Título Original: Erin Brockovich
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Steven Soderbergh
Roteiro: Susannah Grant
Elenco: Julia Roberts, Albert Finney, David Brisbin, Conchata Ferrell, Pat Skipper, Scotty Leavenworth
Sinopse:
Erin Brockovich (Julia Roberts) trabalha em um escritório de advocacia e descobre que uma empresa está contaminando toda a reserva de água de uma cidade bem no meio do deserto. Caso seja confirmada a suspeita isso resultaria em um processo milionário de mais de 300 milhões de dólares! Filme baseado em uma história real.
Comentários:
Esse filme deu o tão cobiçado Oscar para a atriz Julia Roberts. Ela já vinha procurando um bom roteiro para entrar com chances na disputa. Acabou encontrando essa história baseada em fatos reais que abalou os tribunais da Califórnia nos anos 90. A própria Erin Brockovich foi contratada para trabalhar no filme como consultora especial. Com ela ao lado Julia Roberts conseguiu copiar todos os seus maneirismos e jeito de ser. Além, é claro, comprar todo o figurino dela, uma mistura brega de saias justas e decotes vulgares. Tudo muito cafona, kitsch, fora do bom senso e da elegância. Acabou dando muito certo. A crítica americana adorou e o filme acabou também fazendo sucesso de bilheteria. O resultado de todos esses elementos juntos valeu para Roberts o prêmio máximo do cinema americano, algo com que todos sonham desde o começo da carreira. Eu tive a oportunidade de assistir ao filme no cinema, por causa da intensa repercussão na época de seu lançamento original. Considero um bom filme, com história importante, envolvendo até mesmo o meio jurídico americano. Porém é de certo modo também um pouco cansativo. No caso o espectador acabava saindo mesmo com uma espécie de overdose de Julia Roberts, já que ela está em praticamente todas as cenas do filme. Tem que gostar muito dela para curtir o filme plenamente.
Pablo Aluísio.
Erin Brockovich
ResponderExcluirO Oscar de Julia Roberts
Pablo Aluísio.
Outro dia eu falava com a minha filha, que é advogada, sobre essa possibilidade que da a constituição americana de um escritório de advogados, como o do filme, pegar uma causa sem cobrar nada e receber somente se a causa for ganha, como aconteceu nesse caso e o escritório recebeu um pagamento milionário. Será que com os inúmeros recursos que concede a nossa justiça brasileira mais a lentidão em apreciar e julgar os processos, algum escritório ficaria milionário com um causa dessa, isso se a lei permitisse tal procedimento, é claro.
ResponderExcluirÉ a tal coisa, se já foi complicado dentro do sistema judiciário americano, imagine no Brasil... Uma coisa que sempre digo aos jovens advogados é que eles não trabalhem em causas que só vão receber no final. Esse final pode nunca chegar. Advogado tem que receber a cada ato processual que produzir. Processos no Brasil podem durar anos e anos e não chegarem a lugar nenhum, infelizmente.
ResponderExcluirUma coisa que eu achei legal foi que se o escritório não vencesse, além de não estar recebendo nem pras despesas, se perdessem não receberiam nada e ainda ficariam com as dividas. Mas aí vem a coisa legal: quando fica claro que a causa tem potencial, um escritório muito mais poderoso e rico entra na causa em parceria dando munição economica e técnica pra enfrentar a mega corporação. Coisa de filme!
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