Eu entendo perfeitamente o apego que a maioria das pessoas possuem em relação aos personagens religiosos. Não acreditar em nada pode ser algo bem desesperador. O mundo é tão cruel, tão cheio de injustiças que se pensar que não existe um Deus que vá punir os ladrões, os assassinos, os corruptos, pode levar facilmente muitas pessoas ao desespero completo. Imagine o pai que viu seu filho ser morto por um criminoso que conseguiu fugir. Sem a ideia de Deus, de uma justiça divina, como esse homem iria continuar vivendo? A carga emocional iria destruir esse bom homem em momento trágico de sua vida.
Agora imagine uma situação reversa onde os pais morrerem e os filhos ficaram para trás. Sem o conforto da existência de Deus, de que os familiares vão se encontrar em uma existência no além, no céu, como ficariam psicologicamente essas pessoas? Morreu e pronto - é só isso mesmo? O ser humano seria pura carne e nada mais? O mais estranho de tudo é que o judaísmo em seus primórdios acreditava apenas nisso. O ser humano ao morrer deixava de existir. Deus absorvia o sopro da vida e nada mais sobraria daquele ser humano que um dia viveu, amou, sorriu.
Só muito posteriormente o judaísmo, absorvendo ideias do Zoroastrismo e também da filosofia grega, concebeu as primeiras ideias de alma, vida após a morte, céu, inferno, Deus e o diabo. É duro, mas a história mostra justamente isso que escrevo aqui. Houve toda uma construção religiosa que mudou até mesmo o judaísmo.
O judaísmo antes do cativeiro da Babilônia em pouco se parece com o judaísmo depois desse exílio em terras estrangeiras. Os judeus no cativeiro tiveram contato com outras religiões, outras filosofias e nesse processo de absorção cultural mudaram e mudaram para sempre. E com toda essa construção finalmente o ser humano ficou mais aliviado na dor da existência. O conceito de justiça divina inclusive deve ser a mais poderosa ideia de todos os tempos. Há de se existir um Deus que no plano espiritual vai punir os malfeitores, os criminosos,as pessoas ruins. As boas ganharão o Reino de Deus, amém!
Pablo Aluísio.
domingo, 29 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Elvis Presley - Harum Scarum
Ttulo do Álbum: Harum Scarum
Artista: Elvis Presley
Ano de Lançamento: 1965
País: Estados Unidos
Selo: RCA Victor
Produção: Fred Karger, Gene Nelson
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville
Músicos: Elvis Presley, Gene Nelson, Scotty Moore, Grady Martin, Charlie McCoy, Henry Strzelecki, D.J. Fontana, Kenneth Buttrey, Floyd Cramer, The Jordanaires.
Músicas:
Harem Holiday, My Desert Serenade, Go East - Young Man, Mirage, Kismet, Shake That Tambourine, Hey Little Girl, Golden Coins, So Close, Yet So Far (From Paradise), Animal Instinct, Wisdom Of The Ages.
Comentários:
Em relação a esse trabalho musical de Elvis eu costumo resumir tudo em uma frase simples: O filme é ruim, mas a trilha sonora é boa! Eu gosto da sonoridade dessas músicas, elas possuem uma classe e uma elegância que poucas vezes se ouviu nas trilhas de Elvis pós 65 em Hollywood. O filme, claro, é sem salvação bem ruim mesmo, mas o conjunto de repertório desse álbum sempre me soou muito agradável, muito digno. Se o filme não tinha boa direção e nem bom roteiro, pode apostar na trilha sonora que é um item que merecia ser mais valorizada pelos fãs do cantor Elvis.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Elvis Presley - Com Caipira não se Brinca
Elvis Presley - Com Caipira não se Brinca
Foto promocional tirada no ano de 1964 nos estúdios da MGM em Hollywood. Nesse filme Elvis interpretava dois personagens. Uma era um caipira loiro das montanhas. O outro seu primo distante, oficial da força aérea. Ambos primos, ambos iguaizinhos, tirando a cor do cabelo obviamente!
Pablo Aluísio.
terça-feira, 24 de junho de 2008
Reflexões dos 50 Anos - Parte IV
Perto dos 50 anos de idade tenho alguns arrependimentos na vida. Isso é normal. Eu poderia ter tomado outras decisões, mas penso que pelas pressões que sofri ao longo de minha vida até que não me saí mal. Afinal estou vivo e com saúde, no Brasil isso é uma exceção. Muitos jovens nunca chegarão aos 50 anos pois a violência é tão grande que muitos deles morrerão cedo, na flor da idade. E tenho casos na minha família para comprovar, pessoas que morreram de morte violenta ainda na juventude.
Agora, um arrependimento que nunca tive foi o de continuar solteiro. Eu sou um solteirão convicto e tenho plena consciência de que se fosse casado minha vida seria um inferno completo. Solteiro, sou auto suficiente, consigo viver com pouco e viver bem. Posso dizer que todas as minhas necessidades são atendidas. A felicidade também se encontra em um estilo de vida estóico, guardem bem esse ensinamento.
Ao casar você joga roleta russa. Possa ser que venha a encontrar uma boa esposa, mas no Brasil dos dias atuais isso é uma porra de uma exceção. Exemplos de casamentos fracassados estão em toda sas partes e maridos presos que não conseguem pagar pensão de alimentos para os filhos também.
Casamento é uma merda, meu jovem. E se você casar com uma mulher imbecil saiba que sua vida vai ser não o inferno, mas o inferno do inferno. Mulheres rixosas estão por todas as partes, mulheres completamente imbecis também. Case e tenha muitos transtornos ao longo de sua vida miserável. Fique solteiro, junte dinheiro, invista em sua própria pessoa, em seu potencial e fique longe de casamentos. Casamento no Brasil é cilada, Bino!
Pablo Aluísio.
Reflexões dos 50 Anos - Parte III
Eu estou prestes a celebrar 50 anos de vida e tenho uma péssima notícia para você que é jovem. Muito provavelmente você nunca vai ser rico. Não importe o quanto você trabalhe, o quanto você estude, se você mora no Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, você vai ter no máximo uma vida confortável de classe média e olhe lá!. Rico mesmo você jamais será!
Veja, o Brasil é um país onde muito poucos tem quase toda a riqueza e a imensa maioria do povo é pobre e vive no limite da miséria. Romper essa estratificação social é uma das coisas mais complicadas que existem no mundo. No Brasil geralmente se você é rico, isso vem de herança. Você nasceu em uma família rica. Se veio de família pobre, basicamente você continuará no mesmo lugar no final de sua vida.
E com as reformas da previdência e do trabalho você terá sorte se tiver um emprego, mesmo que seja de salário mínimo, e consiga se aposentar. As novas regras da aposentaria no Brasil são feitas para ninguém conseguir se aposentar. Essa foi a lógica da reforma da previdência.
Milhões de brasileiros ficarão sem aposentadoria na velhice nos próximos anos. Quem cair na miserabilidade completa talvez consiga uma ajuda da assistêcia social brasileira, mas o número de pessoas pobres vai ser tão imensa que o sistema não vai absorver todos. É isso, lamento lhe dizer, mas esse muito provavelmente será o seu futuro. O Brasil é um país que faz carne moída de seu próprio povo. É a triste realidade.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Aeronaves de Elvis Presley
Elvis Presley
Foto tirada provavelmente no ano de 1970, com Elvis dentro de um jatinho particular alugado do cantor Frank Sinatra. Ele ainda não havia comprado seus próprios aviões para ir para Las Vegas. Outro aspecto é que Elvis tinha medo de viajar de avião. Pois é, o cantor não gostava de andar de avião, por essa razão, muitas vezes ele acabava tomando alguma pílula para desligar ou algo do gênero.
De qualquer forma ele iria comprar seu primeiro jatinho primeira metade dos anos 70. Era um modelo Jet Star, Esse avião, de coloração vermelha se encontra atualmente abandonado em um deserto de Nevada. Para quem não sabe o deserto é o melhor lugar para se jogar os aviões velhos, é um verdadeiro cemitério de aeronaves e a razão é simples de explicar já que o clima seco e sem umidade acaba conservando a fuselagem e todos os equipamentos internos caso se precise deles algum dia.
Já o seu melhor momento na aviação foi quando comprou um grande avião que havia pertencido à Delta Airlanes. Era um Convair que Elvis chamou de Lisa Marie em homenagem à sua filha, algo que foi inspirado no presidente dos Estados Unidos que havia feito a mesma coisa. Era um avião maior que cabia muita gente, todos os que iriam partir em viagem em lado de Elvis pelos Estados Unidos em turnê, uma vez que ele não viajava para o exterior. O Coronel Parker sempre colocava abaixo seus planos de viajar para outros países pois era um imigrante ielgal na América.
Pablo Aluísio.
Dancin’ Days
Outro disco dos anos 70. As trilhas sonoras de novelas foram muito populares no Brasil durante a era do vinil, mas curiosamente nunca tiveram muita vez em minha casa quando eu era jovem. Eu só me lembro dessa trilha e de Estúpido Cupido muitos anos depois. Era um vinil original, todo estropiado, havia sido comprado quando a novela estava passando. Não compramos o disco, ele simplesmente apareceu. Não me pergunte como isso foi parar em nossa discoteca.
De qualquer forma é um bom disco pegando bem a moda da discoteca que varreu o mundo da música dos anos 70. Tudo era exagerado, das roupas e meias coloridas, das discotecas em si com seus balóes de vidro e até mesmo pelo figurino. Música dançante que fez muito sucesso, mas que inesperadamente não formou grandes ídolos da música. Eram geralmente artistas de um sucesso só!
Dancin’ Days – Internacional (1978)
Lado A:
1- Dancin' Days Medley – (Harmony Cats)
2- Three Times A Lady – (Commodores)
3- Scotch Machine – (Voyage)
4- The Wages Of Sin – (Santa Esmeralda)
5- You Light Up My Life – (Debby Boone)
6- The Grand Tour – (Grand Tour)
7- I Loved You – (Freddy Cole)
Lado B:
1- Macho Man – (Village People)
2- Follow You, Follow Me – (Genesis)
3- Gypsy Lady – (Linda Clifford)
4- Blue Street – (Blood, Sweat And Tears)
5- Rio De Janeiro – (Gary Criss)
6- Rivers Of Babylon – (Boney M)
7- Automatic Lover – (Dee D. Jackson)
Pablo Aluísio.
sábado, 21 de junho de 2008
Reflexões dos 50 Anos - Parte II
Na idade que estou chegando, cheguei na conclusão que a religião é uma bela merda! Todo tipo de religião é uma merda. Respeito quem acredita e segue, mas estou aqui exercendo minha liberdade de expressão, dando minha opinião. Veja, por muito tempo fui uma pessoa religiosa, mas sabe de uma coisa? Isso tudo é pura literatura. Deus é um personagem de literatura, Jesus é um personagem de literatura, Buda, e a porra toda é apenas uma literatura que saiu do controle. Nada mais do que isso.
Não existe nenhuma entidade sobrenatural que vai lhe esperar do outro lado após você morrer porque não existe outro lado. Quando se morre, você deixa de existir e isso é tudo. Claro que um pensamento forte como esse aterroriza a maioria das pessoas e por essa razão a imensa maioria das pessoas são religiosas. O ser humano é o animal mais triste do mundo porque é o único que sabe que um dia vai morrer. Então para amenizar tudo isso ele inventou os deuses, as histórias, tudo para aliviar a dor e o medo da morte, mas não se enganem sobre isso. A morte é exatamente o que a palavra significa, a morte de tudo. O fim.
Então se a religião mente, dizendo que existe céu e inferno, anjos e querubins, santos e toda a galeria de personagens que somos apresentados desde a infância, a religião não passa de fantasia, de mentiras. E uma mentira sempre será uma merda, não importa com que objetivos ela é criada. Somos mortais, vamos morrer. Não existem seres imortais. Deus não está em todo lugar, nem vê tudo e nem é imortal porque ele não existe fora das páginas dos livros. Deus é um personagem de literatura apenas. O resto é coisa de gente fanatizada e cheia de culpas. Eu mandei tudo isso à merda. Sou ateu e me assumo como tal perto dos 50 anos! Foda-se a merdalhada toda da religião! E tenho dito.
Pablo Aluísio.
Reflexões dos 50 Anos - Parte I
Estive pensando sobre mim mesmo agora que estou prestes do meu aniversário de 50 anos. E cheguei em algumas conclusões. É inacreditável a quantidade de gente mixuruca que esteve ao meu redor durante todos esses anos. Não estou me referindo apenas a parentes de uma maneira em geral, mas também a amigos e colegas, até paixões! Quando analiso hoje as pessoas, uma por uma, agora com meus cabelos brancos, eu chego na conclusão que perdi muito tempo da minha vida me preocupando com gente totalmente medíocre!
O pior foi desenvolver sentimentos nobres, como o amor, para com gente completamente estúpida e mixuruca. Chega a dar raiva. Como eu gostaria de ter uma máquina do tempo para visitar aquele jovem dos anos 80 e 90 para abrir seus olhos. Apontar gente que só queria o seu mal, que torcia contra, por suas costas, enquanto ele pensava ser gente amiga. Meu Deus, que desperdício de tempo e bons sentimentos!
Perto agora dos 50 anos tudo tem se revelado com uma clareza assistadora! Como eu pude me apaixonar por aquela mequetrefe? Como eu fiquei mal, me sentindo apaionado por aquela garota mixuruca ao extremo? O pior é que esse tipo de percepção só vem com o tempo mesmo. o tempo tira a máscara de gente que não presta, das mulheres sem valor, dos amigos falsos. Ainda bem que não me afundei tanto com essa gente. Sempre mantive um certo pé atrás. Poderia ter sido bem pior, muito pior...
Pablo Aluísio.
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