segunda-feira, 5 de junho de 2000

Máquina Quase Mortífera

Título no Brasil: Máquina Quase Mortífera
Título Original: National Lampoon’s Loaded Weapon 
Ano de Lançamento: 1993 
País: Estados Unidos 
Estúdio: 3 Arts Entertainment 
Direção: Gene Quintano 
Roteiro: Don Holley, Gene Quintano 
Elenco: Emilio Estevez, Samuel L. Jackson, Jon Lovitz, Tim Curry, Kathy Ireland, William Shatner 

Sinopse:
Depois que a sargento Billie York é assassinada por possuir um microfilme contendo a fórmula para transformar cocaína em biscoitos de escoteiras, o policial Wes Luger (Samuel L. Jackson) assume o caso. Para ajudá-lo, ele é emparelhado com Jack Colt (Emilio Estevez), um policial irreverente e problemático. Os dois precisam unir forças para derrotar uma gangue liderada pelo General Curtis Mortars (William Shatner) e pelo vilão Mr. Jigsaw (Tim Curry), que planejam usar essa fórmula para dominar o mercado ilícito. Entre ação, humor pastelão e paródias de clássicos do gênero policial, a dupla enfrenta desafios absurdos para salvar o dia.

Comentários:
Sátira, ou melhor dizendo, um típico besteirol dos anos 90. Por aquela época esses filmes cheios de nonsense faziam muito sucesso. Esse filme aqui satirizava os filmes de ação, em especial Máquina Mortífera. Não é dos filmes mais engraçados daquele ano, que inclusive já estavam saturados e não conseguiam mais espaço nos cinemas, sendo muitas dessas fitas lançadas diretamente em VHS. Essa comédia besteirol foi lançada em 1993 e nem chegou a fazer sucesso. Já sob o olhar atual, devo dizer, nada mais se salva. Está tudo datado. O tipo de humor já foi saturado à exaustão e os filmes que essa comédia satirizava nem são mais conhecidos pelo público mais jovem. Pois é, o tempo costuma mesmo ser impiedoso com esse tipo de filme metido a engraçadinho. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 4 de junho de 2000

O Ultimato

Título no Brasil: O Ultimato
Título Original: The Soldier 
Ano de Lançamento: 1982 
País: Estados Unidos 
Estúdio: Embassy Pictures 
Direção: James Glickenhaus 
Roteiro: James Glickenhaus 
Elenco: Ken Wahl, Alberta Watson, William Prince, Joaquim de Almeida, Klaus Kinski, Steve James 

Sinopse:
Um agente especial da CIA, conhecido apenas como “The Soldier”, é acionado para impedir um grupo terrorista ligado à KGB que rouba plutônio e ameaça detonar uma bomba nuclear sobre o Campo Petrolífero de Ghawar, uma das maiores reservas de petróleo do mundo. Como parte de sua missão, ele enfrenta traições, assassinatos, conflitos geopolíticos e uma intensa caçada internacional enquanto tenta desarmar o plano antes que a catástrofe seja irreversível.

Comentários:
Outro trash de ação dos anos 80. Aqui, nessa história genérica, um super soldado da CIA é enviado para destruir um grupo terrorista que ameaça instalações de petróleo de grande valor. Nada de muito interessante. Apenas mais uma fitinha B daquela década que não saia em nada do lugar comum. James Glickenhaus era o mesmo roteirista de "O Exterminador", mas isso no final das contas não queria dizer grande coisa. Esse filme foi lançado ano de 1982 e foi dirigido por James Glickenhaus (sim, o roteirista). O elenco contava com Ken Wahl, Alberta Watson e Jeremiah Sullivan.

Pablo Aluísio. 

sábado, 3 de junho de 2000

O Exterminador

Título no Brasil: O Exterminador
Título Original: The Exterminator 
Ano de Lançamento: 1980 
País: Estados Unidos 
Estúdio: Interstar Pictures 
Direção: James Glickenhaus 
Roteiro: James Glickenhaus 
Elenco: Robert Ginty, Samantha Eggar, Christopher George, Steve James, Tony DiBenedetto, Dick Boccelli 

Sinopse:
John Eastland, veterano da Guerra do Vietnã, retorna a Nova York e descobre que seu amigo Michael Jefferson foi brutalmente atacado por criminosos de rua e ficou paralisado. Tomado pela dor e indignação, John decide assumir o papel de vigilante — “O Exterminador” — usando habilidades de combate e armas para caçar criminosos que o sistema legal parece incapaz de controlar. Enquanto limpa as ruas com violência, ele entra em conflito com a polícia, agentes do governo e dilemas morais que surgem ao cruzar os limites da lei em busca de justiça.

Comentários:
Não vá confundir com "O Exterminador do Futuro" que já é um clássico moderno. Esse filme aqui é apenas um trash movie dos anos 80, com muitos socos, tiros e carros explodindo, mas que no final das contas não tem nada muito além disso para oferecer. Lançado em 1980 nos cinemas, mal chegou a chamar alguma atenção. Depois com o surgimento do mercado de vídeo VHS acabou sendo lançado sem sucesso em nossas locadoras. Só indicado para "trasheiros" inveterados! Direção de James Glickenhaus. O elenco contava com Samuel L. Jackson que só iria ficar mais famoso anos depois desse filme genérico de ação. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 2 de junho de 2000

Fuga Mortal

Título no Brasil: Fuga Mortal
Título Original: Joshua Tree
Ano de Lançamento: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: LIVE Entertainment
Direção: Vic Armstrong
Roteiro: Steven E. de Souza, Don Jakoby
Elenco: Dolph Lundgren, George Segal, Kristian Alfonso, Geoffrey Lewis, Ken Foree, Matt Battaglia

Sinopse:
Eddie Lomax, um ex-piloto de corrida e ladrão de carros, é condenado injustamente por um crime que não cometeu. Após escapar de uma prisão de segurança máxima, ele tenta provar sua inocência enquanto é perseguido implacavelmente pela polícia e por criminosos ligados a um poderoso esquema de corrupção. Durante a fuga, ele faz refém uma policial, Rita, que acaba descobrindo a verdade e se torna sua aliada. Juntos, enfrentam perseguições explosivas e confrontos mortais em meio ao deserto americano.

Comentários: 
Depois de Rocky IV, o brutamontes Dolph Lundgren emplacou uma série de filmes de ação, meras produções B, muitas delas lançadas diretamente no mercado de vídeo VHS. Essa é uma delas, lançada em 1993, com direção de Vic Armstrong. Nesse filme o musculoso loiro interpreta um fugitivo da prisão. Ele foi preso injustamente e agora quer vingança contra o homem que o colocou nessa armadilha penal e potencialmente mortal. E na fuga ele acaba fazendo de refém uma policial, o que não vai lhe ajudar em nada na sua busca por justiça e vingança. Filme originalmente intitulado de "Joshua Tree". 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 2 de maio de 2000

Já Não Se Faz Amor Como Antigamente

Título no Brasil: Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
Título Original: Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
Ano de Lançamento: 1976
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Anselmo Duarte, Adriano Stuart, John Herbert
Roteiro: Adriano Stuart, John Herbert
Elenco: Joffre Soares, Sandra Bréa, Carlos Eduardo Dolabella, Rosana Tapajós, Lúcia Alves, Anselmo Duarte

Sinopse:
Composto por três episódios independentes, o filme é uma comédia que retrata, com humor e ironia, diferentes formas de relacionamento amoroso no Brasil dos anos 1970. Cada história aborda situações que revelam mudanças de comportamento, conflitos de gerações e os contrastes entre romantismo e liberdade sexual, sempre com um tom leve e crítico sobre os costumes da época.

Comentários:
Filme com uma das mais famosas gostosas das pornochanchadas brasileiras dos anos 70. Estou me referindo à Matilde Mastrangi, uma bela mulher. O filme foi lançado em 1976 e foi dirigido por Anselmo Duarte. Não deixa de ser uma grande surpresa ver o cineasta de "O Pagador de Promessas" envolvido em uma produção popularesca como essa! De qualquer forma, só ele poderia explicar porque se envolveu com algo desse nível. De qualquer forma vale o registro do cinema brasileiro sendo bem picante em plena ditadura militar! O elenco ainda trazia Lucélia Santos, John Herbert, Laura Cardoso, Vera Gimenez e até o Chacrinha! Quem poderia imaginar...

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 1 de maio de 2000

O Trapalhão na Ilha do Tesouro

Título no Brasil: O Trapalhão na Ilha do Tesouro
Título Original: O Trapalhão na Ilha do Tesouro
Ano de Lançamento: 1975
País: Brasil
Estúdio: Herbert Richers
Direção: J.B. Tanko
Roteiro: Victor Lima, J.B. Tanko
Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Manfried Sant’Anna (Mussum), Antônio Carlos (Zacarias), Milton Moraes, Edson Silva

Sinopse:
Inspirado livremente no clássico romance A Ilha do Tesouro, o filme acompanha Didi e seus amigos trapalhões em uma divertida e atrapalhada caçada por um tesouro escondido em uma ilha misteriosa. Enfrentando piratas, vilões gananciosos e muitas confusões, o grupo embarca em uma aventura cheia de humor, música e situações cômicas típicas do quarteto mais querido do cinema brasileiro.

Comentários: 
Sim, eu fui criança nos anos 70, então me lembro perfeitamente desse filme. Esse é aquele tipo de produção nacional que só fazia sentido dentro do contexto daquela época. Revendo hoje em dia ficamos pasmos como um filme tão ruim e mal produzido fazia tanta bilheteria nos cinemas. É algo inegável, os filmes dos Trapalhões lotavam as salas de cinemas por todo o país, fazendo a festa dos donos desses estabelecimentos comerciais. Pena que hoje em dia sejam tão fracos numa revisão. Era um cinema muito popular, mas que não resistiu ao tempo. Assim não há como negar, não era um bom cinema nacional. Era comercialmente bem sucedido e apenas isso. 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 5 de abril de 2000

Se Versalhes Falasse...

Título no Brasil: Se Versalhes Falasse
Título Original: Si Versailles m'était conté…
Ano de Lançamento: 1954
País: França
Estúdio: Gaumont
Direção: Sacha Guitry
Roteiro: Sacha Guitry, Jean Aurenche
Elenco: Sacha Guitry, Claudette Colbert, Michel Auclair, Gérard Philipe, Jean Marais, Micheline Presle

Sinopse:
O filme percorre três séculos da história da França, contados a partir das paredes do lendário Palácio de Versalhes, que “fala” e testemunha os acontecimentos mais marcantes do reinado de Luís XIV até a Revolução Francesa. Misturando drama, humor e romance, a narrativa apresenta figuras históricas como Madame de Pompadour, Luís XV, Maria Antonieta e Luís XVI, mostrando intrigas, paixões e conspirações que marcaram a corte francesa.

Comentários: 
Na direção desse filme temos um dos mais respeitados diretores da história do cinema europeu, Sacha Guitry. Com inteligência e até bom humor ele praticamente fez um guia do famoso palácio francês, passeando por sua história. Foi uma produção luxuosa, se tornando o filme francês mais caro da época, contando com centenas de figurantes, figurinos luxuosos e filmagens em locações reais dentro do Palácio de Versalhes. O elenco também era o melhor do cinema francês quando o filme foi realizado. Reuniu alguns dos maiores atores franceses da década de 1950 como Gérard Philipe, Jean Marais e Claudette Colbert (estrela de Hollywood que retornava à França após anos de carreira nos EUA). Do ponto de vista histórico o roteiro não foi lá muito fiel aos fatos, preferindo optar por apresentar uma visão mais irônica daquele passado. E isso definitivamente não se revela um defeito do filme, muito pelo contrário. O filme fez muito sucesso de bilheteria na França e foi muito elogiado pela crítica, chegando a ser indicado ao prestigiado prêmio BAFTA na categoria de de Melhor Filme.

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 3 de abril de 2000

A Lenda de Enéas

Título no Brasil: A Lenda de Enéas
Título Original: La leggenda di Enea
Ano de Lançamento: 1962 
País: Itália, França, Iugoslávia 
Estúdio: Mercury Films 
Direção: Giorgio Venturini
Roteiro: Ugo Liberatore, Albert Band 
Elenco: Steve Reeves, Carla Marlier, Giacomo Rossi Stuart, Liana Orfei, Gianni Garko, Mario Ferrari 

Sinopse:
Após a queda de Troia, Enéas lidera os sobreviventes troyanos em direção à Itália, buscando fundar uma nova pátria. Chegando ao Lácio, ele tenta negociar com o rei Latino para se estabelecer com seu povo, mas enfrenta oposição de Turno, rei dos Rutuli, que vê nos recém-chegados uma ameaça. Conflitos, intrigas e batalhas se desenrolam enquanto Enéas luta para cumprir seu destino, enfrentar inimigos, conquistar o amor de Lavínia e estabelecer paz em meio ao caos. 

Comentários:
Mais um filme com o brutamontes Steve Reeves. O cinema italiano estava a todo vapor na época. O que me chamou mais atenção nesse filme é a direção de arte. As armaduras, por exemplo, são bem diferentes. Não se parecem em nada com outros filmes da época. E de beleza na arte, vamos convir, os italianos sabiam tudo. Desde a era da renascença é bom lembrar. O filme era inspirado em um clássico do mundo antigo, na Eneida de Virgílio, o épico romano, adaptando seu enredo mitológico para o cinema de aventura. Steve Reeves, ícone do gênero por sua presença física e músculos, interpretou Enéas. Outros nomes do elenco traziam Giacomo Rossi Stuart (como Eurialo), Liana Orfei (como Camilla), Gianni Garko (como Turno) e Carla Marlier (como Lavínia). A Trilha sonora era de autoria do compositor Giovanni Fusco e a direção de arte foi do talentoso Angelo Lotti, contribuindo para a atmosfera épica e visual grandioso típico do gênero. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 2 de abril de 2000

O Diabo Branco

Título no Brasil: O Diabo Branco
Título Original: Agi Murad il diavolo bianco
Ano de Lançamento: 1959 
País: Itália, Iugoslávia 
Wikipedia
Estúdio: Majestic Films 
Direção: Riccardo Freda 
Roteiro: Lev Tolstoy, Gino De Santis 
Elenco: Steve Reeves; Giorgia Moll; Scilla Gabel; Renato Baldini; Gérard Herter; Milivoje Živanović 

Sinopse:
Agi Murad, um chefe tchetcheno no século XIX, lidera seus guerreiros contra as forças do czar russo. Ele se destaca por sua coragem e habilidade de combate, sendo conhecido como “O Diabo Branco” pelos russos devido à sua ferocidade e valentia. Em meio a conflitos, intrigas palacianas e rivalidades, Agi Murad também vive tensões pessoais, principalmente pelo amor de mulher disputada entre diferentes facções. Enfrentando traição, brutalidade militar e dilemas morais, ele luta para proteger seu povo e manter sua honra. 

Comentários: 
O filme se baseia no romance Hadji Murat, do grande e consagrado escritor Lev Tolstoy. A história retrata o famoso líder caucasiano e sua resistência contra o expansionismo russo. Outro filme de Steve Reeves rodado na Itália! O roteiro conta a história de Hadji Murad, um chefe tribal do século XIX que liderou seus guerreiros em uma luta contra as forças invasoras do czar russo. Como se pode ver nessa rápida sinopse temos uma mudança no tema dos filmes do ator. Essa produção chamada originalmente de " Agi Murad il diavolo bianco" foi lançada nos Estados Unidos com o nome de White Warrior e dividiu opiniões, o que era esperado, pois se vivia a Guerra Fria em todo o seu apogeu. O filme foi todo rodado em regiões montanhosas da Itália e Iugoslávia, aproveitando locações externas para reforçar a ambientação histórica das montanhas do Cáucaso. O resultado ficou muito bom e trouxe uma bela fotografia para o filme como um todo. O filme acabou misturando diversos elementos populares da época, como aventura, romance, ação e rivalidade política. O público gostou bastante do que viu nos cinemas.

Pablo Aluísio. 

Hércules e a Rainha da Lídia

Título no Brasil: Hércules e a Rainha de Lídia
Título Original: Ercole e la regina di Lidia 
Ano de Lançamento: 1959 
País: Itália, França
Estúdio: Galatea Film
Direção: Pietro Francisci 
Roteiro: Ennio De Concini, Pietro Francisci 
Elenco: Steve Reeves, Sylva Koscina, Sylvia Lopez, Mimmo Palmara, Sergio Fantoni, Gabriele Antonini 

Sinopse:
Após cumprir suas lendárias façanhas, o herói Hércules (Steve Reeves) viaja em missão diplomática com o príncipe Ulysses para a cidade de Tebas. No caminho, Hércules bebe de uma nascente que faz perder sua memória e acaba preso aos caprichos da rainha Omphale, soberana de Lídia. Enquanto luta para recuperar sua identidade e voltar à missão, ele também intervém numa guerra civil entre os irmãos Polinices e Etéocles pelo trono de Tebas, enfrenta desafios fantásticos e tenta salvar sua esposa Iole, tudo em meio a batalhas, traições e encantamentos. 

Comentários: 
Segundo filme do Steve Reeves como o herói e semideus da mitologia grega, o lendário Hércules! A história é bem interessante: Enquanto negocia a paz entre dois irmãos que disputam o trono de Tebas, um Hércules amnésico é seduzido pela malvada Rainha Onfale. Essa é uma produção entre Itália e França, lançada bem no auge da popularidade dos filmes épicos italianos. Esse tipo de filme era chamado na época de “péplum” (no Brasil, “espada e sandálias”). O diretor de fotografia desse filme, Mario Bava, se tornaria anos depois bastante conhecido por dirigir filmes italianos clássicos de terror. O roteiro também era bem interessante, colocando lado a lado elementos da mitologia original com inovações cinematográficas para o público que ia aos cinemas. O resultado comercial foi excelente, se tornando um dos filmes italianos de melhor bilheteria naquele ano. 

Pablo Aluísio.