Serial Killer: Richard Ramirez - Acabei de assistir um episódio da série do ID chamada "Dementes". Foi a história de Richard Ramirez, psicopata chicano que aterrorizou Los Angeles nos anos 80. Ele entrava na casa das famílias, matava os homens, os pais de família, estuprava as mulheres, crianças, inclusive sodomizando suas vítimas e depois escrevia nas paredes pentagramas de magia negra. Era um verdadeiro psicopata, no uso mais correto e singular do termo.
Matou dezenas de pessoas até ser pego pela polícia. E pensar que um assassino desses no Brasil provavelmente ficaria impune ou então cumpriria uma pena de no máximo 4 a 5 anos. Isso depois de matar em série, com requintes de crueldade.As investigações policiais em nosso país são tão ineficientes que ele jamais pagaria pela maioria dos crimes que cometeu.
A série procura por uma resposta pelos crimes do Ramirez, mas no fundo não encontra. Ele tinha um tio veterano da guerra do Vietnã que gostava de se gabar de ter matado e estuprado na guerra, mas isso obviamente não poderia explicar tudo. Nem tudo tem respostas. O psicopata é um matador por definição. Faz parte de sua natureza. Como não sente nada por suas vítimas ele não se identifica, não se solidariza com outro ser humano. Mata como quem mataria um inseto. Sem sentimentos, sem remorsos.
Ouvinte de música hardcore, de Heavy Metal e rock pauleira, com letras satânicas, em especial da banda AC/CD, ele se dizia satanista. Um louco turbinado por metal pesado. Ele foi condenado à morte, mas de recurso em recurso conseguiu sobreviver anos e mais anos na prisão de San Quentin. A Califórnia, considerado um estado americano liberal, possui um sistema recursal pouco eficiente. Se tivesse sido preso em um estado mais conservador, como o Texas, por exemplo, seria executado em poucos meses. Era um psicopata irreversível que jamais poderia voltar para a sociedade. A pena de morte é uma resposta à sociedade por seus crimes violentos. Eis a verdade da vida, quer você queira ou não.
Essa reflexão é um pouco cruel, mas bem verdadeira. Infelizmente somos apenas um saco de ossos. Explico. Outro dia li uma reportagem sobre o maior cemitério de São Paulo. Pois bem, praticamente 100 por cento das pessoas enterradas em cemitérios como aquele vão parar em um saco de ossos, geralmente das cores azul ou preta.
Não existem mais hoje em dia aqueles cemitérios históricos onde os restos mortais de uma pessoa ficam enterrados para sempre. Os cemitérios, dado o grande número de mortes todos os anos, adotam o sistema de revezamento. Assim que passa o tempo para a decomposição do corpo, os ossos são retirados, para que a cova sirva a outra pessoa que morreu recentemente. O mundo de hoje é bem efêmero, inclusive para seus ossos que você deixará quando partir dessa para o tal "outro mundo".
E qual é o destino desses ossos? Vão para ossários, ficam em sacos de ossos por um determinado tempo. Caso a família não os solicite, então são incinerados. É isso. O seu futuro geralmente será esse. E isso me fez lembrar também o caso do nazista Josef Mengele. De oficial SS, orgulhoso da tal "raça ariana" e "superior" ele morreu em uma praia do interior de São Paulo. Enterrado, exumado, terminou em um saco de ossos numa universidade paulista. Olha aí, nem o tal membro da raça ariana teve um futuro melhor. Acabou no mesmo saco de ossos dos mais humildes dos brasileiros. Se conforme, sendo você pobre ou rico, esse acabará sendo seu futuro, um dia. Por isso vá se preparando. Sua morada final será um saco plástico.
Seja aquilo que você é!
Uma coisa que aprendi na minha vida é que todos devem ser autênticos. Seja você uma pessoa autêntica. Seja aquilo que você é! Se você é um homem de 40 anos, seja isso. Se tem cabelos brancos, os assuma. Se tem barriga, se está acima de peso e isso não atrapalha sua saúde, seja exatamente isso. Se está ficando careca, assuma o peso da idade. Não adianta bancar o garotão - pois nesse caso você ficará ridículo.
Ser o que é, estar feliz e satisfeito com aquilo que os anos lhe trouxe, é uma das felicidades da vida. A velhice chega para todos. Todos vão envelhecer. Não adianta fazer plástica. As rugas são marcas do tempo, são sinais em sua face que marcam as lutas, vitórias e derrotas de sua vida. O culto à juventude é uma tremenda bobagem. Coisa de gente vazia.
Em nossas vidas há o tempo certo para tudo. Há o tempo de ser criança. Há o tempo de ser jovem e há o tempo de ser velho. A velhice é muito respeitada nos países mais desenvolvidos. Nesse campo o Brasil precisa melhorar muito. Há muito preconceito contra pessoas mais velhas, chegando ao ponto de haver até mesmo desrespeito.
Então assuma seus cabelos brancos. Assuma tudo para ser feliz. Se sua personalidade é tímida, não mude seu jeito para agradar ninguém. Não seja simpático com quem não tem simpatia. Não seja falso, não force amizade, não seja uma pessoa fake. Seja uma pessoa real, com seus pensamentos, com suas ideias, com seu modo de ver o mundo. Afinal todos os seres humanos possuem suas próprias particularidades e são elas que fizeram você ser o que é. Seja apenas você. E seja feliz consigo mesmo!
O Corinthians e eu. Eu e o Corinthians
Eu sou corintiano (ou seria corinthiano?). Não importa, o que fato é que eu sou alvinegro paulista. É curioso porque há fotos minhas, bem garotinho, por volta de 1977, com a camisa do Corinthians. Porém puxando pela memória só passei a acompanhar o time mais de perto em 1988, quando foi campeão paulista naquele mesmo ano. Depois acompanhei de perto o Corinthians Paulista.
Fato é que esporte sempre é bom. Gostar de futebol, gostar de esportes, é bom pra vida. É bom para a saúde, é bom para a socialização. Inclusive na época da escola é importante ter um time de futebol, até porque a maioria dos jovens só conversa sobre isso. Há algo de tribal nisso. Você torce por seu time e isso vira uma bandeira na sua vida. Quando o time ganha, você tira onda dos adversários. Quando perde, é hora de você ser zuado. Faz parte, mas claro, sem nunca partir para a violência.
Pois bem, olhando para o passado a época em que eu mais acompanhei o Corinthians foi nos anos 90. Era o Corinthians de Neto, Ronaldo, Wilson Mano, Paulo Sérgio, Tupãzinho e tantos outros bons jogadores. Em 1990 o Corinthians foi campeão brasileiro pela primeira vez e eu estava lá, ouvindo pelo radinho de pilha, já que a final contra o São Paulo não foi transmitida pela TV (imagine você, que absurdo!). Hoje ainda acompanho o timão, mas sem a paixão do passado. Algumas vezes até ignoro quando um jogo está acontecendo. Sou um corintiano relapso no momento, mas espero voltar aos bons tempos, um dia.
O Playmobil foi o meu brinquedo de infância. Quando era pequeno ganhei uma coleção e tanto desses brinquedos. Duas caixas. Uma com bombeiros e outra com policiais. Além desses tinha bonequinhos avulsos, de xerife do velho oeste e de cavaleiro medieval. Na época quem fabricava e vendia o Playmobil era a empresa Troll de São Paulo. Hoje em dia essa fábrica não existe mais e se não me engano os brinquedos são fabricados hoje pela Sunny, ou algo assim.
O Playmbil é um brinquedo alemão. É curioso porque por toda a minha vida pensei que era inglês. Mas não, foi inventado por um senhor muito criativo que pensou em um boneco de formas simples, de molde fácil e que pudesse ser vendido por preços promocionais. Era um brinquedo bem popular mesmo, tanto que isso fica claro em seu design simplista.
Hoje em dia o Playmobil virou peça vintage e pelo que pude ver em uma grande empresa de vendas já não é tão barato. Perdeu suas características iniciais. Pena que eu perdi toda a minha coleção da infância. Outro brinquedo que fez parte da minha infância foram os soldados de guerra de plástico. Puxando pela minha memória a fábrica Gulliver colocava essas caixas para vender nos grande magazines. Eu tinha dois exércitos, os aliados e os nazistas. Eram bonecos da II Guerra Mundial. Hoje em dia vi um brinquedo semelhante, mas achei eles bem mal feitos, finos demais, parece que andam economizando no plástico nos tempos atuais.
Pablo Aluísio.