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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Deus é Meu Juiz

Deus é Meu Juiz
O segundo filme da carreira de Paul Newman trazia um tema muito ousado para a época. De certa forma seria considerado complexo do ponto de vista psicológico até mesmo para os dias atuais, imagine para os anos 1950. O ator interpreta um militar das forças armadas americanas que é feito prisioneiro na guerra da Coreia. Ele passa dois longos anos em um campo de prisioneiros e quando retorna aos Estados Unidos está destruído psicologicamente. Pior do que isso, há provas de que nesse período ele teria passado para o lado do inimigo, colaborando com as forças ideológicas e militares dos países que lutaram contra os Estados Unidos na guerra. 

Paul Newman, ainda bem jovem, encontrou finalmente nesse filme o material de qualidade artística que tanto havia procurado. Ele tinha se formado no famoso Actors Studio e estava decepcionado com o primeiro filme que havia estrelado em Hollywood. Então passou a buscar por um roteiro que estivesse à altura de sua formação como ator. Encontrou esse que não foi tão bem compreendido na época de seu lançamento original. Só que não se engane, esse é um drama psicológico maduro e inteligente, um dos melhores já lançados na história do cinema norte-americano. E Newman, como era esperado, estava ótimo em sua atuação.

Deus é Meu Juiz (The Rack, Estados Unidos, 1956) Direção: Arnold Laven / Roteiro: Stewart Stern, Rod Serling / Elenco: Paul Newman, Wendell Corey, Walter Pidgeon / Sinopse: Após ficar dois anos como prisioneiro em um campo inimigo na guerra da Coreia, um jovem militar dos Estados Unidos retorna ao seu país, mas algo está errado com sua mente e forma de pensar. O que teria acontecido?

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Sam Whiskey o Proscrito

Título no Brasil: Sam Whiskey, o Proscrito
Título Original: Sam Whiskey
Ano de Produção: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Arnold Laven
Roteiro: William W. Norton
Elenco: Burt Reynolds, Angie Dickinson, Clint Walker, Ossie Davis

Sinopse:
Uma bonita e jovem senhorita convence um cowboy aventureiro a lhe ajudar no transporte de uma fortuna em ouro. No total mais de 400 quilos do precioso metal que devem ser transportado por regiões infestadas de bandoleiros e bandidos de todos os tipos, em plena corrida ao ouro, no oeste americano.

Comentários:
Um faroeste do final dos anos 1960 com muitas aventuras e bom humor - foi assim que essa produção foi vendida nos cinemas. Estrelada por Burt Reynolds, pouco antes de se tornar um dos maiores campeões de bilheteria do cinema americano na década que viria, e pela veterana (e ainda bela naquela ocasião) Angie Dickinson. A intenção dos produtores era realizar um piloto para uma série de TV que seria exibida pelo canal NBC. O problema é que apesar do bom êxito comercial desse "Sam Whiskey" o ator Burt Reynolds resolveu cair fora do projeto. Obviamente ele ambicionava um sucesso no cinema e não na TV. No final das contas acertou, pois se tivesse assumido o compromisso de ser um astro da telinha certamente jamais se tornaria o astro que foi. Já do filme em si não espere por muita coisa. No fundo é apenas uma bobagem divertida que usa o cenário e o contexto histórico do western americano para entreter, usando de muito humor e romance. Pode ser dispensado sem maiores problemas.

Pablo Aluísio.