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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Semeando a Morte no Texas

Título no Brasil: Semeando a Morte no Texas
Título Original: Seminò Morte... Lo Chiamavano il Castigo di Dio
Ano de Produção: 1972
País: Itália
Estúdio: Virginia Cinematografica
Direção: Roberto Mauri
Roteiro: Roberto Bianchi Montero, Roberto Mauri
Elenco: Brad Harris, José Torres, Vassili Karis

Sinopse:
Django (Brad Harris) acaba caindo numa armadilha. Estando no lugar errado, na hora errada, ele acaba sendo acusado de um roubo de banco. Assim é jogado na cadeia junto ao bandoleiro Spirito Santo (José Torres). Depois de algumas tentativas finalmente consegue fugir para encontrar os verdadeiros criminosos, que ao que tudo indica, contam com o apoio de pessoas importantes, inclusive de autoridades públicas que seriam os verdadeiros autores intelectuais do crime.

Comentários:
O diretor Roberto Mauri (assinando sob o pseudônimo americano de Robert Johnson) ficou conhecido pelos faroestes italianos de baixo orçamento que dirigiu. "A Vingança é o Meu Perdão" de 1968 e "Sartana no Vale dos Gaviões" de 1970 até possuem seus admiradores dentro do gênero Western Spaghetti. O problema é que a partir de determinado momento Mauri começou a diminuir ainda mais os orçamentos de seus filmes, chegando ao ponto de tudo parecer muito fraco e mal produzido na tela. A crítica italiana não perdoou isso nessa fita, chegando ao ponto de chamar o filme de "Um exercício de incompetência"! De fato há pouca coisa realmente boa nessa produção. Os diálogos são mínimos e as cenas de ação são de uma gratuidade espantosa. O simples ato de servir um whisky quente em um saloon já serve de desculpas para um tiroteio sem fim envolvendo quase duas dezenas de cowboys mal encarados e fedorentos. Pior será o pobre azarado que se deparar com uma cópia dublada em inglês pois o serviço de dublagem que realizaram foi realmente de péssima qualidade. As poucas falas mais desenvolvidas são ditas pelo vilão, Scott (Vassili Karis), que passa tempo demais explicando nos menores detalhes seus planos para liquidar Django. Há muitos ângulos distorcidos e cenas mal realizadas. De bom mesmo temos apenas uma trilha sonora pra lá de excêntrica e uma direção de arte muito boa no poster original do filme. Fora isso é de fato um faroeste bem decepcionante de modo em geral. Só recomendado para fãs radicais e hardcore do pistoleiro Django.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Sartana no Vale dos Gaviões

Título no Brasil: Sartana no Vale dos Gaviões
Título Original: Sartana nella valle degli avvoltoi
Ano de Produção: 1970
País: Itália
Estúdio: Elios Studios
Direção: Roberto Mauri
Roteiro: Roberto Mauri
Elenco: William Berger, Wayde Preston, Aldo Berti

Sinopse e comentários:
Mais um filme que tentou faturar em cima do nome "Sartana". No faroeste italiano isso era até bem comum. Nomes de personagens como Django, Sabata, Sartana, etc era usados sem qualquer critério dentro do roteiro, pensando apenas em chamar o público para as salas de cinemas. Dezenas de filmes traziam o nome Django, por exemplo, sem nem ao menos ter o pistoleiro no enredo.

Coisas de um tempo mais simplório em termos de cinema. Ninguém estava preocupado em concorrer ao Oscar ou fazer algo mais artístivo. O apelo aqui era para fazer bilheteria em cinemas do tipo poeira ao redor do mundo. Na década de 1970 havia muitos cinemas de bairro que exibiam justamente esse tipo de faroeste. Obviamente os produtores estavam visando faturar justamente nesse tipo de cinema pequeno, de cidadezinhas, com ingressos a preços promocionais.

Pois é, nesse filme aqui o protagonista se chama Lee Calloway, interpretado pelo veterano ator William Berger. Ele faz parte de uma família de criminosos. Quando três de seus irmãos são presos ele resolve ajudá-los a fugirem da cadeia, só que para isso ele cobra um preço. Eles terão que dividir com ele um carregamento de ouro roubado anos atrás. Irmãos são irmãos, mas negócios de bandidos devem ser feitos nessa base. William Berger era um astro espaguetti bacana, que mantém o interesse no filme até o final. Esse austríaco só não convencia muito bem como bandoleiro americano no velho oeste, mas isso no final das contas nem pesa muito. O filme vale pela diversão e nada mais.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Sartana no Vale dos Gaviões

Título no Brasil: Sartana no Vale dos Gaviões
Título Original: Sartana nella valle degli avvoltoi
Ano de Produção: 1970
País: Itália
Estúdio: Victor Produzione
Direção: Roberto Mauri
Roteiro: Roberto Mauri
Elenco: William Berger, Wayde Preston, Aldo Berti
  
Sinopse:
Lee Galloway (William Berger) é um pistoleiro condenado que é contratado para liquidar um grupo de irmãos, bandidos da pior espécie. Uma vez do lado de fora das grades ele precisa sobreviver ao ambiente hostil do deserto na região conhecida como Vale da Morte, onde apenas poucos homens conseguiram sair vivos de lá. Quando rouba um cavalo começa a ser perseguido de modo implacável pelas areias escaldantes daquela região seca e árida.

Comentários:
Uma produção B, tão típica do Western Spaghetti. Antes de qualquer coisa é bom saber que o roteiro na verdade nada tem a ver com o famoso (e comercial) personagem Sartana. Os produtores, em um ato tipicamente picareta, resolveram acrescentar seu nome apenas para faturar nas bilheterias. Tirando isso até que o roteiro tem algumas sacadas bem boladas. Por exemplo, em determinado momento do filme o personagem Lee se vê no deserto fortemente armado, mas sem cavalo, enquanto seus inimigos - um grupo de bandoleiros - tem todos os cavalos, mas nenhuma arma! No mínimo divertido! O ator William Berger não queria fazer o filme, mas foi obrigado por ter assinado um contrato para três produções (ele já havia feito dois anteriores e realizar essa produção significava que ele estaria livre). O ator parece cansado em cena, pouco disposto a atuar bem. A feição é de aborrecimento. Também pudera, o filme como um todo é mal feito mesmo. A trilha sonora, com um folk rock até diferente, ajuda um pouco, mas no geral "Sartana no Vale dos Gaviões" é abaixo da média do cinema italiano de faroestes. Esse pode ser dispensado sem maiores problemas.

Pablo Aluísio.

sábado, 7 de outubro de 2006

Sartana no Vale dos Gaviões

Título no Brasil: Sartana no Vale dos Gaviões
Título Original: Sartana nella valle degli avvoltoi
Ano de Produção: 1970
País: Itália
Estúdio: Elios Studios
Direção: Roberto Mauri
Roteiro: Roberto Mauri
Elenco: William Berger, Wayde Preston, Aldo Berti

Sinopse:
Nesse filme o protagonista se chama Lee Calloway, interpretado pelo veterano ator William Berger. Ele faz parte de uma família de criminosos. Quando três de seus irmãos são presos, ele resolve ajudá-los a fugirem da cadeia, só que para isso ele cobra um preço. Eles terão que dividir com ele um carregamento de ouro roubado anos atrás. Irmãos são irmãos, mas negócios de bandidos devem ser feitos nessa base. 

Comentários:
Mais um filme que tentou faturar em cima do nome "Sartana". No faroeste italiano isso era até bem comum. Nomes de personagens como Django, Sabata, Sartana, etc era usados sem qualquer critério dentro do roteiro, pensando apenas em chamar o público para as salas de cinemas. Dezenas de filmes traziam o nome Django, por exemplo, sem nem ao menos ter o pistoleiro no enredo. Coisas de um tempo mais simplório em termos de cinema. Ninguém estava preocupado em concorrer ao Oscar ou fazer algo mais artístico. O apelo aqui era para fazer bilheteria em cinemas do tipo poeira ao redor do mundo. Na década de 1970 havia muitos cinemas de bairro que exibiam justamente esse tipo de faroeste. Obviamente os produtores estavam visando faturar justamente nesse tipo de cinema pequeno, de cidadezinhas, com ingressos a preços promocionais. William Berger era um astro spaguetti bacana, que mantém o interesse no filme até o final. Esse austríaco só não convencia muito bem como bandoleiro americano no velho oeste, mas isso no final das contas nem pesava muito. O filme vale pela diversão e nada mais.

Pablo Aluísio.