sábado, 22 de agosto de 2015

RoboCop 2

Título no Brasil: RoboCop 2
Título Original: RoboCop 2
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures Corporation
Direção: Irvin Kershner
Roteiro: Edward Neumeier, Michael Miner
Elenco: Peter Weller, Nancy Allen, Belinda Bauer, John Glover      

Sinopse: 
Detroit continua caótica e para piorar há uma nova ameaça nas ruas, a popular e altamente viciante droga Nuke. Para combater sua proliferação a corrupta corporação OCP resolve criar um novo ciborgue denominado "Robocop 2" para substituir o Robocop original uma vez que esse se mostra falho para os objetivos da empresa já que insiste em sua crise de identidade, cercando inclusive a família do policial morto Murphy. Assim o novo policial cibernético parece ser a solução. O problema é que o novo Robocop 2 conta com o cérebro de um ex-traficante, viciado em Nuke, o que colocará toda a sociedade em grande perigo.

Comentários:
Dirigido pelo ótimo Irvin Kershner (o mesmo de "O Império Contra-Ataca"), Robocop 2 certamente não é melhor do que o filme original da franquia mas tampouco faz feio. Trata-se de uma competente fita de ação e ficção que certamente agradará aos fãs do personagem. Aqui o tom de denúncia que fazia parte do sub texto do primeiro filme é deixado de lado para valorizar mesmo as cenas de confrontos e tiroteios. O Robocop 2 é uma dos grandes achados do filme. Uma geringonça de três metros de altura e alto poder de fogo que surge em cena graças à charmosa técnica de Stop motion. No começo dos anos 90 não havia ainda tecnologia para criar uma máquina daquelas em computação gráfica embora ela exista no filme, principalmente nas expressões do criminoso inserido dentro da armadura do Robocop 2. Em termos de elenco temos praticamente o mesmo do primeiro filme. Peter Weller e Nancy Allen continuam muito bem em seus personagens embora para Weller o roteiro tenha sido meio frustrante uma vez que as cenas de crise existencial do policial Murphy, que sempre lhe deram maiores chances de atuar bem, foram bem minimizadas aqui. De qualquer forma "Robocop 2" é sem dúvida um ótimo entretenimento. Pode assistir (ou rever) sem receios.

Pablo Aluísio.

Zona de Perigo

Título no Brasil: Zona de Perigo
Título Original: Striking Distance
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rowdy Herrington
Roteiro: Rowdy Herrington, Marty Kaplan
Elenco: Bruce Willis, Sarah Jessica Parker, Dennis Farina

Sinopse: 
O detetive Tom Hardy (Bruce Willis) vem de uma longa linhagem de policiais em Pittsburgh. Tendo que decidir entre sua ética pessoal e a fidelidade com membros de seu clã familiar ele acaba escolhendo o caminho mais correto e resolve depor na justiça contra seu próprio primo, um policial acusado de brutalidade em serviço. Seu ato nobre porém se torna mal visto entre seus colegas policiais e ele acaba sendo ainda mais hostilizado em seu meio depois de criar a convicção de que um serial killer que está agindo na região é na verdade um tira que resolveu liberar seus instintos assassinos. Estará certo ou isso seria apenas uma forma de revanchismo contra seus colegas de farda?

Comentários:
Depois do sucesso de "Duro de Matar" a carreira de Bruce Willis foi redirecionada mesmo para os filmes com muita ação e pancadaria. Esse "Zona de Perigo" é quase um genérico do maior sucesso de Willis no cinema. O enredo é até melhor desenvolvido, há uma trama envolvendo um serial killer mas no fundo tudo não passa de mera desculpa para as cenas de ação. Há realmente poucas novidades a não ser as locações diferentes (sai de cena Los Angeles e entra Pittsburgh, Pennsylvania) e algumas cenas de perseguição com lanchas que fogem um pouco do lugar comum dos action movies da época. Em termos de roteiro ainda percebemos uma preocupação maior em dar uma profundidade mais humana ao personagem de Willis, sem apostar somente no conceito de super-herói de ação, mas nada também muito complexo. Lançado há 20 anos o filme não foi um grande sucesso nos cinemas mas fez bonito no mercado de vídeo onde encontrou seu público ideal. Afinal de contas a fita não passa de um entretenimento ligeiro realmente, ótimo para ser locado em um fim de semana preguiçoso. Por fim um lembrete interessante para as fãs de "Sex and the City", a atriz Sarah Jessica Parker está no elenco, aliás de maneira nada sofisticada ou elegante. Provavelmente ela queira mesmo é esquecer sua participação aqui.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Bernardo e Bianca

Título no Brasil: Bernardo e Bianca
Título Original: The Rescuers
Ano de Produção: 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney
Direção: John Lounsbery, Wolfgang Reitherman
Roteiro: Margery Sharp, Larry Clemmons 
Elenco: Bob Newhart, Eva Gabor, Geraldine Page

Sinopse: 
Um casal de ratinhos formado por Bernardo e Bianca vive mil e uma aventuras quando resolvem solucionar o mistério do desaparecimento de uma garotinha. Suas investigações os levarão a enfrentar terríveis caçadores de tesouros e vilões da pior espécie.

Comentários:
Após a morte de Walt Disney, fundador e mentor do maior estúdio de animação da história, houve uma inegável queda na qualidade dos longas da empresa que chegaram aos cinemas. Criticados por não mais trazer o tom mágico de Disney os animadores se esforçaram por anos para reencontrarem o caminho do sucesso. Foi justamente no meio dessa grande crise que finalmente eles conseguiram um sucesso digno do nome de Disney. Foi com esse "Bernardo e Bianca" que finalmente se conseguiu aliar mais uma vez uma reação positiva tanto do público como da crítica. Roteiro bem desenvolvido aliado a personagens carismáticos, o longa logo se tornou um grande sucesso. Na época os ratinhos se transformaram em um sopro de ar fresco para os criadores do estúdio. O caminho do sucesso finalmente estava aberto novamente. Os traços dessas animações dos anos 70 são bem diferentes da técnica que vemos hoje em dia. São traços fortes, com cores pesadas até. Essa fase do qual ando assistindo alguns longas são considerados de uma fase de baixa dos estúdios, que só iria se reerguer totalmente com "A Pequena Sereia". Até dou razão a alguns críticos dessa época, pois apesar dos personagens serem carismáticos, as animações da Disney mostravam pouca inspiração e tinham ainda um visual desatualizado, antigo. "Bernardo e Bianca" ainda possui algumas dessas características mas já mostra com brilhantismo uma clara amenização em certos aspectos. É a animação que fez a Disney reerguer novamente sua cabeça com orgulho.

Pablo Aluísio.

Hamburger Hill

Título no Brasil: Hamburger Hill
Título Original: Hamburger Hill
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Pictures
Direção: John Irvin
Roteiro: James Carabatsos
Elenco: Anthony Barrile, Michael Boatman, Don Cheadle

Sinopse: 
Durante a guerra do Vietnã um grupo de soldados americanos fica encurralado numa colina no meio da selva mas a defendem com valentia. Depois de sofrer mais de 70% de baixas os militares são surpreendidos pelas novas ordens recebidas por seus superiores. Um espelho da insanidade de um dos conflitos mais sangrentos da história americana.

Comentários:
Mais uma produção do ciclo do Vietnã que legou ao cinema algumas clássicos como 'Platoon', 'Nascido Para Matar' e 'Nascido em 4 de Julho', todos grandes filmes daquela época. Esse aqui é bem menos conhecido e de certa forma foi ofuscado pelos demais. O bom é que narra um fato real, uma colina onde muitos americanos morreram. Na época um soldado resumiu a situação afirmando que o inimigo havia feito 'hamburguer' com seu pelotão! O clima mais cru ajuda a apreciação do filme mas de fato não consegue ter o mesmo impacto ou a mesma qualidade dos melhores filmes dessa fase do cinema americano. Na vida real as tropas americanas fizeram um tremendo sacrifício para tomar o Hamburguer Hill (o morro onde eles estavam virando Hamburguer, literalmente) para depois abandonar o local sem mais nem menos por ordens superiores. Os que morreram, morreram em vão... Anos depois a colina virou o símbolo da falta de direção do comando americano na guerra. Não havia foco e nem sentido em muitos dos confrontos. Um fato histórico muito marcante e interessante. Já o filme é apenas mediano mas dá para assistir sem problemas.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Tex - Um Retrato da Juventude

Título no Brasil: Tex - Um Retrato da Juventude
Título Original: Tex
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Productions
Direção: Tim Hunter
Roteiro: Charles S. Haas
Elenco: Matt Dillon, Jim Metzler, Meg Tilly

Sinopse:
Depois que sua mãe morre e seu pai os deixa, os irmãos adolescentes Tex e Mason McCormick lutam para sobreviver por conta própria. Roteiro baseado no livro escrito por S.E. Hinton.

Comentários:
Os anos 80 legaram para o cinema os melhores filmes sobre juventude já feitos. Eu acompanhei bem aquela década pois comecei a ser louco por cinema justamente nos anos 80. E eu era um jovem naquela época, então todos esses filmes foram mais do que presentes em minha vida. "Tex" não fez tanto sucesso como outros de sua estirpe, mas é certamente um excelente filme, muito por causa do texto original que deu origem ao seu roteiro. A escritora S.E. Hinton escreveu livros geniais sobre os jovens naqueles anos, muitos deles resultando em filmes inesqueciveis. Em termos de elenco o destaque ia para a presença do ator Matt Dillon, que não demorou muito e virou ídolo teen daquela geração. E aqui ele surge bem mais country do que o habitual.

Pablo Aluísio.

O Mundo Segundo Garp

Título no Brasil: O Mundo Segundo Garp
Título Original: The World According to Garp
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: George Roy Hill
Roteiro: John Irving, Steve Tesich
Elenco: Robin Williams, Glenn Close, John Lithgow, Mary Beth Hurt

Sinopse:
Um jovem escritor esforçado vê sua vida e obra dominadas por sua esposa infiel e sua mãe feminista radical, cujo manifesto de sucesso a transforma em um ícone cultural. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor atriz coadjuvante (Glenn Close) e melhor ator coadjuvante (John Lithgow). 

Comentários:
Uma das coisas mais tristes que presenciei nessa minha longa vida de cinéfilo foi a morte trágica do Robin Williams. Como era possível um ator como aquele, um comediante nato, um homem que ganhou a vida fazendo os outros rirem, se matar daquela forma? Como disse certa vez o Jô Soares, o suicídio era a ausência completa de humor na vida de uma pessoa. E como era possível um profissional que viveu do humor resolver tirar sua própria vida? Era algo bem triste. Esse filme aqui em questão é da fase primeira da carreira de Robin Williams no cinema. Ele vinha fazendo sucesso na TV, mas no concorrido mundo do cinema ainda não era ninguém relevante. Acabou que esse filme abriu as portas da sétima arte para ele. O resto, como todos já bem sabemos, é história.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Hanky Panky

Título no Brasil: Hanky Panky, Uma Dupla em Apuros
Título Original: Hanky Panky
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Sidney Poitier
Roteiro: Henry Rosenbaum, David Taylor
Elenco: Gene Wilder, Gilda Radner, Kathleen Quinlan

Sinopse:
Homem completamente inocente, Michael Jordon, é atraído para uma teia de segredos do governo quando uma garota carregando um pacote misterioso entra em um táxi com ele. Mais tarde, quando ela é assassinada, Michael se torna o principal suspeito e foge.

Comentários:
Olhando para o passado vejo que esse filme é até bem antigo, de 1982. Eu tinha nove anos de idade quando ele chegou nos cinemas, por essa razão obviamente não o vi nos cinemas. Porém, mais tarde, mas ainda nos anos 80, me recordo de ter assistido na TV, provavelmente na Rede Globo. É uma comédia apenas razoável, misturando alguns elementos de filmes de espionagem. Uma das coisas curiosas é o que o filme foi dirigido pelo ator Sidney Poitier. O que ele tinha a ver com comédias? Absolutamente quase nada, já que havia construído sua carreira toda em cima de dramas nos anos 50 e 60. De qualquer forma não deixava de ser curioso ver seu trabalho como cineasta, algo que não foi tão longe, mas que até renderia bons frutos.

Pablo Aluísio.

Caras e Caretas

Na década de 80 a Rede Globo criou uma sessão onde exibia várias sitcons da TV americana. Chamada de "Sessão Comédia" passava logo depois da Sessão da Tarde e antes da novela das seis. Eram exibidos cinco sitcons durante a semana. "Caras e Caretas" era uma delas e se não estou enganado era exibida nas quartas à tarde. Esse horário inclusive depois seria da novela teen "Malhação".

Pois bem, "Caras e Caretas" mostrava um adolescente que tinha uma mentalidade de adulto, o Alex Keaton, interpretado pelo Michael J. Fox que depois de alguns anos iria se tornar também um astro do cinema com a franquia de enorme sucesso "De Volta Para o Futuro". Era uma sitcom que não fugia muito do padrão desse tipo de programa, mas era também bem divertida. Nunca mais passou na TV brasileira depois que a Globo cancelou a Sessão Comédia. Uma pena.

Caras e Caretas (Family Ties, Estados Unidos, 1982 - 1989) Direção: Sam Weisman, Will Mackenzie / Roteiro: Sam Weisman, Will Mackenzie / Elenco: Michael J. Fox, Michael Gross, Meredith Baxter / Sinopse: Série de sucesso nos anos 80 a série Caras e Caretas mostrava uma família bem pouco convencional daqueles anos.  

Pablo Aluísio.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Águia de Aço II

Título no Brasil: Águia de Aço II
Título Original: Iron Eagle II
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Sidney J. Furie
Roteiro: Kevin Alyn Elders
Elenco: Louis Gossett Jr, Mark Humphrey, Stuart Margolin, Alan Scarfe, Sharon Hacohen

Sinopse:
Militares dos Estados Unidos e da União Soviética se unem para juntos atacarem instalações de perigosos terroristas no Oriente Médio. E os caças americanos e seus pilotos arrojados se tornam parte essencial para que esses planos sejam executados com perfeição.

Comentários:
Continuação de "Águia de Aço", que em seu lançamento original era encarado como uma espécie de imitação de "Top Gun - Ases Indomáveis", o que de certa forma era uma verdade. Nesse segundo filme da linha "Águia de Aço" o ator principal do filme anterior resolveu pular fora do barco. Assim coube a Louis Gossett Jr assumir o protagonismo da história. Um fato curioso é que com a queda do muro de Berlim os soviéticos (os russos) não poderiam mais ser encarados como os vilões malvadões, como no passado. Por isso em cima do começo das filmagens o roteiro foi reescrito às pressas para colocar russos e americanos trabalhando juntos, em cooperação internacional. Sinal dos tempos, claro.

Pablo Aluísio.

Dinamite, o Bionicão

Esse desenho animado é dos meus tempos de infância. O curioso é que sempre lembrava dele como o desenho do Falcão Azul, um dos vários personagens criados pelos estúdios Hanna-Barbera. Na verdade o personagem principal desse desenho não era o Falcão Azul, mas sim seu mascote, o Bionicão! Claro que me lembro dele - era uma versão mecânica e high tech do próprio Scooby-Doo, o personagem mais popular da HB.

Essa série de desenhos animados foi lançada na década de 1970 (exatamente os meus tempos de criança). Se não estou enganado esse desenho era exibido na Rede Globo com o devido destaque nas manhãs de domingo. Depois entrou na programação normal dos programas infantis. E depois que a Globo não mostrou mais interesse nas reprises ele foi passando para outros canais de TV aberta no Brasil como Record e Bandeirantes. É um dos desenhos que mais trazem saudades de meus tempos de criança - tempos bons que não voltam mais. Fica aqui então meu registro.

Dinamite, o Bionicão (Dynomutt Dog Wonder, Estados Unidos, 1976 - 1977) Direção: Joe Ruby, Ken Spears / Roteiro:  Joe Ruby, Ken Spears / Elenco: Gary Owens, Frank Welker, Casey Kasem / Sinopse: As aventuras de um super-herói diferente, um cão robótico que se mostra um obstáculo e um trunfo para seu mestre, o Falcão Azul.

Pablo Aluísio.