quarta-feira, 19 de junho de 2024

Drácula no Mundo da Minissaia

Título no Brasil: Drácula no Mundo da Minissaia
Título Original: Dracula A.D. 1972
Ano de Lançamento: 1972
País: Reino Unido
Estúdio: Hammer Films
Direção: Alan Gibson
Roteiro: Don Houghton
Elenco: Christopher Lee, Peter Cushing, Stephanie Beacham

Sinopse:
Depois de uma noite agitada, onde eles passaram por muita curtição, um grupo de jovens hippies decide realizar um culto macabro numa velha igreja abandonada. O que começa como brincadeira acaba virando uma tragédia, pois eles invocam o espírito de Drácula que retorna das trevas para promover mais uma noite de sangue e terror entre aquela mocada sem noção! Roteiro baseado no famoso personagem criado por Bram Stoker, 

Comentários:
O título nacional é patético! Ficaria muito melhor se tivessem traduzido ao pé da letra o título original americano. Drácula 1972 DC não ficaria nada mal em nossa língua. De qualquer forma o filme é bom! A ideia fica bem óbvia desde o começo. Trazer Drácula para o mundo atual. O que aconteceria se Drácula encontrasse aqueles jovens da geração hippie? Esse tipo de argumento até poderia virar uma comédia com George Hamilton no papel de vampiro, mas não é o que temos por aqui. O filme se leva à sério e acerta nessa postura. Apesar do título nacional ruim, da falta de tecnologia para efeitos especiais e do fato inegável de que ficou datado, o saldo final é positivo. A Hammer sabia mesmo fazer filmes de terror, mesmo quando não tinha orçamento para produções mais luxuosas, como havia produzido no passado. Ainda assim o filme funciona. Um aspecto interessante é que como a história do filme se passa em 1972 não havia mais como trazer o caçador de vampiros Van Helsing dos filmes originais. Bom, nada que os roteiristas ingleses não dessem um jeito! Enfim, gostei. Tinha tudo para ser muito ruim, mas ficou um filme bom, bem nostálgico de um tempo no cinema que não existe mais. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 18 de junho de 2024

Os Covardes não Vivem

Título no Brasil: Os Covardes não Vivem
Título Original: The Half-Breed
Ano de Produção: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: Stuart Gilmore, Edward Ludwig
Roteiro: Harold Shumate, Richard Wormser
Elenco: Robert Young, Janis Carter, Jack Buetel

Sinopse:
Depois de vários anos a guerra civil americana finalmente chega ao seu final. Os confederados estão vencidos e falidos. Para isso começa uma verdadeira corrida em busca da fortuna perdida. O bandoleiro Frank Crawford (Reed Hadley) vê uma oportunidade de ficar rico nas terras dominadas pelos Apaches. Há uma reserva de ouro na região ocupado por essa nação. O problema é tirar todos os nativos de lá. Para isso ele acaba promovendo uma guerra entre os guerreiros e o exército americano. Dan Craig (Robert Young), um pistoleiro rápido no gatilho e jogador nas horas vagas, descobre os planos de Frank, dando origem a um verdadeiro duelo mortal entre eles.

Comentários:
Com o sucesso cada vez maior de filmes de faroeste os estúdios americanos aceleraram as produções, que começaram a serem feitas em ritmo industrial. Esse "The Half-Breed" foi a aposta da RKO em faturar bem com um filme relativamente barato, sem grandes estrelas no elenco e filmado no RKO Encino Ranch, um rancho comprado pelo estúdio para realizar westerns sem muitos gastos - ao invés de ir até o Colorado ou Arizona para realizar seus filmes tudo era filmado ali perto mesmo, nos arredores de Burbank, uma cidade satélite da grande Los Angeles. Figurinos, cenários e elenco coadjuvante eram assim aproveitados em vários filmes feitos de forma rápida e lucrativa. Tanta pressa às vezes causava stress nos diretores. Nesse em especial o cineasta Stuart Gilmore pediu demissão por causa dos apertados cronogramas de filmagens. Em seu lugar o estúdio escalou Edward Ludwig para terminar o filme (cerca de 20% do que faltava das cenas). O resultado é um western bangue bangue que apesar de toda a pressa satisfaz plenamente o cinéfilo admirador do estilo, provando que em Hollywood nos anos 50 nem sempre a pressa era inimiga da qualidade ou da perfeição. Vale a pena conhecer.  

Pablo Aluísio.

Quando a Mulher se Atreve

Título no Brasil: Quando a Mulher se Atreve
Título Original: In Old Oklahoma
Ano de Lançamento: 1943
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures 
Direção: Albert S. Rogell
Roteiro: Thomson Burtis, Ethel Hill
Elenco: John Wayne, Martha Scott, Albert Dekker

Sinopse:
Em 1906, nas terras indígenas de Oklahoma, um cowboy chamado Daniel F. Somers (John Wayne) luta pelos seus direitos de arrendamento de um rancho contra um ganancioso empresário que deseja suas terras, pois há petróleo em seu subsolo. Enquanto a disputa se desenvolve, uma linda professora rouba os corações de ambos os inimigos.

Comentários:
Era para ser mais um faroeste de rotina na carreira de John Wayne, mas houve algumas mudanças interessantes. A produção decidiu filmar tudo no deserto de Utah, ao invés da Califórnia onde seus filmes anteriores tinham sido feitos. Isso trouxe uma bela fotografia ao filme como um todo. Era uma região diferente, com belas paisagens. Outras surpresas viriam. Os críticos gostaram do filme e teceram elogios e o filme acabou sendo indicado ao Oscar em duas categorias. Eram indicações bem inustiadas em se tratando de um western. Foi indicado na categoria de melhor som, pois se usou um equipamento de captação novo na época e melhor música. Acabou sendo um caso raro de filme de faroeste indicado por sua trilha sonora. Quem poderia imaginar?

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

A Primeira Página

A Primeira Página
Nessa última semana assisti a mais um filme do mestre Billy Wilder. Não tem jeito, esse foi um diretor e roteirista realmente diferenciado. Wilder transitava em seus filmes nos mais diferentes tipos de humor. Tanto escrevia diálogos mais refinados, como também apostava no tipo de humor mais popular. Aqui ele voltou a trabalhar com essa ótima dupla de atores que juntos fizeram muitos filmes de humor memoráveis em Hollywood nos seus bons tempos. Assim temos nessa produção Jack Lemmon e Walter Matthau juntos no elenco, sob a talentosa direção de Wilder. Realmente um trio desses torna qualquer filme obrigatório!

Na história Lemmon interpreta um jornalista veterano que cansou da profissão. Ele agora quer mais é se casar e ir embora com sua noiva para viver uma nova vida. O tio dela é um ricaço, dono de agências de publicidade e marketing e Lemmon quer mais é largar essa coisa de jornalismo para ter uma vida menos estressante. Só que o editor do jornal onde ele trabalha, interpretado pelo sempre ótimo Matthau, não está disposto a perder seu melhor jornalista. Assim arma um esquema para que ele continue trabalhando em seu Diário, um dos mais vendidos da cidade. 

E a oportunidade certa chega na execução de um homem que matou um policial. Ele vai ser enforcado no dia seguinte. A mídia fica em polvorosa. E Lemmon cai na armadilha, já que apesar de dizer que odeia jornalismo, ele na realidade ama essa profissão. A história do filme inteiro se passa na noite anterior da execução desse criminoso. A sala de imprensa vira assim o palco ideal para Wilder desenvolver sua veia cômica. O resultado, nem preciso dizer, é realmente ótimo! É a tal coisa, quanto mais filmes novos assisto, mais gosto dos filmes do passado. Era realmente outro nível!

A Primeira Página (The Front Page, Estados Unidos, 1974) Direção: Billy Wilder / Roteiro: Billy Wilder, Ben Hecht, Charles MacArthur / Elenco: Jack Lemmon, Walter Matthau, Susan Sarandon / Sinopse: Jornalista veterano quer mesmo é largar a profissão, se casar, mudar para outra cidade e arranjar uma mamata em um emprego fácil. Só que seu editor tem outros planos, o colocando no meio do olho do furacão de um frenesi da imprensa em volta da execução de um condenado à morte. 

Pablo Aluísio.

Conspiração Do Silêncio

Construído em cima do roteiro espetacular de Millard Kaufman, o clássico "Conspiração do Silêncio" (Bad Day at Black Rock - 1955) é um filme acima da média e de valores e gêneros agregados, como: western, suspense e drama. O elenco é estelar e encabeçado por nada menos que Spencer Tracy, Robert Ryan, Ernest Borgnine e Lee Marvin. Cabe ao próprio Tracy a tarefa de roubar as cenas (ou quase todas) no papel de John MacReed, um ex-combatente da Segunda Guerra e deficiente físico (ele não tem um dos braços). O longa começa com MacReed desembarcando de trem, na árida, calorenta e praticamente inóspita cidade de Black Rock. Reed, chega com apenas uma mala e uma missão: entregar a um nipo-americano de nome Komako, a Medalha de Mérito que pertenceu a seu filho, morto em batalha na guerra.

Para MacReed, encontrar Komako e devolver-lhe a medalha era uma questão de honra, pois o filho do japonês havia morrido para salvar a sua vida. Mas o que o forasteiro não contava, era com o clima extremamente hostil e criminoso dos habitantes da pequena cidade. Liderados pelo brutamontes, Reno Smith (Robert Ryan) e seu braço direito, Coley Trimble (Ernest Borgnine) a turba de capangas faz de tudo para atrapalhar o ex-combatente em sua busca. O filme vai crescendo em tensão na medida em que MacReed vai ficando mais perto da verdade. Numa cena fantástica e rara para os filmes de Hollywood na época, Reed enfrenta Coley Trimble num bar aplicando-lhe golpes de Jiu-Jitsu. Uma homenagem ao filho japonês de Komako. A busca por Komako se arrasta, e o calor seco e insuportável da cidadezinha se contrapõe ao gelo e a insanidade de Reno e seus capangas. A inquietação crescente de MacReed confronta-se com a violência surda e muda de uma cidade que não ouve e também não lhe dá uma resposta sequer. O silêncio monstruoso dos habitantes é intransponível. É a piscina lamacenta que Reed tem que atravessar para tentar lavar a sua alma agradecida.

O tempo vai passando e o binômio que rege o filme, silêncio-segredo, dá lugar as vicissitudes de um roteiro primoroso que aos poucos vai transformando, o até então desacreditado, Reed num organismo furioso e vingativo empurrando-o para um inexorável confronto, violento e explosivo com Reno e a bandidagem da cidade. O filme, pouco conhecido no Brasil, é uma jóia rara e, com toda a certeza, o maior papel da carreira do excepcional Spencer Tracy e um dos melhores dirigidos pelo ótimo John Sturges. Foi também o primeiro filme da Metro a ser rodado no formato Widescreen. A dupla, Tracy e Sturges, voltaria a fazer sucesso no clássico "O Velho e o Mar" (1958). Outra curiosidade é que o primeiro filme da série Rambo. "Rambo, Programado para Matar" (1982), teve como inspiração, o roteiro de Conspiração do Silêncio. Nota 10

Conspiração do Silêncio (Bad Day at Black Rock, EUA, 1955) Direção: John Sturges / Roteiro: Millard Kaufman, Don McGuire / Elenco: Spencer Tracy, Robert Ryan, Anne Francis, Dean Jagger, Ernest Borgnine, Lee Marvin / Sinopse: Jonh MacReed (Spencer Tracy) é um veterano da II Guerra Mundial que vai até uma distante cidade chamada Black Rock para entregar a medalha do mérito a um pai cujo filho foi morto em combate.

Telmo Vilela Jr.

domingo, 16 de junho de 2024

O Exército Vermelho em Berlim

O Exército Vermelho em Berlim
O final da Segunda Guerra Mundial chegou quando os soldados soviéticos entraram dentro de Berlim, a cidade que era o coração do III Reich de Hitler. Os russos vieram caminhando lá do front oriental, onde destruíram os exércitos da Alemanha, até a capital daquele império que deveria durar 1000 anos - pelo menos na mente deteriorada dos líderes nazistas. O plano dos soviéticos era destruir tudo, não sobrar pedra sobre pedra! A ordem de Stálin era clara: Acabem com a Alemanha! Façam os alemães sofrerem como o povo russo sofreu com a invasão nazista na mãe Rússia!

E a ordem foi cumprida. Para surpresa dos militares vermelhos o que eles encontraram ao entrar em Berlim eram tropas de meninos e garotos que tentavam defender a cidade onde Hitler se escondia. Depois de milhões de mortos não havia mais homens adultos para lutar essa definitiva e última batalha. E os russos não tiveram pena daqueles garotos da Alemanha. Passaram por cima deles com seus tanques sujos de lama. 

Um aspecto interessante é que Hitler só decidiu dar um fim em sua própria vida quando os soviéticos chegaram literalmente na esquina de seu bunker. Hitler há tempos vivia escondido naquele verdadeiro buraco de cimento e aço. Ele estava sofrendo de Mal de Parkinson, estava com a saúde devastada e sabia que se o exército vermelho colocasse as mãos nele as coisas iriam ficar mais do que feias. 

Assim decidiu dar pílulas de cianureto para sua esposa Eva Braun e para sua cadela querida, a Blonde. Depois disso sentou-se ao sofá, com o corpo da mulher morta ao seu lado, mirou a pistola contra sua cabeça e deu um tiro fatal. Havia deixado ordens para que um major do exército alemão jogasse seu corpo numa vala de bomba e o incinerasse com querosene. E assim foi feito. Hitler, o ditador idolatrado pelas multidões, terminou em um buraco, sendo destruído pelas chamas. 

Pouco tempo depois os poucos soldados da Alemanha que ainda lutavam se renderem de forma incondicional. Na frente deles havia milhares de militares soviéticos furiosos e com gosto de sangue. A Alemanha havia sido derrotada mais uma vez. A derrota da Primeira Guerra se repetia. Era o fim da loucura do nazismo. O exército vermelho colocou a bandeira da União Soviética em cima dos prédios da cidade e do portão de Brandemburgo! Nada poderia ser mais simbólico da vitória dos comunistas! O Exército vermelho havia conquistado a maior vitória de sua existência. Em Moscou, Stálin abriu uma garrafa de champanhe para celebrar a vitória esmagadora. A Segunda Guerra Mundial havia chegado ao seu final na Europa. 

Pablo Aluísio. 

Os Diários de Himmler

Ele foi um dos mais nefastos nazistas da história. Considerado o braço direito de Hitler acabou criando as tropas SS, que ficaram conhecidas pela brutalidade com que tratava os judeus nos campos de concentração. Durante muito tempo surgiram historiadores "revisionistas" que procuraram amenizar a culpa de líderes nazistas como Himmler no Holocausto. Pois bem uma série de textos escritos pelo próprio em seu diário foram divulgados recentemente pelo arquivo militar russo.

Em um dos trechos Heinrich Himmler escreveu: "O povo judeu está sendo exterminado. Para os membros do partido isso deve ser considerado como algo claro, pois sempre esteve em nossos planos. De fato estamos exterminando o povo judeu, resolvendo um pequeno assunto em nossa pauta". Depois elogiando o trabalho daqueles que atuavam diretamente no holocausto Himmler ponderou: "Estamos realizando essa difícil tarefa em amor ao nosso povo. E não temos qualquer problema com isso, pois nossa alma e nosso caráter estão intactos".

Essas eram notas escritas por Himmler para serem usadas em seu discurso aos membros da SS situados na Polônia, onde havia os maiores campos de concentração do regime nazista. A forma como Himmler expõe o tema deixa transparecer que era algo que todos sabiam. Ele não demonstra em seus escritos nenhum sentimento de remorso ou tristeza pelo que estava acontecendo, longe disso, para Himmler a destruição de todos os povos não arianos era apenas uma questão objetiva, que deveria ser colocada em prática.

Esses diários referentes aos anos de 1938, 1943 e 1944 foram capturados por forças do exército russo no final da guerra. Muitos trechos descrevem a presença do líder nazista em almoços comemorativos realizados dentro dos próprios campos de concentração de Dachau, Buchenwald e Sachsenhausen. Enquanto milhões de seres humanos eram mortos nas câmaras de gás e depois queimados em fornos industriais, Himmler desfrutava de elegantes banquetes ao lado de outros membros do partido nazista como Joseph Goebbels. Esse infame nazista foi capturado pelos ingleses no dia 21 de maio de 1945 quando o III Reich já estava em ruínas. Antes de ser julgado e condenado à morte em Nuremberg ele se matou com uma cápsula de cianureto em sua cela na prisão. Morreu como sempre viveu, sendo um nazista covarde! 

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de junho de 2024

B-17: A Fortaleza Voadora

B-17: A Fortaleza Voadora
Recentemente tivemos as celebrações do Dia D, a operação militar que virou o jogo na II Guerra Mundial. Tudo muito bom e adequado, inclusive com homenagens aos (poucos) veteranos que ainda estão vivos. Só que eu senti também uma menor presença de documentários de guerra que trouxessem maiores detalhes dessas mesmas batalhas, inclusive as que foram travadas nos céus da Europa. 

Inclusive estou assistindo a uma série muito boa no momento chamada "Mestres do Ar" que mostra o trabalho de militares americanos e ingleses que voavam no famoso bombardeiro de longo alcance B-17. Essa máquina de guerra foi extremamente importante na luta contra a Alemanha nazista. Hitler havia dito em um discurso ao povo alemão que jamais uma bomba aliada iria explodir em uma cidade alemã. Claro que era um mentiroso. Não demorou muito e uma bomba caiu em uma grande cidade da Alemanha e essa bomba foi jogada justamente por esse avião. 

Seu maior segredo era que a Fortaleza Voadora era uma aeronave de médio porte com grande capacidade de autonomia, ou seja, viajava grandes distâncias. Era o avião ideal para voar atrás das linhas inimigas para destruir as cidades da Alemanha, sua infraestrutura industrial, quebrando ao meio a alma do povo alemão. Até porque voavam em bandos, em esquadrilhas com até 30 bombardeiros. Ter essas máquinas de guerra chegando numa cidade durante a Segunda Guerra era um terror. Seus ataques destruíram muitas cidades da Alemanha. Poucas eram as edificações que ficavam de pé depois de uma ataque de longo alcance. 

Igualmente foi alto o número de baixas entre os aviadores. Esse bombardeiro era muito visado pelas baterias antiaéreas do exército alemão que defendia as cidades do III Reich. Milhares de militares morreram. As coisas só melhoraram depois quando passaram a ser escoltados po caças Msstang que enfrentavam os caças alemães da Luftwaffe. 

E se você gosta de cinema há excelentes filmes e séries sobre as tripulações desse avião de guerra. Um dos melhores que assisti se chama Memphis Belle, mostrando a história real de uma tripulação que conseguiu a proeza de realizar 25 missões atacando a Alemanha. Esse era um número a se alcançar pois caso a tripulação conseguisse chegar a 25 missões era dispensada com honras militares para voltar aos Estados Unidos. Era o prêmio máximo para quem conseguisse chegar tão longe na luta contra o nazismo na Europa. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Dia dos Namorados Macabro 3D

Título no Brasil: Dia dos Namorados Macabro 3D
Título Original: My Bloody Valentine
Ano de Lançamento: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate Films
Direção: Patrick Lussier
Roteiro: Todd Farmer, Zane Smith
Elenco: Jensen Ackles, Jaime King, Kerr Smith

Sinopse:
Novas mortes começam a acontecer nas mesmas minas em que um serial killer atuou nos anos 80. A pequena cidade mineradora fica em pânico e os policiais locais não conseguem descobrir a identidade desse novo assassino. Pior do que isso, muitos moradores desconfiam até mesmo dos policiais. Afinal no passado muitos deles estiveram envolvidos com os crimes. 

Comentários:
Outra filme novo de terror de uma velha franquia. Veja bem, o filme original (de que gosto muito) é de 1981. Então depois de muitos anos Hollywood resolveu fazer uma sequência com jeitão de remake. É uma sequência porque a história parte do final do filme anterior. É praticamente um remake porque a história é muito parecida. A única diferença é que no primeiro filme tínhamos o assassino original, aqui tudo se desenrola na base do copycat - pessoas que apenas imitam os assassinos do passado. E para deixar o filme ainda mais "modernoso" lançaram em 3D nos cinemas. Não adiantou muito. O primeiro filme funcionava porque era um slasher dos anos 80. Simples assim. Não adianta gourmetizar esse tipo de produção. Tem que ser sujo, visceral e sanguinário, caso contrário não funciona. É o que aconteceu nesse filme tardio. O que funcionava no primeiro filme não foi repetido por aqui. Quiseram fazer um terror para passar em cinema de shopping. Assim não dá, não ficou bom, apesar de que ainda dá para assistir se você não for um purista. Eu vi com olhos de acomodação. Talvez por isso funcionou um pouquinho melhor no meu caso. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 13 de junho de 2024

A Primeira Profecia

Título no Brasil: A Primeira Profecia
Título Original: The First Omen
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Studios
Direção: Arkasha Stevenson
Roteiro: Tim Smith, Arkasha Stevenson
Elenco: Nell Tiger Free, Charles Dance, Bill Nighy, Sônia Braga, Tawfeek Barhom, Maria Caballero

Sinopse:
Uma jovem noviça viaja até um convento onde pretende fazer seus votos definitivos para se tornar uma freira. Só que o lugar tem um clima sinistro e sombrio. Nas mesmas instalações funciona um orfanato e uma garota órfã pode estar na mira de um grupo de fanáticos religiosos que cultuam Satã e o lado negro da fé cristã. 

Comentários:
Mais um filme de origens. Nos Estados Unidos existe uma expressão para denominar esse tipo de filme. Eles chamam de Prequel, que em nossa língua portuguesa fica meio esquisito. De qualquer forma nessa filme se conta as origens do personagem Damien, o menino da franquia original "A Profecia". E aí vejo o principal problema desse filme. Vamos concordar que "A Profecia" é o que podemos chamar de uma velha franquia de terror, algo que começou há muitas décadas. Os jovens de hoje nem conhecem esses filmes. É coisa de cinéfilo veterano. Por essa razão o filme não teve uma grande bilheteria. Não deu prejuízo, mas também não foi um grande sucesso. Dito isso quero dizer que apesar de tudo eu gostei do filme. Afinal eu sou um cinéfilo velho que viu no passado todos os filmes da Profecia. O diretor quis fazer um filme com jeitão de filme velho também, inclusive na fotografia. Uma boa decisão. No saldo geral é um bom filme de terror, acima da média do que se faz por aí. Além do mais, temos que reconhecer que essa mitologia do anticristo sempre chama a atenção. Por isso não ficaria surpreso se novos filmes viessem por aí, nos próximos anos. É uma possibilidade bem plausível. 

Pablo Aluísio.