sexta-feira, 2 de fevereiro de 2001
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2001
sábado, 20 de janeiro de 2001
Filmografia Montgomery Clift
Filmografia Montgomery Clift
Perdidos na Tormenta (1948)
Rio Vermelho (1948)
Tarde Demais (1949)
Ilusão Perdida (1950)
Um Lugar ao Sol (1951)
A Tortura do Silêncio (1953)
Quando a Mulher Erra (1953)
A Um Passo da Eternidade (1953)
A Árvore da Vida (1957)
Os Deuses Vencidos (1958)
Por um Pouco de Amor (1958)
De Repente, no Último Verão (1959)
Rio Violento (1960)
Os Desajustados (1961)
Julgamento em Nuremberg (1961)
Freud - Além da Alma (1962)
Talvez Seja Melhor Assim (1966)
Pesquisa: Pablo Aluísio.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2001
Filmografia Rock Hudson
Filmografia Rock Hudson
Sangue, Suor e Lágrimas (1948)
Sangue Acusador (1949)
Nem o Céu Perdoa (1950)
Larápios (1950)
Winchesters 73 (1950)
Peggy (1950)
O Gavião do Deserto (1950)
Extorsão (1950)
Coração Selvagem (1951)
Air Cadet (1951)
Só Resta a Lembrança (1951)
The Fat Man (1951)
O Demolidor (1951)
A Família do Barulho (1952)
E o Sangue Semeou a Terra (1952)
Sinfonia Prateada (1952)
Anjo Escarlate (1952)
Império do Pavor (1952)
Bando de Renegados (1952)
Seminole (1952)
Gigantes em Fúria (1953)
A Espada de Damasco (1953)
Irmãos Inimigos (1953)
Choque de Paixões (1953)
Rochedos da Morte (1953)
Herança Sagrada (1954)
Sublime Obsessão (1954)
Rifles Para Bengala (1954)
Sangue Rebelde (1955)
Seu Ùnico Desejo (1955)
Tudo que o Céu Permite (1955)
Nunca Deixei de te Amar (1955)
Palavras ao Vento (1956)
Assim Caminha a Humanidade (1956)
Hino de uma Consciência (1957)
Sangue Sobre a Terra (1957)
Almas Maculada (1957)
Adeus às Armas (1957)
Turbilhão de Paixões (1958)
O Vale das Paixões (1959)
Confidências à Meia-Noite (1959)
Pablo Aluísio.
Nem o Céu Perdoa
Título Original: One Way Street
Ano de Lançamento: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal-International Pictures
Direção: Hugo Fregonese
Roteiro: Lawrence Kimble
Elenco: James Mason, Märta Torén, Rock Hudson, Dan Duryea, Basil Ruysdael, William Conrad, Rodolfo Acosta
Sinopse:
Dr. Frank Matson (James Mason), um médico associado à máfia, rouba US$ 200.000 de um gângster e foge com a namorada dele, Laura Thorsen (Märta Torén). Eles se refugiam no México após um pouso de emergência de avião, onde Matson passa a usar suas habilidades médicas para ajudar a população local. Entretanto, o passado e os criminosos que deixaram para trás não desistem de persegui-los, forçando um confronto dramático em Los Angeles.
Comentários:
Mais um filme noir dos bons tempos, quando Hollywood sabia fazia grandes filmes nesse estilo. Parcialmente rodado no México, em regiões remotas, pobres e rurais, o filme se destacava por ser um pouco diferente dos demais que seguiam a linha noir mais de perto justamente por causa desses momentos "ensolarados". James Mason está ótimo em seu papel, mas no meu caso particular fiquei mais curioso em ver um jovem Rock Hudson ainda em um dos seus primeiros filmes no cinema. Ele interpreta um motorista de caminhão durão. Com físico de Tarzan, já fazia as mulheres suspirarem quando aparecia em cena, principalmente nesse personagem bem másculo e musculoso! Enfim, símbolos sexuais dos anos 50 à parte, considero esse um filme bem interessante. É um noir, acima de tudo, mas muda radicalmente quando o sol mexicano aparece para queimar todos aqueles personagens que viviam nas sombras!
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2001
Rock e Marilyn - Um Encontro Impossível
Era 1952, o auge dourado de Hollywood. As colunas sociais viviam de rumores, e cada estrela parecia uma constelação intocável. Rock Hudson, com seu sorriso impecável e porte de galã, era o novo queridinho dos estúdios. Recém-saído de papéis menores, começava a ganhar destaque e já despertava a curiosidade de jornalistas e fãs. Naquele ano, durante uma festa promovida pela Universal, ele conheceu Marilyn Maxwell — loira, charmosa, espirituosa, com uma risada que parecia iluminar o salão inteiro.
Marilyn estava fascinada. Rock era diferente dos homens com quem convivia em Hollywood — havia nele uma elegância discreta, uma gentileza rara. Dançaram juntos, trocaram olhares e conversaram por horas sobre cinema, música e viagens. Ao final da noite, ela confessou a uma amiga que se sentia encantada por aquele “homem de olhos tristes”. Para ela, parecia o início de uma história romântica digna das telas.
Rock, por outro lado, também se sentiu atraído — não por desejo, mas por afinidade. Marilyn o fazia rir, e ele apreciava sua companhia. No entanto, por trás do sorriso, havia uma tensão invisível. Rock vivia um segredo que o consumia. Era gay num tempo em que isso significava o fim de qualquer carreira. A indústria que o aplaudia era a mesma que o destruiria se a verdade viesse à tona.
Nos dias seguintes, Marilyn o convidou para sair várias vezes. Foram vistos em jantares, estreias e eventos. As revistas logo começaram a especular um romance, o que, para o estúdio, era uma bênção. Os publicitários de Rock incentivaram a relação, dizendo que “fazia bem à imagem dele”. E ele, embora desconfortável, cedeu — sorria para as câmeras, abraçava Marilyn em público e fingia estar apaixonado.
Mas havia momentos em que o jogo o machucava. Marilyn, sincera em seus sentimentos, tentava se aproximar mais, entender aquele homem reservado. Rock, educado e doce, desviava com elegância. Dizia estar “focado no trabalho”, ou “com a cabeça cheia”. Ela não compreendia. Às vezes, notava uma melancolia profunda em seus olhos — um silêncio que não combinava com o galã das telas.
Certa noite, depois de um jantar no Beverly Hills Hotel, Marilyn tentou beijá-lo. Rock recuou, disfarçando com um sorriso. Disse algo vago sobre “não querer estragar a amizade”. Ela ficou confusa, ferida. No dia seguinte, contou a uma colega que talvez Rock fosse apenas tímido, ou quem sabe apaixonado por outra mulher. Nunca imaginaria o verdadeiro motivo.
A amizade entre os dois esfriou aos poucos. Rock continuou sua ascensão meteórica, enquanto Marilyn seguiu sua carreira, levando consigo uma ponta de desilusão. Ele, por sua vez, guardou aquele episódio como mais uma lembrança da vida que não podia viver. O preço da fama era a mentira; o disfarce, sua prisão.
Anos depois, em entrevistas, Rock recordaria com carinho daquela época — sem mencionar nomes, sem confessar segredos. Apenas dizia que “a fama o obrigou a representar também fora das telas”. Talvez, em silêncio, lembrasse da mulher que quis amá-lo, e da verdade que nunca pôde dizer. Entre eles ficou o que Hollywood mais sabia produzir: uma bela história impossível.
Pablo Aluísio.
Os Prados Verdes
Um filme do comecinho da carreira de Marilyn Monroe. Não vai ser fácil localizar a atriz em cena. Naquela época ela era apenas um rostinho bonito que a Fox usava como extra. E ela aparece, muito timidamente, na cena da dança. Apenas uma garota qualquer fazendo figuração nesse western com ecos de drama e romance. Não seria dessa vez que ela teria alguma chance, ainda mais sabendo que a loira estrela do filme era outra, a chatinha Peggy Cummins que usava até o mesmo cabelo de Marilyn, mas que em termos de beleza sequer poderia se comparar a ela.
A história desse antigo faroeste girava em torno de um grupo de rancheiros e fazendeiros que tinham que lidar com roubos de cavalos e crias que acabavam também fugindo para o campo aberto onde vivia, de forma selvagem, um belo garanhão branco. Um animal realmente maravilhoso que ninguém conseguia capturar. Então é isso. Um bom filme, mas para quem estiver em busca de Marilyn Monroe não a encontrará tão facilmente no meio de um monte de gente dançando.
Os Prados Verdes (Green Grass of Wyoming, Estados Unidos, 1949) Direção: Louis King / Roteiro: Martin Berkeley, Mary O'Hara / Elenco: Peggy Cummins, Charles Coburn, Robert Arthur, Marilyn Monroe (figurante) / Sinopse: Grupo de rancheios, criadores de cavalos, precisam lidar com os desafios do velho oeste.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2001
Richard Burton - Barba Azul
Richard Burton - Barba Azul
Aqui estão várias curiosidades e informações interessantes sobre o filme Barba Azul (Bluebeard, 1972), estrelado por Richard Burton e dirigido por Edward Dmytryk — uma das produções mais curiosas da carreira do ator galês:
Produção:
Filmagem: O filme foi rodado em Budapeste, Hungria, e em locações na Áustria, utilizando verdadeiros castelos históricos europeus.
Sobre a História:
A trama é uma releitura moderna do conto francês “La Barbe Bleue” (Barba Azul), de Charles Perrault. No conto original, o Barba Azul é um nobre assassino que mata suas esposas e guarda os corpos em um quarto trancado — uma metáfora para segredos conjugais e o poder masculino. O filme transporta esse tema para a Europa do século XX, misturando romance, erotismo e crítica à aristocracia decadente.
Elenco e Personagens:
Richard Burton interpreta o Barão Kurt von Sepper, um piloto de guerra e nobre austríaco. O elenco feminino é composto por divas europeias da época, cada uma representando uma esposa anterior do Barão:
Raquel Welch — atriz americana em ascensão nos anos 70, interpretando uma freira rebelde.
Joey Heatherton — como a esposa americana, a mais jovem e curiosa.
Virna Lisi — a sofisticada esposa italiana.
Karin Schubert — atriz alemã, em um de seus primeiros papéis de destaque.
Nathalie Delon — esposa do ator Alain Delon, representando uma das vítimas misteriosas.
Curiosidades de Bastidores:
Richard Burton aceitou o papel principalmente por dinheiro. Após gastos excessivos e problemas fiscais, ele se envolveu em várias produções menores nessa época para recuperar financeiramente, inclusive Bluebeard. A produção foi conturbada. Edward Dmytryk, o diretor, teve divergências com Burton, que estava frequentemente alcoolizado durante as filmagens — algo recorrente nessa fase da carreira do ator. O filme fez parte de uma onda de produções eróticas “de luxo” dos anos 70, que tentavam combinar enredos históricos com nudez e sensualidade, aproveitando o sucesso de obras como Emmanuelle e Decameron.
Censura e versões diferentes:
Algumas cenas foram cortadas em países mais conservadores, especialmente na América do Norte, por causa de nudez e violência implícita.
Trilha sonora de Ennio Morricone.
O lendário compositor italiano foi responsável pela trilha sonora, misturando temas orquestrais com elementos melancólicos e misteriosos — um dos pontos altos do filme.
Críticas mistas:
A crítica considerou o filme extravagante, mas incoerente. Foi elogiado pela direção de arte e pela fotografia, mas criticado pelo roteiro e pela atuação irregular de Burton.
Status cult:
Com o tempo, Barba Azul se tornou uma obra cult, lembrada pela estética gótica, pela presença de astros famosos e por ser um retrato excêntrico do cinema europeu dos anos 1970.
Temas e Análise
Poder e dominação: a figura de Barba Azul é símbolo da autoridade masculina e da opressão sobre as mulheres.
Feminilidade e curiosidade: as esposas representam diferentes estereótipos femininos da época — todas punidas por desafiar o poder masculino.
Decadência aristocrática: o filme mostra uma Europa de aparências, onde luxo e corrupção se misturam.
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