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quinta-feira, 25 de maio de 2023

Tina Turner

Tina Turner
Ontem tivemos a triste notícia da morte da cantora Tina Turner. Realmente esse tem sido um mês terrível para o mundo da música. Primeiro perdemos Rita Lee, agora Tina Turner. Duas cantoras que deixam um legado enorme para a música. Em termos de Tina Turner eu me lembro essencialmente de sua fase nos anos 80. Isso é fácil de explicar. Eu vivi essa época, vi o seu sucesso. Era um hit atrás do outro tocando nas rádios. Sem dúvida foi o período de auge em sua carreira, vendendo milhões de cópias de seus álbuns, fazendo grandes shows ao redor do mundo com destaque para sua apresentação no Rio de Janeiro, onde se apresentou para mais de 180 mil pessoas em pleno Maracanã lotado.

O interessante sobre tudo isso é que foi na década de 80 em que ela superou uma fase muito ruim de sua vida pessoal e profissional. Era o momento de superação. Ela deixava para trás um passado de muitos abusos físicos e psicológicos de seu marido, um sujeito completamente crápula e asqueroso que a explorava de todas as formas. Ike Turner foi o símbolo pereito do machismo tóxico e violento. Deixou marcas psicológicas profundas na artista. 

E foi justamente nos anos 80 que ela procurava deixar tudo isso para trás. Foi seu momento de se reinventar como cantora, como pessoa e como artista. Se tornou um grande símbolo do poder de superação pessoal. E foi justamente nesse tempo de renascimento que eu a descobri como grande intérprete de verdadeiros hinos das paradas de sucesso. De fato, se você foi jovem naquela década era simplesmente impossível não conhecer algum de seus grandes sucessos. Sua musicalidade estava no ar, o tempo todo. 

Infelizmente a vida humana tem seu ciclo final. Ela morreu na Suíça aos 83 anos de idade. Já estava aposentada e vinha sofrendo com perdas em sua vida pessoal. Dois de seus filhos tinham falecido, um bem recentemente. Isso obviamente arrasa com qualquer mãe. Enfim, Tina Turner, grande cantora que foi, também nos deixou uma bela lição de superação. Sempre buscar pelo momento atual, procurando se superar sempre, deixando no passado as coisas ruins que nos fizeram sofrer. 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Mad Max - Além da Cúpula do Trovão

Título no Brasil: Mad Max - Além da Cúpula do Trovão
Título Original: Mad Max Beyond Thunderdome
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Warner Bros
Direção: George Miller, George Ogilvie
Roteiro: Terry Hayes, George Miller
Elenco: Mel Gibson, Tina Turner, Bruce Spence

Sinopse:
Terceiro e último filme da franquia original Mad Max. Agora o ex-patrulheiro Mad Max Rockatansky (Mel Gibson) precisa enfrentar novos desafios em um mundo  pós-apocalíptico, em especial crianças que vivem numa tribo selvagem no meio do deserto e uma monarca sanguinária e cruel com os seus inimigos. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Canção Original ("We Don't Need Another Hero" por Tina Turner). Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Ficção, Direção, Roteiro e Figurino.

Comentários:
Esse foi o mais caro e dispendioso "Mad Max". Ok, a franquia é mundialmente aclamada desde os anos 80, mas vamos ser bem sinceros, os dois primeiros filmes são bem precários em termos de produção e orçamento. O primeiro Mad Max é quase um filme amador rodado pelas estradas mais desertas da Austrália. Realizado com um orçamento mínimo só virou um cult por causa da força do mercado de vídeo que nascia naquele momento nos Estados Unidos. O segundo sem dúvida era muito melhor, mais bem produzido, porém em nada comparável com essa super produção. Agora o curioso é que "Mad Max Beyond Thunderdome" foi criticado justamente por causa dos exageros de sua produção. Se antes faltava dinheiro, agora a sensação foi que exageraram na dose. Tudo é over, os figurinos, os cenários, a direção de arte. A cantora Tina Turner, um dos destaques do elenco, usa e abusa de uma peruca que parece ter sido roubada do armário de alguma drag queen. Mel Gibson também está mais maluco do que o habitual. Mesmo com o clima assumidamente kitsch, o filme ainda diverte bastante, principalmente se você for um fã nostálgico dos anos 80. Poucos filmes são tão a cara daquela década como esse aqui (só faltou o Michael Jackson e o Bruce Springsteen na trilha para o quadro ficar completo). Ligue a vitrola e se divirta o máximo que puder.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

We Are the World

Título no Brasil: We Are the World
Título Original: We Are the World
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: CBS Pictures
Direção: Tom Trbovich
Roteiro: Mikal Gilmore
Elenco: Michael Jackson, Ray Charles, Bob Dylan, Jackson Five, Cyndi Lauper, Huey Lewis, Bette Midler, Willie Nelson, Lionel Richie, Smokey Robinson, Kenny Rogers, Diana Ross, Bruce Springsteen, Tina Turner, Dionne Warwick, Stevie Wonder, Dan Aykroyd, Harry Belafonte, Lindsey Buckingham Billy Joel Al Jarreau Jane Fonda, Kim Carnes

Sinopse:
Documentário que resgata a gravação e lançamento do famoso álbum "We Are The World" que em meados dos anos 1980 se propôs a arrecadar fundos para combater a fome e a miséria no continente africano. Indicado ao Emmy Awards na categoria Melhor Documentário Musical. Vencedor do Grammy Awards na categoria Melhor Filme Musical.

Comentários:
Um interessante documentário que marcou época em seu lançamento. O projeto "We Are The World" ficou muito famoso por causa da constelação de estrelas do mundo da música que foram reunidas para cantar a música tema do projeto beneficente que naquela altura tinha o objetivo de levantar dinheiro dentro da sociedade americana para ajudar no combate à fome nos países da África, continente sempre assolado por guerras, miséria e doenças. Embora não tenha sido um projeto criado por Michael Jackson temos que reconhecer que ele só se tornou um fenômeno por causa de sua presença. Após abraçar a causa o artista telefonou pessoalmente para dezenas de outros grandes nomes da música para que viessem participar da faixa principal do álbum que seria lançado. Todo o dinheiro arrecadado nas vendas seria levado para a África, dando corpo assim ao projeto que ficou conhecido como "Usa For Africa". O resultado tanto em termos artísticos como humanitários foi realmente muito bom, reacendendo o que havia de melhor em todos esses astros. Um importante registro dessa união da classe artística em prol dos necessitados irmãos africanos.

Pablo Aluísio.