domingo, 6 de fevereiro de 2022
Os Observadores
O filme pode ser definido em linhas gerais como uma produção erotic chic. A sensualidade entretanto não é aquela natural, mas sim algo mais perturbador, que foge dos padrões. Em certos momentos me lembrou da temática de "Cinquenta Tons de Cinza". O macho alfa da história, o marido que mora ao lado, é um daqueles tipos escrotos que tratam mal todas as mulheres. É um fotógrafo que tenta transar com todas as modelos que aparecem em seu estúdio. E mesmo com o papo sujo ele consegue seus objetivos. Boa pinta, parece estar acima do bem e do mal, levando para a cama várias mulheres ao longo do filme. É uma espécie de Christian Grey, só que na versão canadense e bem mais pobre. Então é isso. Um filme erótico soft que até tem seus momentos, mas que no geral se revela mesmo uma grande bobagem.
Os Observadores (The Voyeurs, Canadá, 2021) Direção: Michael Mohan / Roteiro: Michael Mohan / Elenco: Sydney Sweeney, Justice Smith, Ben Hardy / Sinopse: Dois casais. Um viznho ao outro. Não demora muito e o casal mais jovem começa a espionar e bisbilhotar a vida íntima do casal mais experiente. Só que eles nem desconfiam que aqueles que espionam também podem ser espionados.
Pablo Aluísio.
Tudo por Amor
Título Original: Dying Young
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Richard Friedenberg
Elenco: Julia Roberts, Campbell Scott, Vincent D'Onofrio, Colleen Dewhurst, David Selby, Ellen Burstyn
Sinopse:
Hilary O'Neil (Julia Roberts) é uma enfermeira que trabalha em um hospital que possui uma ala de pacientes terminais. E é nesse local de sua função que ela acaba se apaixonando por um homem que já não tem mais muito tempo de vida.
Comentários:
No começo dos anos 90 a Julia Roberts já colhia os frutos de seu sucesso com o filme "Uma Linda Mulher" que realmente surpreendeu nas bilheterias da época. Então a Fox correu e lançou essa fita que já estava há um bom tempo arquivada dentro do estúdio. Esse filme inclusive foi produzido antes de "Uma Linda Mulher", mas lançado depois, justamente para pegar carona no outro filme. Coisas de marketing. Bom, eu me recordo que assisti na época de seu lançamento original, ainda nos tempos das locadoras de fitas VHS. Foi dirigido por Joel Schumacher, um cineasta irregular, capaz de fazer bons filmes e grandes porcarias. Aqui ele ficou na média apenas, nada muito surpreendente. Achei apenas mediano. Tem uma bonita fotografia, a Roberts era jovem e muito bela, mas no geral também soava como um romance cinematográfico sem muitas ideias novas ou originalidade. Hoje em dia seria interessante rever, até para matar as saudades. Além disso a Julia Roberts era de uma simpatia na época que cativava o espectador. Hoje em dia eu penso que ela perdeu grande parte desse seu carisma pessoal. Efeitos do tempo nas personalidades das pessoas.
Pablo Aluísio.
sábado, 5 de fevereiro de 2022
O Livro de Boba Fett
Esse mercenário espacial chamado Boba Fett surgiu na primeira trilogia de "Star Wars". Durante anos os produtores desenvolveram o projeto de levar sua história ao cinema, através de um longa-metragem. Com a venda da franquia de George Lucas para a Disney os planos mudaram. O sucesso da série "O Mandaloriano" mostrou o caminho a seguir. Os executivos do estúdio contrataram praticamente a mesma equipa da série anterior para trabalhar nessa nova série. O interessante é que Boba Fett havia sido devorado por um verme gigante do deserto em um dos filmes, então como trazer ele de volta? Bom, o roteiro deu um jeito nisso, algo que o espectador verá em flashback logo no primeiro episódio. Não ficou forçado, ficou bom para dizer a verdade.
E não fica por aí. Boba Fett se torna o sucessor de Jabba The Hut, o que significa ser o poderoso chefão do submundo daquele universo. Só que ele começa mal. Pensa em dominar pelo diálogo e pelas boas relações. Jabba dominava pelo medo e pela violência. Não demora muito e ele descobre como as cartas são dadas naquele tipo de jogo mortal. A grande cena do primeiro episódio ocorre quando Boba Fett, feito prisioneiro do povo do deserto, precisa vencer uma estranha criatura, com quatro braços e muita força física. Ficou ótima a cena. Certamente os fãs de "Star Wars" não vão ter do que reclamar!
O Livro de Boba Fett (The Book of Boba Fett, Estados Unidos, 2021) Direção: Robert Rodriguez, Dave Filoni, Steph Green / Roteiro: Jon Favreau, Noah Kloor / Elenco: Temuera Morrison, Ming-Na Wen, Frank Trigg, Collin Hymes / Sinopse: Após quase ser morto por monstros e criaturas do deserto, o mercenário Boba Fett assume a posição que um dia pertenceu a Jabba, The Hut.
Pablo Aluísio.
Guia dos Episódios - O Livro de Boba Fett:
O Livro de Boba Fett 1.02 - Chapter 2: The Tribes of Tatooine
Nesse episódio Boba Fett vai até o prefeito para tomar satisfações. Afinal ele enviou um mercenário para dar cabo de Fett. E as notícias ruins não param por aí. Um Hutt, da mesma linha familiar de Jabba, chega na cidade. Ele tenciona assumir o controle do submundo, um vácuo de poder deixado pelo próprio Jabba. Só que Fett não quer deixar que isso venha a acontecer. São fatos interessantes desse episódio, mas o que importa mesmo aqui é um longo flashback mostrando Boba Fett ajudando e se tornando um membro de uma tribo de homens do deserto de Tatooine. Eles vivem no mar de dunas e Boba decide ajudá-los, inclusive tomando um trem de carga que passa por sua região. Episódio muito bom, com muita ação e aventura, com destaque para o ataque ao trem em movimento. Ecos do cinema antigo de filmes de faroeste! / O Livro de Boba Fett 1.02 - Chapter 2: The Tribes of Tatooine (Estados Unidos, 2022) Direção: Steph Green / Roteiro: Jon Favreau, George Lucas / Elenco: Temuera Morrison, Ming-Na Wen, Matt Berry.
O Livro de Boba Fett 1.03 - Chapter 3: The Streets of Mos Espa
Os asquerosos membros do clã Hutt querem Boba fora da jogada. Ele está no meio do caminho deles. Então enviam um enorme e violento Wookiee (da raça do Chewbacca) para dar cabo do caçador de recompensas. Ele sobrevive com a ajuda de uma gangue de jovens que ele recrutou por ali mesmo. Eles estavam envolvidos com brigas em relaçao a um comerciante de água. Agora passam a trabalhar para Fett - até porque naquele planeta deserto não existem mesmo muitas opções de trabalho. E logo no primeiro "Serviço" eles se saem bem, perseguindo pelas ruas do vilarejo um empregado do prefeito que se virou de vez contra Boba Fett. / O Livro de Boba Fett 1.03 - Chapter 3: The Streets of Mos Espa (Estados Unidos, 2022) Direção: Robert Rodriguez / Roteiro: Jon Favreau / Elenco: Temuera Morrison, Ming-Na Wen, Matt Berry.
Pablo Aluísio.
Star Wars: A Guerra dos Clones
Pessoalmente nunca gostei muito. E não foi apenas pela bagunça cronológica do canal Cartoon, mas também pela própria origem do material. Esse enredo se passa ali pelo meio da segunda trilogia de "Star Wars" nos cinemas. Esses filmes hoje são considerados os piores já feitos com a marca dessa franquia. Ora, se nem os filmes originais eram lá essas coisas, imagine então uma animação feita em cima desse enredo. Enfim, embora bem produzida, nunca consegui gostar dessa série animada. Só assista se tiver o box com todas as temporadas em mãos. Acompanhar pelos canais a cabo vai ser um verdadeiro sacrifício.
Star Wars: A Guerra dos Clones (Star Wars: The Clone Wars, Estados Unidos, 2008 - 2020) Direção: Dave Filoni, Brian O'Connell, Steward Lee / Roteiro: Henry Gilroy, Drew Z. Greenberg / Elenco: Tom Kane, Matt Lanter, James Arnold Taylor, Ashley Eckstein / Sinopse: A luta entre cavaleiros Jedi, forças rebeldes e tropas do império na Guerra dos Clones que devastou todo o universo.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
O Grande Ataque
Título Original: The Great Raid
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Miramax
Direção: John Dahl
Roteiro: Carlo Bernard
Elenco: James Franco, Benjamin Bratt, Robert Mammone, Max Martini, James Carpinello, Mark Consuelos
Sinopse:
Roteiro baseado em fatos históricos reais. Durante a Segunda Grande Guerra Mundial um grupo de militares americanos é aprisionado pelos japoneses. Eles são enviados para um campo onde torturas e violação de direitos humanos se torna algo cotidiano. Para tentar libertá-los um grupo especial dos Rangers é enviado para o resgate.
Comentários:
Parece que a fórmula para se fazer grandes filmes sobre a Segunda Guerra Mundial se perdeu no passado. Não consigo lembrar de nenhum grande filme feito recentemente sobre esse evento histórico tão importante. Os clássicos do cinema são todos de um passado agora já distante. Essa produção da Miramax tentou resgatar esse velho estilo de fazer cinema, mas em minha opinião falhou. O filme não consegue convencer muito. Embora até bem produzido, o filme não convence. James Franco, líder do grupo de resgate, não convence como militar durão. E não adiantou muito usar um bigode (outro aspecto fake do filme). O uso de uma trilha sonora excessiva e piegas, piorou ainda mais o quadro geral. O filme não foi lançado nos cinemas brasileiros, só saindo em DVD. É um filme de guerra fraco, ainda mais se formos comparar com os grandes épicos de uma Hollywood clássica que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
Videodrome
Título Original: Videodrome
Ano de Produção: 1983
País: Canadá
Estúdio: Filmplan International
Direção: David Cronenberg
Roteiro: David Cronenberg
Elenco: James Woods, Debbie Harry, Sonja Smits, Peter Dvorsky, Leslie Carlson, Jack Creley
Sinopse:
Um programador começa a ter alucinações em sua mente, onde não consegue mais distinguir direito o que seria realidade e o que seria pura loucura em um mundo dominado pela força do áudio visual. Filme premiado pelo Canadian Society of Cinematographers Awards.
Comentários:
Na primeira metade dos anos 80 o videocassete começou a se tornar realmente popular. Em pouco tempo cada casa teria esse aparelho, que logo se tornou campeão de vendas. O curioso é que o diretor David Cronenberg teve um raro sendo de oportunidade para perceber que o nascente mercado de vídeo iria abrir as portas para jovens cineastas desconhecidos, como ele. Um filme como esse "Videodrome" não teria espaço nenhum nos cinemas, mas em VHS logo iria encontrar seu público. E foi o que aconteceu. Pouco tempo depois de ser lançado virou um cult movie nas locadoras. A proposta do roteiro era ousada e rompia limites que o cinemão mais comercial não aceitaria. Revisto hoje em dia a fita obviamente ficou datada, mas ainda mantém certo impacto. Afinal quem viveu os anos 80 jamais esqueceu da cena do protagonista enfiando sua cabeça em uma TV fora do ar. Puro cinema esquisito e estranho do David Cronenberg,
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
WandaVision
Outra série nova. Outra adaptação de quadrinhos. Ao contrário do Pacificador que faz parte da geléia geral da cultura pop, essa obra tem um belo prestígio entre os leitores de comics. Eu conhecia apenas de nome, nunca cheguei a ler nada sobre "WandaVision". Por essa razão o primeiro episódio que assisti foi também a minha primeira visão sobre esse universo. E é um universo meio estranho mesmo. Como protagonista temos um casal. A mulher se chama Wanda e o marido Vision. Parece um casal normal, só que no fundo não é nada disso. Ele tem uma cabeça de metal e ela consegue mover objetos apenas com a força da mente. Afinal estamos diante de uma obra que foi baseada em quadrinhos. Não poderia ser diferente. Eles teriam que ter algum super poder!
A surpresa vem mesmo na forma como o primeiro episódio foi produzido. O formato, a linguagem, a estrutura do roteiro, tudo foi baseado em antigas séries de humor dos anos 50, sendo a maior aproximação com "I Love Lucy", o famoso e ingênuo programa de Lucille Ball. Claro que essa escolha vai causar uma grande estranheza em quem vai assistir uma série que parecia ser de Sci-fi. Mas não vá tomar conclusões precipitadas pois ainda há muito mais por vir. Pela forma inovadora que se apresentou até me animei a continuar a assistir essa série. Coragem, pelo menos, não faltou para seus realizadores nesse episódio piloto e isso definitivamente é um bom sinal.
WandaVision (WandaVision, Estados Unidos, 2021) Direção: Matt Shakman / Roteiro: Peter Cameron / Elenco: Elizabeth Olsen, Paul Bettany, Kathryn Hahn, Teyonah Parris / Sinopse: Um casal incomum tenta viver de forma comum, como se fossem pessoas normais, algo que definitivamente passa longe de sua realidade.
Pablo Aluísio.
Guia de Episódios - WandaVision
WandaVision 1.02 - Don't Touch That Dial
Eu tive uma surpresa com esse segundo episódio. Pensei que esse estilo de imitar antigas comédias da TV americana dos anos 50 iria ficar restrito apenas ao primeiro episódio, mas não, segue aqui. Tudo em preto e branco, com histórias bobinhas, como era comum na época. Nesse episódio o Vision decide participar de uma apresentação como mágico ao lado da esposa, mas engole um chicletes que embaralha seu maquinário interno. Assim ele fica parecendo um sujeito alcoolizado. Na cena final tudo começa a ficar colorido, o que dá pistas que essa coisa de sitcom dos anos 50 vai mesmo ficar para trás. A conferir. / WandaVision 1.02 - Don't Touch That Dial (Estados Unidos, 2021) Direção: Matt Shakman / Roteiro: Gretchen Enders / Elenco: Elizabeth Olsen, Paul Bettany, Kathryn Hahn.
WandaVision 1.03 - Now in Color
Pelo visto essa série vai continuar nesse caminho da linha Sitcom. Bom, não era bem o que eu esperava e nem tampouco o que quero assistir. Até porque se fosse para acompanhar uma sitcom eu iria procurar por uma de verdade, afinal há várias opções no mercado. Por isso acho que vou ficando por aqui. Não vou mais ver. De qualquer forma aí vai o resumo desse episódio: Wanda está grávida e sua gestação é mais do que rápida, é super veloz. O que deveria durar 9 meses, dura apenas alguns dias! A criança nasce, depois outra. Uma grande surpresa para os pais! O que virá depois? Ah e antes que me esqueça esse episódio procura copiar o estilo dos programas de TV que eram exibidos nos Estados Unidos quando a televisão em cores se tornou dominante, lá pela metade dos anos 60. / WandaVision 1.03 - Now in Color (Estados Unidos, 2021) Direção: Matt Shakman / Roteiro: Megan McDonnell / Elenco: Elizabeth Olsen, Paul Bettany, Kathryn Hahn.
Pablo Aluísio.
A Dama de Vermelho
Título Original: The Woman in Red
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Gene Wilder
Roteiro: Yves Robert, Gene Wilder
Elenco: Gene Wilder, Kelly LeBrock, Charles Grodin, Monica Parker, Robin Ignico, Kyle T. Heffner
Sinopse:
Theodore Pierce (Gene Wilder) é um sujeito casado, sério, todo quadradinho. Um dia avista uma misteriosa mulher toda vestida de vermelho e fica de queixo caído por ela, babando mesmo. E joga toda a sua caretice pela janela, embarcando em algo que nem mesmo ele sabe aonde vai parar.
Comentários:
Gene Wilder faleceu em 2018. Sua carreira foi muito interessante no cinema. A maioria das pessoas lembram dele por causa de "A Fantástica Fábrica de Chocolates", mas curiosamente esse filme não foi o seu maior sucesso de bilheteria. Esse título pertence a esse "A Dama de Vermelho". Eu me lembro desse filme em cartaz nos cinemas. Realmente um hit. Ainda mais se lembrarmos de sua trilha sonora que também foi um sucesso de vendas. Basta lembrar da música "I Just Called to Say I Love You" de Stevie Wonder que era parte do filme e que ganhou o Oscar na categoria de melhor música original. Um grande sucesso nas rádios. Basta ouvi-la para a nostalgia bater forte em quem viveu os anos 80. Agora, devo também dizer que o filme em si não é essa maravilha toda. É um bom filme, com roteiro divertido, mas passa longe de ser uma obra-prima. No fundo foi uma espécie de hino de louvor em relação à beleza da atriz Kelly LeBrock.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022
Pacificador
Mais um super-herói. Pois é, só que agora ao invés de estar em um filme, fizeram uma série para ele. Esse aqui não é da Marvel, mas sim da DC Comics (a rival). Quem não lê quadrinhos e nem é ligado nesse mundo de gibis não vai saber que personagem é esse. Ele é um daqueles obscuros personagens que só os leitores de gibis vão reconhecer. No cinema ele surgiu no último filme do "Esquadrão Suicida". Aliás o primeiro episódio faz um link direto com esse filme. Ele surge se recuperando do quebra-pau generalizado do longa-metragem para o cinema. Tudo bem, tudo OK, mas a questão principal é simples: Foi uma boa ideia transformar esse personagem bem desconhecido em protagonista dessa nova série? Os números são bem desanimadores. Dessa nova safra de séries de adaptações dos comics, foi a que teve a pior audiência. Provavelmente não passará da primeira temporada.
De qualquer forma conferi o primeiro episódio. Minhas impressões iniciais é que essa série vai se desgastar logo. O ator John Cena é até esforçado e tudo mais, entretanto esse personagem que tem um pezinho no humor também, muito provavelmente não vai muito longe. Ele é basicamente um cara forte que usa um elmo meio ridículo (faz parte do pacote do humor do roteiro). As pessoas não o levam à sério. Ele tem uma águia careca de estimação e anda em um velho carro pintado com a bandeira dos Estados Unidos (mais brega do que isso, impossível!). Ainda assim o primeiro episódio é daqueles que se assiste numa boa. O roteiro acertou em cheio em sempre ter uma pegada de comédia. Ficamos com aquela sensação de que vamos rir a qualquer momento, apesar da truculência e da pancadaria. Vai ser um sucesso essa nova série? Bom, acredito que para uma temporada completa ainda vai dar... mas ir além disso, aí já acho bem difícil.
Pacificador (Peacemaker, Estados Unidos, 2022) Direção: James Gunn / Roteiro: James Gunn / Elenco: John Cena, Danielle Brooks, Freddie Stroma / Sinopse: Adaptação do personagem de quadrinhos da DC Comics. Na história um sujeito durão deseja a paz na Terra, só que para atingir esse objetivo parte para a pancadaria generalizada!
Pablo Aluísio.
Guia de Episódios - Pacificador:
Pacificador 1.02 - Best Friends, For Never
Depois da explosão no estacionamento e da morte da mulher que é indicada como uma "borboleta" pela sua equipe, o Pacificador precisa dar no pé antes dos policiais chegarem. Só que ele ainda quer dar uma última olhada no apartamento da mulher pois ele quer surrupiar algumas coisas dela como discos, cartuchos de game, etc. É basicamente um debiloide mesmo. Aos trancos e barrancos e depois de levar várias quedas ele finalmente se manda dali. E agora? A missão de mandar dessa para melhor um senador pode ter sido comprometida já que a tal mulher "borboleta" teve acesso a todo o dossiê que estava com o Pacificador. Salvem-se quem puder; Bom episódio, onde o bom humor prevalece. Esse aliás é um dos pontos positivos dessa série que nunca se leva muito à sério. / Pacificador 1.02 - Best Friends, For Never (Estados Unidos, 2022) Direção: James Gunn / Roteiro: James Gunn / Elenco: John Cena, Danielle Brooks, Freddie Stroma.
Pacificador 1.03 - Better Goff Dead
O que salva essa série é o humor. As cenas são bem violentas, tem ação, brigas e tudo mais. Porém o que vale a pena mesmo é o lado da comédia. O protagonista não é um herói DC ao velho estilo. Ele é basicamente um idiota, mas entenda-se, um idiota divertido. Nesse episódio ele e seus amigos vão atrás do tal senador. Eles precisam matar a todos, são "borboletas". O que diabos isso significa? O episódio traz a resposta. É isso mesmo, literalmente... são borboletas! São aliens? Seres de outro planeta? Seres sobrenaturais? Veremos a explicação nos próximos episódios. Enquanto isso a diversão segue garantida! / Pacificador 1.03 - Better Goff Dead (Estados Unidos, 2022) Direção: James Gunn / Roteiro: James Gunn / Elenco: John Cena, Danielle Brooks, Freddie Stroma.
O Invencível Homem de Ferro
Título Original: The Invincible Iron Man
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios
Direção: Patrick Archibald
Roteiro: Patrick Archibald
Elenco: Marc Worden, Gwendoline Yeo, Fred Tatasciore, Rodney Saulsberry, Elisa Gabrielli, John McCook
Sinopse:
Uma expedição de arqueologia da companhia de Tony Stark na China descobre um antigo templo religioso. Dentro dele se libertam antigos deuses da mitologia oriental, divindades que representam os elementos da natureza. E eles estão empenhados em libertar um antigo líder sanguinário de uma Dinastia sangrenta do passado. Apenas o Homem de Ferro poderá tentar deter seus planos de destruição.
Comentários:
Todo domingo eu tento trazer algum review de animações aqui no blog. Hoje vou tecer algumas observações sobre esse "O Invencível Homem de Ferro". Primeiro vou falar dos pontos negativos. O roteiro tenta contar pela milésima vez a origem do personagem. Ficou chato, não precisava. O Homem de Ferro tem sua origem ligada com a guerra do Vietnã, lá nos anos 60. Agora criaram outra, dele surgindo na China. Nada a ver. A mistura de animação tradicional com computação gráfica ficou um pouco esquisita. De positivo poderia citar os bons vilões. Todos chineses, inspirados em deuses da antiga mitologia da cultura da China imperial. Só exageraram ao colocar o herói de lata para brigar com eles. Ora, ele é apenas um homem numa armadura. Que chance teria com deuses? Nenhuma. Mesmo assim tá valendo. E a briga com o dragão também é outro ponto legal do roteiro. Enfim, o público juvenil fã da Marvel não terá mesmo do que reclamar.
Pablo Aluísio.