Título no Brasil: Ordem a Fogo
Título Original: The Marshal of Mesa City
Ano de Produção: 1939
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: David Howard
Roteiro: Jack Lait Jr
Elenco: George O'Brien, Virginia Vale, Leon Ames
Sinopse:
Virginia King (Virginia Vale) é uma jovem e idealista professora que decide ir para o velho oeste ensinar para as crianças das famílias pioneiras da colonização. No meio da viagem sua diligência é assaltada por um grupo de renegados, mas ela e os demais passageiros são salvos pelo ex-homem da lei Cliff Mason (George O'Brien). Ao chegarem em Mesa City ele é recebido como um verdadeiro herói e o prefeito logo lhe oferece o cargo de xerife da cidade. O lugar é constantemente alvo de saques e ataques de bandidos da região. Após pensar por alguns dias Cliff finalmente aceita a estrela de prata. Agora ele terá um complicado trabalho de novamente impor a lei e a ordem na cidade.
Comentários:
Esse filme foi dado como desaparecido por longos anos, principalmente após um incêndio que destruiu grande parte do acervo da extinta RKO. Para alívio dos fãs de westerns clássicos uma cópia se encontrava com um colecionador de filmes raros do Wyoming e assim a obra conseguiu chegar até nós. O que temos aqui é um típico faroeste B dos anos 1930, estrelado pelo ator George O'Brien (1899 - 1985), um veterano que conseguiu realizar com sucesso a transição entre o cinema mudo para o falado. Ao longo de cinco décadas atuou em quase 100 filmes, mostrando que era um profissional respeitado e requisitado em Hollywood. Mesmo com forte e carismática presença nunca conseguiu se tornar um astro do porte de um John Wayne ou Randolph Scott, mesmo assim seus filmes passam por uma revisão histórica atualmente. Nesse "The Marshal of Mesa City" temos pitadas de enredo que obviamente se inspiraram na vida real do xerife Wyatt Berry Stapp Earp, embora nunca venha a se assumir como tal plenamente, muito provavelmente pelo fato do estúdio não ter os direitos autorais sobre esse personagem (que na época pertenciam à Fox). Com duração curta (meros 67 minutos) o filme hoje é considerado um dos primeiros faroestes B de Hollywood. A fórmula unia orçamento barato, enredos simples e diretos e muita diversão. Deu tanto certo que se tornaria um sub-gênero popular e lucrativo dentro da indústria nos anos que viriam.
Pablo Aluísio.
sábado, 18 de fevereiro de 2006
Cine Western - Ben Johnson
Cine Western - Ben Johnson
Ator que foi muito presente em vários faroestes dos tempos clássicos dos filmes de faroeste. Quase sempre como coadjuvante, sempre tinha uma boa atuação a oferecer ao público.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006
Justiça Selvagem
Título no Brasil: Justiça Selvagem
Título Original: Sagebrush Trail
Ano de Produção: 1933
País: Estados Unidos
Estúdio: Paul Malvern Productions
Direção: Armand Schaefer
Roteiro: Lindsley Parsons
Elenco: John Wayne, Nancy Shubert, Lane Chandler
Sinopse:
Preso por um crime que não cometeu, o cowboy John Brant (John Wayne) consegue escapar da prisão e decide rumar em direção ao oeste selvagem. Procurado vivo ou morto, com sua cabeça a prêmio, ele decide se unir a um bando de renegados e por puro acaso descobre que um dos membros da quadrilha foi o verdadeiro autor do crime que lhe foi imputado meses antes. Agora ele terá que levar o verdadeiro criminoso para as autoridades, para limpar seu nome novamente e viver feliz ao lado da garota pelo qual está apaixonado.
Comentários:
Mais um bom faroeste da filmografia de John Wayne ainda no comecinho de sua carreira, em produção realizada na década de 1930. O filme pode ser considerado uma produção de média-metragem, pois conta com apenas 54 minutos de duração. Curiosamente há até um certo clima noir em determinadas sequências, onde tudo surge escuro e sombrio, fruto da própria estória do personagem principal interpretado por Wayne, um homem íntegro e honesto que luta para recuperar o reconhecimento de sua inocência enquanto tenta levar o verdadeiro criminoso para atrás das grades. Com várias cenas rodadas em locações o filme também tem excelentes cenas de ação, como no clímax, onde Brant participa de um violento tiroteio em cima de uma diligência perseguida por malfeitores (cena aliás que seria muito copiada nos anos seguintes em inúmeros filmes de western). Em termos de produção tudo está de acordo com a média do que era realizada na época e o figurino de Wayne ainda apresenta traços do guarda roupa de Tom Mix, o grande astro do western naqueles tempos pioneiros. Diversão e nostalgia em doses exatas para os fãs do eterno Duke.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sagebrush Trail
Ano de Produção: 1933
País: Estados Unidos
Estúdio: Paul Malvern Productions
Direção: Armand Schaefer
Roteiro: Lindsley Parsons
Elenco: John Wayne, Nancy Shubert, Lane Chandler
Sinopse:
Preso por um crime que não cometeu, o cowboy John Brant (John Wayne) consegue escapar da prisão e decide rumar em direção ao oeste selvagem. Procurado vivo ou morto, com sua cabeça a prêmio, ele decide se unir a um bando de renegados e por puro acaso descobre que um dos membros da quadrilha foi o verdadeiro autor do crime que lhe foi imputado meses antes. Agora ele terá que levar o verdadeiro criminoso para as autoridades, para limpar seu nome novamente e viver feliz ao lado da garota pelo qual está apaixonado.
Comentários:
Mais um bom faroeste da filmografia de John Wayne ainda no comecinho de sua carreira, em produção realizada na década de 1930. O filme pode ser considerado uma produção de média-metragem, pois conta com apenas 54 minutos de duração. Curiosamente há até um certo clima noir em determinadas sequências, onde tudo surge escuro e sombrio, fruto da própria estória do personagem principal interpretado por Wayne, um homem íntegro e honesto que luta para recuperar o reconhecimento de sua inocência enquanto tenta levar o verdadeiro criminoso para atrás das grades. Com várias cenas rodadas em locações o filme também tem excelentes cenas de ação, como no clímax, onde Brant participa de um violento tiroteio em cima de uma diligência perseguida por malfeitores (cena aliás que seria muito copiada nos anos seguintes em inúmeros filmes de western). Em termos de produção tudo está de acordo com a média do que era realizada na época e o figurino de Wayne ainda apresenta traços do guarda roupa de Tom Mix, o grande astro do western naqueles tempos pioneiros. Diversão e nostalgia em doses exatas para os fãs do eterno Duke.
Pablo Aluísio.
Vivo Pela Tua Morte
Título no Brasil: Vivo Pela Tua Morte
Título Original: Vivo Per La Tua morte
Ano de Produção: 1968
País: Itália
Estúdio: B.R.C. Produzione
Direção: Camillo Bazzoni
Roteiro: Roberto Natale, Steve Reeves
Elenco: Steve Reeves, Wayde Preston, Guido Lollobrigida
Sinopse:
Mike Sturges (Steve Reeves) e seu irmão Rob são sentenciados a uma dura pena a ser cumprida na infame prisão de Yuma. Apenados por um assalto a banco, logo viram alvos dos sádicos guardas do local. Submetidos a uma cruel e brutal rotina dentro do estabelecimento prisional, resolvem tentar a fuga de todas as formas. Após várias tentativas Mike consegue finalmente escapar. Agora, novamente livre e devidamente armado, parte para a vingança contra todos os que lhe traíram no passado.
Comentários:
"Vivo Per La Tua morte" é um bom western spaghetti assinado pelo diretor Camillo Bazzoni, que aqui usou o pseudônimo americanizado de Alex Burks. Irmão mais jovem de outro diretor bastante conhecido na Itália, Luigi Bazzoni, Camillo sempre optou por um caminho mais realista em seus faroestes. Nada de muito exagerado ou de cenas explicitamente impossíveis. Para Camillo o mais importante era valorizar os sentimentos de vingança e ódio de seus principais personagens, em uma espécie de conflito interior intenso. Talvez por isso mesmo tenha dirigido poucos filmes, pois sempre foi considerado um diretor de fotografia mais brilhante do que como diretor em geral. Aqui ele contou com a presença do ator americano Steve Reeves, que alcançou o sucesso no cinema estrelando várias fitas de baixo orçamento como o personagem da mitologia Hércules. Esse foi seu último filme, pois resolveu largar a profissão de ator para procurar por outros caminhos em sua vida. Outra curiosidade digna de menção é o fato dele ter realizado poucos faroestes, pois era mais comum realizar filmes épicos, passados na Roma ou Grécia antigas. Nos Estados Unidos o filme recebeu o título de "A Long Ride From Hell". Em suma, um Spaghetti que ainda nos dias de hoje consegue divertir e satisfazer o gosto dos fãs de filmes italianos passados no velho oeste.
Pablo Aluísio.
Título Original: Vivo Per La Tua morte
Ano de Produção: 1968
País: Itália
Estúdio: B.R.C. Produzione
Direção: Camillo Bazzoni
Roteiro: Roberto Natale, Steve Reeves
Elenco: Steve Reeves, Wayde Preston, Guido Lollobrigida
Sinopse:
Mike Sturges (Steve Reeves) e seu irmão Rob são sentenciados a uma dura pena a ser cumprida na infame prisão de Yuma. Apenados por um assalto a banco, logo viram alvos dos sádicos guardas do local. Submetidos a uma cruel e brutal rotina dentro do estabelecimento prisional, resolvem tentar a fuga de todas as formas. Após várias tentativas Mike consegue finalmente escapar. Agora, novamente livre e devidamente armado, parte para a vingança contra todos os que lhe traíram no passado.
Comentários:
"Vivo Per La Tua morte" é um bom western spaghetti assinado pelo diretor Camillo Bazzoni, que aqui usou o pseudônimo americanizado de Alex Burks. Irmão mais jovem de outro diretor bastante conhecido na Itália, Luigi Bazzoni, Camillo sempre optou por um caminho mais realista em seus faroestes. Nada de muito exagerado ou de cenas explicitamente impossíveis. Para Camillo o mais importante era valorizar os sentimentos de vingança e ódio de seus principais personagens, em uma espécie de conflito interior intenso. Talvez por isso mesmo tenha dirigido poucos filmes, pois sempre foi considerado um diretor de fotografia mais brilhante do que como diretor em geral. Aqui ele contou com a presença do ator americano Steve Reeves, que alcançou o sucesso no cinema estrelando várias fitas de baixo orçamento como o personagem da mitologia Hércules. Esse foi seu último filme, pois resolveu largar a profissão de ator para procurar por outros caminhos em sua vida. Outra curiosidade digna de menção é o fato dele ter realizado poucos faroestes, pois era mais comum realizar filmes épicos, passados na Roma ou Grécia antigas. Nos Estados Unidos o filme recebeu o título de "A Long Ride From Hell". Em suma, um Spaghetti que ainda nos dias de hoje consegue divertir e satisfazer o gosto dos fãs de filmes italianos passados no velho oeste.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006
Cine Western - Bill Williams
Cine Western - Bill Williams
Com rosto de pioneiro do velho oeste, esse ator fez a alegria das matinês de western nas décadas de 1940 e 1950.
Pablo Aluísio.
Cine Western - Bill Cody
Cine Western - Bill Cody
Ator norte-americano de cinema, especializado em filmes de faroeste. Isso em um tempo em que o cinema era mais ingênuo e juvenil. Os anos dourados da sétima arte.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006
O Mustang Selvagem
Título no Brasil: O Mustang Selvagem
Título Original: Mustang Country
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John C. Champion
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Joel McCrea, Robert Fuller, Patrick Wayne
Sinopse:
Dan (Joel McCrea) é um velho cowboy, já na fase final de sua vida, que decide domar um belo mustang negro, um cavalo ainda selvagem nas pradarias da fronteira entre Estados Unidos e Canadá. Após uma tentativa mal sucedida de capturar o animal, ele é salvo por um pequeno jovem nativo que acabou de perder seu avô, um antigo chefe de sua tribo, há muito dispersada. Juntos decidem ir atrás do mustang, repartindo o lucro meio a meio caso consigam capturá-lo.
Comentários:
Um western bem bucólico que marcou a despedida do ator Joel McCrea das telas. Já bastante veterano, ainda tinha toda a dignidade e energia para interpretar um velho cowboy, ainda em busca de uma última aventura. Morando de favor nos fundos do rancho da filha após ter sua propriedade confiscada por bancos, ele decide sair pelo mundo, vivendo uma existência digna de todo grande homem do velho oeste. Ao seu lado apenas um esperto cão de pastoreio e seu cavalo. O filme tem uma fotografia muito bonita, pois o diretor John C. Champion resolveu aproveitar ao máximo a natureza ao seu redor. Assim ao lado da trama de Dan, vamos acompanhando também ataques de ursos, felinos selvagens e lobos, quase como se estivéssemos vendo um episódio do Animal Planet. Toda a produção foi rodada no Banff National Park, em Alberta, Canadá, um bonito lugar. É um entretenimento bem familiar, sem sustos, para toda a família. Não é para menos que foi premiado no Western Heritage Awards justamente nessa categoria. Um tipo de cinema que não existe mais e uma boa pedida para assistir em um fim de semana preguiçoso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mustang Country
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John C. Champion
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Joel McCrea, Robert Fuller, Patrick Wayne
Sinopse:
Dan (Joel McCrea) é um velho cowboy, já na fase final de sua vida, que decide domar um belo mustang negro, um cavalo ainda selvagem nas pradarias da fronteira entre Estados Unidos e Canadá. Após uma tentativa mal sucedida de capturar o animal, ele é salvo por um pequeno jovem nativo que acabou de perder seu avô, um antigo chefe de sua tribo, há muito dispersada. Juntos decidem ir atrás do mustang, repartindo o lucro meio a meio caso consigam capturá-lo.
Comentários:
Um western bem bucólico que marcou a despedida do ator Joel McCrea das telas. Já bastante veterano, ainda tinha toda a dignidade e energia para interpretar um velho cowboy, ainda em busca de uma última aventura. Morando de favor nos fundos do rancho da filha após ter sua propriedade confiscada por bancos, ele decide sair pelo mundo, vivendo uma existência digna de todo grande homem do velho oeste. Ao seu lado apenas um esperto cão de pastoreio e seu cavalo. O filme tem uma fotografia muito bonita, pois o diretor John C. Champion resolveu aproveitar ao máximo a natureza ao seu redor. Assim ao lado da trama de Dan, vamos acompanhando também ataques de ursos, felinos selvagens e lobos, quase como se estivéssemos vendo um episódio do Animal Planet. Toda a produção foi rodada no Banff National Park, em Alberta, Canadá, um bonito lugar. É um entretenimento bem familiar, sem sustos, para toda a família. Não é para menos que foi premiado no Western Heritage Awards justamente nessa categoria. Um tipo de cinema que não existe mais e uma boa pedida para assistir em um fim de semana preguiçoso.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Wyatt Earp
Título no Brasil: Wyatt Earp
Título Original: The Life and Legend of Wyatt Earp
Ano de Produção: 1955 - 1961
País: Estados Unidos
Estúdio: American Broadcasting Company (ABC)
Direção: Frank McDonald, Roy Rowland, Paul Landres
Roteiro: Frederick Hazlitt Brennan, John Dunkel
Elenco: Hugh O'Brian, Jimmy Noel, Ethan Laidlaw
Sinopse:
Wyatt Earp (Hugh O'Brian) se torna xerife de uma série de cidadezinhas no velho oeste. Durão, austero, honesto e íntegro, impõe respeito à lei por onde passa. Ao lado de seus irmãos e do amigo Doc Holliday (Douglas Fowley), enfrenta todo e qualquer tipo de fora-da-lei que cruza seu caminho. Ao chegar em Tombstone precisa enfrentar uma família de malfeitores, os Clantons, pistoleiros e bandoleiros perigosos e temidos.
Comentários:
Essa foi a mais longa série produzida sobre o xerife Wyatt Earp. No total foram 227 episódios, em seis temporadas exibidas com grande sucessos pelo canal americano ABC entre os anos de 1955 a 1961. Eram tempos de ouro para os fãs de faroestes, principalmente jovens e adolescentes, que tinham uma programação de qualidade para assistir após chegarem em casa, depois da escola, já que "Wyatt Earp" era exibido no horário vespertino. Nesse seriado muito popular nos Estados Unidos quem interpretava o famoso xerife de Tombstone era o ator Hugh O'Brian, um veterano que logo se tornou ídolo nos anos 50. E ser astro de TV naqueles anos não significava apenas gravar suas cenas para os episódios, mas sim também viajar para promover a série, ir em escolas e programas, sempre divulgando seu personagem e dando bons conselhos para a garotada em geral. Depois de tanto sucesso na pele do mais famoso xerife da história do oeste americano ele ainda emplacaria outros êxitos na TV como nas séries "O Homem de Virgínia" e "Perry Mason". Como era de se esperar não se deve procurar de uma série de western dos anos 50 a tão valorizada veracidade histórica. Os episódios estão mais para a literatura de bolso da época do que qualquer outra coisa. O Earp é um poço de virtude e bom mocismo que tem que enfrentar todos os dias os mais terríveis e indigestos vilões. Claro que justamente por seguir essa fórmula determinada a série tenha alcançado tanto sucesso. A lamentar apenas o fato da TV brasileira ainda ser muito primitiva nos anos 50, o que privou nossa juventude de acompanhar tudo na época. De qualquer maneira para quem deseja conhecer nunca é tarde demais pois a série tem sido lançada periodicamente em DVDs nos EUA e o objetivo final da produtora é colocar no mercado todas as seis temporadas, para deleite de todos os colecionadores do gênero.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Life and Legend of Wyatt Earp
Ano de Produção: 1955 - 1961
País: Estados Unidos
Estúdio: American Broadcasting Company (ABC)
Direção: Frank McDonald, Roy Rowland, Paul Landres
Roteiro: Frederick Hazlitt Brennan, John Dunkel
Elenco: Hugh O'Brian, Jimmy Noel, Ethan Laidlaw
Sinopse:
Wyatt Earp (Hugh O'Brian) se torna xerife de uma série de cidadezinhas no velho oeste. Durão, austero, honesto e íntegro, impõe respeito à lei por onde passa. Ao lado de seus irmãos e do amigo Doc Holliday (Douglas Fowley), enfrenta todo e qualquer tipo de fora-da-lei que cruza seu caminho. Ao chegar em Tombstone precisa enfrentar uma família de malfeitores, os Clantons, pistoleiros e bandoleiros perigosos e temidos.
Comentários:
Essa foi a mais longa série produzida sobre o xerife Wyatt Earp. No total foram 227 episódios, em seis temporadas exibidas com grande sucessos pelo canal americano ABC entre os anos de 1955 a 1961. Eram tempos de ouro para os fãs de faroestes, principalmente jovens e adolescentes, que tinham uma programação de qualidade para assistir após chegarem em casa, depois da escola, já que "Wyatt Earp" era exibido no horário vespertino. Nesse seriado muito popular nos Estados Unidos quem interpretava o famoso xerife de Tombstone era o ator Hugh O'Brian, um veterano que logo se tornou ídolo nos anos 50. E ser astro de TV naqueles anos não significava apenas gravar suas cenas para os episódios, mas sim também viajar para promover a série, ir em escolas e programas, sempre divulgando seu personagem e dando bons conselhos para a garotada em geral. Depois de tanto sucesso na pele do mais famoso xerife da história do oeste americano ele ainda emplacaria outros êxitos na TV como nas séries "O Homem de Virgínia" e "Perry Mason". Como era de se esperar não se deve procurar de uma série de western dos anos 50 a tão valorizada veracidade histórica. Os episódios estão mais para a literatura de bolso da época do que qualquer outra coisa. O Earp é um poço de virtude e bom mocismo que tem que enfrentar todos os dias os mais terríveis e indigestos vilões. Claro que justamente por seguir essa fórmula determinada a série tenha alcançado tanto sucesso. A lamentar apenas o fato da TV brasileira ainda ser muito primitiva nos anos 50, o que privou nossa juventude de acompanhar tudo na época. De qualquer maneira para quem deseja conhecer nunca é tarde demais pois a série tem sido lançada periodicamente em DVDs nos EUA e o objetivo final da produtora é colocar no mercado todas as seis temporadas, para deleite de todos os colecionadores do gênero.
Pablo Aluísio.
Caçadores de Lobos
Título no Brasil: Caçadores de Lobos
Título Original: The Wolf Hunters
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: William F. Broidy Pictures Corporation
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: James Oliver Curwood, Scott Darling
Elenco: Kirby Grant, Jan Clayton, Edward Norris
Sinopse:
O herói e guarda da polícia florestal montada Rod Webb (Kirby Grant) enfrenta inúmeros desafios para manter a região onde vive longe de caçadores de lobos, malfeitores e contrabandistas de pele de animais selvagens. Ao lado de seu fiel amigo e escudeiro, o cão Chinook, ele defende a floresta da exploração e da caça ilegal promovida por gananciosos foras da lei.
Comentários:
É curioso que o cineasta Budd Boetticher tenha assinado essa fita como Oscar Boetticher! Aos amigos confidenciou que teve certo receio de sofrer críticas por parte dos fãs de faroestes por causa do tom mais ameno, quase infantil, dessa produção. De fato, para quem dirigiu alguns dos melhores westerns da carreira de Randolph Scott, esse "The Wolf Hunters" soava pueril e bucólico demais. Mesmo assim o fã do gênero deve deixar tudo isso de lado para embarcar em um filme muito bonito, com maravilhosa fotografia. Não era para menos pois tudo foi rodado em um dos lugares mais bonitos da América do Norte, o San Bernardino National Forest na Califórnia, bem na região onde está situado o belo lago conhecido como Big Bear Lake! Aquele tipo de região que compensa qualquer falha que o filme venha a ter, inclusive em termos de figurinos e roteiro. Cito os figurinos porque os caçadores e cowboys que vão surgindo na tela mais parecem modelos de roupas estilizadas do velho oeste do que homens selvagens que viveram naquela época. O roteiro também não é grande coisa pois é bobinho e derivativo. Mesmo assim deixe tudo isso de lado e procure conhecer o filme, as paisagens e o mundo natural valerão qualquer esforço.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Wolf Hunters
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: William F. Broidy Pictures Corporation
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: James Oliver Curwood, Scott Darling
Elenco: Kirby Grant, Jan Clayton, Edward Norris
Sinopse:
O herói e guarda da polícia florestal montada Rod Webb (Kirby Grant) enfrenta inúmeros desafios para manter a região onde vive longe de caçadores de lobos, malfeitores e contrabandistas de pele de animais selvagens. Ao lado de seu fiel amigo e escudeiro, o cão Chinook, ele defende a floresta da exploração e da caça ilegal promovida por gananciosos foras da lei.
Comentários:
É curioso que o cineasta Budd Boetticher tenha assinado essa fita como Oscar Boetticher! Aos amigos confidenciou que teve certo receio de sofrer críticas por parte dos fãs de faroestes por causa do tom mais ameno, quase infantil, dessa produção. De fato, para quem dirigiu alguns dos melhores westerns da carreira de Randolph Scott, esse "The Wolf Hunters" soava pueril e bucólico demais. Mesmo assim o fã do gênero deve deixar tudo isso de lado para embarcar em um filme muito bonito, com maravilhosa fotografia. Não era para menos pois tudo foi rodado em um dos lugares mais bonitos da América do Norte, o San Bernardino National Forest na Califórnia, bem na região onde está situado o belo lago conhecido como Big Bear Lake! Aquele tipo de região que compensa qualquer falha que o filme venha a ter, inclusive em termos de figurinos e roteiro. Cito os figurinos porque os caçadores e cowboys que vão surgindo na tela mais parecem modelos de roupas estilizadas do velho oeste do que homens selvagens que viveram naquela época. O roteiro também não é grande coisa pois é bobinho e derivativo. Mesmo assim deixe tudo isso de lado e procure conhecer o filme, as paisagens e o mundo natural valerão qualquer esforço.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
O Melhor Gatilho
Título no Brasil: O Melhor Gatilho
Título Original: The Toughest Gun in Tombstone
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Earl Bellamy
Roteiro: Orville H. Hampton
Elenco: George Montgomery, Jim Davis, Beverly Tyler
Sinopse:
O capitão Matt Sloane (George Montgomery) é enviado como homem da lei para a distante e violenta cidade de Tombstone. O lugar está dominado por pistoleiros e assassinos de todos os tipos e Sloane precisa ser valente o suficiente para sobreviver naquela terra sem lei e ordem. No seu caminho encontrará facínoras como o famoso às do gatilho Johnny Ringo e os sanguinários irmãos Clantons, liderados pelo ladrão de gado Ike Clanton (Gerald Milton).
Comentários:
Faroeste curioso que embora passado na famosa Tombstone não conta em seu rol de personagens com o xerife Earp e nem seu amigo e pistoleiro Doc Holliday. Ao invés deles os roteiristas resolveram aproveitar apenas os vilões da história original, em especial Johnny Ringo (interpretado com convicção por Jim Davis) e Ike Clanton (na pele do ator Gerald Milton). Curiosamente George Montgomery interpreta um capitão de cavalaria que acaba exercendo um função de xerife em Tombstone, mesclando assim história real e personagens de mera ficção. De maneira em geral o faroeste "The Toughest Gun in Tombstone" não consegue se destacar dentro do gênero nos anos 50 pois no final das contas fica mesmo na média do que era produzido em termos de westerns classe B. Não é ruim, longe disso, mas também não vá esperar por nenhuma obra prima do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Toughest Gun in Tombstone
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Earl Bellamy
Roteiro: Orville H. Hampton
Elenco: George Montgomery, Jim Davis, Beverly Tyler
Sinopse:
O capitão Matt Sloane (George Montgomery) é enviado como homem da lei para a distante e violenta cidade de Tombstone. O lugar está dominado por pistoleiros e assassinos de todos os tipos e Sloane precisa ser valente o suficiente para sobreviver naquela terra sem lei e ordem. No seu caminho encontrará facínoras como o famoso às do gatilho Johnny Ringo e os sanguinários irmãos Clantons, liderados pelo ladrão de gado Ike Clanton (Gerald Milton).
Comentários:
Faroeste curioso que embora passado na famosa Tombstone não conta em seu rol de personagens com o xerife Earp e nem seu amigo e pistoleiro Doc Holliday. Ao invés deles os roteiristas resolveram aproveitar apenas os vilões da história original, em especial Johnny Ringo (interpretado com convicção por Jim Davis) e Ike Clanton (na pele do ator Gerald Milton). Curiosamente George Montgomery interpreta um capitão de cavalaria que acaba exercendo um função de xerife em Tombstone, mesclando assim história real e personagens de mera ficção. De maneira em geral o faroeste "The Toughest Gun in Tombstone" não consegue se destacar dentro do gênero nos anos 50 pois no final das contas fica mesmo na média do que era produzido em termos de westerns classe B. Não é ruim, longe disso, mas também não vá esperar por nenhuma obra prima do cinema.
Pablo Aluísio.
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