Título no Brasil: Estigma da Crueldade
Título Original: The Bravados
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry King
Roteiro: Philip Yordan, Frank O'Rourke
Elenco: Gregory Peck, Joan Collins, Stephen Boyd, Henry Silva, Lee Van Cleef
Sinopse:
Após a morte de sua esposa, Jim Douglass (Gregory Peck), homem íntegro e honesto, que vive de sua fazenda, resolve ir atrás dos assassinos. Deixa seus pequenos filhos aos cuidados de pessoas próximas e ganha o oeste em busca dos bandidos que trouxeram tragédia e desolação para ele e sua família. Filme baseado na obra de Frank O'Rourke.
Comentários:
Excelente western estrelado pelo sempre ótimo Gregory Peck. Aqui ele surge dirigido pelo talentoso cineasta Henry King que consegue, com raro talento, sair das amarras de um roteiro sem maiores novidades (afinal de contas o enredo da vingança já não era mais nenhuma novidade, mesmo naquela época), investindo muito mais no suspense e na tensão dos acontecimentos. Esse tipo de faroeste seria anos depois rotulado numa categoria própria chamada de Western Psicológico, onde o que importava nem era a troca de tiros entre mocinhos e bandidos, mas sim a tensão, o clima e os aspectos periféricos e psicológicos que moviam todos os personagens. Além da direção de primeira linha de Henry King e da atuação magistral de Gregory Peck, ainda cabe destacar o ótimo elenco de apoio, em especial a presença da bela (e ainda bem jovem) Joan Collins e da dupla de bandoleiros interpretada por Henry Silva e Lee Van Cleef - eles eram ótimos nesse tipo de caracterização. Assim fica a dica desse clássico do oeste americano, um filme que nem o tempo conseguiu envelhecer.
Pablo Aluísio.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2022
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
Ghost Dog
Não deixa de ter um roteiro bem original. É a história de um assassino profissional dos dias atuais que segue as regras dos samurais do Japão medieval. Isso lhe traz um código de ética austero e correto, mas que infelizmente não é seguido pelos outros criminosos, em especial seu chefe mafioso que rompe um acordo com ele. Depois disso as ruas de Nova Iorque se tornam um campo de vida ou morte entre assassinos.
Definitivamente não é um papel que estamos acostumados a ver o ator Forest Whitaker interpretar. Ele que sempre primou por uma carreira feita de filmes fortes, dramas em sua maioria, aqui abraçou uma estética mais popular, dos filmes de ação de Hollywood. O diferencial veio justamente no modo de agir de seu "samurai moderno", fazendo de Nova Iorque uma nova Japão, pelo menos em sua mente. O filme é bem feito, tem um ótimo clima e mantém o interesse do espectador até o final. Isso já faz valer a pena a sessão.
Ghost Dog (Ghost Dog: The Way of the Samurai, Estados Unidos, 1999) Direção: Jim Jarmusch / Roteiro: Jim Jarmusch / Elenco: Forest Whitaker, Henry Silva, John Tormey / Sinopse: Ghost Dog (Forest Whitaker) é um assassino profissional dos tempos modernos que decide seguir o código de conduta e luta dos antigos samurais do Japão medieval. Com uma espada e uma habilidade fora do comum tenta sobreviver nas sangrentas ruas de Nova Iorque.
Pablo Aluísio.
Definitivamente não é um papel que estamos acostumados a ver o ator Forest Whitaker interpretar. Ele que sempre primou por uma carreira feita de filmes fortes, dramas em sua maioria, aqui abraçou uma estética mais popular, dos filmes de ação de Hollywood. O diferencial veio justamente no modo de agir de seu "samurai moderno", fazendo de Nova Iorque uma nova Japão, pelo menos em sua mente. O filme é bem feito, tem um ótimo clima e mantém o interesse do espectador até o final. Isso já faz valer a pena a sessão.
Ghost Dog (Ghost Dog: The Way of the Samurai, Estados Unidos, 1999) Direção: Jim Jarmusch / Roteiro: Jim Jarmusch / Elenco: Forest Whitaker, Henry Silva, John Tormey / Sinopse: Ghost Dog (Forest Whitaker) é um assassino profissional dos tempos modernos que decide seguir o código de conduta e luta dos antigos samurais do Japão medieval. Com uma espada e uma habilidade fora do comum tenta sobreviver nas sangrentas ruas de Nova Iorque.
Pablo Aluísio.
domingo, 22 de julho de 2018
Onze Homens e um Segredo
Título no Brasil: Onze Homens e um Segredo
Título Original: Ocean's Eleven
Ano de Produção: 1960
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Lewis Milestone
Roteiro: Harry Brown, Charles Lederer
Elenco: Frank Sinatra, Dean Martin, Sammy Davis Jr, Peter Lawford, Angie Dickinson, Joey Bishop, Henry Silva, Cesar Romero
Sinopse:
Danny Ocean (Frank Sinatra) resolve reunir seus antigos companheiros da Segunda Guerra Mundial para executar um plano mais do que ousado: roubar os quatro maiores cassinos de Las Vegas durante o ano novo! A missão contará com vários especialistas, onde cada um terá um objetivo específico a realizar. Assim que as luzes da cidade forem cortadas, os membros do grupo de Danny Ocean começarão a roubar as fortunas que os estarão esperando em seus cofres milionários na assim chamada "cidade do pecado". Indicado ao prêmio da Writers Guild of America na categoria Melhor Roteiro Original.
Comentários:
"Ocean's Eleven" é considerada a obra prima do Rat Pack, o grupo de amigos que rodeavam Frank Sinatra em seus anos de auge em Las Vegas. O cantor há muito vinha em busca de um roteiro em que pudesse encaixar todos os membros do Rat Pack e acabou encontrando o espaço que tanto queria justamente aqui. O curioso é que Sinatra filmou sua participação enquanto se apresentava em Vegas - de tarde filmava suas cenas e de noite se apresentava nos cassinos ao lado de seus companheiros. Por essa razão praticamente todas as tomadas foram realizadas de primeira, já que Sinatra não queria perder tempo. Isso em nada desqualifica o filme que é muito bem realizado, com ótima trama e elenco muito à vontade. Também pudera, no fundo era tudo uma desculpa para que todos os amigos trabalhassem juntos. Dean Martin, por exemplo, está mais cool do que nunca. Fumando um cigarro atrás do outro, vai de vez em quando ao piano para soltar seu vozeirão. O roteiro é muito bem escrito e tem um cuidado todo especial na apresentação das características de cada personagem. Só para se ter uma ideia, pelo menos metade da duração do filme é usada com esse objetivo. A direção musical foi entregue ao genial maestro Nelson Riddle, que tantos álbuns maravilhosos gravou ao lado de Sinatra. Além do bom gosto o clima de diversão traz um sabor especial para a produção. Tudo muito divertido e bem conduzido, "Ocean's Eleven" é de fato o grande clássico de Sinatra nas telas, talvez só sendo superado mesmo em sua carreira pelo genial "A Um Passo da Eternidade" de 1953.
Pablo Aluísio.
Título Original: Ocean's Eleven
Ano de Produção: 1960
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Lewis Milestone
Roteiro: Harry Brown, Charles Lederer
Elenco: Frank Sinatra, Dean Martin, Sammy Davis Jr, Peter Lawford, Angie Dickinson, Joey Bishop, Henry Silva, Cesar Romero
Sinopse:
Danny Ocean (Frank Sinatra) resolve reunir seus antigos companheiros da Segunda Guerra Mundial para executar um plano mais do que ousado: roubar os quatro maiores cassinos de Las Vegas durante o ano novo! A missão contará com vários especialistas, onde cada um terá um objetivo específico a realizar. Assim que as luzes da cidade forem cortadas, os membros do grupo de Danny Ocean começarão a roubar as fortunas que os estarão esperando em seus cofres milionários na assim chamada "cidade do pecado". Indicado ao prêmio da Writers Guild of America na categoria Melhor Roteiro Original.
Comentários:
"Ocean's Eleven" é considerada a obra prima do Rat Pack, o grupo de amigos que rodeavam Frank Sinatra em seus anos de auge em Las Vegas. O cantor há muito vinha em busca de um roteiro em que pudesse encaixar todos os membros do Rat Pack e acabou encontrando o espaço que tanto queria justamente aqui. O curioso é que Sinatra filmou sua participação enquanto se apresentava em Vegas - de tarde filmava suas cenas e de noite se apresentava nos cassinos ao lado de seus companheiros. Por essa razão praticamente todas as tomadas foram realizadas de primeira, já que Sinatra não queria perder tempo. Isso em nada desqualifica o filme que é muito bem realizado, com ótima trama e elenco muito à vontade. Também pudera, no fundo era tudo uma desculpa para que todos os amigos trabalhassem juntos. Dean Martin, por exemplo, está mais cool do que nunca. Fumando um cigarro atrás do outro, vai de vez em quando ao piano para soltar seu vozeirão. O roteiro é muito bem escrito e tem um cuidado todo especial na apresentação das características de cada personagem. Só para se ter uma ideia, pelo menos metade da duração do filme é usada com esse objetivo. A direção musical foi entregue ao genial maestro Nelson Riddle, que tantos álbuns maravilhosos gravou ao lado de Sinatra. Além do bom gosto o clima de diversão traz um sabor especial para a produção. Tudo muito divertido e bem conduzido, "Ocean's Eleven" é de fato o grande clássico de Sinatra nas telas, talvez só sendo superado mesmo em sua carreira pelo genial "A Um Passo da Eternidade" de 1953.
Pablo Aluísio.
sábado, 14 de julho de 2018
Sangue nas Montanhas
Título no Brasil: Sangue nas Montanhas
Título Original: Un Fiume Di Dollari
Ano de Produção: 1966
País: Itália
Estúdio: Dino de Laurentiis Cinematografica
Direção: Carlo Lizzani
Roteiro: Piero Regnoli
Elenco: Thomas Hunter, Henry Silva, Dan Duryea
Sinopse:
Após o fim da guerra civil americana dois soldados confederados retornam para casa com parte de um dinheiro que foi roubado durante o conflito. Perseguidos pelo exército da União caem em uma emboscada. Um deles porém consegue fugir, já o outro é preso e condenado a cinco anos de prisão. Quando finalmente cumpre sua pena descobre que sua esposa morreu e decide ir atrás de seu comparsa para pegar sua parte do dinheiro roubado. O confronto entre os antigos comparsas se torna assim inevitável.
Comentários:
Muita gente boa pensa tratar-se de um filme americano. O diretor Carlo Lizzani usou o nome americanizado de Lee W. Beaver e como a fita tem boa produção (digna do produtor Dino De Laurentiis) muitos cinéfilos acabaram pensando se tratar mesmo de um faroeste Made in USA. Ledo engano. O filme é bom, credito isso aos atores americanos e ao bom roteiro, que tenta a duras penas fugir do lugar comum desse tipo de filme. Henry Silva como Garcia Mendez é um achado. Ele conseguiu perfeitamente captar a alma desse tipo de produção Spaghetti. A estrela do elenco porém é o ator Thomas Hunter, também americano, que iria se destacar ainda em vários filmes bons, como por exemplo, "A Batalha de Anzio", "A Travessia de Cassandra" e "Nimitz - De Volta ao Inferno". Curiosamente trabalhou em poucos filmes no cinema e na TV acabou também se destacando na famosa série de western "Gunsmoke" onde interpretou o pistoleiro e rancheiro Frank Corey. Então é isso, "Sangue de Montanhas", o Spaghetti que mais parece filme americano de verdade!
Pablo Aluísio.
Título Original: Un Fiume Di Dollari
Ano de Produção: 1966
País: Itália
Estúdio: Dino de Laurentiis Cinematografica
Direção: Carlo Lizzani
Roteiro: Piero Regnoli
Elenco: Thomas Hunter, Henry Silva, Dan Duryea
Sinopse:
Após o fim da guerra civil americana dois soldados confederados retornam para casa com parte de um dinheiro que foi roubado durante o conflito. Perseguidos pelo exército da União caem em uma emboscada. Um deles porém consegue fugir, já o outro é preso e condenado a cinco anos de prisão. Quando finalmente cumpre sua pena descobre que sua esposa morreu e decide ir atrás de seu comparsa para pegar sua parte do dinheiro roubado. O confronto entre os antigos comparsas se torna assim inevitável.
Comentários:
Muita gente boa pensa tratar-se de um filme americano. O diretor Carlo Lizzani usou o nome americanizado de Lee W. Beaver e como a fita tem boa produção (digna do produtor Dino De Laurentiis) muitos cinéfilos acabaram pensando se tratar mesmo de um faroeste Made in USA. Ledo engano. O filme é bom, credito isso aos atores americanos e ao bom roteiro, que tenta a duras penas fugir do lugar comum desse tipo de filme. Henry Silva como Garcia Mendez é um achado. Ele conseguiu perfeitamente captar a alma desse tipo de produção Spaghetti. A estrela do elenco porém é o ator Thomas Hunter, também americano, que iria se destacar ainda em vários filmes bons, como por exemplo, "A Batalha de Anzio", "A Travessia de Cassandra" e "Nimitz - De Volta ao Inferno". Curiosamente trabalhou em poucos filmes no cinema e na TV acabou também se destacando na famosa série de western "Gunsmoke" onde interpretou o pistoleiro e rancheiro Frank Corey. Então é isso, "Sangue de Montanhas", o Spaghetti que mais parece filme americano de verdade!
Pablo Aluísio.
domingo, 25 de março de 2018
O Mensageiro da Vingança
Título no Brasil: O Mensageiro da Vingança
Título Original: Johnny Cool
Ano de Produção: 1963
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: William Asher
Roteiro: Joseph Landon, John McPartland
Elenco: Henry Silva, Elizabeth Montgomery, Richard Anderson
Sinopse:
Salvatore Giordano (Henry Silva) é um criminoso pé de chinelo siciliano que cai nas graças de um poderoso chefão mafioso, Johnny Colini (Marc Lawrence). Depois de entrar em sua organização criminosa é enviado para os Estados Unidos onde deverá executar uma série de crimes em nome de seu chefe. Ao chegar na América adota o codinome de "Johnny Cool". Em Nova Iorque começa a assassinar todos os nomes que constam da lista de Colini, numa série de vinganças do crime organizado. Seu único erro acaba sendo mesmo se envolver com a mulher errada.
Comentários:
Quando esse filme foi realizado o nome de Henry Silva estava na crista da onda em Hollywood. Sob as bençãos do "Rat Pack", ao qual chegou a fazer parte, ele deu partida na filmografia que deveria lhe transformar em um astro. O enredo se inspira diretamente numa série de livros que estava fazendo bastante sucesso nas livrarias americanas na época. Épicos escritos por autores como Mario Puzo, por exemplo. O mundo da Cosa Nostra parecia fascinar o americano médio comum que começou a devorar esse tipo de literatura. O roteiro de "Johnny Cool" foi baseado na novela escrita por John McPartland, um escritor muito popular naqueles anos. Seus textos já tinham sido adaptados com êxito em Hollywood em filmes como "Vidas Truncadas" de 1957 e "A Mulher do Próximo" de 1959. Suas tramas procuravam desvendar os mistérios que rondavam as vidas de gangsters italianos nos Estados Unidos. Aqui temos um bom filme, valorizada pelo bom texto e por pequenas participações especiais que acabam deixando tudo ainda mais interessante, como a presença muito especial do cantor Sammy Davis, Jr (amigo pessoal de longa data de Henry Silva). A atriz Elizabeth Montgomery iria se consagrar anos depois na TV no papel de Samantha Stephens na extremamente popular série "A Feiticeira" que iria durar de 1964 até 1972 (chegou a ser exibida com muito sucesso no Brasil também). Dessa maneira deixamos a dica desse bom filme policial que é pouco conhecido nos dias de hoje.
Pablo Aluísio.
Título Original: Johnny Cool
Ano de Produção: 1963
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: William Asher
Roteiro: Joseph Landon, John McPartland
Elenco: Henry Silva, Elizabeth Montgomery, Richard Anderson
Sinopse:
Salvatore Giordano (Henry Silva) é um criminoso pé de chinelo siciliano que cai nas graças de um poderoso chefão mafioso, Johnny Colini (Marc Lawrence). Depois de entrar em sua organização criminosa é enviado para os Estados Unidos onde deverá executar uma série de crimes em nome de seu chefe. Ao chegar na América adota o codinome de "Johnny Cool". Em Nova Iorque começa a assassinar todos os nomes que constam da lista de Colini, numa série de vinganças do crime organizado. Seu único erro acaba sendo mesmo se envolver com a mulher errada.
Comentários:
Quando esse filme foi realizado o nome de Henry Silva estava na crista da onda em Hollywood. Sob as bençãos do "Rat Pack", ao qual chegou a fazer parte, ele deu partida na filmografia que deveria lhe transformar em um astro. O enredo se inspira diretamente numa série de livros que estava fazendo bastante sucesso nas livrarias americanas na época. Épicos escritos por autores como Mario Puzo, por exemplo. O mundo da Cosa Nostra parecia fascinar o americano médio comum que começou a devorar esse tipo de literatura. O roteiro de "Johnny Cool" foi baseado na novela escrita por John McPartland, um escritor muito popular naqueles anos. Seus textos já tinham sido adaptados com êxito em Hollywood em filmes como "Vidas Truncadas" de 1957 e "A Mulher do Próximo" de 1959. Suas tramas procuravam desvendar os mistérios que rondavam as vidas de gangsters italianos nos Estados Unidos. Aqui temos um bom filme, valorizada pelo bom texto e por pequenas participações especiais que acabam deixando tudo ainda mais interessante, como a presença muito especial do cantor Sammy Davis, Jr (amigo pessoal de longa data de Henry Silva). A atriz Elizabeth Montgomery iria se consagrar anos depois na TV no papel de Samantha Stephens na extremamente popular série "A Feiticeira" que iria durar de 1964 até 1972 (chegou a ser exibida com muito sucesso no Brasil também). Dessa maneira deixamos a dica desse bom filme policial que é pouco conhecido nos dias de hoje.
Pablo Aluísio.
sábado, 20 de junho de 2015
Nico - Acima da Lei
Título no Brasil: Nico - Acima da Lei
Título Original: Above the Law
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Davis
Roteiro: Andrew Davis, Steven Seagal
Elenco: Steven Seagal, Pam Grier, Henry Silva
Sinopse:
Nico Toscani (Steven Seagal) é um mestre em artes marciais que é recrutado pela CIA para ser enviado em missões especiais. Quinze anos depois se torna policial em Chicago no departamento de narcóticos. Com métodos nada sutis ele enfrenta o crime organizado da cidade com seu jeito bem particular de lidar com criminosos.
Comentários:
Primeiro filme da carreira de Steven Seagal. Curiosamente já em seu primeiro filme ele já surge como a estrela da fita. Na realidade Seagal já era bem conhecido no meio das artes marciais do circuito americano então foi apenas uma questão de oportunidade para que a Warner criasse um novo herói de ação nos cinemas. Afinal aqueles eram os anos 80 onde os filmes de ação batiam recordes e mais recordes de bilheteria. O mercado pedia por novos astros no gênero e a Warner foi buscar o seu nos tatames de Los Angeles. Seagal não tinha qualquer experiência como ator e isso fica bem claro logo nas primeiras cenas mas o público da época não estava muito preocupado com esse detalhe. "Nico" que custou relativamente pouco acabou caindo nas graças do público, fazendo sucesso tanto de bilheteria como de locações de vídeo, abrindo assim as portas da indústria para os 40 filmes seguintes de Seagal no cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Above the Law
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Davis
Roteiro: Andrew Davis, Steven Seagal
Elenco: Steven Seagal, Pam Grier, Henry Silva
Sinopse:
Nico Toscani (Steven Seagal) é um mestre em artes marciais que é recrutado pela CIA para ser enviado em missões especiais. Quinze anos depois se torna policial em Chicago no departamento de narcóticos. Com métodos nada sutis ele enfrenta o crime organizado da cidade com seu jeito bem particular de lidar com criminosos.
Comentários:
Primeiro filme da carreira de Steven Seagal. Curiosamente já em seu primeiro filme ele já surge como a estrela da fita. Na realidade Seagal já era bem conhecido no meio das artes marciais do circuito americano então foi apenas uma questão de oportunidade para que a Warner criasse um novo herói de ação nos cinemas. Afinal aqueles eram os anos 80 onde os filmes de ação batiam recordes e mais recordes de bilheteria. O mercado pedia por novos astros no gênero e a Warner foi buscar o seu nos tatames de Los Angeles. Seagal não tinha qualquer experiência como ator e isso fica bem claro logo nas primeiras cenas mas o público da época não estava muito preocupado com esse detalhe. "Nico" que custou relativamente pouco acabou caindo nas graças do público, fazendo sucesso tanto de bilheteria como de locações de vídeo, abrindo assim as portas da indústria para os 40 filmes seguintes de Seagal no cinema.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Código do Silêncio
Depois do sucesso de "Braddock II - O Início da Missão" Chuck Norris estrelou esse filme policial de ação. Sai a selva do Vietnã e entre outra selva em cena, a selva de pedra da cidade de Chicago. Aqui Norris interpreta o tira Eddie Cusack em uma cidade dividida por gangues criminosas. Duas facções lutam pelo poder das ruas e Norris acaba ficando no meio delas. Embora seja extremamente arriscado lidar com esse tipo de criminoso ele resolve ir em frente mesmo não contando com o resto de seu departamento. Ele é um policial marcado pois quebrou o chamado "Código do Silêncio" que impera em seu distrito. Esse código determina que nenhum policial deve depor contra um colega de farda. Para condenar um tira corrupto, acusado de matar um adolescente desarmado, Cusack (Norris) resolve quebrar essa regra de conduta não escrita e com isso ganha a antipatia coletiva de seus colegas de trabalho. Sozinho ele tentará conter a onda de violência que explode nas ruas por causa da guerra entre grupos rivais pelo controle do tráfico e contrabando.
"Código de Silêncio" foi lançado no Brasil na mesma semana em que "Ases Indomáveis" chegava nas telas. Isso dá uma ideia da popularidade de Norris por aqui. Apenas um ator com muito respaldo de bilheteria teria cacife para bater de frente com um blockbuster daquela envergadura. Assim "Top Gun" e "Código do Silêncio" duelaram naquele distante fim de semana em nossos cinemas. Claro que Norris não sai de seu estilo, ele repete seu personagem padrão - o do sujeito que sozinho tenta ganhar uma guerra! Aqui o campo de batalha são as ruas da grande Chicago. Para piorar a polícia está corrompida, o que torna Norris basicamente um dos poucos policiais éticos de sua corporação. O filme traz um curioso robozinho usado para operações especiais. Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, aquilo pode soar completamente ultrapassado mas na época fez sucesso entre o público. No saldo final "Código do Silêncio" tem um roteiro bem mais caprichado do que outros filmes de ação de Norris nessa fase de sua carreira. O filme obviamente sentiu o pesar dos anos mas ainda pode ser considerado eficiente dentro daquilo que se propõe.
Código do Silêncio (Code of Silence, Estados Unidos, 1985) Direção: Andrew Davis / Roteiro: Michael Butler, Dennis Shryack / Elenco: Chuck Norris, Henry Silva, Bert Remsen / Sinopse: Policial de Chicago tenta desbaratinar duas gangues rivais e acaba sendo envolvido dentro da guerra entre elas. Sem apoio de sua corporação tenta resolver o caos usando apenas de seu treinamento e perícia em operações especiais.
Pablo Aluísio.
"Código de Silêncio" foi lançado no Brasil na mesma semana em que "Ases Indomáveis" chegava nas telas. Isso dá uma ideia da popularidade de Norris por aqui. Apenas um ator com muito respaldo de bilheteria teria cacife para bater de frente com um blockbuster daquela envergadura. Assim "Top Gun" e "Código do Silêncio" duelaram naquele distante fim de semana em nossos cinemas. Claro que Norris não sai de seu estilo, ele repete seu personagem padrão - o do sujeito que sozinho tenta ganhar uma guerra! Aqui o campo de batalha são as ruas da grande Chicago. Para piorar a polícia está corrompida, o que torna Norris basicamente um dos poucos policiais éticos de sua corporação. O filme traz um curioso robozinho usado para operações especiais. Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, aquilo pode soar completamente ultrapassado mas na época fez sucesso entre o público. No saldo final "Código do Silêncio" tem um roteiro bem mais caprichado do que outros filmes de ação de Norris nessa fase de sua carreira. O filme obviamente sentiu o pesar dos anos mas ainda pode ser considerado eficiente dentro daquilo que se propõe.
Código do Silêncio (Code of Silence, Estados Unidos, 1985) Direção: Andrew Davis / Roteiro: Michael Butler, Dennis Shryack / Elenco: Chuck Norris, Henry Silva, Bert Remsen / Sinopse: Policial de Chicago tenta desbaratinar duas gangues rivais e acaba sendo envolvido dentro da guerra entre elas. Sem apoio de sua corporação tenta resolver o caos usando apenas de seu treinamento e perícia em operações especiais.
Pablo Aluísio.
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