domingo, 25 de fevereiro de 2007

Le Mans / 24 Horas de Le Mans

Assisti hoje esse curioso filme da filmografia do Steve McQueen. O fato é que ele era louco por corridas e carros velozes, assim quando estava no auge de seu sucesso resolveu bancar um projeto pessoal: realizar um filme durante as 24 horas de Le Mans (uma das corridas mais famosas da Europa). Embora tenha sido aconselhado a não estrelar o filme Steve bateu o pé e levou uma enorme equipe de Hollywood para filmar o grande evento esportivo. O problema é que em sua ansiedade de fazer o filme McQueen esqueceu de que todo filme tem que ter um roteiro e não basta apenas filmar carros à toda velocidade.

Aí é que está todo o problema de Le Mans: ele não tem roteiro! Não é que o roteiro do filme seja ruim, nada disso, ele simplesmente não existe! Isso mesmo. Tudo se passa nas próprias 24 horas de Le Mans. Tudo o que se vê durante o filme inteiro é a própria corrida e nada mais. É quase um documentário. Para não dizer que McQueen não interpreta nada ele tem duas cenas onde troca diálogos rápidos com outros personagens (que nem mesmo possuem nomes!). Tecnicamente a verdade seja dita: o filme é muito bem editado e tem ótimas sequências de pista... mas também só tem isso. Enfim, o resultado de tudo isso é que o filme foi um tremendo fracasso de bilheteria e o McQueen perdeu uma verdadeira fortuna com isso. Bem feito, só assim ele nunca mais estrelaria um filme sem roteiro.

Le Mans / 24 Horas de Le Mans (Le Mans, EUA, 1971) Direção: Lee H. Katzin / Roteiro: Harry Kleiner / Elenco: Steve McQueen, Siegfried Rauch, Elga Andersen / Sinopse: O filme mostra em tom quase documental um piloto participando da corrida denominada 24 Horas de Le Mans. Enquanto ele tenta vencer a famosa prova de corrida, precisa também lidar com seus problemas pessoais fora da pista.

 Pablo Aluísio.

Elvis Presley em Acapulco


Elvis Presley em Acapulco
Elvis Presley no filme o seresteiro de Acapulco. Esse filme fez muito sucesso no Brasil, sendo exibido diversas vezes na sessão da tarde, principalmente nas décadas de 1970 e 1980. É um filme leve, com muita música, romance e até mesmo cenas de ação e aventura. O cantor estava nos seus momentos mais populares em Hollywood. Tanto sucesso fez que a trilha sonora foi reeditada e relançada no Brasil na década de 80, dando o pontapé inicial para relançamento de vários de seus discos pela Victor.

Pablo Aluísio.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

O Barco do Amor

"Clambake" é muito divertido. Seguindo a fórmula dos filmes de Elvis Presley dos anos 60, o filme consegue prender atenção não só pelas músicas mas também por um enredo muito bem bolado e simpático. A troca de identidades entre o garoto rico (Presley) e o instrutor pobretão de esqui de um hotel de luxo na Flórida (Hutchins), rende boas piadas e situações engraçadas, principalmente por causa do elenco de apoio, todo bom. Shelley Fabares, o par romântico de Elvis, era uma gracinha, uma simpatia só, que deu tão certo com ele que estrelou mais dois filmes ao seu lado. Já o rival de Elvis pela mão da mocinha foi interpretado pelo bom Bill Bixby, que iria se consagrar nos anos 70 interpretando Bruce Banner no famoso seriado de TV Hulk.

Como sempre Elvis vai apresentando as músicas da trilha ao longo do filme. Aqui duas se destacam: "You Don´t Know Me" (que de tão boa foi regravada por Elvis depois, porque ele não tinha gostado muito de sua versão para esse filme) e "House That Has Everything" (que mostrava muito bem porque Elvis Presley era o maior cantor de sua época). No mais, muitas paisagens bonitas (esse foi o segundo filme de Elvis rodado na Flórida) e um boa corrida de lanchas potentes como pano de fundo.

Outro fato digno de nota é que esse filme foi um dos mais reprisados na Sessão da Tarde nas décadas de 1970 e 1980, por isso acabou se tornando também um dos mais queridos dos fãs brasileiros. Seguramente só não foi mais exibido pela Rede Globo nessa época do que "Feitiço Havaiano" e "Saudades de um Pracinha", os campeões nesse quesito. O curioso é que Elvis sofreu um pequeno acidente nas filmagens, ao tropeçar no fio de um eletrodoméstico. Isso fez com que as filmagens fossem suspensas por algumas semanas. Porém essa interrupção não atrapalhou o resultado final do filme. "Clambake" pode até não ser dos mais lembrados filmes feitos pelo cantor, mas como disse, é um dos mais divertidos e nostálgicos, principalmente para os fãs brasileiros.

O Barco do Amor (Clambake, Estados Unidos, 1967) Direção: Arthur H Nadel / Roteiro: Arthur Brownie Jr / Elenco: Elvis Presley, Bill Bixby, Will Hutchins e Shelley Fabares / Sinopse: Scott Haywerd (Elvis Presley) é filho de um dos homens mais ricos dos EUA, dono de refinarias de petróleo. As garotas só se aproximam dele por causa de sua rica herança; Cansado dessa situação resolve trocar de identidade com Tom Wilson (Will Hutchins), um pobre instrutor de esqui aquático de resorts de luxo. Após a troca de identidades Scott conhece Diane Carter (Shellery Fabares) uma garota que rouba seu coração.

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - O barco do amor

Elvis Presley - O barco do amor. 
Antes do começo das filmagens desse filme, Elvis sofreu uma queda no banheiro de seu apartamento em Hollywood! Ele bateu fortemente com a cabeça no piso e precisou ser levado a um hospital. As filmagens foram suspensas por um período para que ele se recuperasse. O estúdio de cinema teve prejuízo e seu empresário, o coronel Parker ficou furioso. Para o empresário, o que estava atrapalhando Elvis era suas leituras de temas exóticos, livros esotéricos que ele pediu para que Elvis queimasse logo após esse incidente.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Rock Hudson

Durante muitos anos, o ator escondeu de Hollywood sua verdadeira orientação sexual. Ele era gay, mas teve que viver no armário. Naquela época, um escândalo desses iria acabar com sua carreira no cinema americano. Fez muito sucesso de bilheteria nas décadas de 1950 e 1960. Seu nome sempre constava entre os 10 maiores nomes de Hollywood. Entre os 10 atores que mais traziam bilheteria para o cinema. Morreu em 1985, após admitir, finalmente, que era gay. Foi o primeiro grande caso conhecido de morte de famoso pela AIDS.

Pablo Aluísio.

Retrato em Negro

Retrato em Negro
Lana Turner foi uma atriz muito popular em Hollywood e sua fama não se deu apenas por causa de seus filmes, mas também por causa de sua vida pessoal, cheia de escândalos. Até mesmo crimes do tipo barra-pesada surgiram no horizonte de sua vida. Sua filha, por exemplo, foi acusada de matar um de seus amantes! Durma-se com um barulho desses! Então um filme como esse, que também tinha linhas de uma crônica policial, não iria fazer grande diferença em sua imagem, pelo contrário, iria atrair ainda mais a curiosidade do público, rendendo boas bilheterias nesse processo todo!

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Cinema Clássico - Paul Newman


Paul Newman, o Insaciável
Depois de sua morte várias revelações de alcova foram reveladas sobre a vida do ator Paul Newman. Ele teve um caso amoroso bem intenso com James Dean e chegou a levar algumas garotas para um triangulo amoroso no apartamento de Dean nos anos 50. Outro que parece ter dividido os lençóis da cama com Paul Newman foi Marlon Brando, embora esse sempre negasse qualquer envolvimento. Brando gostava de cultivar sua imagem de homem heterossexual latente. O ajudava a arranjar novos filmes. De qualquer forma as fofocas da época diziam que nesse caso amoroso Brando sempre era o dominante, sendo até rude com Newman que parece não ter gostado de ficar na posição de submisso. 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

O Escorpião Negro

Título no Brasil: O Escorpião Negro
Título Original: The Black Scorpion
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Amex Productions, Frank Melford-Jack Dietz Productions
Direção: Edward Ludwig
Roteiro:  David Duncan, Robert Blees
Elenco: Richard Denning, Mara Corday, Carlos Rivas, Mario Navarro

Sinopse:
Escorpiões gigantes estão destruindo a Cidade do México, surgindo de cavernas através de erupções vulcânicas. Resta a Hank, um geologista americano, a missão de pará-los.

Comentários:
Na década de 1950 houve uma grande quantidade de produções que apresentavam insetos gigantes, monstros que destruíam cidades e coisas do gênero. Via de regra esses filmes procuravam copiar sucessos de bilheteria como  "O Mundo em Perigo" (1954). Esse exemplar aqui é um dos menos conhecidos, mas não quer dizer que seja ruim. Pelo contrário os efeitos especiais são de boa qualidade. O especialista envolvido aqui foi o mesmo Willis O`brien, do clássico "King Kong". Nada mal. O orçamento obviamente foi bem menor, mas ele conseguiu, mesmo com poucos recursos, fazer um bom trabalho, não resta dúvidas. Há uma cena em especial, passada em uma caverna, com um monstro que mais lembra um verme, que até hoje é cultuada pelos fãs desse tipo de filme. Curiosamente reaproveitaram algumas criaturas que não tinham sido utilizadas no filme do gorilão, o que desperta ainda mais o interesse dos admiradores desse tipo de Sci-Fi produzido nos anos 50.

Pablo Aluísio.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Cinema Clássico - Os Inocentes


Cinema Clássico - Os Inocentes
A atriz Deborah Kerr brilha em cena do filme "Os Inocentes" de 1961. Esse filme é considerado até hoje uma das maiores obras cinematográficas da história no gênero terror e suspense. Um drama psicológico extremamente inteligente, baseado na obra do grande escritor Henry James. 

Pablo Aluísio.