bonus Song: 19. Sweet Caroline (Midnight Show, Feb.2) 20. I'll Remember You (Dinner Show, Feb.3)
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 14 de novembro de 2005
Elvis Presley - An American Trilogy
Esse CD traz mais uma temporada de Elvis Presley no Las Vegas Hilton. Gravado em janeiro e fevereiro de 1972 essa temporada de apresentações pode ser considerada um bom momento na carreira de Elvis em Vegas, tanto que o cantor finalmente, após um bom tempo, trouxe finalmente canções inéditas para o seu repertório como "It's Impossible", "It's Over", "The Impossible Dream" e claro, "American Trilogy". Essa última canção, na verdade uma verdadeiro trilogia de músicas históricas, acabaria se tornando símbolo da carreira de Elvis durante a década de 1970.
Talvez esse seja um dos últimos momentos de renovação relevante de Elvis nos palcos durante os anos 70. Dentro de pouco tempo Elvis entraria em um turbilhão pessoal do qual nunca mais conseguiria se recuperar. O fim de seu casamento com Priscilla, ainda mais vindo de uma traição por parte dela com o instrutor de caratê Mike Stone, abalou demais Elvis do ponto de vista psicológico. Isso o atingiu em cheio, a ponto de praticamente destruir sua auto estima. Para manter o pique dos shows e viagens bem no meio dessa crise pessoal levou Elvis a usar quantidades bem maiores de remédios (drogas) que foram minando sua saúde, tanto física como mental.
Essa temporada em Las Vegas ainda não trazia sinais do degaste de Elvis por causa de todos esses acontecimentos. Por isso os shows são bons, bem interessantes. Há ainda um claro envolvimento de Elvis com seu público, numa relação que poderia ser qualificada como um encontro de amigos. Outro fato que chama a atenção é que Elvis ainda se esforçava muito para agradar, sempre brincando, contando piadas, tentando manter o astral alto. Parecia estar de bem com a vida, bem humorado e sorridente. Foi mesmo o último sinal de tranquilidade antes da tempestade. Essa talvez seja também a última temporada sem acontecimentos desagradáveis por parte de Elvis. Em 1973, por exemplo, ele faria uma péssima temporada e em 1974 daria margem a discursos desconexos e até mesmo xingamentos em pleno palco de Las Vegas, aparecendo visivelmente drogado no palco. Por isso deixo a recomendação desse CD, um registro do grande cantor antes da queda que iria se iniciar em breve. Data de lançamento: 1º de abril de 2007.
Elvis Presley - FTD An American Trilogy
An American Trilogy - Also Sprach Zarathustra (2/15/72 MS) See See Rider (2/15/72 MS) Proud Mary (2/15/72 MS) Never Been To Spain (2/15/72 MS) You Gave Me A Mountain (2/15/72 MS) Love Me (2/15/72 MS) All Shook Up (2/15/72 MS) Teddy Bear / Don't Be Cruel (2/15/72 MS) Hound Dog (2/15/72 MS) Little Sister / Get Back (2/14/72 MS)* It's Impossible (2/16/72 MS)* It's Over (2/17/72 DS)* The Impossible Dream (2/16/72 MS)* A Big Hunk O' Love (2/14/72 MS)* An American Trilogy (2/14/72 MS) Can't Help Falling In Love (2/15/72 MS) Closing Riff (2/15/72 MS) Until It's Time For You To Go (1/26/72 OS) Polk Salad Annie (1/26/72 OS) One Night (1/26/72 OS) Bridge Over Troubled Water (1/26/72 OS) Lawdy Miss Clawdy (1/26/72 OS) I'll Remember You (1/26/72 OS) Suspicious Minds (1/26/72 OS) * Versões inéditas.
Pablo Aluísio.
Talvez esse seja um dos últimos momentos de renovação relevante de Elvis nos palcos durante os anos 70. Dentro de pouco tempo Elvis entraria em um turbilhão pessoal do qual nunca mais conseguiria se recuperar. O fim de seu casamento com Priscilla, ainda mais vindo de uma traição por parte dela com o instrutor de caratê Mike Stone, abalou demais Elvis do ponto de vista psicológico. Isso o atingiu em cheio, a ponto de praticamente destruir sua auto estima. Para manter o pique dos shows e viagens bem no meio dessa crise pessoal levou Elvis a usar quantidades bem maiores de remédios (drogas) que foram minando sua saúde, tanto física como mental.
Essa temporada em Las Vegas ainda não trazia sinais do degaste de Elvis por causa de todos esses acontecimentos. Por isso os shows são bons, bem interessantes. Há ainda um claro envolvimento de Elvis com seu público, numa relação que poderia ser qualificada como um encontro de amigos. Outro fato que chama a atenção é que Elvis ainda se esforçava muito para agradar, sempre brincando, contando piadas, tentando manter o astral alto. Parecia estar de bem com a vida, bem humorado e sorridente. Foi mesmo o último sinal de tranquilidade antes da tempestade. Essa talvez seja também a última temporada sem acontecimentos desagradáveis por parte de Elvis. Em 1973, por exemplo, ele faria uma péssima temporada e em 1974 daria margem a discursos desconexos e até mesmo xingamentos em pleno palco de Las Vegas, aparecendo visivelmente drogado no palco. Por isso deixo a recomendação desse CD, um registro do grande cantor antes da queda que iria se iniciar em breve. Data de lançamento: 1º de abril de 2007.
Elvis Presley - FTD An American Trilogy
An American Trilogy - Also Sprach Zarathustra (2/15/72 MS) See See Rider (2/15/72 MS) Proud Mary (2/15/72 MS) Never Been To Spain (2/15/72 MS) You Gave Me A Mountain (2/15/72 MS) Love Me (2/15/72 MS) All Shook Up (2/15/72 MS) Teddy Bear / Don't Be Cruel (2/15/72 MS) Hound Dog (2/15/72 MS) Little Sister / Get Back (2/14/72 MS)* It's Impossible (2/16/72 MS)* It's Over (2/17/72 DS)* The Impossible Dream (2/16/72 MS)* A Big Hunk O' Love (2/14/72 MS)* An American Trilogy (2/14/72 MS) Can't Help Falling In Love (2/15/72 MS) Closing Riff (2/15/72 MS) Until It's Time For You To Go (1/26/72 OS) Polk Salad Annie (1/26/72 OS) One Night (1/26/72 OS) Bridge Over Troubled Water (1/26/72 OS) Lawdy Miss Clawdy (1/26/72 OS) I'll Remember You (1/26/72 OS) Suspicious Minds (1/26/72 OS) * Versões inéditas.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Always On My Mind
Com a chegada do CD no mercado a gravadora de Elvis Presley começou a lançar novas coletâneas produzidas especialmente para esses novos tempos. Capas foram criadas - algumas bem exageradas, outras mais bonitas - e novas seleções de repertório foram elaboradas pelos executivos. Alguns desses álbuns foram lançados inicialmente no exterior - como no Japão, por exemplo. A despeito da nova roupagem o fato é que não havia nada de novo em termos de música, uma vez que a gravadora estava visando mesmo formar uma nova geração de fãs e não agradar aos colecionadores mais veteranos. Foi uma época bem fraca em termos de novidades, pois pelo menos até aquele momento a gravadora se limitava a apenas lançar uma coletânea atrás da outra, sem grandes atrativos para os colecionadores.
Esse "Always On My Mind" aproveitava o sucesso mundial tardio da música título que na época da carreira de Elvis não havia se destacado, sendo lançada como mero lado B de um single com "Separate Ways". A RCA apenas aproveitou a capa do álbum "Elvis" de 1973 e criou essa direção de arte bem moderna, vamos colocar dessa forma. O repertório é todo baseado entre o final dos anos 60 e a década de 70. Teria sido mais interessante se a RCA tivesse selecionado apenas canções gravadas por Elvis durante as sessões de gravação em estúdio realizadas para o filme "Elvis On Tour". Havia material suficiente para compor um álbum e isso iria manter um certo contexto histórico entre as faixas. Infelizmente não foi bem isso que aconteceu.
Da fase final da carreira de Elvis pincelaram as canções "Unchained Melody" (do álbum Moody Blue), "Bitter They Are, Harder They Fall". "Solitaire" e "Hurt" (do disco "From Elvis Presley Boulevard"). Depois preencheram tudo com músicas de discos diversos da carreira do cantor como "I've Lost You" (do That´s The Way It Is) e "My Boy" (de 1974, do "Good Times"). Basicamente foi isso. Mesmo na época de lançamento desse CD no Brasil, quando o Compact Disc ainda era uma grande novidade tecnológica, ele não chegou a me interessar. Como um fã de Elvis que estava mais focado em sua discografia oficial ele não me chamou maior atenção. Para admiradores ocasionais e marinheiros de primeira viagem porém pode até ter servido como cartão de visitas do tipo de som que Elvis fazia em seus momentos finais. Sob esse ponto de vista até tinha seu valor comercial.
Elvis Presley - Always On My Mind (1985)
1. Separate Ways
2. Don't Cry Daddy
3. My Boy
4. Solitaire
5. Bitter They Are, Harder They Fall
6. Hurt
7. Pieces Of My Life
8. I Miss You
9. It's Midnight
10. I've Lost You
11. You Gave Me A Mountain
12. Unchained Melody
13. Always On My Mind
Pablo Aluísio.
Esse "Always On My Mind" aproveitava o sucesso mundial tardio da música título que na época da carreira de Elvis não havia se destacado, sendo lançada como mero lado B de um single com "Separate Ways". A RCA apenas aproveitou a capa do álbum "Elvis" de 1973 e criou essa direção de arte bem moderna, vamos colocar dessa forma. O repertório é todo baseado entre o final dos anos 60 e a década de 70. Teria sido mais interessante se a RCA tivesse selecionado apenas canções gravadas por Elvis durante as sessões de gravação em estúdio realizadas para o filme "Elvis On Tour". Havia material suficiente para compor um álbum e isso iria manter um certo contexto histórico entre as faixas. Infelizmente não foi bem isso que aconteceu.
Da fase final da carreira de Elvis pincelaram as canções "Unchained Melody" (do álbum Moody Blue), "Bitter They Are, Harder They Fall". "Solitaire" e "Hurt" (do disco "From Elvis Presley Boulevard"). Depois preencheram tudo com músicas de discos diversos da carreira do cantor como "I've Lost You" (do That´s The Way It Is) e "My Boy" (de 1974, do "Good Times"). Basicamente foi isso. Mesmo na época de lançamento desse CD no Brasil, quando o Compact Disc ainda era uma grande novidade tecnológica, ele não chegou a me interessar. Como um fã de Elvis que estava mais focado em sua discografia oficial ele não me chamou maior atenção. Para admiradores ocasionais e marinheiros de primeira viagem porém pode até ter servido como cartão de visitas do tipo de som que Elvis fazia em seus momentos finais. Sob esse ponto de vista até tinha seu valor comercial.
Elvis Presley - Always On My Mind (1985)
1. Separate Ways
2. Don't Cry Daddy
3. My Boy
4. Solitaire
5. Bitter They Are, Harder They Fall
6. Hurt
7. Pieces Of My Life
8. I Miss You
9. It's Midnight
10. I've Lost You
11. You Gave Me A Mountain
12. Unchained Melody
13. Always On My Mind
Pablo Aluísio.
domingo, 13 de novembro de 2005
Elvis Presley - Stereo 57 Essential Elvis Volume 2
Na transição entre o vinil e o CD, a detentora dos direitos autorais de Elvis na época (a BMG da Alemanha) resolveu lançar uma nova coleção do cantor que pegou muitos fãs de surpresa. Para entender o impacto que esses discos tiveram (eles foram lançados tanto em versão vinil como Compact Disc) é interessante situar o leitor dentro do contexto histórico de seu lançamento. Estou falando de uma época particularmente ruim para quem gostava de Elvis, quando os discos em catálogo eram poucos e escassos, com raros LPs disponíveis aos fãs. Elvis parecia meio esquecido comercialmente, principalmente pela própria RCA que naquele momento deixava de existir, sendo incorporada por multinacionais estrangeiras.
No meio do limbo estava justamente a discografia de Elvis, sendo que ninguém ao certo sabia com quem iria parar os direitos de lançamento de seus títulos. Nesse meio termo realmente os álbuns de Elvis sumiram das lojas e isso em praticamente todo o mundo. Encontrar álbuns novos assim nas lojas, com tanto cuidado técnico, cheio de novidades e direção de arte de primeira qualidade, era algo realmente surpreendente. Eram certamente lançamentos caprichados, com capa dupla, bela direção de arte interna (que procurava capturar a essência dos discos originais de Elvis lançados na década de 1950), tudo embalado com tratamento sonoro de primeira linha. Várias gravações foram resgatadas dos velhos arquivos da RCA Victor em Nova Iorque. Eram takes realmente inéditos, algo que até aquele momento havia sido pouco explorado pela gravadora do cantor. Na realidade se formos pensar bem esses discos acabaram sendo se tornando o verdadeiro embrião da coleção FTD (Follow That Dream) que iria revolucionar a discografia de Elvis de maneira absoluta nos anos seguintes.
O vinil também tinha outra novidade interessante, mesclando faixas em Stereo com gravações Mono. Poucos sabem, mas quando essas gravações de Elvis chegaram pela primeira vez ao mercado (no ano de 1957) o Stereo era uma novidade absoluta no mercado fonográfico. O padrão era o Mono, pois esse sistema era o mais popular e difundido, principalmente por causa dos equipamentos de som que eram os mais comprados pelo consumidor médio. A experiência do Stereo exigia uma nova tecnologia de gravação, algo que a RCA já possuía naquela época porque afinal era uma das gravadoras mais ricas e dominantes do cenário comercial. Elvis realizou assim suas primeiras experiências no novo sistema justamente com essas faixas que estão no disco. A RCA para promover a novidade adotou o lema do "Living Stereo".
A seleção musical mistura várias canções que acabaram sendo usadas como bônus songs na trilha sonora do filme "Loving You" com canções gospel que fariam parte do compacto duplo "Peace In The Valley". Fora as músicas avulsas que foram lançadas como singles de grande sucesso - como o hit "All Shook Up" aqui em versão Mono, para que o ouvinte tivesse a exata sensação de como a música soava em seu lançamento, no compacto simples original. Para quem gostava de Elvis e boa música, não poderia mesmo haver nada melhor. Um grande lançamento que mudou para sempre a forma como as grandes gravadoras começariam a enxergar o legado de Elvis dentro do mercado atual.
Elvis Presley - Stereo 57 Essential Elvis Volume 2
1. I Beg Of You (Take 1)
2. Is It So Strange (Take 1)
3. Have I Told You Lately That I Love (Take 2)
4. It Is No Secret (What God Can Do) (Takes 1,2,3)
5. Blueberry Hill (Take 2)
6. Mean Woman Blues (Take 14)
7. There'll Be Peace In The Valley (Takes 2,3)
8. Have I Told You Lately I Love You (Take 6)
9. Blueberry Hill (Take 7)
10. That's When Your Heartaches Begin (Takes 4,5,6)
11. Is It So Strange (Takes 7,11)
12. I Beg Of You (Takes 6,8)
13. Peace In The Valley (Take 7)
14. Have I Told You Lately That I Love You (Takes 12,13)
15. I Beg Of You (Take 12)
16. I Believe (Take 4) (Bonus Mono Track)
17. Tell Me Why (Take 5) (Bonus Mono Track)
18. Got A Lot O' Livin' To Do! (Take 9) (Bonus Mono Track)
19. All Shook Up (Take 10) (Bonus Mono Track)
20. Take My Hand, Precious Lord (Take 14) (Bonus Mono Track)
Pablo Aluísio.
No meio do limbo estava justamente a discografia de Elvis, sendo que ninguém ao certo sabia com quem iria parar os direitos de lançamento de seus títulos. Nesse meio termo realmente os álbuns de Elvis sumiram das lojas e isso em praticamente todo o mundo. Encontrar álbuns novos assim nas lojas, com tanto cuidado técnico, cheio de novidades e direção de arte de primeira qualidade, era algo realmente surpreendente. Eram certamente lançamentos caprichados, com capa dupla, bela direção de arte interna (que procurava capturar a essência dos discos originais de Elvis lançados na década de 1950), tudo embalado com tratamento sonoro de primeira linha. Várias gravações foram resgatadas dos velhos arquivos da RCA Victor em Nova Iorque. Eram takes realmente inéditos, algo que até aquele momento havia sido pouco explorado pela gravadora do cantor. Na realidade se formos pensar bem esses discos acabaram sendo se tornando o verdadeiro embrião da coleção FTD (Follow That Dream) que iria revolucionar a discografia de Elvis de maneira absoluta nos anos seguintes.
O vinil também tinha outra novidade interessante, mesclando faixas em Stereo com gravações Mono. Poucos sabem, mas quando essas gravações de Elvis chegaram pela primeira vez ao mercado (no ano de 1957) o Stereo era uma novidade absoluta no mercado fonográfico. O padrão era o Mono, pois esse sistema era o mais popular e difundido, principalmente por causa dos equipamentos de som que eram os mais comprados pelo consumidor médio. A experiência do Stereo exigia uma nova tecnologia de gravação, algo que a RCA já possuía naquela época porque afinal era uma das gravadoras mais ricas e dominantes do cenário comercial. Elvis realizou assim suas primeiras experiências no novo sistema justamente com essas faixas que estão no disco. A RCA para promover a novidade adotou o lema do "Living Stereo".
A seleção musical mistura várias canções que acabaram sendo usadas como bônus songs na trilha sonora do filme "Loving You" com canções gospel que fariam parte do compacto duplo "Peace In The Valley". Fora as músicas avulsas que foram lançadas como singles de grande sucesso - como o hit "All Shook Up" aqui em versão Mono, para que o ouvinte tivesse a exata sensação de como a música soava em seu lançamento, no compacto simples original. Para quem gostava de Elvis e boa música, não poderia mesmo haver nada melhor. Um grande lançamento que mudou para sempre a forma como as grandes gravadoras começariam a enxergar o legado de Elvis dentro do mercado atual.
Elvis Presley - Stereo 57 Essential Elvis Volume 2
1. I Beg Of You (Take 1)
2. Is It So Strange (Take 1)
3. Have I Told You Lately That I Love (Take 2)
4. It Is No Secret (What God Can Do) (Takes 1,2,3)
5. Blueberry Hill (Take 2)
6. Mean Woman Blues (Take 14)
7. There'll Be Peace In The Valley (Takes 2,3)
8. Have I Told You Lately I Love You (Take 6)
9. Blueberry Hill (Take 7)
10. That's When Your Heartaches Begin (Takes 4,5,6)
11. Is It So Strange (Takes 7,11)
12. I Beg Of You (Takes 6,8)
13. Peace In The Valley (Take 7)
14. Have I Told You Lately That I Love You (Takes 12,13)
15. I Beg Of You (Take 12)
16. I Believe (Take 4) (Bonus Mono Track)
17. Tell Me Why (Take 5) (Bonus Mono Track)
18. Got A Lot O' Livin' To Do! (Take 9) (Bonus Mono Track)
19. All Shook Up (Take 10) (Bonus Mono Track)
20. Take My Hand, Precious Lord (Take 14) (Bonus Mono Track)
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Pot Luck Outtakes
O lançamento do CD FTD Pot Luck por parte do selo Follow That Dream trouxe aos fãs de Elvis a oportunidade de ouvir as sessões de gravação desse álbum. Não se trata apenas de conferir as canções oficiais que fizeram parte do disco original de 1962, mas ir além, conferindo os takes alternativos, os takes que não foram usados. O processo de criação de uma versão ideal, oficial, em estúdio, é dos mais interessantes e ouvir CDs como esse é extremamente curioso para o fâ de Elvis.
Veja o caso dos takes 1 e 3 de "Easy Question". Antes da faixa começar Elvis tira uma onda, fazendo uma voz engraçada - provavelmente imitando o personagem Pernalonga dos desenhos animados. As primeiras versões dessa canção são bem diferenciadas em seu tempo e ritmo - pois são bem mais lentas, quase parecendo uma outra canção. Curiosamente o vocal de Elvis segue seu caminho, praticamente intacto ao que ouvimos no disco vinil original dos anos 60. Elvis era craque, pois mesmo com a banda fora de compasso ele conseguiu um ótimo resultado vocal. É um típico caso em que a banda não ajuda muito, mas o cantor vai em frente, tentando encontrar o caminho certo.
Os takes 4 e 9 de "Fountain Of Love" são bem parecidos nesse aspecto, porém devo confessar que eles combinam muito bem com a sonoridade latina - espanhola da composição. A versão que ouvimos, a oficial que estamos acostumados, era bem mais rápida. O som ibérico porém exige uma certa preguiça, vamos colocar assim, um tipo de sesta sonora. Assim devo dizer que essas versões iniciais são extremamente belas em sua execução. Poderiam fazer parte de qualquer CD oficial do Rei sem que ninguém nem ao menos se apercebesse que eram meros takes alternativos, inacabadas de estúdio, tamanha a boa performance de Elvis.
"Just For Old Times Sake" é uma das baladas mais bonitas da carreira de Elvis. Nesse CD ouvimos três takes - 2, 3 e 4. O primeiro take aliás é absurdamente interrompido pelo produtor pois Elvis estava perfeito. No take 3 quem erra e perde o tempo da música é o próprio Elvis. Bobagem, poderia ter seguido em frente, isso se Elvis não fosse tão perfeccionista. O take 4 traz um pequeno erro de introdução, mas o produtor nem se abala e não interrompe o take que segue em frente com perfeição. Elvis era realmente um talento raro. Duvida disso? Ouça takes como esse para entender.
Pablo Aluísio.
Veja o caso dos takes 1 e 3 de "Easy Question". Antes da faixa começar Elvis tira uma onda, fazendo uma voz engraçada - provavelmente imitando o personagem Pernalonga dos desenhos animados. As primeiras versões dessa canção são bem diferenciadas em seu tempo e ritmo - pois são bem mais lentas, quase parecendo uma outra canção. Curiosamente o vocal de Elvis segue seu caminho, praticamente intacto ao que ouvimos no disco vinil original dos anos 60. Elvis era craque, pois mesmo com a banda fora de compasso ele conseguiu um ótimo resultado vocal. É um típico caso em que a banda não ajuda muito, mas o cantor vai em frente, tentando encontrar o caminho certo.
Os takes 4 e 9 de "Fountain Of Love" são bem parecidos nesse aspecto, porém devo confessar que eles combinam muito bem com a sonoridade latina - espanhola da composição. A versão que ouvimos, a oficial que estamos acostumados, era bem mais rápida. O som ibérico porém exige uma certa preguiça, vamos colocar assim, um tipo de sesta sonora. Assim devo dizer que essas versões iniciais são extremamente belas em sua execução. Poderiam fazer parte de qualquer CD oficial do Rei sem que ninguém nem ao menos se apercebesse que eram meros takes alternativos, inacabadas de estúdio, tamanha a boa performance de Elvis.
"Just For Old Times Sake" é uma das baladas mais bonitas da carreira de Elvis. Nesse CD ouvimos três takes - 2, 3 e 4. O primeiro take aliás é absurdamente interrompido pelo produtor pois Elvis estava perfeito. No take 3 quem erra e perde o tempo da música é o próprio Elvis. Bobagem, poderia ter seguido em frente, isso se Elvis não fosse tão perfeccionista. O take 4 traz um pequeno erro de introdução, mas o produtor nem se abala e não interrompe o take que segue em frente com perfeição. Elvis era realmente um talento raro. Duvida disso? Ouça takes como esse para entender.
Pablo Aluísio.
sábado, 12 de novembro de 2005
Elvis Presley - Calling Elvis
Este é um CD de entrevistas dadas por Elvis pelo telefone que foi lançado nos EUA no mês de fevereiro de 2004. Nada é um exagero em relação a Elvis. Disso pode ter certeza. Esse é um dos lançamentos mais estranhos da discografia do cantor, onde basicamente não há músicas, mas apenas entrevistas dadas por telefone a principalmente estações de rádios locais das cidades onde Elvis se apresentou! O Coronel Parker certamente aprovaria um CD tão caça-níquel como esse, afinal ele próprio criou algo parecido na era do vinil, naquele desnecessário disco chamado "Having Fun With Elvis On Stage" que também não trazia músicas, mas apenas piadinhas (e até arrotos) dados por Elvis nos palcos de Las Vegas. O cantor obviamente não gosto nada do que ouviu, mas como sempre, no que se tratava do Coronel Parker, preferiu engolir tudo a seco, ficando calado.
Aqui temos um herdeiro tardio do "Having Fun With Elvis". Parker pode estar morto, mas seu espírito picareta resiste em títulos como esse. O CD chamado "Calling Elvis" veio recheado de novidades (para a época). Entre elas: duas raras entrevistas de Elvis nos anos iniciais de sua carreira (uma em 1959 e outra em 1960). Duas entrevistas rápidas que o Rei deu no Canadá e fechando o pacote uma entrevista de Elvis em 1975 no Liberty Bowl Stadium em Memphis Então, que tal ficar 70 minutos ao telefone com o Rei do Rock? Para o fã brasileiro que não domina a língua inglesa esse CD não vai servir para muita coisa, a não ser para funcionar como curiosidade bizarra em sua coleção.
Elvis Presley - Calling Elvis (2004)
"Hy Gardner Calling", WRCA-TV New York - July 1, 1956. - Telephone Interview between Elvis and "Buddy" - late '56 - Hawaiian D.J. Tom Moffet calls Elvis in Bad Nauheim, Germany - Jan. 5, '59 - Dick Clark calls Elvis in Friedberg, Germany - March '59 - WARL's Don Owens from Arlington, TX. calls Elvis in Bad Nauheim, Germany - July '59 - Dick Clark's second call to Elvis - Aug.,'59 - Dick Clark's third and final call to Elvis - Jan. 8, '60 - Tom Moffet calls Elvis - Mar. 19, '61 - Arlene Cogan calling Elvis - early '70 - Denver Police officer Ron Pietrafeso calls Elvis, early Apr.,'71 - CBC Radio Broadcast about Elvisf first concerts in Canada - Toronto, April 2, 1957 - Sports commentator Harold Johnson and Elvis talk live on the radio about the football game at the Liberty Bowl Stadium - Aug. 9, '75 - Elvis receives the 'Sun Sessions' LP from a fan - Dec. 13, '75 - Producer Felton Jarvis imitates Elvis at a tour-end party in July 76, and is "interviewed" by comedian Jackie Kahane.
Pablo Aluísio.
Aqui temos um herdeiro tardio do "Having Fun With Elvis". Parker pode estar morto, mas seu espírito picareta resiste em títulos como esse. O CD chamado "Calling Elvis" veio recheado de novidades (para a época). Entre elas: duas raras entrevistas de Elvis nos anos iniciais de sua carreira (uma em 1959 e outra em 1960). Duas entrevistas rápidas que o Rei deu no Canadá e fechando o pacote uma entrevista de Elvis em 1975 no Liberty Bowl Stadium em Memphis Então, que tal ficar 70 minutos ao telefone com o Rei do Rock? Para o fã brasileiro que não domina a língua inglesa esse CD não vai servir para muita coisa, a não ser para funcionar como curiosidade bizarra em sua coleção.
Elvis Presley - Calling Elvis (2004)
"Hy Gardner Calling", WRCA-TV New York - July 1, 1956. - Telephone Interview between Elvis and "Buddy" - late '56 - Hawaiian D.J. Tom Moffet calls Elvis in Bad Nauheim, Germany - Jan. 5, '59 - Dick Clark calls Elvis in Friedberg, Germany - March '59 - WARL's Don Owens from Arlington, TX. calls Elvis in Bad Nauheim, Germany - July '59 - Dick Clark's second call to Elvis - Aug.,'59 - Dick Clark's third and final call to Elvis - Jan. 8, '60 - Tom Moffet calls Elvis - Mar. 19, '61 - Arlene Cogan calling Elvis - early '70 - Denver Police officer Ron Pietrafeso calls Elvis, early Apr.,'71 - CBC Radio Broadcast about Elvisf first concerts in Canada - Toronto, April 2, 1957 - Sports commentator Harold Johnson and Elvis talk live on the radio about the football game at the Liberty Bowl Stadium - Aug. 9, '75 - Elvis receives the 'Sun Sessions' LP from a fan - Dec. 13, '75 - Producer Felton Jarvis imitates Elvis at a tour-end party in July 76, and is "interviewed" by comedian Jackie Kahane.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Elvis Holiday Season in Vegas / There's A Sweet Spirit In This Place
Elvis Holiday Season in Vegas - Esse é o novo título do selo FTD para esse mês. Se trata de um CD duplo contendo duas apresentações de Elvis Presley em Las Vegas nos dias 6 e 13 de dezembro de 1975. Eram considerados shows de fim de ano, de época natalina, muito concorridos para os turistas que estavam na cidade. As apresentações foram realizadas no Hotel Hilton.
O selo informou que a qualidade sonora é boa, com gravação feita diretamente da sala de som (soundboard), porém apresenta algumas falhas provenientes da própria fita master original. No caso o grande interesse é mesmo de registro histórico. Também não são concertos inéditos para os fãs que já o ouviram em títulos como "Dinner at Eight" e "Fashion for a King". De qualquer maneira vale a pena ter na coleção pois como sabemos o selo FTD sempre faz um processo de melhoramento na qualidade sonora de seus lançamentos.
Elvis Holiday Season in Vegas
1 C.C. Rider, 2 I Got A Woman/Amen, 3 Love Me, 4 Trying To Get To You, 5 And I Love You So, 6 All Shook Up, 7 (Let Me Be Your) Teddy Bear/Don’t Be Cruel, 8 You Gave Me A Mountain, 9 Help Me Make It Through The Night, 10 Polk Salad Annie, 11 Introductions, 12 Just Pretend,, 13 How Great Thou Art, 14 Burning Love, 15 Hound Dog, 16 Softly, As I Leave You, 17 America, 18 It’s Now Or Never, 19 O Solo Mio, 20 Little Darlin’, 21 Little Sister, 22 Can’t Help Falling In Love.
There's A Sweet Spirit In This Place - Para quem gosta de lançamentos do tipo bootleg temos esse interessante registro de um concerto realizado por Elvis em 4 de maio de 1976. O show fez parte de uma pequena turnê que Elvis realizou no Sahara Hotel, em Lake Tahoe, Nevada. O cantor esporadicamente se apresentava ali, um balneário para ricos e membros da classe média alta da costa oeste. Um dos hotéis da região era inclusive de propriedade de Frank Sinatra.
Pois bem, o cantor está bem no show, de bom humor, demonstrando boa vontade para cantar. O som é do tipo audience, ou seja, gravado por alguém da plateia. Quem conhece o selo Arrow sabe bem que essa é a especialidade deles. O show havia sido dado como desaparecido, por isso obviamente vai despertar a atenção dos colecionadores mais incisivos, aqueles que não querem perder nada em se tratando de Elvis Presley.
There's A Sweet Spirit In This Place
01. Introduction: Also Sprach Zarathustra - 02. C. C. Rider - 03. I Got A Woman / Amen - 04. Love Me - 05. If You Love Me Let Me Know - 06. You Gave Me A Mountain - 07. All Shook Up - 08. (Let Me Be Your) Teddy Bear / Don't Be Cruel - 09. Tryin' To Get To You (with reprise) - 10. My Way - 11. Polk Salad Annie - 12. Introductions of singers, musicians, orchestra - 13. Early Morning Rain (instrumental) - 14. What'd I Say - 15. Drum Solo - (Ronnie Tutt) - 16. Bass Solo (Jerry Scheff) - 17. Piano Solo (Tony Brown) - 18. Electric Piano & Clavinet Solo (Lady Madonna - David Briggs) - 19. School Day - 20. I'll Remember You - 21. Hurt #1 - 22. Hurt #2 - 23. Hound Dog - 24. Hawaiian Wedding Song - 25. How Great Thou Art - 26. Sweet Sweet Spirit (J. D. Sumner and The Stamps) - 27. It's Now Or Never - 28. Can't Help Falling In Love - 29. Closing Vamp.
Pablo Aluísio.
O selo informou que a qualidade sonora é boa, com gravação feita diretamente da sala de som (soundboard), porém apresenta algumas falhas provenientes da própria fita master original. No caso o grande interesse é mesmo de registro histórico. Também não são concertos inéditos para os fãs que já o ouviram em títulos como "Dinner at Eight" e "Fashion for a King". De qualquer maneira vale a pena ter na coleção pois como sabemos o selo FTD sempre faz um processo de melhoramento na qualidade sonora de seus lançamentos.
Elvis Holiday Season in Vegas
1 C.C. Rider, 2 I Got A Woman/Amen, 3 Love Me, 4 Trying To Get To You, 5 And I Love You So, 6 All Shook Up, 7 (Let Me Be Your) Teddy Bear/Don’t Be Cruel, 8 You Gave Me A Mountain, 9 Help Me Make It Through The Night, 10 Polk Salad Annie, 11 Introductions, 12 Just Pretend,, 13 How Great Thou Art, 14 Burning Love, 15 Hound Dog, 16 Softly, As I Leave You, 17 America, 18 It’s Now Or Never, 19 O Solo Mio, 20 Little Darlin’, 21 Little Sister, 22 Can’t Help Falling In Love.
There's A Sweet Spirit In This Place - Para quem gosta de lançamentos do tipo bootleg temos esse interessante registro de um concerto realizado por Elvis em 4 de maio de 1976. O show fez parte de uma pequena turnê que Elvis realizou no Sahara Hotel, em Lake Tahoe, Nevada. O cantor esporadicamente se apresentava ali, um balneário para ricos e membros da classe média alta da costa oeste. Um dos hotéis da região era inclusive de propriedade de Frank Sinatra.
Pois bem, o cantor está bem no show, de bom humor, demonstrando boa vontade para cantar. O som é do tipo audience, ou seja, gravado por alguém da plateia. Quem conhece o selo Arrow sabe bem que essa é a especialidade deles. O show havia sido dado como desaparecido, por isso obviamente vai despertar a atenção dos colecionadores mais incisivos, aqueles que não querem perder nada em se tratando de Elvis Presley.
There's A Sweet Spirit In This Place
01. Introduction: Also Sprach Zarathustra - 02. C. C. Rider - 03. I Got A Woman / Amen - 04. Love Me - 05. If You Love Me Let Me Know - 06. You Gave Me A Mountain - 07. All Shook Up - 08. (Let Me Be Your) Teddy Bear / Don't Be Cruel - 09. Tryin' To Get To You (with reprise) - 10. My Way - 11. Polk Salad Annie - 12. Introductions of singers, musicians, orchestra - 13. Early Morning Rain (instrumental) - 14. What'd I Say - 15. Drum Solo - (Ronnie Tutt) - 16. Bass Solo (Jerry Scheff) - 17. Piano Solo (Tony Brown) - 18. Electric Piano & Clavinet Solo (Lady Madonna - David Briggs) - 19. School Day - 20. I'll Remember You - 21. Hurt #1 - 22. Hurt #2 - 23. Hound Dog - 24. Hawaiian Wedding Song - 25. How Great Thou Art - 26. Sweet Sweet Spirit (J. D. Sumner and The Stamps) - 27. It's Now Or Never - 28. Can't Help Falling In Love - 29. Closing Vamp.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 11 de novembro de 2005
Elvis Presley - What Now My Love
CD recentemente lançado lá fora. Tem recebido resenhas bastantes positivas. E do que se trata? É um soundboard - com boa qualidade sonora - gravado nos shows da meia noite dos dias 11 e 12 de agosto de 1972. Os concertos aconteceram nas temporadas anuais de Elvis Presley em Las Vegas, a cidade do pecado. Bom registro histórico. Elvis estava muito bem nesse período, que foi próximo de dois eventos marcantes em sua carreira, o primeiro consistiu nos shows que Elvis realizou no Madison Square Garden. E não podemos esquecer também que ele faria o Aloha From Hawaii dali poucos meses. Como estava entre dois grandes momentos, não é de se admirar que estivesse tão bem no palco. Era o bom e velho Elvis, empolgado e dando o melhor de si para seu público que ia até Nevada assistir às suas apresentações ao vivo.
Inclusive é bom salientar também que foi nessa temporada de Las Vegas, já no Hilton Hotel, que ele resolveu adicionar três novas canções no seu repertório: “What Now My Love” (que dá título ao novo CD), “Fever” (velha canção do ótimo disco Elvis is Back!) e “My Way” (o clássico de Frank Sinatra que na voz de Elvis ganhou uma nova e belíssima versão que ele levaria também para o concerto no Havaí com destaque).
Então o que basicamente temos nesse lançamento é um Elvis prestes a fazer o maior show de sua vida, que iria ser transmitido ao vivo via satélite, já testando novas canções em performances memoráveis. Não poderia haver nada melhor, não é mesmo? Se você curte Elvis nos anos 70, especialmente nessa fase, não deixe de ouvir. É um dos bons lançamentos do ano, sem sombra de dúvidas. .
Pablo Aluísio.
Inclusive é bom salientar também que foi nessa temporada de Las Vegas, já no Hilton Hotel, que ele resolveu adicionar três novas canções no seu repertório: “What Now My Love” (que dá título ao novo CD), “Fever” (velha canção do ótimo disco Elvis is Back!) e “My Way” (o clássico de Frank Sinatra que na voz de Elvis ganhou uma nova e belíssima versão que ele levaria também para o concerto no Havaí com destaque).
Então o que basicamente temos nesse lançamento é um Elvis prestes a fazer o maior show de sua vida, que iria ser transmitido ao vivo via satélite, já testando novas canções em performances memoráveis. Não poderia haver nada melhor, não é mesmo? Se você curte Elvis nos anos 70, especialmente nessa fase, não deixe de ouvir. É um dos bons lançamentos do ano, sem sombra de dúvidas. .
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Richmond / Black Tornado
Complicado mesmo é dar conta de tantos lançamentos envolvendo o nome de Elvis Presley. Há muito ele ultrapassou a marca de 4 mil títulos! É o cantor com o maior número de CDs e discos já lançados na história. Chega a ser impressionante. Comecemos falando das últimas novidades. Um dos novos lançamentos se chama "Elvis April 10, 1972 Richmond".
A primeira coisa que chama a atenção é essa capa. Já vi centenas de milhares de fotos de Elvis Presley, mas desconhecia essa foto. Muito interessante. No repertório não há maiores novidades. É um show de rotina de Elvis pelo sul, na antiga capital confederada, Richmond. Ele estava em casa. As resenhas até agora são as melhores possíveis. Muitos elogiando a qualidade sonora. Além disso vem com um livreto e encarte de 18 páginas, com muitas fotos raras - inclusive a da capa, como já citei.
Outra capa que me chamou a atenção é a do novo CD "Black Tornado". De todas as cores das roupas de palco de Elvis o preto era de fato a menos usada. Isso por causa do calor que esse tipo de vestimenta trazia. Elvis odiava passar calor. Assim qualquer foto dele usando traje negro chama a atenção, como na capa desse novo CD. O título traz dois shows realizados por Elvis na cidade de Cleveland, no ano do bicentenário, em novembro de 1976.
Nesse ano Elvis cumpriu longas agendas de concertos, Uma rotina pesada. Por isso nem sempre os shows traziam Elvis no melhor de si. Geralmente cansado, muitas vezes até doente, ele seguiu em frente, usando para aguentar as viagens cansativas uma série de estratégias, como alongar a apresentação dos músicos, encurtando o quanto podia suas apresentações.
E como se trata de um CD duplo temos também uma rara apresentação de Elvis em 1971. Essa turnê foi a última do cantor ao lado do grupo vocal The Imperials. Para se ter uma ideia da correria a que Elvis era submetido nessa época basta dizer que ele realizou em 12 dias nada mais do que 14 shows em 12 cidades diferentes! Uma loucura, algo impensável para grandes astros hoje em dia. De bom mesmo apenas a qualidade sonora (que foi gravada direta das mesas de som dos shows) e as boas versões cantadas por Elvis de músicas como 'How Great Thou Art', 'I´m Leavin', 'Bridge Over Troubled Water', 'Lawdy Miss Clawdy 'e' The Impossible Dream '.
Pablo Aluísio.
A primeira coisa que chama a atenção é essa capa. Já vi centenas de milhares de fotos de Elvis Presley, mas desconhecia essa foto. Muito interessante. No repertório não há maiores novidades. É um show de rotina de Elvis pelo sul, na antiga capital confederada, Richmond. Ele estava em casa. As resenhas até agora são as melhores possíveis. Muitos elogiando a qualidade sonora. Além disso vem com um livreto e encarte de 18 páginas, com muitas fotos raras - inclusive a da capa, como já citei.
Outra capa que me chamou a atenção é a do novo CD "Black Tornado". De todas as cores das roupas de palco de Elvis o preto era de fato a menos usada. Isso por causa do calor que esse tipo de vestimenta trazia. Elvis odiava passar calor. Assim qualquer foto dele usando traje negro chama a atenção, como na capa desse novo CD. O título traz dois shows realizados por Elvis na cidade de Cleveland, no ano do bicentenário, em novembro de 1976.
Nesse ano Elvis cumpriu longas agendas de concertos, Uma rotina pesada. Por isso nem sempre os shows traziam Elvis no melhor de si. Geralmente cansado, muitas vezes até doente, ele seguiu em frente, usando para aguentar as viagens cansativas uma série de estratégias, como alongar a apresentação dos músicos, encurtando o quanto podia suas apresentações.
E como se trata de um CD duplo temos também uma rara apresentação de Elvis em 1971. Essa turnê foi a última do cantor ao lado do grupo vocal The Imperials. Para se ter uma ideia da correria a que Elvis era submetido nessa época basta dizer que ele realizou em 12 dias nada mais do que 14 shows em 12 cidades diferentes! Uma loucura, algo impensável para grandes astros hoje em dia. De bom mesmo apenas a qualidade sonora (que foi gravada direta das mesas de som dos shows) e as boas versões cantadas por Elvis de músicas como 'How Great Thou Art', 'I´m Leavin', 'Bridge Over Troubled Water', 'Lawdy Miss Clawdy 'e' The Impossible Dream '.
Pablo Aluísio.
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