Título no Brasil: 007 Contra Octopussy
Título Original: Octopussy
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: United Artists, MGM
Direção: John Glen
Roteiro: George MacDonald Fraser, Richard Maibaum
Elenco: Roger Moore, Maud Adams, Louis Jourdan
Sinopse:
Após a morte de um importante agente, um plano criminoso que envolve falsificação de obras de arte é descoberto. James Bond (Roger Moore) é designado para o caso mas acaba descobrindo algo maior, envolvendo até mesmo o uso de armas nucleares para dominar toda a Europa. No centro de tudo o agente inglês acaba se deparando com a perigosa contrabandista Octopussy (Maud Adams), que está disposta a tirar 007 de seu caminho. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme e Melhor Atriz Codjuvante (Maud Adams).
Comentários:
Mais um filme de James Bond na era Roger Moore que será exibido essa semana pela TV a cabo brasileira. "Octopussy" é um dos mais conhecidos filmes com Moore e também um dos mais bem sucedidos de bilheteria - o que deu uma sobrevida ao ator na pele do agente secreto inglês. Mesmo com a boa recepção do público, a crítica achou que as palhaçadas (literalmente falando) em cima do personagem já tinham passado do limite. Existem cenas tão absurdas que acabam transformando o filme numa auto paródia de humor involuntário. Como se não bastasse ainda temos que encarar Bond dando uma de Jim das Selvas em momento tão sem graça como constrangedor. De bom mesmo apenas as boas locações na Índia - com destaque para o famoso Taj Mahal, além da produção bem mais caprichada e bem realizada do que a do filme anterior. Também merecem destaque algumas boas cenas de ação, entre elas aquela em que Bond pilota o que é chamado de menor jato do mundo (uma geringonça que mais parece um ultraleve turbinado) e outra, quando fica pendurado no teto de um avião em pleno vôo (um maravilhoso trabalho do dublê do filme). Esse seria o penúltimo filme de Moore no papel, algo que para muitos deveria ser o último. De qualquer maneira, como é um Bond da franquia oficial (pois o filme de Sean Connery estava saindo nesse mesmo ano nos cinemas para disputar nas bilheterias), vale a pena ser assistido por pelo menos uma vez na vida, afinal os fãs de 007 não deixariam passar mais essa aventura em branco.
Pablo Aluísio.
sábado, 21 de junho de 2014
A Rainha dos Condenados
Título no Brasil: A Rainha dos Condenados
Título Original: Queen of the Damned
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Rymer
Roteiro: Scott Abbott, baseado na obra de Anne Rice
Elenco: Aaliyah, Stuart Townsend, Marguerite Moreau
Sinopse:
O secular vampiro Lestat (Stuart Townsend) resolve mudar mais uma vez os rumos de sua existência, procurando agora levar uma vida de superstar da música mundial. Seu sucesso porém acaba atraindo a atenção de outros poderosos seres das trevas, entre eles a Rainha Akasha (Aaliyah), despertada de seu sono milenar sob uma fria cripta no Ártico. Indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria Melhor Filme de Terror.
Comentários:
Considero "Entrevista com o Vampiro" uma pequena obra prima do cinema de terror moderno. Muito bem realizado, contando com elenco inspirado e tendo como material o ótimo livro de Anne Rice! Esse "A Rainha dos Condenados" é outra adaptação de um livro da autora, com o mesmo personagem, o vampiro charmoso Lestat (aqui interpretado pelo fraco ator Stuart Townsend). Se o primeiro filme era um show de produção, bons atores e direção caprichada esse aqui é bem mais modesto. Eu não culpo o fato do filme ser fraco apenas pelos poucos recursos que foram disponibilizados para sua realização. Na verdade vou mais longe, culpando a própria autora Anne Rice que escreveu uma estória muito fraca, boba e sem maiores atrativos. Essa coisa toda de transformar o vampiro Lestat em um roqueiro é uma tolice sem tamanho. Ora, se não agradou na literatura porque iria dar certo no cinema? Assim esse é um daqueles casos em que a culpa não é do filme em si, mas sim da obra que lhe deu origem. E como nota triste é importante lembrar que foi o último filme da cantora Aaliyah que acabou morrendo tragicamente logo após a conclusão das filmagens. Enfim, um projeto que começou errado e terminou em tragédia, infelizmente.
Pablo Aluísio.
Título Original: Queen of the Damned
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Rymer
Roteiro: Scott Abbott, baseado na obra de Anne Rice
Elenco: Aaliyah, Stuart Townsend, Marguerite Moreau
Sinopse:
O secular vampiro Lestat (Stuart Townsend) resolve mudar mais uma vez os rumos de sua existência, procurando agora levar uma vida de superstar da música mundial. Seu sucesso porém acaba atraindo a atenção de outros poderosos seres das trevas, entre eles a Rainha Akasha (Aaliyah), despertada de seu sono milenar sob uma fria cripta no Ártico. Indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria Melhor Filme de Terror.
Comentários:
Considero "Entrevista com o Vampiro" uma pequena obra prima do cinema de terror moderno. Muito bem realizado, contando com elenco inspirado e tendo como material o ótimo livro de Anne Rice! Esse "A Rainha dos Condenados" é outra adaptação de um livro da autora, com o mesmo personagem, o vampiro charmoso Lestat (aqui interpretado pelo fraco ator Stuart Townsend). Se o primeiro filme era um show de produção, bons atores e direção caprichada esse aqui é bem mais modesto. Eu não culpo o fato do filme ser fraco apenas pelos poucos recursos que foram disponibilizados para sua realização. Na verdade vou mais longe, culpando a própria autora Anne Rice que escreveu uma estória muito fraca, boba e sem maiores atrativos. Essa coisa toda de transformar o vampiro Lestat em um roqueiro é uma tolice sem tamanho. Ora, se não agradou na literatura porque iria dar certo no cinema? Assim esse é um daqueles casos em que a culpa não é do filme em si, mas sim da obra que lhe deu origem. E como nota triste é importante lembrar que foi o último filme da cantora Aaliyah que acabou morrendo tragicamente logo após a conclusão das filmagens. Enfim, um projeto que começou errado e terminou em tragédia, infelizmente.
Pablo Aluísio.
Skinwalkers
Título no Brasil: Skinwalkers
Título Original: Skinwalkers
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Lionsgate
Direção: James Isaac
Roteiro: James DeMonaco, Todd Harthan
Elenco: Jason Behr, Elias Koteas, Rhona Mitra
Sinopse:
Um garoto de apenas 12 anos de idade parece ter a chave para a cura da maldição dos Skinwalkers, um grupo de homens que se transformam em lobisomens em noites de lua cheia. Uma antiga lenda da tribo Navajo consolida o entendimento de que ele poderia ser a saída para todos os amaldiçoados, o que dá surgimento a uma verdadeira caçada em busca do jovem e de sua família, que fará de tudo para protegê-lo!
Comentários:
Os fãs de filmes com Lobisomens não precisam ficar muito animados com esse "Skinwalkers" porque se trata de mais uma produção bem fraquinha que tenta ganhar alguns trocados em cima da fama desses monstros lendários do cinema. O filme só não é pior porque os realizadores tiveram o mínimo de bom senso e como sabiam que não tinham em mãos um bom orçamento para mostrar lobisomens convincentes, resolveram apostar mais na tensão e no clima psicológico do que nas cenas de ataque propriamente ditas. O interessante é que agindo assim acabaram dando o mínimo de qualidade para o filme, já que convenhamos, filmes que partem logo para as cenas sangrentas geralmente perdem a chance de jogar melhor com o medo e a ansiedade do público. No geral não há nada de muito interessante a se conferir nesse "SkinWalkers" que no final das contas se resume a ser mais um filme de baixo orçamento que usa lobisomens para atrair seu público. Nossos queridos licantropos mereciam coisa melhor certamente.
Pablo Aluísio.
Título Original: Skinwalkers
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Lionsgate
Direção: James Isaac
Roteiro: James DeMonaco, Todd Harthan
Elenco: Jason Behr, Elias Koteas, Rhona Mitra
Sinopse:
Um garoto de apenas 12 anos de idade parece ter a chave para a cura da maldição dos Skinwalkers, um grupo de homens que se transformam em lobisomens em noites de lua cheia. Uma antiga lenda da tribo Navajo consolida o entendimento de que ele poderia ser a saída para todos os amaldiçoados, o que dá surgimento a uma verdadeira caçada em busca do jovem e de sua família, que fará de tudo para protegê-lo!
Comentários:
Os fãs de filmes com Lobisomens não precisam ficar muito animados com esse "Skinwalkers" porque se trata de mais uma produção bem fraquinha que tenta ganhar alguns trocados em cima da fama desses monstros lendários do cinema. O filme só não é pior porque os realizadores tiveram o mínimo de bom senso e como sabiam que não tinham em mãos um bom orçamento para mostrar lobisomens convincentes, resolveram apostar mais na tensão e no clima psicológico do que nas cenas de ataque propriamente ditas. O interessante é que agindo assim acabaram dando o mínimo de qualidade para o filme, já que convenhamos, filmes que partem logo para as cenas sangrentas geralmente perdem a chance de jogar melhor com o medo e a ansiedade do público. No geral não há nada de muito interessante a se conferir nesse "SkinWalkers" que no final das contas se resume a ser mais um filme de baixo orçamento que usa lobisomens para atrair seu público. Nossos queridos licantropos mereciam coisa melhor certamente.
Pablo Aluísio.
Sahara
Título no Brasil: Sahara
Título Original: Sahara
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Breck Eisner
Roteiro: Clive Cussler, Thomas Dean Donnelly
Elenco: Matthew McConaughey, Penélope Cruz, Steve Zahn
Sinopse:
Dirk Pitt (Matthew McConaughey) é um aventureiro americano na África que deseja encontrar um tesouro milenar há muito enterrado nas areias do tempo. Seus planos porém não serão simples de realizar. No meio do caminho ele encontrará assassinos profissionais e criminosos de toda ordem. Conseguirá colocar as mãos na fortuna que tanto procura? Filme baseado no romance de aventuras de mesmo nome escrito pelo autor Clive Cussler.
Comentários:
Antes de qualquer coisa não vá confundir esse filme com o clássico "Sahara" estrelado por Humphrey Bogart e dirigido por Zoltan Korda (filme esse que já comentamos inclusive no blog Cinema Clássico). Esse aqui tem outra proposta, enquanto o filme original era um filme tradicional de guerra, esse pende muito mais para as modernas aventuras ao estilo Indiana Jones. Olhando sob um ponto de vista ameno, diria que o resultado é até divertido. O curioso é que apesar do marketing agressivo não conseguiu se tornar um sucesso de bilheteria. Foi uma tentativa mal sucedida de transformar Matthew McConaughey em um herói de ação, interpretando uma espécie de genérico de Indiana Jones. Uma má ideia, vamos convir. Quem acompanhou o ator em "True Detective" e viu sua premiação na última noite do Oscar por seu belo trabalho em "Clube de Compras Dallas" sabe que é um grande desperdício de talento escalar ele para esse tipo de filme sem maiores pretensões. Agora, temos que reconhecer que a fita tem lá seus atrativos, principalmente pelas boas tomadas de ação e pela fotografia bonita - fruto da beleza natural do local onde tudo foi filmado. Não pegou, mas pelo menos não aborrece a quem se aventurar a assistir. Vale pela diversão.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sahara
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Breck Eisner
Roteiro: Clive Cussler, Thomas Dean Donnelly
Elenco: Matthew McConaughey, Penélope Cruz, Steve Zahn
Sinopse:
Dirk Pitt (Matthew McConaughey) é um aventureiro americano na África que deseja encontrar um tesouro milenar há muito enterrado nas areias do tempo. Seus planos porém não serão simples de realizar. No meio do caminho ele encontrará assassinos profissionais e criminosos de toda ordem. Conseguirá colocar as mãos na fortuna que tanto procura? Filme baseado no romance de aventuras de mesmo nome escrito pelo autor Clive Cussler.
Comentários:
Antes de qualquer coisa não vá confundir esse filme com o clássico "Sahara" estrelado por Humphrey Bogart e dirigido por Zoltan Korda (filme esse que já comentamos inclusive no blog Cinema Clássico). Esse aqui tem outra proposta, enquanto o filme original era um filme tradicional de guerra, esse pende muito mais para as modernas aventuras ao estilo Indiana Jones. Olhando sob um ponto de vista ameno, diria que o resultado é até divertido. O curioso é que apesar do marketing agressivo não conseguiu se tornar um sucesso de bilheteria. Foi uma tentativa mal sucedida de transformar Matthew McConaughey em um herói de ação, interpretando uma espécie de genérico de Indiana Jones. Uma má ideia, vamos convir. Quem acompanhou o ator em "True Detective" e viu sua premiação na última noite do Oscar por seu belo trabalho em "Clube de Compras Dallas" sabe que é um grande desperdício de talento escalar ele para esse tipo de filme sem maiores pretensões. Agora, temos que reconhecer que a fita tem lá seus atrativos, principalmente pelas boas tomadas de ação e pela fotografia bonita - fruto da beleza natural do local onde tudo foi filmado. Não pegou, mas pelo menos não aborrece a quem se aventurar a assistir. Vale pela diversão.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
O Quarto do Pânico
Título no Brasil: O Quarto do Pânico
Título Original: Panic Room
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: David Fincher
Roteiro: David Koepp
Elenco: Jodie Foster, Kristen Stewart, Forest Whitaker
Sinopse:
Meg Altman (Jodie Foster) vive confortavelmente e tranquilamente ao lado de sua filha Sarah (Kristen Stewart) numa bela casa na Califórnia. Sua rotina muda completamente quando a residência é subitamente invadida por três criminosos. Apavorada, ela e a filha logo correm para o chamado "quarto do pânico", um aposento fortemente protegido adaptado especialmente para esse tipo de situação de emergência. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de Melhor Atriz (Jodie Foster).
Comentários:
O fato do filme ser dirigido por David Fincher leva muita gente a se decepcionar com esse "Panic Room", afinal de contas estamos falando de um cineasta que assinou verdadeiras obras primas como "Clube da Luta", por exemplo. Assim quando o filme chega ao fim o gosto de decepção fica no ar. Na realidade considero esse um dos mais despretensiosos trabalhos do diretor. Aqui ele quis apenas realizar um thriller de suspense e tensão da maneira mais eficiente possível. Não há exercícios de metalinguagem, inovações estéticas ou manipulação da linguagem cinematográfica. É apenas uma produção mais comercial, feita para ajudar no estrelismo de Jodie Foster e nada muito além disso. O segredo para gostar do filme é baixar as expectativas, esperar por um filme na média, com sustos e enredo envolvente, embora nada revolucionário ou algo parecido. E como brinde, para as fãs da saga "Crepúsculo", o filme ainda traz em seu elenco uma ainda muito jovem Kristen Stewart! Forest Whitaker também está lá, esse um ator que sempre achei muito subestimado pois o considero extremamente talentoso. Então é isso, não vá esperando mais uma obra prima de David Fincher que você certamente pelo menos se divertirá.
Pablo Aluísio.
Título Original: Panic Room
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: David Fincher
Roteiro: David Koepp
Elenco: Jodie Foster, Kristen Stewart, Forest Whitaker
Sinopse:
Meg Altman (Jodie Foster) vive confortavelmente e tranquilamente ao lado de sua filha Sarah (Kristen Stewart) numa bela casa na Califórnia. Sua rotina muda completamente quando a residência é subitamente invadida por três criminosos. Apavorada, ela e a filha logo correm para o chamado "quarto do pânico", um aposento fortemente protegido adaptado especialmente para esse tipo de situação de emergência. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de Melhor Atriz (Jodie Foster).
Comentários:
O fato do filme ser dirigido por David Fincher leva muita gente a se decepcionar com esse "Panic Room", afinal de contas estamos falando de um cineasta que assinou verdadeiras obras primas como "Clube da Luta", por exemplo. Assim quando o filme chega ao fim o gosto de decepção fica no ar. Na realidade considero esse um dos mais despretensiosos trabalhos do diretor. Aqui ele quis apenas realizar um thriller de suspense e tensão da maneira mais eficiente possível. Não há exercícios de metalinguagem, inovações estéticas ou manipulação da linguagem cinematográfica. É apenas uma produção mais comercial, feita para ajudar no estrelismo de Jodie Foster e nada muito além disso. O segredo para gostar do filme é baixar as expectativas, esperar por um filme na média, com sustos e enredo envolvente, embora nada revolucionário ou algo parecido. E como brinde, para as fãs da saga "Crepúsculo", o filme ainda traz em seu elenco uma ainda muito jovem Kristen Stewart! Forest Whitaker também está lá, esse um ator que sempre achei muito subestimado pois o considero extremamente talentoso. Então é isso, não vá esperando mais uma obra prima de David Fincher que você certamente pelo menos se divertirá.
Pablo Aluísio.
O Fantasma da Ópera
Título no Brasil: O Fantasma da Ópera
Título Original: The Phantom of the Opera
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Joel Schumacher, Andrew Lloyd Webber
Elenco: Gerard Butler, Emmy Rossum, Patrick Wilson
Sinopse:
Uma jovem e talentosa cantora soprano se torna a obsessão de um gênio musical que vive escondido nos bastidores da Ópera de Paris após ter tido seu rosto desfigurado. Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Música Original ("Learn To Be Lonely" de Andrew Lloyd Webber e Charles Hart). Indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Atriz - comédia ou musical - para Emmy Rossum e Melhor Canção Original.
Comentários:
Muitos críticos não gostaram dessa nova versão do famoso romance "Le Fantôme de L'Opéra" de Gaston Leroux. Artificial, meloso, plástico e pop demais foram alguns dos adjetivos usados para definir o filme. Eu penso um pouco diferente. Em minha visão "O Fantasma da Ópera" é aquele tipo de texto que fica mais adequado mesmo ao mundo do teatro. Quando se transporta esse tipo de obra ao cinema sempre se estará perdendo parte de sua força original. A experiência teatral exige um nível de sofisticação e cumplicidade que nem sempre se encontra numa sala de cinema, principalmente se essa for do circuito comercial, com todas aquelas hordas de adolescentes comendo pipoca, tomando refrigerante e falando ao celular. Assim nesse caso o fato desse musical parecer pop demais nem vem tanto da direção de Joel Schumacher, mas sim do próprio meio em que foi lançado. Some-se a isso o fato de vermos Gerard Butler, o brucutu, se saindo muito bem em uma obra tão sensível como essa (quem diria?) e tudo vai parecer mesmo pop além do limite. Mas essa, repito, é uma visão equivocada. No geral se não é o melhor dos mundos pelo menos é digno. Serve como porta de entrada para outras versões, inclusive no teatro.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Phantom of the Opera
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Joel Schumacher, Andrew Lloyd Webber
Elenco: Gerard Butler, Emmy Rossum, Patrick Wilson
Sinopse:
Uma jovem e talentosa cantora soprano se torna a obsessão de um gênio musical que vive escondido nos bastidores da Ópera de Paris após ter tido seu rosto desfigurado. Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Música Original ("Learn To Be Lonely" de Andrew Lloyd Webber e Charles Hart). Indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Atriz - comédia ou musical - para Emmy Rossum e Melhor Canção Original.
Comentários:
Muitos críticos não gostaram dessa nova versão do famoso romance "Le Fantôme de L'Opéra" de Gaston Leroux. Artificial, meloso, plástico e pop demais foram alguns dos adjetivos usados para definir o filme. Eu penso um pouco diferente. Em minha visão "O Fantasma da Ópera" é aquele tipo de texto que fica mais adequado mesmo ao mundo do teatro. Quando se transporta esse tipo de obra ao cinema sempre se estará perdendo parte de sua força original. A experiência teatral exige um nível de sofisticação e cumplicidade que nem sempre se encontra numa sala de cinema, principalmente se essa for do circuito comercial, com todas aquelas hordas de adolescentes comendo pipoca, tomando refrigerante e falando ao celular. Assim nesse caso o fato desse musical parecer pop demais nem vem tanto da direção de Joel Schumacher, mas sim do próprio meio em que foi lançado. Some-se a isso o fato de vermos Gerard Butler, o brucutu, se saindo muito bem em uma obra tão sensível como essa (quem diria?) e tudo vai parecer mesmo pop além do limite. Mas essa, repito, é uma visão equivocada. No geral se não é o melhor dos mundos pelo menos é digno. Serve como porta de entrada para outras versões, inclusive no teatro.
Pablo Aluísio.
A Firma
Título no Brasil: A Firma
Título Original: The Firm
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Sydney Pollack
Roteiro: David Rabe, baseado na obra de John Grisham
Elenco: Tom Cruise, Jeanne Tripplehorn, Gene Hackman
Sinopse:
Mitch McDeere (Tom Cruise) é um jovem advogado que parece encontrar a grande chance de sua carreira, ao ser admitido em uma das melhores e mais conhecidas firmas de advocacia dos Estados Unidos. O que ele não desconfia é que tudo se trata de uma mera fachada para lavagem de dinheiro de criminosos internacionais. Após a morte de dois sócios da firma, McDeere precisa decidir o que irá fazer, cair fora do negócio, correndo o risco de ser morto também ou se tornar informante do FBI, algo que também não será muito fácil de realizar.
Comentários:
Cruise se une ao escritor de best sellers John Grisham e ao consagrado cineasta Sydney Pollack para levar o livro de sucesso aos cinemas. Interpretando um jovem advogado que se vê envolto numa teia de mentiras e conspirações, Tom Cruise conseguiu mais um êxito comercial em sua carreira. Embora tenha feito sucesso nas bilheterias, o filme também tem seus problemas - é frio e distante demais, não conseguindo criar um bom vínculo com o público. Por essa época Cruise ainda estava em busca de seu Oscar, mas não conseguiu arrancar uma indicação por seu trabalho que passou em brancas nuvens pela Academia. As duas únicas indicações do filme - Holly Hunter como melhor atriz coadjuvante e Dave Grusin na categoria Melhor Trilha Sonora Original - não foram consideradas favoritas aos prêmios e não trouxeram nenhuma estatueta ao filme. Situações como essa talvez explique o fato de Cruise ter desistido de concorrer ao prêmio de Melhor Ator no Oscar. Hoje em dia o astro está mais preocupado mesmo em garantir polpudas bilheterias e não mais reconhecimento da crítica. Seus trabalhos mais recentes são blockbusters realizados para gerar muito dinheiro, mas poucos elogios dos especialistas em cinema. Pelo visto o que realmente importa para Cruise hoje em dia é se manter como um nome quente e popular em Hollywood, deixando o reconhecimento por seu trabalho como algo de menor importância, em segundo plano. Curiosamente "A Firma" acabaria virando série de TV muitos anos depois, em 2012. Infelizmente o seriado não faria sucesso, sendo cancelado após a exibição de poucos episódios.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Firm
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Sydney Pollack
Roteiro: David Rabe, baseado na obra de John Grisham
Elenco: Tom Cruise, Jeanne Tripplehorn, Gene Hackman
Sinopse:
Mitch McDeere (Tom Cruise) é um jovem advogado que parece encontrar a grande chance de sua carreira, ao ser admitido em uma das melhores e mais conhecidas firmas de advocacia dos Estados Unidos. O que ele não desconfia é que tudo se trata de uma mera fachada para lavagem de dinheiro de criminosos internacionais. Após a morte de dois sócios da firma, McDeere precisa decidir o que irá fazer, cair fora do negócio, correndo o risco de ser morto também ou se tornar informante do FBI, algo que também não será muito fácil de realizar.
Comentários:
Cruise se une ao escritor de best sellers John Grisham e ao consagrado cineasta Sydney Pollack para levar o livro de sucesso aos cinemas. Interpretando um jovem advogado que se vê envolto numa teia de mentiras e conspirações, Tom Cruise conseguiu mais um êxito comercial em sua carreira. Embora tenha feito sucesso nas bilheterias, o filme também tem seus problemas - é frio e distante demais, não conseguindo criar um bom vínculo com o público. Por essa época Cruise ainda estava em busca de seu Oscar, mas não conseguiu arrancar uma indicação por seu trabalho que passou em brancas nuvens pela Academia. As duas únicas indicações do filme - Holly Hunter como melhor atriz coadjuvante e Dave Grusin na categoria Melhor Trilha Sonora Original - não foram consideradas favoritas aos prêmios e não trouxeram nenhuma estatueta ao filme. Situações como essa talvez explique o fato de Cruise ter desistido de concorrer ao prêmio de Melhor Ator no Oscar. Hoje em dia o astro está mais preocupado mesmo em garantir polpudas bilheterias e não mais reconhecimento da crítica. Seus trabalhos mais recentes são blockbusters realizados para gerar muito dinheiro, mas poucos elogios dos especialistas em cinema. Pelo visto o que realmente importa para Cruise hoje em dia é se manter como um nome quente e popular em Hollywood, deixando o reconhecimento por seu trabalho como algo de menor importância, em segundo plano. Curiosamente "A Firma" acabaria virando série de TV muitos anos depois, em 2012. Infelizmente o seriado não faria sucesso, sendo cancelado após a exibição de poucos episódios.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Invasores
Título no Brasil: Invasores
Título Original: The Invasion
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Oliver Hirschbiegel
Roteiro: David Kajganich
Elenco: Nicole Kidman, Daniel Craig, Jeremy Northam
Sinopse:
Uma misteriosa epidemia começa a se espalhar sobre a Terra. A psiquiatra Carol (Nicole Kidman) começa então a trabalhar para descobrir a cura ao lado do colega Ben (Daniel Craig) após seu próprio filho ser infectado. O que afinal estará por trás desses misteriosos incidentes?
Comentários:
Apesar do bom elenco, do tema interessante (baseado na novela de Jack Finney), esse filme não consegue decolar em nenhum momento. De certa forma há uma indecisão sobre qual gênero ele pretende escolher. Em certos momentos há tensão, drama e o lado Sci-fi de todo o enredo fica envolto em uma neblina, nunca se mostrando completamente ao espectador. No meio de jogo de esconde esconde só o que sobra ao público é um ritmo arrastado, beirando o tédio completo. Para quem conhece a fundo os filmes de ficção dos anos 50 haverá ainda algo a gostar, já que o texto procura de certa maneira imitar aquelas antigas produções, mas isso é pouco. Nicole Kidman inclusive surge com um figurino que ficaria bem naquele tipo de ficção. Pena que embora esteja linda em cena também se mostra apagada (o seu personagem também não ajuda muito). Pior se sai Daniel Craig, o James Bond que praticamente entra mudo e sai calado. Em conclusão temos aqui um filme que poderia ser muito melhor caso cumprisse todo o seu potencial. Do jeito que ficou não convence e nem muito menos diverte.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Invasion
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Oliver Hirschbiegel
Roteiro: David Kajganich
Elenco: Nicole Kidman, Daniel Craig, Jeremy Northam
Sinopse:
Uma misteriosa epidemia começa a se espalhar sobre a Terra. A psiquiatra Carol (Nicole Kidman) começa então a trabalhar para descobrir a cura ao lado do colega Ben (Daniel Craig) após seu próprio filho ser infectado. O que afinal estará por trás desses misteriosos incidentes?
Comentários:
Apesar do bom elenco, do tema interessante (baseado na novela de Jack Finney), esse filme não consegue decolar em nenhum momento. De certa forma há uma indecisão sobre qual gênero ele pretende escolher. Em certos momentos há tensão, drama e o lado Sci-fi de todo o enredo fica envolto em uma neblina, nunca se mostrando completamente ao espectador. No meio de jogo de esconde esconde só o que sobra ao público é um ritmo arrastado, beirando o tédio completo. Para quem conhece a fundo os filmes de ficção dos anos 50 haverá ainda algo a gostar, já que o texto procura de certa maneira imitar aquelas antigas produções, mas isso é pouco. Nicole Kidman inclusive surge com um figurino que ficaria bem naquele tipo de ficção. Pena que embora esteja linda em cena também se mostra apagada (o seu personagem também não ajuda muito). Pior se sai Daniel Craig, o James Bond que praticamente entra mudo e sai calado. Em conclusão temos aqui um filme que poderia ser muito melhor caso cumprisse todo o seu potencial. Do jeito que ficou não convence e nem muito menos diverte.
Pablo Aluísio.
007 - Somente Para Seus Olhos
Título no Brasil: 007 - Somente Para Seus Olhos
Título Original: For Your Eyes Only
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: John Glen
Roteiro: Richard Maibaum, Michael G. Wilson
Elenco: Roger Moore, Carole Bouquet, Topol
Sinopse:
Um embarcação da frota britânica afunda e com isso uma importante arma secreta desaparece de forma misteriosa. Para investigar o paradeiro dela o serviço de inteligência real envia o agente 007, James Bond (Roger Moore), para dar solução a todo o mistério, pois caso a arma caia em mãos inimigas o mundo correrá um grande risco. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria Melhor Canção Original (Bill Conti e Michael Leeson pela música "For Your Eyes Only").
Comentários:
Sexto filme de Roger Moore na pele de James Bond. O ator segurou as pontas por duas décadas, de 1973 (quando realizou o primeiro filme com o personagem em "Com 007 Viva e Deixe Morrer") até 1985 (quando se despediu de Bond em "007 - Na Mira dos Assassinos"). Esse "007 - Somente Para Seus Olhos" seria seu antepenúltimo filme como o mais famoso agente inglês do cinema. Por essa época os produtores já se movimentavam para dar um novo fôlego para as aventuras de 007. Roger Moore já estava ficando velho para o papel e seu estilo, mais escrachado, quase indo para a galhorfa completa, estava minando a credibilidade do personagem como herói de ação. Revisto hoje em dia muito dos filmes de Moore se tornam anacrônicos, datados, pouco atrativos, justamente por trilhar muitas vezes o caminho da auto-paródia. Claro que Roger Moore foi importante dentro da franquia, principalmente após Sean Connery decidir abandonar os filmes de Bond, mas também trouxe um certo desgaste para a série de uma forma em geral. Não gosto muito desse filme em particular pois acho que teve uma das mais fracas produções, embora algumas cenas - como a perseguição na neve e o ataque de tubarões - tenham algum valor. A música tema também é bonita, embora ande esquecida. Em suma, um Bond de rotina na era de Roger Moore.
Pablo Aluísio.
Título Original: For Your Eyes Only
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: John Glen
Roteiro: Richard Maibaum, Michael G. Wilson
Elenco: Roger Moore, Carole Bouquet, Topol
Sinopse:
Um embarcação da frota britânica afunda e com isso uma importante arma secreta desaparece de forma misteriosa. Para investigar o paradeiro dela o serviço de inteligência real envia o agente 007, James Bond (Roger Moore), para dar solução a todo o mistério, pois caso a arma caia em mãos inimigas o mundo correrá um grande risco. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria Melhor Canção Original (Bill Conti e Michael Leeson pela música "For Your Eyes Only").
Comentários:
Sexto filme de Roger Moore na pele de James Bond. O ator segurou as pontas por duas décadas, de 1973 (quando realizou o primeiro filme com o personagem em "Com 007 Viva e Deixe Morrer") até 1985 (quando se despediu de Bond em "007 - Na Mira dos Assassinos"). Esse "007 - Somente Para Seus Olhos" seria seu antepenúltimo filme como o mais famoso agente inglês do cinema. Por essa época os produtores já se movimentavam para dar um novo fôlego para as aventuras de 007. Roger Moore já estava ficando velho para o papel e seu estilo, mais escrachado, quase indo para a galhorfa completa, estava minando a credibilidade do personagem como herói de ação. Revisto hoje em dia muito dos filmes de Moore se tornam anacrônicos, datados, pouco atrativos, justamente por trilhar muitas vezes o caminho da auto-paródia. Claro que Roger Moore foi importante dentro da franquia, principalmente após Sean Connery decidir abandonar os filmes de Bond, mas também trouxe um certo desgaste para a série de uma forma em geral. Não gosto muito desse filme em particular pois acho que teve uma das mais fracas produções, embora algumas cenas - como a perseguição na neve e o ataque de tubarões - tenham algum valor. A música tema também é bonita, embora ande esquecida. Em suma, um Bond de rotina na era de Roger Moore.
Pablo Aluísio.
Alien vs. Predador
Título no Brasil: Alien vs. Predador
Título Original: AVP Alien vs. Predator
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Dan O'Bannon, Ronald Shusett
Elenco: Sanaa Lathan, Lance Henriksen, Raoul Bova
Sinopse:
A fria e distante Antártida se torna palco do conflito entre um grupo de predadores e Aliens que começam a ser caçados de forma impiedosa. Um grupo de cientistas que estão na região realizando pesquisas científicas acabam ficando no meio do campo de batalha, sem saber exatamente do que se trata. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria "Pior Remake ou Sequência".
Comentários:
Ao custo de 60 milhões de dólares a Fox resolveu arriscar ao unir duas franquias de sucesso que pareciam enterradas comercialmente pela indústria. Os executivos apostavam que a simples menção ao nome de Aliens e Predador no cartaz já iria garantir um retorno de bilheteria certo. Até porque um filme chamado "AVP Alien vs. Predator" certamente chamaria a atenção dos fãs do universo Sci-fi. Nem que fosse pela curiosidade muitos iriam aos cinemas ao menos para ver no que aquilo iria dar. Claro que em termos de resultados cinematográficos essa nova franquia sequer poderia ser comparada aos bons filmes das séries originais (alguns inclusive são considerados verdadeiros clássicos). O elenco era praticamente formado por jovens desconhecidos (com exceção de Lance Henriksen) e a produção bem mais modesta. A direção foi entregue ao cineasta inglês Paul W.S. Anderson de "Resident Evil: O Hóspede Maldito", "O Soldado do Futuro", "O Enigma do Horizonte" e "Mortal Kombat". Pelos filmes já dava para entender que ele sabia transitar por esse universo. O problema é que realmente não há muito o que contar em termos de roteiro. O enredo é trivial e tudo não passa de um duelo entre as duas raças de alienígenas aqui na Terra. De certa maneira retoma o espírito de algumas histórias em quadrinhos onde personagens famosos também vão para o quebra pau para ver quem seria mais poderoso! No geral é apenas isso que acontece durante todo o filme. Curiosamente a fita faria sucesso suficiente para gerar uma continuação, mas essa bem inferior, alguns anos depois.
Pablo Aluísio.
Título Original: AVP Alien vs. Predator
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Dan O'Bannon, Ronald Shusett
Elenco: Sanaa Lathan, Lance Henriksen, Raoul Bova
Sinopse:
A fria e distante Antártida se torna palco do conflito entre um grupo de predadores e Aliens que começam a ser caçados de forma impiedosa. Um grupo de cientistas que estão na região realizando pesquisas científicas acabam ficando no meio do campo de batalha, sem saber exatamente do que se trata. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria "Pior Remake ou Sequência".
Comentários:
Ao custo de 60 milhões de dólares a Fox resolveu arriscar ao unir duas franquias de sucesso que pareciam enterradas comercialmente pela indústria. Os executivos apostavam que a simples menção ao nome de Aliens e Predador no cartaz já iria garantir um retorno de bilheteria certo. Até porque um filme chamado "AVP Alien vs. Predator" certamente chamaria a atenção dos fãs do universo Sci-fi. Nem que fosse pela curiosidade muitos iriam aos cinemas ao menos para ver no que aquilo iria dar. Claro que em termos de resultados cinematográficos essa nova franquia sequer poderia ser comparada aos bons filmes das séries originais (alguns inclusive são considerados verdadeiros clássicos). O elenco era praticamente formado por jovens desconhecidos (com exceção de Lance Henriksen) e a produção bem mais modesta. A direção foi entregue ao cineasta inglês Paul W.S. Anderson de "Resident Evil: O Hóspede Maldito", "O Soldado do Futuro", "O Enigma do Horizonte" e "Mortal Kombat". Pelos filmes já dava para entender que ele sabia transitar por esse universo. O problema é que realmente não há muito o que contar em termos de roteiro. O enredo é trivial e tudo não passa de um duelo entre as duas raças de alienígenas aqui na Terra. De certa maneira retoma o espírito de algumas histórias em quadrinhos onde personagens famosos também vão para o quebra pau para ver quem seria mais poderoso! No geral é apenas isso que acontece durante todo o filme. Curiosamente a fita faria sucesso suficiente para gerar uma continuação, mas essa bem inferior, alguns anos depois.
Pablo Aluísio.
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