Max Steel é um brinquedo dos anos 90. Depois do sucesso de vendas nas lojas ele virou desenho animado e agora ganha sua primeira versão para o cinema. O enredo vai agradar toda a garotada. O protagonista é um garoto chamado Max McGrath (Ben Winchell). Adolescente normal como muitos outros de sua idade. A diferença é que ele vai percebendo que tem um poder surreal de manipular energias. Para complicar tudo surge ainda um pequeno robozinho cheio de personalidade chamado Steel. Juntos eles vão tentar enfrentar um vilão que ele pensava ser antes apenas um amigo da família.
O filme não tem um grande orçamento - custou apenas 10 milhões de dólares, um valor bem pequeno em termos de Hollywood - mas essa falta de recursos não atrapalha o resultado final. Em termos de elenco muitos atores desconhecidos, com exceção de Andy Garcia, que defende bem seu cachê. Como se trata de um filme feito para jovens, adolescentes ali na faixa entre 12 a 16 anos, não espere por algo nada muito fantástico ou maravilhoso. O personagem tem potencial para esse mundo audiovisual. Vamos ver se o estúdio segue em frente com essa nova franquia de filmes de ficção para o público jovem que apenas agora está descobrindo as maravilhas da sétima arte.
Max Steel (Estados Unidos, 2016) Estúdio: Mattel Entertainment / Direção: Stewart Hendler / Roteiro: Christopher Yost / Elenco: Ben Winchell, Andy Garcia, Josh Brener, Maria Bello / Sinopse: Adolescente descobre que tem poderes especiais. Isso pode estar ligado ao seu passado, envolvendo a figura de seu pai, desaparecido há muitos anos após se envolver em uma pesquisa secreta, top secret, envolvendo figurões da indústria e do governo.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 11 de setembro de 2018
Os Maiorais
Esse filme tem uma proposta muito interessante para quem gosta da história do cinema e da música dos Estados Unidos. Ele tenta contar a história do "Rat Pack"! E o que diabos seria isso? Para quem não sabe esse era o nome dado para a turminha de artistas, atores e cantores que gravitavam em torno de Frank Sinatra quando ele estava em Las Vegas realizando suas turnês na cidade. Além do próprio Sinatra, o criador do grupo, a trupe ainda era formada por Dean Martin, Sammy Davis Jr., Peter Lawford e Joey Bishop. Eram amigos e ao mesmo tempo usaram esse amizade para fazer filmes e shows durante os anos 60.
Claro que contar a história dessa trupe não seria tão fácil, ainda mais com o orçamento limitado dessa produção - que foi exibida diretamente na TV a cabo no Brasil e nos Estados Unidos. O elenco traz até um grupo de atores talentosos, mas nenhum deles muito parecidos com os artistas originais do Rat Pack. Para se ter uma ideia quem interpreta Frank Sinatra é o ator Ray Liotta! Nada a ver, não é mesmo? Ainda assim temos que admitir que muitos deles incorporaram bem as personalidades e os trejeitos dos membros originais da turma. Só não diria que ficou perfeito porque alguns exageraram nos maneirismos, caindo na caricatura. De uma forma ou outra ainda recomendo o filme. É uma boa apresentação do que significou o bando de ratos dentro da cultura americana.
Os Maiorais (The Rat Pack, Estados Unidos, 1998) Direção: Rob Cohen / Roteiro: Kario Salem / Elenco: Ray Liotta, Joe Mantegna, Don Cheadle / Sinopse: Durante os anos 60 o cantor e ator Frank Sinatra decide juntar seus amigos mais próximos para uma série de projetos artísticos envolvendo shows em Las Vegas e filmes em Hollywood. O grupo acabaria sendo conhecido como The Rat Pack!
Pablo Aluísio.
Claro que contar a história dessa trupe não seria tão fácil, ainda mais com o orçamento limitado dessa produção - que foi exibida diretamente na TV a cabo no Brasil e nos Estados Unidos. O elenco traz até um grupo de atores talentosos, mas nenhum deles muito parecidos com os artistas originais do Rat Pack. Para se ter uma ideia quem interpreta Frank Sinatra é o ator Ray Liotta! Nada a ver, não é mesmo? Ainda assim temos que admitir que muitos deles incorporaram bem as personalidades e os trejeitos dos membros originais da turma. Só não diria que ficou perfeito porque alguns exageraram nos maneirismos, caindo na caricatura. De uma forma ou outra ainda recomendo o filme. É uma boa apresentação do que significou o bando de ratos dentro da cultura americana.
Os Maiorais (The Rat Pack, Estados Unidos, 1998) Direção: Rob Cohen / Roteiro: Kario Salem / Elenco: Ray Liotta, Joe Mantegna, Don Cheadle / Sinopse: Durante os anos 60 o cantor e ator Frank Sinatra decide juntar seus amigos mais próximos para uma série de projetos artísticos envolvendo shows em Las Vegas e filmes em Hollywood. O grupo acabaria sendo conhecido como The Rat Pack!
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
Oito Mulheres e um Segredo
Esse filme foi prejudicado por uma discussão estéril e boboca envolvendo o fato do elenco ser todo formado por mulheres, numa espécie de versão Luluzinha de "Onze Homens e um Segredo". Bobagem, o filme vale por seus próprios méritos. Na história temos a saída de Debbie Ocean (Sandra Bullock) da prisão. Ela cumpriu sua pena e está livre para recomeçar sua vida. No começo somos até convencidos que ela quer uma vida normal e tudo o mais, porém não demora muito para vermos que ela está mesmo interessada em colocar seu plano de um grande assalto em movimento. O alvo são joias milionárias da realeza europeia que estará em exposição em um museu de Nova Iorque. Além disso a equipe formada por Debbie vai focar sua atenção numa joia que vale 150 milhões de dólares que será usada pela estrelinha de cinema boba e afetada Daphne Kluger (interpretada por uma divertida Anne Hathaway). A ideia é trocar a peça no banheiro durante um jantar. Depois sair de lá com ela fragmentada em diversas peças menores.
O plano, claro, sai quase perfeito. Problemas vão surgindo durante sua execução e isso também faz parte da diversão. O roteiro é bem esperto, mas não tanto como no filme original. Ao contrário de "Caça-Fantasmas" que também fez sua versão só com mulheres e foi uma bomba, esse aqui é um bom filme, com tudo nos lugares certos, boa trama, desenvolvimento adequado e um timing impecável durante todo o desenrolar do enredo. Só não é melhor porque o final de certo modo é meio previsível. Quando chegou ao fim a conclusão foi que curti o filme pelo que ele é, não pela polêmica idiota que foi criada em torno de seu lançamento. Vá esperando por uma diversão agradável e não terá maiores surpresas.
Oito Mulheres e um Segredo (Ocean's Eight, Estados Unidos, 2018) Direção: Gary Ross / Roteiro: Gary Ross, Olivia Milch / Elenco: Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Rihanna, Dakota Fanning / Sinopse: Debbie Ocean (Sandra Bullock) forma uma equipe de ladras para roubar joias em exposição em um museu de Nova Iorque. A ideia é seguir um plano onde uma joia de 150 milhões de dólares será trocada por uma peça igual, mas sem valor, feita por um scanner de última geração.
Pablo Aluísio.
O plano, claro, sai quase perfeito. Problemas vão surgindo durante sua execução e isso também faz parte da diversão. O roteiro é bem esperto, mas não tanto como no filme original. Ao contrário de "Caça-Fantasmas" que também fez sua versão só com mulheres e foi uma bomba, esse aqui é um bom filme, com tudo nos lugares certos, boa trama, desenvolvimento adequado e um timing impecável durante todo o desenrolar do enredo. Só não é melhor porque o final de certo modo é meio previsível. Quando chegou ao fim a conclusão foi que curti o filme pelo que ele é, não pela polêmica idiota que foi criada em torno de seu lançamento. Vá esperando por uma diversão agradável e não terá maiores surpresas.
Oito Mulheres e um Segredo (Ocean's Eight, Estados Unidos, 2018) Direção: Gary Ross / Roteiro: Gary Ross, Olivia Milch / Elenco: Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Rihanna, Dakota Fanning / Sinopse: Debbie Ocean (Sandra Bullock) forma uma equipe de ladras para roubar joias em exposição em um museu de Nova Iorque. A ideia é seguir um plano onde uma joia de 150 milhões de dólares será trocada por uma peça igual, mas sem valor, feita por um scanner de última geração.
Pablo Aluísio.
O Genro dos Meus Sonhos
Uma garota do interior vai para a faculdade. Quando retorna traz a tiracolo um sujeito esquisito, com maneiras completamente estranhas para os novos sogros. É esse o mote principal dessa comédia bem fraquinha chamada "O Genro dos Meus Sonhos". Como toda comédia é necessário ter um elenco afiado e obviamente engraçado. Não espere por muito nesse quesito. As situações são repetitivas e nem a tentativa de fazer um humor mais nonsense funciona muito bem. Na verdade é aquele tipo de comédia que você vai acompanhando na TV a cabo ou na Sessão da Tarde sem muito interesse. Apenas matando o tempo.
Pauly Shore não é o que eu chamaria de sujeito hilário ou algo do tipo. Ele apenas passeia pelo filme sem muito interesse. O roteiro também ronda, vira e mexe, voltando sempre para a mesma piada envolvendo a dobradinha "rapaz da cidade grande x vida no campo". Chatinho seria uma boa palavra para descrever. Enfim, já não se fazem comédias românticas engraçadas como antigamente.
O Genro dos Meus Sonhos (Son in Law, Estados Unidos, 1993) Direção: Steve Rash / Roteiro: Patrick J. Clifton / Elenco: Pauly Shore, Carla Gugino, Lane Smith / Sinopse: Garota do interior que vai para a universidade retorna com um genro pra lá de estranho para a antiga fazenda onde nasceu.
Pablo Aluísio.
Pauly Shore não é o que eu chamaria de sujeito hilário ou algo do tipo. Ele apenas passeia pelo filme sem muito interesse. O roteiro também ronda, vira e mexe, voltando sempre para a mesma piada envolvendo a dobradinha "rapaz da cidade grande x vida no campo". Chatinho seria uma boa palavra para descrever. Enfim, já não se fazem comédias românticas engraçadas como antigamente.
O Genro dos Meus Sonhos (Son in Law, Estados Unidos, 1993) Direção: Steve Rash / Roteiro: Patrick J. Clifton / Elenco: Pauly Shore, Carla Gugino, Lane Smith / Sinopse: Garota do interior que vai para a universidade retorna com um genro pra lá de estranho para a antiga fazenda onde nasceu.
Pablo Aluísio.
domingo, 9 de setembro de 2018
LBJ
Não faz muito tempo assisti um filme chamado "Até o Fim" que mostra basicamente a mesma história desse aqui. Ambos focam na figura do presidente Lyndon B. Johnson que após o assassinato do presidente John Kennedy teve que assumir a Casa Branca. Eu não sei exatamente qual seria a razão, mas parece que a bola da vez é mesmo o presidente Johnson, pelo menos no cinema. Pois bem, aqui quem interpreta o político texano é o ator Woody Harrelson. Ele não é nem um pouco parecido com Johnson, porém o departamento de maquiagem do estúdio fez um bom trabalho, pois em certos momentos o ator realmente lembra o antigo presidente. Apenas acredito que sua interpretação acabou sendo um pouco prejudicada com isso. Com toda aquela borracha na cara fica mesmo complicado atuar bem. A boca, por exemplo, pareceu muito artificial, mas nada que atrapalhe o filme como um todo.
O roteiro é bem estruturado. Temos aqui duas linhas temporais. A primeira volta no tempo e mostra em flashback a luta de Johnson em ser candidato a presidência, justamente contra Kennedy. Conforme as prévias vão sendo apuradas ele finalmente percebe que essa disputa está perdida. Assim JFK ganha a indicação do partido democrata à presidência, mas surpreende a todos ao convidar o próprio Johnson para ser seu vice na chapa. Na segunda linha temporal acompanhamos a chegada de Kennedy e Johnson em Dallas, naquele fatídico dia em que o presidente foi assassinado nas ruas da cidade.
Por fim as duas linhas de tempo se encontram, quando enfim LBJ assume a cadeira de presidente. Um aspecto curioso desse filme é que ele coloca mais em evidência a animosidade que existia entre Bob Kennedy e Lyndon B. Johnson. Os dois simplesmente se odiavam. Em minutos finais finalmente o filme tenta resgatar o que de melhor houve na presidência dele, com a luta pela aprovação das primeiras leis de direitos civis contra o preconceito racial no sul racista dos Estados Unidos. Pena que também ameniza o fato que Johnson afundou ainda mais os americanos na lama do Vietnã. De qualquer forma para quem gosta de história eis aqui uma boa dica de filme para assistir.
LBJ (Estados Unidos, 2016) Direção: Rob Reiner / Roteiro: Joey Hartstone / Elenco: Woody Harrelson, Jennifer Jason Leigh, Bill Pullman, C. Thomas Howell, Michael Stahl-David, Richard Jenkins / Sinopse: O filme explora os acontecimentos após a tragédia de Dallas. Enquanto fazia uma visita à cidade o presidente Kennedy é alvejado em seu carro. Após sua morte a presidência passa para seu vice, Johnson, um político texano turrão e mais conservador.
Pablo Aluísio.
O roteiro é bem estruturado. Temos aqui duas linhas temporais. A primeira volta no tempo e mostra em flashback a luta de Johnson em ser candidato a presidência, justamente contra Kennedy. Conforme as prévias vão sendo apuradas ele finalmente percebe que essa disputa está perdida. Assim JFK ganha a indicação do partido democrata à presidência, mas surpreende a todos ao convidar o próprio Johnson para ser seu vice na chapa. Na segunda linha temporal acompanhamos a chegada de Kennedy e Johnson em Dallas, naquele fatídico dia em que o presidente foi assassinado nas ruas da cidade.
Por fim as duas linhas de tempo se encontram, quando enfim LBJ assume a cadeira de presidente. Um aspecto curioso desse filme é que ele coloca mais em evidência a animosidade que existia entre Bob Kennedy e Lyndon B. Johnson. Os dois simplesmente se odiavam. Em minutos finais finalmente o filme tenta resgatar o que de melhor houve na presidência dele, com a luta pela aprovação das primeiras leis de direitos civis contra o preconceito racial no sul racista dos Estados Unidos. Pena que também ameniza o fato que Johnson afundou ainda mais os americanos na lama do Vietnã. De qualquer forma para quem gosta de história eis aqui uma boa dica de filme para assistir.
LBJ (Estados Unidos, 2016) Direção: Rob Reiner / Roteiro: Joey Hartstone / Elenco: Woody Harrelson, Jennifer Jason Leigh, Bill Pullman, C. Thomas Howell, Michael Stahl-David, Richard Jenkins / Sinopse: O filme explora os acontecimentos após a tragédia de Dallas. Enquanto fazia uma visita à cidade o presidente Kennedy é alvejado em seu carro. Após sua morte a presidência passa para seu vice, Johnson, um político texano turrão e mais conservador.
Pablo Aluísio.
Correndo Atrás
Título no Brasil: Correndo Atrás
Título Original: Whatever It Takes
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: David Raynr
Roteiro: Mark Schwahn
Elenco: James Franco, Shane West, Marla Sokoloff, Jodi Lyn O'Keefe, Manu Intiraymi, Aaron Paul,
Sinopse e Comentários:
Sim, você já viu esse filme antes! Provavelmente tinha outro título, outro elenco, mas não se engane... é o mesmo filme, o mesmo roteiro. Aquele tipo de produção feita para os jovens que estão com problemas hormonais, naquela fase da vida em que não se pensa em outra coisa a não ser sexo, sexo e mais sexo.
O filme foi um dos primeiros de James Franco, na época apenas um ator jovem desconhecido que ninguém tinha ouvido falar. Ele e o amigo tentam conquistar as garotas que são apaixonados e... fim! Bobinho e derivativo esse é aquele tipo de filme que não vai fazer qualquer diferença em sua vida. Se nunca viu, deixe pra lá. Procure por coisa melhor. Esse filme realmente é a prova viva do cinema pipoca mais descartável possível.
Pablo Aluísio.
Título Original: Whatever It Takes
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: David Raynr
Roteiro: Mark Schwahn
Elenco: James Franco, Shane West, Marla Sokoloff, Jodi Lyn O'Keefe, Manu Intiraymi, Aaron Paul,
Sinopse e Comentários:
Sim, você já viu esse filme antes! Provavelmente tinha outro título, outro elenco, mas não se engane... é o mesmo filme, o mesmo roteiro. Aquele tipo de produção feita para os jovens que estão com problemas hormonais, naquela fase da vida em que não se pensa em outra coisa a não ser sexo, sexo e mais sexo.
O filme foi um dos primeiros de James Franco, na época apenas um ator jovem desconhecido que ninguém tinha ouvido falar. Ele e o amigo tentam conquistar as garotas que são apaixonados e... fim! Bobinho e derivativo esse é aquele tipo de filme que não vai fazer qualquer diferença em sua vida. Se nunca viu, deixe pra lá. Procure por coisa melhor. Esse filme realmente é a prova viva do cinema pipoca mais descartável possível.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de setembro de 2018
Não Bata Duas Vezes
Mais um filme de bruxas. É curioso que esse tipo de personagem tenha sido resgatado com mais frequência nos últimos anos. Basta lembrar do recente "A Bruxa" e de "A Bruxa de Blair", provavelmente o filme mais bem sucedido comercialmente da história nesse gênero. Pois bem, aqui temos um filme britânico que se propõe a trazer as bruxas de volta. O enredo é até simplório. Uma lenda antiga afirma que quem tivesse a coragem de bater duas vezes numa velha casa no meio da floresta despertaria a bruxa que teria vivido por lá há muitos anos. Claro que isso acaba despertando uma jovem que mora na região. Tentando demonstrar sua coragem ele vai lá, se aproxima da velha entrada daquela casa praticamente em ruínas e... bate duas vezes na porta!
Pronto... depois disso o caos se instala. O filme é bem produzido, tem efeitos especiais bem decentes e o próprio design da bruxa é bem feito. Só não espere por maiores surpresas pois o roteiro não tem muitas novidades. Eu acredito que o cinema de terror feito na Inglaterra hoje em dia é muitas vezes melhor do que os americanos, mas isso é apenas uma opinião pessoal. Se você tiver interesse em conhecer o que os ingleses estão fazendo em termos de filmes de horror fica essa dica.
Não Bata Duas Vezes (Don't Knock Twice, Inglaterra, 2016) Direção: Caradog W. James / Roteiro: Mark Huckerby, Nick Ostler / Elenco: Katee Sackhoff, Lucy Boynton, Javier Botet / Sinopse: Jovem garota desperta a ira de uma bruxa após bater nos restos calcinados da porta de sua casa. Voltando do inferno ela agora quer levar a garota para os porões das fossas infernais, mas para isso precisará enfrentar a mãe da jovem que está disposta a enfrentá-la frente a frente.
Pablo Aluísio.
Pronto... depois disso o caos se instala. O filme é bem produzido, tem efeitos especiais bem decentes e o próprio design da bruxa é bem feito. Só não espere por maiores surpresas pois o roteiro não tem muitas novidades. Eu acredito que o cinema de terror feito na Inglaterra hoje em dia é muitas vezes melhor do que os americanos, mas isso é apenas uma opinião pessoal. Se você tiver interesse em conhecer o que os ingleses estão fazendo em termos de filmes de horror fica essa dica.
Não Bata Duas Vezes (Don't Knock Twice, Inglaterra, 2016) Direção: Caradog W. James / Roteiro: Mark Huckerby, Nick Ostler / Elenco: Katee Sackhoff, Lucy Boynton, Javier Botet / Sinopse: Jovem garota desperta a ira de uma bruxa após bater nos restos calcinados da porta de sua casa. Voltando do inferno ela agora quer levar a garota para os porões das fossas infernais, mas para isso precisará enfrentar a mãe da jovem que está disposta a enfrentá-la frente a frente.
Pablo Aluísio.
Inverno Rigoroso
Filme de ação que começa como drama familiar. O enredo mostra esse pai interpretado pelo ator Joel Kinnaman (o RoboCop da nova versão para o cinema) que leva seus filhos para uma caçada na montanha. Tempo de inverno, muita neve. Ele é divorciado da mãe dos garotos que agora é casada com um sujeito endinheirado. Uma situação complicada, já que ele próprio está desempregado. Mesmo assim ele deseja ensinar os filhos a caçarem com um rifle em um lugar bem isolado. Os problemas começam logo, já que o carro fica preso na estrada e a partir daí as coisas só vão piorando a cada momento. É um bom filme, valorizado pela bela fotografia. Claro, para os americanos aquele mar de neve, onde tudo parece branco e selvagem, não apresenta grande interesse, mas para nós, brasileiros, que nunca vimos neve na vida é um ponto a favor do filme. O visual da natureza é muito bonito.
A violência e a luta pela sobrevivência também vai agradar aos que curtem esse tipo de enredo. Andar com armas de fogo é algo normal dentro da sociedade americana. Ensinar os filhos a atirarem, mesmo quando eles ainda são menores de idade, aparece na tela como algo natural, como uma tradição dos Estados Unidos que passa de pai para filho. O que acontece depois, mesmo sendo ficção, não foge em nada da normalidade daquele modo de vida. No alto do inverno, no frio intenso, o único calor vem do cano fumegante de uma arma de fogo.
Inverno Rigoroso (Edge of Winter, Estados Unidos, 2016) Estúdio: Sony Pictures / Direção: Rob Connolly / Roteiro: Rob Connolly, Kyle Mann / Elenco: Joel Kinnaman, Tom Holland, Percy Hynes White, Shaun Benson, Shiloh Fernandez, Rachelle Lefevre / Sinopse: Pai leva os filhos para caçar no alto de uma montanha gelada e uma vez lá descobre que precisará lutar em um jogo de vida ou morte.
Pablo Aluísio.
A violência e a luta pela sobrevivência também vai agradar aos que curtem esse tipo de enredo. Andar com armas de fogo é algo normal dentro da sociedade americana. Ensinar os filhos a atirarem, mesmo quando eles ainda são menores de idade, aparece na tela como algo natural, como uma tradição dos Estados Unidos que passa de pai para filho. O que acontece depois, mesmo sendo ficção, não foge em nada da normalidade daquele modo de vida. No alto do inverno, no frio intenso, o único calor vem do cano fumegante de uma arma de fogo.
Inverno Rigoroso (Edge of Winter, Estados Unidos, 2016) Estúdio: Sony Pictures / Direção: Rob Connolly / Roteiro: Rob Connolly, Kyle Mann / Elenco: Joel Kinnaman, Tom Holland, Percy Hynes White, Shaun Benson, Shiloh Fernandez, Rachelle Lefevre / Sinopse: Pai leva os filhos para caçar no alto de uma montanha gelada e uma vez lá descobre que precisará lutar em um jogo de vida ou morte.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
No Escuro da Floresta
Duas irmãs ficam isoladas em uma casa no meio da floresta quando acaba a energia e o uso de tecnologia. Elas não sabem exatamente o que estaria acontecendo, mas conforme o tempo passa as duas obviamente chegam na conclusão de que algo muito sério está acontecendo no país, embora isoladas não consigam descobrir a verdadeira razão. Assim, aos poucos, elas precisam sobreviver, usando para isso métodos antigos de sobrevivência. Nell (Ellen Page) é a mais durona, a mais pragmática, aquela que está disposta a fazer qualquer coisa para sair daquela situação. Sua irmã Eva (Evan Rachel Wood) não tem a mesma força de vontade, a mesma garra e logo cai em um estado de melancolia e depressão.
O filme procura mostrar que mesmo o ser humano moderno, rodeado de tecnologia por todos os lados, mantém seus instintos de sobrevivência, atreladas às gerações mais primitivas. A volta ao mundo natural é o principal aspecto que esse roteiro quer explorar. De volta a um planeta sem qualquer ajuda tecnológica as duas garotas precisam sobreviver a cada dia, seja de que forma for.
Por fim, temos que elogiar as atrizes Ellen Page e Evan Rachel Wood. Elas estão sozinhas em praticamente todas as cenas. Isso fica ainda mais óbvio para Page, que tem uma presença física pequena, de baixa estatura, mas que supera isso tudo para ajudar a irmã. Por falar nela chega a ser estranho ver Evan Rachel Wood como uma mulher frágil, logo ela, que estamos acostumados a ver como a Dolores de "Westworld". Enquanto na famosa série ela é uma cowgirl boa de tiro e exterminadora de humanos, aqui ela é a parte fraca da dupla de irmãs.
No Escuro da Floresta (Estados Unidos, Canadá, 2015) Estúdio: Elevation Pictures / Direção: Patricia Rozema / Roteiro: Patricia Rozema, baseada na novela de Jean Hegland / Elenco: Ellen Page, Evan Rachel Wood, Max Minghella, Callum Keith Rennie, Michael Eklund, Wendy Crewson / Sinopse: Duas irmãs presas no meio da floresta, sem tecnologia ou apoio do mundo exterior, tentam sobreviver usando para isso de técnicas de sobrevivência ancestrais.
Pablo Aluísio.
O filme procura mostrar que mesmo o ser humano moderno, rodeado de tecnologia por todos os lados, mantém seus instintos de sobrevivência, atreladas às gerações mais primitivas. A volta ao mundo natural é o principal aspecto que esse roteiro quer explorar. De volta a um planeta sem qualquer ajuda tecnológica as duas garotas precisam sobreviver a cada dia, seja de que forma for.
Por fim, temos que elogiar as atrizes Ellen Page e Evan Rachel Wood. Elas estão sozinhas em praticamente todas as cenas. Isso fica ainda mais óbvio para Page, que tem uma presença física pequena, de baixa estatura, mas que supera isso tudo para ajudar a irmã. Por falar nela chega a ser estranho ver Evan Rachel Wood como uma mulher frágil, logo ela, que estamos acostumados a ver como a Dolores de "Westworld". Enquanto na famosa série ela é uma cowgirl boa de tiro e exterminadora de humanos, aqui ela é a parte fraca da dupla de irmãs.
No Escuro da Floresta (Estados Unidos, Canadá, 2015) Estúdio: Elevation Pictures / Direção: Patricia Rozema / Roteiro: Patricia Rozema, baseada na novela de Jean Hegland / Elenco: Ellen Page, Evan Rachel Wood, Max Minghella, Callum Keith Rennie, Michael Eklund, Wendy Crewson / Sinopse: Duas irmãs presas no meio da floresta, sem tecnologia ou apoio do mundo exterior, tentam sobreviver usando para isso de técnicas de sobrevivência ancestrais.
Pablo Aluísio.
Sobrenatural: A Última Chave
Essa é outra das franquias milionárias de Hollywood no gênero terror. Só para se ter uma ideia, esse quarto filme da série custou meros 10 milhões de dólares e já faturou mais de 300 milhões nos Estados Unidos e mercado internacional. Com uma lucratividade dessas não haveria como abandonar a produção de novos filmes. Para manter o interesse do espectador os roteiristas apostaram agora em desenvolver as histórias de personagens secundários dos filmes anteriores. Assim a história volta aos anos 50 mostrando a infância de Elise Rainier. Filha de um pai abusivo e violento, ela desde muito criança vê vultos e fantasmas andando pela casa. Um dia algo maior se manifesta e muda sua vida para sempre.
Então o filme dá um salto no tempo e quando a reencontramos já estamos nos tempos atuais. Agora uma senhora, ela forma uma pequena equipe para ir em casas onde eventos sobrenaturais acontecem A questão é que seu novo cliente mora justamente na velha casa de infância de Elise, abrindo um portal para que ela finalmente possa compreender tudo o que lhe aconteceu anos atrás.
O roteiro é interessante. Não diria que está alguns pontos acima da média dos outros filmes de terror da atualidade, mas tem aspectos ao menos inteligentes. Um deles é aquele que explora o fato de que entidades sobrenaturais que caminham na escuridão se alimentam de ódio e ira. Isso é bem explorado quando Elise finalmente atravessa para o outro lado, o espiritual. Claro que para fazer sentido ao espectador tudo é apresentado como uma grande alegoria do mundo real, embora tenha aspectos bem construídos por trás. O design do tal demônio não é muito bom, em minha opinião, mas como o que vale mesmo e a metáfora do que está acontecendo, penso que tudo ficou muito bem realizado.
Sobrenatural: A Última Chave (Insidious: The Last Key, Estados Unidos, 2018) Direção: Adam Robitel / Roteiro: Leigh Whannell / Elenco: Lin Shaye, Leigh Whannell, Angus Sampson / Sinopse: Elise Rainier (Lin Shaye) é uma senhora que lida com poderes sobrenaturais que acaba aceitando o convite para voltar para sua velha casa onde passou a infância para ao lado de seus dois assistentes analisar o que estaria acontecendo em seu interior.
Pablo Aluísio.
Então o filme dá um salto no tempo e quando a reencontramos já estamos nos tempos atuais. Agora uma senhora, ela forma uma pequena equipe para ir em casas onde eventos sobrenaturais acontecem A questão é que seu novo cliente mora justamente na velha casa de infância de Elise, abrindo um portal para que ela finalmente possa compreender tudo o que lhe aconteceu anos atrás.
O roteiro é interessante. Não diria que está alguns pontos acima da média dos outros filmes de terror da atualidade, mas tem aspectos ao menos inteligentes. Um deles é aquele que explora o fato de que entidades sobrenaturais que caminham na escuridão se alimentam de ódio e ira. Isso é bem explorado quando Elise finalmente atravessa para o outro lado, o espiritual. Claro que para fazer sentido ao espectador tudo é apresentado como uma grande alegoria do mundo real, embora tenha aspectos bem construídos por trás. O design do tal demônio não é muito bom, em minha opinião, mas como o que vale mesmo e a metáfora do que está acontecendo, penso que tudo ficou muito bem realizado.
Sobrenatural: A Última Chave (Insidious: The Last Key, Estados Unidos, 2018) Direção: Adam Robitel / Roteiro: Leigh Whannell / Elenco: Lin Shaye, Leigh Whannell, Angus Sampson / Sinopse: Elise Rainier (Lin Shaye) é uma senhora que lida com poderes sobrenaturais que acaba aceitando o convite para voltar para sua velha casa onde passou a infância para ao lado de seus dois assistentes analisar o que estaria acontecendo em seu interior.
Pablo Aluísio.
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