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domingo, 5 de fevereiro de 2023

A Escola do Bem e do Mal

Título no Brasil: A Escola do Bem e do Mal
Título Original: The School for Good and Evil
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Feigco Entertainment
Direção: Paul Feig
Roteiro: David Magee
Elenco: Sophia Anne Caruso, Sofia Wylie, Cate Blanchett, 
Liam Woon, Rachel Bloom, Kit Young

Sinopse:
Duas garotas, jovens adolescentes, são escolhidas para irem estudar em escolas de magia e bruxaria. Uma das escolas ensina magia do bem e a outra ensina magia do mal. E sobre as duas, se esconde uma figura sinistra, um antigo bruxo do passado que quer destruir com tudo, sem deixar vestígios.

Comentários:
Primeiro vou destacar alguns pontos positivos. A direção de arte é sublime. Cenários, figurinos, ambientações, maquiagem, tudo é de uma produção realmente classe A. Chega a ser um filme bonito de se assistir. Porém de que vale tanto luxo se há uma falta de originalidade absurda e completa na história? Não tem como fugir da comparação. Esse filme tem sinais até mesmo de plágio com os filmes e livros de Harry Potter! Basta ler a sinopse para ver as semelhanças. Escola de magia e bruxaria com jovens, um sinistro mago do passado que quer acabar com tudo, professores de magia... Tudo o que você viu em Harry Potter está aqui! E com a falta de originalidade, vem também a decepção de se estar assistindo um filme que, na realidade, sendo bem sincero, é apenas um genérico do Harry Potter. Eu sei que tudo é baseado em livros que são até populares entre jovens, mas a verdade é que tudo é muito derivativo, realmente. Chegamos em certos momentos a ter até mesmo vergonha alheia da cópia. Não adianta apenas fazer uma produção luxuosa classe A, tem que ter originalidade, ideas novas por trás, porque caso contrário não se sustenta.

Pablo Aluísio.

sábado, 5 de novembro de 2016

Caça-Fantasmas

Alguns filmes são simplesmente ruins. Não adianta procurar qualquer tipo de justificativa para tentar levantar sua bola. Esse novo remake, na verdade uma cópia muito mal feita e sem graça do famoso filme dos anos 80 (sem pensar em sua continuação que era igualmente ruim) não convence em nenhum momento. Os defensores dessa nova versão apelaram para o feminismo de colocar quatro atrizes nos papéis principais, ao invés do quarteto de marmanjos do filme original. Um espécie de "empoderamento" das mulheres no cinema. Haja bobagem! O filme é ruim, não importando o fato de ter sido estrelado por quatro atrizes. Ele é simplesmente ruim e fraco. E peca por aspectos surpreendentes, como por exemplo, efeitos especiais ruins (o que não era de se esperar) e uma ridícula direção de arte que tenta em vão capturar o estilo anos 80. Tudo muito, muito fraco, de dar tédio.

Outro aspecto que depõe contra o filme é seu roteiro mal desenvolvido. Era de se esperar que por causa do tal "empoderamento" as personagens femininas fossem minimamente bem exploradas, mostrando aspectos das vidas delas. Mas esqueça. Isso não acontece. Todas as personagens são vazias e sem graça. Assim, no fritar dos ovos, só sobram as meras boas intenções que sinceramente não farão diferença nenhuma quando você se tocar que é um dos piores filmes de 2016. Pior para quem, como eu, foi assistir com a maior boa vontade do mundo e quebrou a cara - além de perder o precioso dinheiro do ingresso. Dizem que remakes são ruins por natureza, pois bem, esse aqui se superou pois é realmente péssimo. Uma tremenda perda de dinheiro, tempo e paciência. Melhor que não fosse sequer produzido.

Caça-Fantasmas (Ghostbusters, Estados Unidos, 2016) Estúdio: Columbia Pictures / Direção: Paul Feig / Roteiro: Katie Dippold, Paul Feig / Elenco: Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Kate McKinnon / Sinopse: Grupo de garotas decide formar sua própria equipe de Caça-Fantasmas.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Caça-Fantasmas

Título no Brasil: Caça-Fantasmas
Título Original: Ghostbusters
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Feig
Roteiro: Katie Dippold, Paul Feig
Elenco: Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Kate McKinnon, Leslie Jones, Charles Dance, Andy Garcia, Bill Murray, Sigourney Weaver
  
Sinopse:
Prestes a ser escolhida como a nova professora titular de uma prestigiada universidade, a estudiosa e pesquisadora Erin Gilbert (Kristen Wiig) acaba tendo uma surpresa nada agradável ao perceber que sua antiga amiga da escola, Abby Yates (Melissa McCarthy), está vendendo um livro escrito por ela sobre fantasmas! Isso pode prejudicá-la pois ela considera o tema ridículo. Despedida da instituição ela resolve então se unir a Abby para formar um grupo de caçadoras de fantasmas. Elas querem limpar a cidade de fenômenos paranormais.

Comentários:
Pelo amor de Deus, que filme péssimo!!! Eu assisti os dois filmes originais "Ghostbusters" no cinema. Embora o segundo seja bem fraco, o primeiro é uma bobeirinha pop muito divertida, um dos mais lembrados dos anos 80. Eu gosto bastante dessa franquia para falar a verdade. Por isso fui esperando pelo menos um filme mediano. Sabia que não seria tão bom quanto o primeiro, por causa das reações negativas do público e das inúmeras críticas alertando que o filme era muito ruim, mas mesmo assim havia um pouquinho de esperança de assistir algo pelo menos assistível. Eu me equivoquei. O filme é bem ruim, ruim mesmo. O roteiro é apenas uma cópia mal feita, mal escrita, do filme de 1984. Uma cópia que sequer consegue criar nostalgia nos fãs. É só embaraçoso de tão fraco. O filme foi envolvido numa polêmica ridícula envolvendo o fato de que o elenco agora seria todo feminino. Isso é o de menos. Embora Melissa McCarthy e Kristen Wiig sejam comediantes talentosas elas não conseguem superar a ruindade do roteiro. É impossível não ser soterrado por um material tão imbecil! Por falar em elenco as pontas de Bill Murray e Sigourney Weaver só servem para piorar ainda mais o cenário pois o espectador acaba lembrando de como era bom o primeiro "Ghostbusters" nesse quesito. Eu também fiquei decepcionado com os efeitos especiais. Como é possível um filme dos anos 80 ser tão superior nesse aspecto a um filme atual? Pois é, basta lembrar dos fantasmas das primeiras versões para ver como aqui soa tudo tão decepcionante. Parece um episódio daquele "Goosebumps" de tão ruim! É a tal coisa, se ainda não viu no cinema, não vá perder seu dinheiro. E se não conferiu em outro meio, pelo menos agradeça por não ter caído numa fria, não perdendo seu precioso tempo com essa bobagem. Assim não há outra conclusão, esse novo "Ghostbusters" é mesmo uma grande porcaria, sinceramente... Fuja!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 14 de março de 2014

As Bem-Armadas

Título no Brasil: As Bem-Armadas
Título Original: The Heat
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Paul Feig
Roteiro: Katie Dippold
Elenco: Sandra Bullock, Melissa McCarthy, Marlon Wayans

Sinopse:
Ashburn (Sandra Bullock) é uma agente do FBI carreirista, arrogante e nerd que só pensa em ser promovida. Após prender um serial killer ela é designada para uma nova missão em Boston. Há um chefão de drogas atuando na cidade que a agência há muito tempo tenta descobrir a identidade. Lá acaba tendo que trabalhar ao lado da detetive Mullins (Melissa McCarthy) da polícia de Boston. Ela é o extremo oposto da engomadinha do FBI. É grosseirona, tem a boca suja e um jeito bem truculento de lidar com a bandidagem da localidade.

Comentários:
Pensei que fosse bem pior. Tudo bem, certamente é uma bobagem mas tenho que reconhecer que é uma bobagem divertida. Na realidade o roteiro tem mais clichês do que as novelas da Globo mas pelo menos existem momentos e cenas que vão lhe proporcionar algumas risadas. A fórmula é obviamente muito batida, essa coisa de comédia policial que reúne dois tiras de personalidades bem opostas já era coisa antiga nos anos 80, então imagine nos dias de hoje! Mesmo assim a presepada funciona. Credito isso ao carisma de Sandra Bullock e Melissa McCarthy. A Bullock deve sofrer de algum transtorno, deve ser bipolar ou algo assim, só isso explica o fato de sua carreira ser tão irregular. No mesmo ano em que concorre ao Oscar com chances reais ele me sai com uma bobeirinha como esse filme. Vai entender a cabeça da moça! Já a gordinha Melissa McCarthy está impagável como a policial boca suja, mal educada e casca grossa Mullins! Foi justamente com ela que dei algumas boas gargalhadas pois seus diálogos são pra lá de toscos! Enfim, pipocão americano com jeitão de anos 80. Se você gosta do estilo certamente vai gostar.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Missão Madrinha de Casamento

Pensei que fosse ser uma comédia mais ao estilo "baixaria" uma vez que a coisa que mais ouvi ultimamente é de que se tratava de uma versão feminina de "Se Beber Não Case". Sinceramente não vi maiores semelhanças. Na realidade é uma comédia romântica bem na média do que o cinema americano anda produzindo ultimamente. Musiquinhas românticas, o velho clichê da solteirona de 30 anos louca porque ainda está solteira (de onde esses caras tiram a ideia de que o casamento é a solução para a infelicidade das pessoas?) e tudo o que você já viu em muitos e muitos filmes desse tipo. Na realidade achei tão convencional que me surpreendi. Acredito que a única grande diferença das demais "água com açúcar" é o clima acentuado de humor mas fora isso, nada de novo no front. Nesse aspecto os brasileiros são obviamente alvos, como se a culinária brasileira fosse tão indigesta a ponto de dar dor de barriga imediata nos americanos (e como se a comida deles, o tal de fast food, não fosse a pior refeição que um ser humano pudesse comer na face da terra), que o diga a gordinha Melissa McCarthy que sofre de obesidade mórbida e que, falando sinceramente, não faz nada no filme que justifique sua indicação ao Oscar.

O resto do elenco é formado por atrizes competentes devo confessar. Na realidade pode-se dizer que na falta de um roteiro melhor elas realmente carregam o filme nas costas. Eu pessoalmente gosto muito da Kristen Wiig desde os tempos em que via suas performances no SNL. Ela é uma comediante de mão cheia para interpretar balzaquianas neuróticas como a personagem do filme. Outra que se destaca é a Rose Byrne, o que é curioso, pois ela é atriz dramática na realidade (vide sua ótima participação em Damages). Em conclusão é como eu disse - tudo mais do mesmo. No final fica a pergunta: até quando vamos aguentar mais comédias românticas sobre casamentos? Será que o público não se cansa nunca disso?

Operação Madrinha de Casamento (Bridesmaids, Estados Unidos, 2011) Direção: Paul Feig / Roteiro: Annie Mumolo e Kristen Wiig / Elenco: Kristen Wiig, Maya Rudolph, Rose Byrne, Wendi McLendon-Covey, Ellie Kemper, Melissa McCarthy, Chris O'Dowd, Jill Clayburgh / Sinopse: O filme mostra as diversas confusões e problemas em que se envolve um grupo de mulheres na preparação do casamento de uma delas.

Pablo Aluísio.