quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Cine Western
Charles Bronson caracterizado como um mexicano, com balas suficientes para entrar em uma guerra! Durante sua carreira ele fez muitos faroestes como mero coadjuvante, geralmente na pele de nativos e mexicanos. Abaixo a atriz Claudia Cardinale brinca com um colt - um revólver muito popular no velho oeste, durante as filmagens de mais um bang-bang à italiana.
terça-feira, 10 de outubro de 2006
O Melhor Do Bang Bang à Italiana
Nem só de filmes vive o fã de faroestes. Há toda uma série de outros produtos que também fizeram a alegria dos admiradores do gênero western. No Brasil, por exemplo, tivemos por anos a publicação dos chamados bolsilivros, pequenos livrinhos em papel jornal que traziam estórias do velho oeste. Essas publicações tinham um preço bem popular (algo que nos dias de hoje seria em torno de 3 a 5 reais). Além disso o western também invadiu o mundo dos quadrinhos (quem nunca leu uma revistinha do Tex, por exemplo?).
Nos anos 60 e 70, com o sucesso dos filmes de western spaghetti, surgiu outro nicho de mercado: o das trilhas sonoras. Como se sabe os filmes italianos tinham temas bem marcantes, que ficavam na mente do espectador de cinema. Em 1978 a gravadora Som Livre resolveu criar uma coletânea das principais canções do estilo e lançou no mercado brasileiro o LP "O Melhor Do Bang Bang à Italiana". Quem achava que o disco iria interessar apenas os aficcionados por faroestes teve uma surpresa e tanto, pois o disco (na época de vinil) foi um grande sucesso de vendas no mercado, a ponto de ter tido inúmeras reedições nos anos seguintes. O sucesso foi tamanho que mesmo após a extinção da chamada bolacha preta (o bom e velho disco de vinil) as novas edições seguiram em frente, com o lançamento do álbum em CD. Uma boa dica para quem gosta de ouvir os temas mais marcantes do cinema italiano. Por fim uma outra dica importante: caso você ame esse disco de verdade, procure pelas trilhas sonoras originais que foram lançadas no mercado externo. Muitos desses discos são verdadeiras obras primas e merecem ser ouvidos na íntegra e não apenas em suas faixas mais conhecidas.
O Melhor Do Bang Bang à Italiana (1978)
01. One Silver Dollar - Maurice Renet And His Orchestra
02. The Good, The Bad And The Ugly - Hugo Montenegro
03. Per Qualche Dollaro In Piu' - Ennio Morricone E Sua Orquestra
04. I Giorni Dell' Ira - Riz Ortolani E Sua Orquestra
05. All' Ombra Di Una Colt - Willy Brezza E Sua Orquestra
06. Theme From A Few Dollars More - Maurice Renet
07. Johnny Guitar - Nico Fidenco
08. Titoli - Ennio Morricone, Sua Orquestra E Coro
09. Hang' Em High - Hugo Montenegro E Sua Orquestra
10. C'era Una Volta Il West - Ennio Morricone
11. Django - Maurice Renet And His Orchestra
12. Trinity - Annibale E Orquestra De Gianfranco Plenizio
Pablo Aluísio.
Frank Sinatra, Gary Cooper e Randolph Scott
Uma foto rara e no mínimo estranha: o cantor Frank Sinatra vestido de índio ao lado do cowboy Gary Cooper. Nada poderia ser tão surreal e ao mesmo empo engraçado e divertido...Abaixo a mesma dupla encontra outro ícone do faroeste, o eterno cowboy Randolph Scott, aqui de terno e gravata, como mandava a etiqueta da época.
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
John Wayne e John Ford
John Wayne e John Ford
Rara foto entre o diretor John Ford e o ator John Wayne. Juntos fizeram alguns dos maiores clássicos do faroeste americano, filmes que são consideradas obras de arte da história dos Estados Unidos.
Karl Malden - Wild Rovers
O veterano ator Karl Malden em cena do filme "Os Dois Indomáveis", faroeste de 1971. Abaixo mais material promocional da época do lançamento original do western, intitulado nos Estados Unidos como Wild Rovers.
domingo, 8 de outubro de 2006
Ann-Margret
A atriz Linda Darnell no filme "Summer Storm" de 1944. Seu figurino reproduz o estilo de vestir das antigas donas de fazenda da fronteira entre México e Estados Unidos no século XIX. Quanto mais decorada, maior era o status da senhora naquela época.
A atriz Ann-Margret brinca com seu novo revólver no set de filmagens. A atriz fez poucos filmes de western ao longo da carreira, mas os poucos em que atuou são considerados clássicos pela crítica cinematográfica.
Pablo Aluísio.
Touro Sentado
Chefe guerreiro Sioux Touro Sentado. Ele foi de fato o último grande cacique da era de ouro da civilização indígena norte-americana, tendo se notabilizado na história pelo massacre da sétima cavalaria do general Custer. Ao lado de Cavalo Louco, outro importante líder tribal, ele comandou as hordas de guerreiros que cercaram e mataram os soldados americanos. Ele viveria muitos anos ainda após esses trágicos eventos, tendo inclusive trabalhado ao lado de Buffalo Bill em seu show itinerante sobre o velho oeste. Depois acabou sendo morto ao lado do filho, quando estava em uma reserva indígena. Ele era contra um tratado proposto pelo presidente dos Estados Unidos. Adepto de um ritual, a dança dos fantasmas, acabou sendo considerado uma ameaça que acabou sendo exterminada para que a paz voltasse a reinar nos estados do oeste dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de outubro de 2006
Sartana no Vale dos Gaviões
Título Original: Sartana nella valle degli avvoltoi
Ano de Produção: 1970
País: Itália
Estúdio: Elios Studios
Direção: Roberto Mauri
Roteiro: Roberto Mauri
Elenco: William Berger, Wayde Preston, Aldo Berti
Sinopse:
Mais um filme que tentou faturar em cima do nome "Sartana". No faroeste italiano isso era até bem comum. Nomes de personagens como Django, Sabata, Sartana, etc era usados sem qualquer critério dentro do roteiro, pensando apenas em chamar o público para as salas de cinemas. Dezenas de filmes traziam o nome Django, por exemplo, sem nem ao menos ter o pistoleiro no enredo. Coisas de um tempo mais simplório em termos de cinema. Ninguém estava preocupado em concorrer ao Oscar ou fazer algo mais artístico. O apelo aqui era para fazer bilheteria em cinemas do tipo poeira ao redor do mundo. Na década de 1970 havia muitos cinemas de bairro que exibiam justamente esse tipo de faroeste. Obviamente os produtores estavam visando faturar justamente nesse tipo de cinema pequeno, de cidadezinhas, com ingressos a preços promocionais. William Berger era um astro spaguetti bacana, que mantém o interesse no filme até o final. Esse austríaco só não convencia muito bem como bandoleiro americano no velho oeste, mas isso no final das contas nem pesava muito. O filme vale pela diversão e nada mais.
Pablo Aluísio.
John Wayne - Os Chacais do Oeste
O curioso é que a dupla acabou dando certo. Credito isso ao fato de John Wayne ter sim uma versatilidade em sua persona nas telas. Ele poderia se sair bem tanto em grandes filmes clássicos, como também em filmes mais leves, que trilhavam o caminho até do bom humor. Não raro ele também aceitava atuar em roteiros que de certa maneira tiravam graça de sua própria figura no cinema, de sua imagem. John Wayne tinha bom humor e isso só contribuiu para seu sucesso de bilheteria ao longo dos anos. O próprio John Ford já havia descoberto isso muitos anos atrás.
O filme mostra uma mulher que contrata um grupo de cowboys para encontrar o tesouro que seu marido falecido escondeu após a guerra civil americana. Claro que algo assim acaba atraindo também todos os tipos de criminosos, patifes e picaretas, ou seja, a nata da bandidagem do oeste. O filme tem ótimas cenas de ação, inclusive com o uso de uma velha Maria Fumaça, uma daquelas locomotivas históricas e nostálgicas. Porém além disso o roteiro também aposta no bom humor, com ótimo resultado. E não é nada mal encontrar a bela Ann-Margret com seu figurino de western, sensualizando em sua roupa de couro. Mais sensual do que isso, impossível.
Os Chacais do Oeste (The Train Robbers, EUA, 1973) Direção: Burt Kennedy / Roteiro. Burt Kennedy / Elenco: John Wayne, Ann-Margret, Rod Taylor, Ben Johnson, Christopher George, Bobby Vinton, Ricardo Montalban / Sinopse: Uma jovem viúva contrata um grupo formado por veteranos da Guerra Civil para recuperar meio milhão de dólares em ouro provenientes de um grande roubo de trem cometido por seu marido morto. O problema é que o ouro também desperta a cobiça de todos os pistoleiros e renegados da região. Chegar a ele será um grande desafio.
Pablo Aluísio.
10 Curiosidades Sobre Clint Eastwood
1. Todos os que já trabalharam ao seu lado dizem que Clint é um perfeccionista que beira a obsessividade. Ele é capaz de rodar uma cena várias vezes até considerá-la satisfatória ou boa.
2. O ator trabalhou praticamente a vida inteira em apenas um estúdio: a Warner Bros. Apesar de gostar bastante da empresa ele fundou na década de 70 sua própria produtora, a Malpaso, para ter maior controle artístico sobre seus filmes.
3. Por ser muito sério e austero na realização de seus filmes nem sempre Clint despertou simpatias com quem trabalhou ao seu lado. Vários profissionais de cinema reclamaram depois de sua dureza nas filmagens que para ele não é lugar para brincadeiras.
4. Clint também é conhecido por sua eficiência por trás das câmeras. Ele jamais deixou de cumprir um cronograma de filmagens - terminando seus filmes na data exata prometida ao estúdio. Também nunca estourou um orçamento. É considerado um mestre na direção e produção de seus filmes.
5. Embora tenha uma longa carreira o ator jamais venceu o Oscar nessa categoria. Já como cineasta Clint se saiu melhor, sendo reconhecido pela Academia com a premiação em 1992 com o Oscar de Melhor Direção pelo filme "Os Imperdoáveis".
6. Em 1995 Clint Eastwood foi premiado com o Irving G. Thalberg, um prêmio especial da Academia que reconhece a importância do conjunto de uma obra em relação a atores, diretores e produtores do cinema americano.
7. Vários filmes dirigidos por Clint foram indicados ao prêmio de Melhor Filme do ano, entre eles "Os Imperdoáveis", "Sobre Meninos e Lobos", "Menina de Ouro", "Cartas de Iwo Jima" e "Sniper Americano".
8. Apesar da idade (ele fará 87 anos em maio), ele não pensa em se aposentar. Sobre isso Clint declarou: "Não vou me aposentar. A aposentadoria me mataria!".
9. Politicamente Clint é um seguidor dos valores tradicionais. Embora nascido em San Francisco - uma das cidades mais liberais dos Estados Unidos - o ator sempre foi um conservador de carteirinha. Uma de suas frase mais conhecidas resume seu pensamento: "Engole o choro! Seja um homem e faça o que tem que fazer!"
10. Sobre seu segredo ou filosofia de vida o ator certa vez resumiu seu pensamento: "Dê o seu melhor em tudo e não espere reconhecimento por isso. Não perca muito tempo pensando nas coisas, simplesmente vá e faça! Eu não acredito no pessimismo. Se algo não vem do jeito que você quiser, vá em frente. Esqueça os derrotistas de plantão. Respeite seus esforços, o respeito a si mesmo. O auto-respeito leva à auto-disciplina. Quando você tem ambos firmemente sob seu controle, você conseguirá ter o poder real”.
Pablo Aluísio.